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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Benzodiazepínicos, e ‘drogas Z’ aumentam o risco de morte quando tomados com opioides

Um novo estudo realizado por pesquisadores do Vanderbilt University Medical Center com mais de 400.000 pacientes do Medicare que tomam medicamentos para insônia, descobriu que o risco de morte aumenta quando os benzodiazepínicos ou "drogas z" são tomados com opioides.

O estudo, publicado em 15 de julho na PLOS Medicine e liderado por Wayne Ray, Ph.D. e professor de Política de Saúde da VUMC, comparou pacientes que tomam esses medicamentos com opioides a pacientes comparáveis ​​que tomam trazodona, outro medicamento para dormir comumente prescrito para idosos. Os pesquisadores descobriram que aqueles que usam benzodiazepínicos tiveram um aumento de 221% no risco de morte por qualquer causa e aqueles que tomam hipnóticos não benzodiazepínicos, ou "drogas z", tiveram um risco aumentado de 68%.

"Nossas descobertas indicam que os riscos do uso de opioides benzodiazepínicos vão muito além dos riscos reconhecidos de overdose. Eles também sugerem que as ‘drogas z’, consideradas como tendo melhor segurança do que os benzodiazepínicos, na verdade são perigosos quando prescritos em combinação com os medicamentos opioides ", disse Ray.

"Nossas descobertas pedem urgência aos esforços para limitar a prescrição simultânea de benzodiazepínicos e opioides. Eles também sugerem que recomendações são necessárias para aconselhar pacientes idosos sobre os riscos potenciais de tomar benzodiazepínicos e ‘drogas z’ com opioides", disse Ray.

 


Rubens De Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Wayne A. Ray et al, Mortality and concurrent use of opioids and hypnotics in older patients: A retrospective cohort study, PLOS Medicine (2021). DOI: 10.1371/journal.pmed.1003709


O que o cuidado bucal tem a ver com o desempenho de atletas?

Entenda como a saúde bucal interfere na performance dos esportistas


Em tempos de Jogos Olímpicos, ao acompanhar diversas competições com atletas de alto nível de performance, é comum pensar que seu preparo se limita apenas ao condicionamento físico e técnico.

Para um bom rendimento do atleta, o corpo em sua totalidade precisa estar saudável, sendo importante o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Um dos profissionais que integram essa equipe é o cirurgião-dentista.

 “A saúde bucal do atleta reflete diretamente na saúde geral que, por sua vez, interfere diretamente em seu rendimento esportivo. Os riscos da não realização de um tratamento odontológico adequado flutua desde doenças respiratórias, comprometimento articular e muscular, dor de dente, dores na articulação temporomandibular, respiração bucal, mastigação inadequada, todos repercutindo sistematicamente no organismo do atleta”, comenta a Dra. Neide Pena Coto, cirurgiã-dentista, presidente da Câmara Técnica de Odontologia do Esporte do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

A má posição da mandíbula, por exemplo, é capaz de interferir no equilíbrio durante a prática esportiva. A mandíbula é a primeira cintura do nosso corpo. A segunda é a pélvica e a terceira a escapular. Então, se a mandíbula tiver algum tipo de desequilíbrio, consequentemente o corpo buscará compensar, o que a médio e longo prazo, pode causar lesões.

“Quando o atleta não realiza visitas periódicas ao cirurgião-dentista ele também pode ficar suscetível à cárie ou lesões cervicais não cariosas. Outra coisa, caso o atleta não utilize o protetor bucal individualizado (confeccionado por seu cirurgião-dentista) ele fica exposto a choques e colisões podendo fraturar dentes e ossos da face”, exemplifica.  

Outro fator relevante que interfere diretamente no desempenho do atleta é a rotina alimentar. “É preciso ter cuidado com a ingestão de suplementos, isotônicos, repositores, e até água com limão, pois podem interferir maleficamente na saúde bucal”.


Odontologia do Esporte    

A parceria entre a Odontologia e o esporte já é bastante antiga. O primeiro registro conhecido é de 1890, no Reino Unido, por meio do trabalho do cirurgião-dentista Woolf Krause, que criou um dispositivo à base de substância vegetal, similar ao látex para proteção dos dentes superiores da boca dos boxeadores, chamado de guta-percha.

Em 1913, seu filho Philllp Krause fabricou um protetor bucal, exclusivamente para o boxeador Ted “Kid” Lewis, também com a finalidade de proteção dos tecidos bucais durante o combate, mas com a vantagem de ser reutilizável.  O primeiro trabalho relacionado à Odontologia do Esporte no Brasil foi durante a Copa do Mundo de Futebol, na Suécia, em 1958, elaborado pelo então cirurgião-dentista da Seleção Brasileira de Futebol, Dr. Mario Trigo. O Brasil foi o único país que levou um cirurgião-dentista e um psicólogo nesta competição, demonstrando a preocupação em proporcionar uma estrutura completa para seus atletas. Trigo também acompanhou a equipe em 1962, 1966 e 1970. 

A Odontologia do Esporte foi reconhecida como uma nova especialidade na Odontologia brasileira em 2015, por meio da Resolução Nº160 do Conselho Federal de Odontologia (CFO).

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo – CROSP

 www.crosp.org.br


Dermatologistas alertam para o risco da automedicação no tratamento de doenças dermatológicas em crianças no retorno às aulas

Escutar conselhos de amigos ou parentes ou mesmo a indicação de um atendente de farmácia pode ser um risco para o sucesso do tratamento de doenças dermatológicas que afetam crianças e até adolescentes. Por isso, os médicos dermatologistas lembram aos pais e responsáveis que a automedicação (induzida ou espontânea) deve ser evitada no momento de cuidar de sinais e sintomas que atingem a saúde de pele, cabelos e unhas de crianças.

A utilização de fórmulas caseiras (chás, infusões, extratos de plantas), shampoos, pomadas, cremes ou outros medicamentos sem a devida indicação médica pode comprometer o tratamento das doenças que afetam os pequenos. Na avaliação dos especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é importante levá-los para a avaliação de um especialista, mesmo de forma preventiva.

"É recomendável um cuidado maior com a saúde dos pequenos em creches e escolas, pois são locais com maior risco de contaminação pelo contato prolongado entre as crianças. Mas se ocorrer a transmissão de alguma dessas doenças, não tente resolver o problema por conta própria. Leve a criança para a avaliação atenta e o acompanhamento de um médico dermatologista", afirma a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, Silvia Assumpção Soutto Mayor.


Doenças - Com o retorno gradual às aulas presenciais e às atividades em grupo, a SBD ressalta que as crianças ficam mais expostas a uma série de doenças dermatológicas. Algumas delas são bastante comuns em creches e escolas, como a pediculose do couro cabeludo. Essa doença parasitária, conhecida popularmente como piolho, é transmitida por meio de contato direto e pelo compartilhamento de objetos de uso pessoal, como bonés, escovas, acessórios de cabelo e toalhas.

Além da pediculose, outras doenças também podem incomodar e exigir cuidados, como micoses, pitiríase versicolor, molusco, impetigo e escabiose. Atenta a esse cenário, a Sociedade Brasileira de Dermatologia faz algumas recomendações aos pais, mães e adultos responsáveis para evitar que esses problemas atinjam as crianças com a retomada da rotina escolar.

Como lembrou a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, os adultos devem ficar atentos à saúde dos seus filhos ou crianças sob sua responsabilidade. "Não deixe de procurar a ajuda de um médico dermatologista, evitando soluções caseiras ou o uso de remédios sem a devida prescrição. Cada paciente deve ser avaliado, segundo suas necessidades, sendo que as dosagens e os períodos de uso dos medicamentes podem variar de paciente para paciente. Lembre-se: o uso indevido pode retardar o tratamento e causar problemas ainda maiores, como alergias e intoxicações", reforçou Silvia Soutto Mayor.

Para se prevenir de dificuldades na prevenção e no combate às doenças de pele, cabelos e unhas que afetam alunos e frequentadores de creches, confira as características dos principais desses problemas dermatológicos e procure ajuda, se necessário.


Escabiose

De contágio exclusivo entre humanos, essa doença surge por conta de contato direto com pessoas, roupas e outros objetos contaminados. Aproximadamente quatro dias após o contato com o ácaro (Sarcoptes scabiei variante hominis) na área infectada surgem bolinhas que podem vir acompanhadas de bolhas d’água e coçam muito, principalmente à noite. Em geral, essa doença não afeta apenas crianças. Outros membros da família - mesmo os adultos - também podem ser acometidos. O tratamento consiste no uso medicamentos tópicos que devem ser prescritos por um especialista, que indicará o período e a forma de aplicação. Dependendo da característica do quadro apresentado, também pode ser preciso usar medicamentos sistêmicos. Como a doença é bastante contagiosa, deve ser avaliado o tratamento para todos os contatos próximos a fim de reduzir o risco de complicações, o que reforça a importância do acompanhamento por um médico dermatologista.


Impetigo

Trata-se de uma infecção bacteriana superficial, altamente contagiosa e muito frequente em crianças. As manifestações ocorrem especialmente na face, braços e pernas. Ele se caracteriza pela presença de crostas amareladas ou bolhas nas áreas afetadas. O impetigo também pode atingir o paciente após algum trauma na pele, como arranhões e pequenos cortes, ou picadas de insetos. Para prevenção, os dermatologistas recomendam manter a pele sempre limpa. Também é aconselhável evitar coçar lesões. O tratamento pode exigir o uso de antibióticos.


Micoses

Essa doença é causada pela ação de fungos que atingem a pele, as unhas e o cabelo.
A transpiração, o calor e a umidade estão entre os fatores que favorecem o surgimento de micoses, que aparecem com maior frequência em pés, dedos, unhas e virilha. Como forma de prevenção, os médicos dermatologistas recomendam não compartilhar itens de higiene pessoal, secar bem o corpo após o banho e evitar deixar a criança com a pele úmida pelo suor por muito tempo. Também deve-se evitar deixar que as crianças caminhem descalças por áreas públicas, como ginásios, piscinas e praias. Em caso de infecção, o tratamento exige o uso de medicamentos específicos que devem ser prescritos por especialistas no assunto, que farão a escolha de acordo com as características da manifestação.


Molusco

Essa doença é uma infecção viral contagiosa. Se confunde com pequenas espinhas ou bolinhas cor da pele que são indolores e podem estar isoladas ou agrupadas. O contato direto com outra criança com molusco é a forma de contágio mais comum. Para não deixar que o vírus se espalhe para outras partes do corpo, é importante evitar o ato de coçar e mexer nas lesões. É recomendável levar a criança para avaliação do médico dermatologista, prescreverá o tratamento adequado, que pode ser realizado por meio de uso de medicamentos ou até mesmo a remoção cirúrgica das lesões. Dependendo do nível de imunidade da criança, é possível que as lesões regridam ou até desapareçam, mas isso não elimina a importância de uma consulta com o especialista.


Pediculose

Conhecida como piolho, a pediculose é uma doença parasitária bastante frequente em crianças de três a 11 anos. A transmissão ocorre por contato direto. O principal sinal de contágio é a presença de coceira intensa que pode provocar até ferimentos. Para prevenir, evite o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como pentes, roupas, presilhas, bonés e toalhas. Também oriente seus filhos a não irem com o cabelo molhado para a escola, pois a umidade favorece a proliferação dos insetos. E um lembrete: não existe fórmula, remédio ou preventivos. Além dos cuidados citados, o ideal é não ter contato com crianças infestadas. Assim, caso seus filhos manifestem o problema, avise a escola e siga as recomendações dos médicos para que eles não espalhem a doença.


Pitiríase versicolor

Também conhecida como micose de praia ou "pano branco", essa doença é causada por fungos do gênero Malassezia. Apresenta-se clinicamente na forma de manchas brancas que descamam, especialmente nas áreas muito oleosas do corpo (pescoço, tronco, rosto) e no couro cabeludo. Os médicos dermatologistas avisam: a família deve ficar atenta aos sintomas dessa manifestação em crianças e adolescentes. Caso surjam, o especialista deve ser procurado o mais rápido possível para fazer o diagnóstico e dar início ao tratamento que pode implicar na administração de medicamentos antifúngicos tópicos ou orais.


Dor de cabeça pode ser sinal de problemas na visão

Maioria dos casos está relacionada aos erros refrativos, como a miopia

 

Quem nunca teve dor de cabeça, levante a mão! Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, 95% das pessoas terão, ao menos uma vez na vida, um episódio de dor de cabeça.
 
De acordo com a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, a dor de cabeça é um sintoma que pode estar presente em diversas doenças.

Entretanto, quando a dor de cabeça é constante e aparece após atividades de leitura, estudos e trabalho, há uma boa chance de estar relacionada a um dos erros refrativos, como a miopia, o astigmatismo, a hipermetropia e a presbiopia”.
 
Uma característica da dor de cabeça relacionada à visão é que a crise costuma se manifestar ao longo do dia e após algum tipo de atividade que tenha exigido um esforço visual.

"Nesses casos, é muito comum que, juntamente com a dor de cabeça, a pessoa apresente outros sintomas como visão embaçada, lacrimejamento, vermelhidão e sensação de ardência nos olhos”, explica Dra. Maria Beatriz.


 
Qual a relação da dor de cabeça com os olhos?
 
Quando a pessoa tem um erro refrativo não corrigido, ou seja, quando não usa óculos ou lentes de contato, ela precisa fazer um “esforço” para enxergar.
 
“Isso quer dizer que a pessoa, no caso da miopia e do astigmatismo, costuma apertar as pálpebras e isso causa a contração dos músculos orbiculares (ao redor dos olhos). Na hipermetropia, esse esforço atinge os músculos internos do olho para ajudar a focar os objetos de longe e de perto”, aponta a oftalmologista.
 
Esse esforço para enxergar, de forma contínua e prolongada, leva à fadiga dos músculos oculares, cujo principal sintoma é a dor de cabeça.
 
“Contudo, é importante lembrar que mesmo quem usa óculos para corrigir o grau, também pode ter dor de cabeça. Nesses casos, pode ser preciso ir ao oftalmologista para avaliar se houve mudança de grau”, reforça a especialista.  


 
Vista cansada e dor de cabeça

A vista cansada, cujo nome médico é presbiopia, é uma causa importante de dor de cabeça em quem já passou dos 40 anos. A partir dessa idade, a visão de perto se torna mais difícil. Com isso, é comum forçar a vista para poder ler ou enxergar objetos mais próximos.


 
Dor de cabeça nas crianças

Os erros refrativos na infância são comuns. Em geral, o diagnóstico ocorre na fase pré-escolar ou na época da alfabetização, quando a criança começa a aprender a ler e escrever.Todavia, a dor de cabeça nem sempre está relacionada a um erro refrativo.

"Algumas crianças que estudam no período matutino, por exemplo, têm o costume de pular o café da manhã. Portanto, a cefaleia pode ser sintoma da hipoglicemia, que é a baixa de glicose no sangue. A dica, para esses casos, é que os pais garantam que a criança se alimente antes de ir para a escola”, ressalta Dra. Maria Beatriz.  


 
Dicas para prevenir a dor de cabeça relacionada à visão:
 
- Caso você tenha um erro refrativo, consulte seu oftalmologista anualmente

- Forçar os olhos para conseguir enxergar não é normal. Caso você faça isso, procure um oftalmologista

- Use os recursos dos dispositivos eletrônicos para filtrar a luz azul emitida por esses aparelhos

- Garanta que o ambiente de estudos, leitura e trabalho esteja bem iluminado

- A cada 20 minutos, descanse os olhos por 20 segundos

- No descanso visual, fixe o olhar no ponto do horizonte mais distante possível

- Lembre-se de piscar, isso é fundamental para prevenir o olho seco
 
Muito problemas oculares podem ser prevenidos com uma rotina de avaliação oftalmológica. Após os 40 anos e para quem já tem um erro refrativo diagnosticado, as consultas devem ser anuais.

"Caso a dor de cabeça persista após a correção do grau, é preciso procurar um especialista, como um neurologista para um diagnóstico diferencial”, encerra Dra. Maria Beatriz.


Alerta: Uso excessivo de eletrônicos pode causar miopia

Vista cansada, queimação nos olhos e cansaço são alguns dos incômodos enfrentados por quem passa muito tempo em frente às telas de eletrônicos. Estudo do CBO relata aumento preocupante no número de casos de miopia entre crianças e adolescentes no país


Atualmente as pessoas passam o dia expostas à luz azul emitida por dispositivos digitais. Os chamados "home office" e "homeschooling" levaram milhares de pessoas a passarem longas horas em frente a computadores, celulares e tablets, o que faz com que, muitas vezes, sintam desconfortos como vista cansada, vermelhidão e queimação nos olhos, dores de cabeça, cansaço e dificuldade para dormir. O uso exacerbado de telas pode gerar ainda diversos problemas à saúde, sobretudo à visão.

De acordo com a American Optometric Association, esse cansaço visual é uma consequência direta da utilização prolongada de dispositivos digitais. Chamada de "vista cansada digital", ou "síndrome da visão computacional" (SVC), a condição pode atingir pessoas em qualquer idade.

E a SVC não é o único agravante dessa nova realidade "conectada". A incidência de doenças oculares entre crianças e adultos tem crescido consideravelmente. A miopia, ou dificuldade de ver de longe, por exemplo, está aumentando a um ritmo alarmante, sobretudo entre as crianças. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil há aproximadamente 35 milhões de pessoas míopes. A OSM estima que o número de casos nos próximos 20 anos deve aumentar 89% no país e 49% em nível mundial.

Estudo inédito do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), divulgado esta semana pelo Estadão , revela que o número de diagnósticos de crianças e adolescentes com miopia aumentou durante a crise sanitária. No levantamento, 72% dos oftalmologistas entrevistados relatam maior detecção do problema na faixa etária de zero a 19 anos. A principal razão do problema, para a grande maioria dos profissionais ouvidos, é a maior exposição dos jovens às telas de aparelhos eletrônicos no ensino remoto e em lazer no isolamento social. Realizado entre abril e junho com 295 oftalmologistas que trabalham com público jovem em todo o país, estudo demonstra ainda que há agravamento acelerado dos casos que já tinham esse problema de visão.


Mas como aliviar a vista cansada e reduzir riscos à visão?

Referência mundial em tecnologia voltada à saúde ocular, a ZEISS convidou a Dra. Alessia Braz, oftalmologista membro da Academia Americana de Oftalmologia e diretora clínica da Univi - centro oftalmológico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças oculares, para falar sobre prevenção às doenças oculares. Abaixo dicas para ajudar manter a saúde ocular.

1. Realizar um exame oftalmológico completo periodicamente: é essencial consultar regularmente o oftalmologista, ao menos uma vez ao ano. Começar a sentir a visão turva ou fadiga ocular poderá ser um sinal de que está na hora de agendar uma nova consulta;

2. Fazer pausas regularmente durante o trabalho ou estudo: da mesma forma que o corpo precisa de atividades físicas, exercícios para os olhos também podem beneficiar a saúde. O ideal é parar para relaxar os olhos a cada 20 minutos, mantendo-os fechados por 20 segundos e olhar para distâncias variadas por algum tempo, pois nem todos tem a chance de abrir uma janela e olhar para o horizonte. Os intervalos "20-20" são preciosos, pois é preciso lembrar ao cérebro a necessidade de olhar para todas as distâncias;

3. Piscar sempre para evitar olhos ressecados: ao usar o computador ou o smartphone, tende-se a piscar menos e a não se fechar completamente as pálpebras. Piscar umedece os olhos e evita que ressequem e fiquem irritados. Por isso, é fundamental fazer intervalos para piscar intensa e prolongadamente.

4. Umedecer os olhos: algumas pessoas sofrem de ressecamento nos olhos. Nesses casos, deve-se procurar um oftalmologista para avaliar a necessidade de lágrimas artificiais. Trata-se de um colírio lubrificante que aumenta a eficácia do filme lacrimal, evitando que a umidade evapore dos olhos rápido demais. Mas atenção, os colírios devem ser usados com orientação médica e sem excesso, pois alguns deles possuem conservantes que podem ser nocivos quando aplicados incorretamente.

5. Limitar o tempo que as crianças passam em frente de telas: as crianças em crescimento, cujos olhos ainda estão em desenvolvimento, não devem usar dispositivos digitais durante longos períodos. Para elas, mais ainda do que para os adultos, é essencial fazer pausas e limitar o tempo de exposição às telas.

6. Evitar a luz azul por pelo menos duas horas antes da hora de dormir: todos os dispositivos digitais emitem algum tipo de luz azul. Quando os olhos são expostos a uma certa intensidade e espectro de luz azul, o corpo liberta menos melatonina (o hormônio do sono). Com isso, a pessoa permanece mais alerta e fica acordada por mais tempo.

7. Fazer escolhas saudáveis na alimentação: os olhos adoram hortaliças. Comer legumes verdes, como brócolos, espinafre e couve - e também cenouras, ajuda a manter a saúde dos olhos. A hidratação também é importante, pois garante que os olhos recebam a umidade de que necessitam.

8. Passar mais tempo ao ar livre: ambientes fechados, com luminosidade artificial e ar-condicionado, por exemplo, geram uma série de malefícios à saúde. É muito importante passar períodos ao ar livre, seja no quintal ou na varanda, para que o organismo possa absorver a luz natural e a vista possa relaxar.

9. Criar um posto de trabalho/estudo ergonômico: para uma maior proteção dos olhos, é importante prestar atenção em onde e como os dispositivos eletrônicos são utilizados. O ideal é que estejam a uma distância confortável do rosto e na altura dos olhos.

Como os óculos podem ajudar

Os óculos podem ajudar a reduzir a sensação de vista cansada, e há várias opções disponíveis. Existem até lentes concebidas especificamente para esse estilo de vida conectado e móvel - intensificado pela pandemia, como as ZEISS SmartLife. O desenvolvimento dessas lentes considera as necessidades de cada pessoa, seu perfil comportamental e idade, pois a fisiologia do olho muda com o envelhecimento. Elas devem ser combinadas com o grau específico e preciso que cada usuário necessita. O resultado será um par de óculos personalizado, otimizado para o estilo de vida on-line, que diminuirá a sensação de vista cansada.

Há ainda lentes para quem não precisa de óculos de grau, como as Digital Shield da ZEISS, desenvolvidas exclusivamente para bloquear a luz azul dos dispositivos eletrônicos e preservar os olhos. A tecnologia é grande aliada da saúde ocular de não usuários de óculos.

 

ZEISS

www.zeiss.com

Instituto Lado a Lado pela Vida aponta 7 dicas de combate à doença

O controle da taxa no organismo reduz o risco de doenças cardiovasculares

 

O dia 8 de agosto é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Considerado um dos fatores determinantes para o surgimento de doenças cardiovasculares, o elevado índice de gordura no organismo atinge 40% da população brasileira, de acordo o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica). Dados do Ministério da Saúde corroboram esta informação e apontam que quatro em cada dez brasileiros tem colesterol alto e 20% dos adolescentes, de 12 a 17 anos, também têm os índices elevados. O Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), organização da sociedade civil que atua na área da saúde e tem as doenças cardiovasculares entre suas principais causas, alerta os brasileiros sobre a importância do controle do colesterol, um dos mais sérios fatores de risco para as doenças do coração, assim como a hipertensão e o diabetes. 

“A quantidade elevada de glicose no sangue, o aumento da pressão arterial, juntamente com o colesterol elevado, aumenta a probabilidade da formação de placas que obstruem as artérias. E, nesse quesito, as sete dicas que compartilhamos também ajudam a controlar tais comorbidades”, alerta o cardiologista Fernando Costa, membro do Comitê Científico do LAL. Fernando Costa reforça que as orientações são voltadas para a diminuição do LDL e aumento do HDL e que, além das dicas, é importante manter o calendário de consultas, tanto quem utiliza o SUS (Sistema Único de Saúde) quanto os pacientes da saúde suplementar. 

O colesterol, ao contrário do que é sabido, tem funções benéficas como produção de hormônios, absorção de vitaminas, produção de vitamina D, além de ações que melhoram o funcionamento do sistema vascular. Ele pode ser classificado em dois tipos: HDL (bom), LDL (ruim). O primeiro carrega as gorduras das artérias para o fígado, já o segundo transporta do fígado para os tecidos e pode se acumular nas artérias. “O grande problema é o seu valor elevado e as lesões de uma camada específica das artérias, chamada endotélio. Elas podem ser agravadas pela hipertensão arterial, diabetes, obesidade, fumo, sedentarismo e estresse. Tal cenário propicia a aterosclerose, que é a obstrução das artérias”, explicou o cardiologista. 

O Instituto LAL reforça ainda que colesterol alto não acomete somente pessoas com obesidade ou sobrepeso, pois o colesterol genético pode acometer pessoas magras. Por isso, fica o alerta para quem tem pais e irmãos com colesterol alto, pois a chance de ter também são maiores e se tornam pessoas com maior risco de sofrer um infarto ou um AVC (acidente vascular cerebral). Isso ocorre porque os níveis de colesterol no sangue dependem da taxa de remoção do colesterol pelo fígado, que é genética. 

Outra importante recomendação para que todos façam o controle permanente do colesterol é o fato que na maioria das vezes, o colesterol alto não apresenta sinais ou sintomas. O cardiologista reforça ainda que não há uma taxa única recomendável para todos. Os níveis recomendados variam de acordo com o risco cardiovascular que a pessoa apresenta. A nova Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, recomenda: 

  • Colesterol total: menor que 190 mg/dl.
  • Colesterol HDL (bom): maior que 40 mg/dl.
  • Colesterol LDL (ruim):
    menor que 130 mg/dl: em pessoas com risco cardiovascular baixo.
    menor que 100 mg/dl: em pessoas com risco cardiovascular intermediário.
    menor que 70 mg/dl: em pessoas com risco cardiovascular alto.
    menor que 50 mg/dl: em pessoas com risco cardiovascular muito alto.

*Valores de referência do perfil lipídico para adultos maiores de 20 anos.

 

Confira as 7 dicas para o combate ao colesterol


1 - Não fumar: o cigarro aumenta as probabilidades de uma doença cardiovascular. Ele favorece a formação de placas nos vasos sanguíneos.

2 - Alimentação saudável: compreende uma alimentação rica em fruta, legumes, folhas, carne branca e substituição do óleo por azeite no preparo das refeições.

3 - Exercício físico: a prática de qualquer exercício físico, pelo menos, três vezes por semana.

4 - Controlar o estresse: o fator emocional interfere diretamente no funcionamento do organismo. Seu controle é indispensável para uma vida mais saudável. Assistir uma série ou filme, passar um tempo com amigos, família e se desligar das obrigações temporariamente são algumas saídas.

5 - Estar atento ao peso: é importante acompanhar junto a um profissional de nutrição meios de manter um peso corporal que não interfiram na qualidade de vida.

6 - Evitar alimentos ultra processados: esses alimentos são ricos em gordura saturadas, o que interfere diretamente no aumento do colesterol ruim (LDL) no organismo. Entre os principais estão as comidas congeladas (batata frita, lasanha, nuggets), fast food no geral e salgadinhos.

7 - Inclusão de frutas oleaginosas na dieta:  as castanhas, nozes, pistache são exemplos de frutas que aumentam a quantidade de HDL (colesterol bom) no organismo.

 


Instituto Lado a Lado Pela Vida (LAL)


Sete maneiras inusitadas de cuidar da saúde

No Dia Nacional da Saúde, veja como é possível alcançar uma vida mais saudável por vias pouco usuais

 

 

No Dia Nacional da Saúde (5/8), pensar em como você está cuidando da sua é inevitável. E o que vem primeiro à mente? É provável que tenha pensado na ida ao médico para fazer um check-up ou para investigar aquela dor que vem incomodando. Embora o acompanhamento médico seja importante para evitar e tratar doenças, uma boa saúde pode ser conquistada de maneiras diversas.

 

“Cuidar do corpo e não cuidar da mente, por exemplo, é como usar um lençol curto: você cobre aqui e descobre ali. Por ser da área de saúde, reforço a importância da visita regular ao médico para prevenir e identificar precocemente doenças. No entanto, a saúde vai além disso, requer autocuidado, felicidade e harmonia no dia a dia. É preciso haver equilíbrio mental, físico e orgânico”, ressalta o clínico geral e gerente médico do Complexo Hospital de Niterói (CHN), dr. Felipe Ribeiro.

 

Por isso, que tal seguir outras vias na busca pela saúde? Elencamos sete formas inusitadas de encontrar uma vida mais saudável que você talvez nem imaginaria. Confira!

 

1.    Jogue xadrez

 

Ao jogar xadrez, você exercita ambos os lados do cérebro, tornando-o mais ativo e saudável. Mas não é só isso: ajuda na concentração, desenvolve a criatividade, a autoconfiança e até mesmo treina a pessoa a agir com calma sob pressão.

 

2.  Dance

 

Zumba, jazz, dança contemporânea, balé, frevo, uma criação sua… Não importa o tipo de dança, o que vale é remexer o esqueleto. Se quem canta seus males espanta, quem dança ativa gatilhos saudáveis tanto no corpo quanto na mente. “A função cardiorrespiratória, a flexibilidade, o condicionamento aeróbico e o relaxamento com a liberação de hormônios do prazer são alguns dos benefícios que a dança pode proporcionar. Além disso, é uma atividade física democrática, já que não há restrição de idade”, comenta o Dr. Felipe Ribeiro, gerente médico do CHN.

 

3.  Desapegue do que faz mal

 

Já ouviu falar em somatização? O acúmulo de problemas emocionais impactam diretamente não só na mente, mas também no corpo. Por isso, tire aquele peso das costas deixando para trás pessoas, situações e sentimentos passados que ecoam no presente.

 

4.  Pense fora da caixa

 

Advinda de “thinking outside the box”, a expressão “pensar fora da caixa” é um estímulo à criatividade e à ousadia. Imprima essas características nas pequenas e grandes coisas para renovar a mente e a vida. Vale iniciar aquele projeto que era apenas um sonho, empreender, se livrar de um relacionamento tóxico, inovar no trabalho ou procurar um que dê mais satisfação, deixar de lado crenças limitantes, seguir por um caminho diferente do usual para chegar ao seu destino diário ou ver as coisas sob uma perspectiva diferente.

 

5.  Puxe papo no elevador

 

Às vezes, uma pequena conversa pode conter informações importantes. Tudo bem puxar aquele “hoje vai chover, né?” com outra pessoa no elevador, mas tente variar o assunto. Você pode descobrir, por exemplo, que essa pessoa, moradora do seu prédio, faz por encomenda quentinhas fit, que era o que estava faltando para você se alimentar de forma mais saudável durante a semana. Ou ainda pode ser que flua um papo leve e bacana que vai alegrar o seu dia.

 

6.  Seja solidário

 

Empatia deveria ser um compromisso. Praticar a solidariedade, seja para ajudar, seja para se colocar no lugar do outro, é positivo para quem o faz e para quem recebe. Há estudos que associam a prática da solidariedade à liberação de endorfina, substância responsável pela sensação de bem-estar. Quem recebe não só fica feliz com a atitude como pode reproduzir a gentileza em uma saudável corrente do bem.

 

7.  Aceite-se

 

Em tempos de empoderamento, especialmente feminino, a autoaceitação deve ser debatida e estimulada. Aceitar-se com as suas falhas, características físicas e limitações é um exercício árduo, porém necessário para a saúde mental e física. Esqueça as dietas mirabolantes que agridem o seu corpo, conviva pacificamente com os seus defeitos, não se compare com pessoas “perfeitas” nas mídias sociais. Isso traz liberdade, felicidade e autoestima, ou seja, traz saúde.

 

Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal conscientiza sobre necessidades não atendidas dos pacientes

Data é marcada por apelo a melhorias no Sistema Único de Saúde e sobre a inclusão desses pacientes

 

O Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal (AME) é celebrado em 8 de agosto, data que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a doença e as necessidades não atendidas dos pacientes brasileiros. A AME é uma doença genética rara, prevalente em um a cada seis mil nascidos vivos, que afeta primariamente as células nervosas da medula espinhal responsáveis por controlar os músculos, bem como outras células e tecidos do corpo humano.

Maior causa genética de mortes em crianças até 2 anos de idade, atingindo também adultos, a atrofia muscular espinhal impacta funções vitais básicas, como andar, engolir e respirar, por isso o diagnóstico precoce, bem como o tratamento adequado e o cuidado multidisciplinar são importantes para a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares.

Há quatro tipos de AME, cada uma com características próprias, categorizadas principalmente pela gravidade dos sintomas.

• AME Tipo I: Costuma apresentar início de sintomas entre 0 e 6 meses de vida. O bebê não é capaz de sentar-se sozinho. Corresponde a 60% de todos os casos de AME.

• AME Tipo II: Os sintomas costumam aparecer entre 6 meses e 18 meses de vida. A criança não anda e costuma apresentar problemas respiratórios.

• AME Tipo III: Os sintomas aparecem entre 18 meses de vida e a adolescência. A criança consegue manter-se em pé e caminhar de forma independente, mas pode perder essa capacidade com o tempo.

• AME Tipo IV: Costuma ser diagnosticada após os 35 anos de idade. Tipo raro com lenta progressão de sintomas, que afeta a deambulação (movimento de caminhar).

Uma vez diagnosticada, é importante que a pessoa com AME, independente de qual tipo, receba acompanhamento médico, suporte de outros profissionais da saúde em uma equipe multidisciplinar, com nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais e acesso a tratamentos adequados.

As associações de pacientes são uma ferramenta chave na trajetória das pessoas com AME e de seus familiares, mesmo antes do diagnóstico da doença em si. Ela dá visibilidade à condição, educa a sociedade de uma maneira geral sobre os primeiros sinais e sintomas, dando um norte para esse caminho do diagnóstico ainda nos casos de suspeita. "Uma vez tendo a confirmação do diagnóstico, a associação entra para fazer acolhimento do paciente e das famílias, dando a eles essa perspectiva positiva com direcionamento sobre os tratamentos que existem, quais as modalidades de acesso a esse tratamento, esclarecendo também sobre toda a questão dos cuidados básicos inerente à condição, que precisam ser implementados juntamente com qualquer das terapias inovadoras para uma melhor eficácia", explica Izabel Kropsch, fundadora da associação Amigos da Atrofia Muscular.

Atualmente, o Sistema Público de Saúde exerce um papel fundamental no cuidado com os pacientes - desde o diagnóstico precoce, a qualificação de profissionais e infraestrutura. Além disso, o Brasil já conta com aprovação regulatória para terapias inovadoras que oferecem alternativas cômodas para todos os envolvidos, uma vez que na maior parte dos casos toda a família é envolvida no cuidado com o paciente .

"A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] aprovou as terapias disponíveis para AME no Brasil com atraso muito pequeno em relação à Europa e aos Estados Unidos, e isso aconteceu a partir de uma nova regulamentação sobre doenças raras e drogas-órfãs. O passo, agora, que precisamos levar adiante é uma discussão ampla que envolve tanto associação de pacientes quanto profissionais de saúde, acadêmicos, governos e indústria farmacêutica, sobre caminhos que permitam que esses tratamentos sejam viabilizados no ponto de vista de acesso para que os pacientes possam receber em tempo hábil e tenham o máximo de benefício com o uso", esclarece Dr. Marcondes Cavalcante França, neurologista especialista em doenças neuromusculares e neurogenética e professor doutor do departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

O Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal também quer jogar luz em um assunto delicado e significativo no que se refere à diversidade e inclusão, sobretudo no âmbito da educação e acolhimento às crianças que convivem com a doença e à inclusão no ambiente profissional dos adultos. Visando dar voz à comunidade de atrofia muscular espinhal e ampliar a discussão necessária para a visibilidade desses pacientes, a farmacêutica Roche lançou a iniciativa no Brasil #AMEtododia - Conhecer, Compartilhar e Cuidar. Para saber mais sobre o tema, visite: go.roche.com/AME.


Parceria com o UNICEF

Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a Roche, tem uma iniciativa de promoção do diagnóstico precoce e do estímulo de crianças com atraso no desenvolvimento, deficiências e doenças raras - entre as quais a atrofia muscular espinhal e a hemofilia. Já presente em Fortaleza (CE), o projeto terá a adesão de outras quatro capitais: Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

Naquinta-feira (5), as prefeituras dessas cinco cidades assinaram a parceria, passando a contar com Unidades Amigas da Primeira Infância em sua rede já instalada. A transmissão online será às 10 horas, pelo canal Youtube do UNICEF no Brasil, reunindo prefeitos, secretários e gestores públicos da área da saúde e educação das seis cidades, além de representantes do UNICEF e da Roche. O projeto tem como principal objetivo a capacitação dos profissionais das unidades básicas de saúde e educação infantil.

 


Roche

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Poluição do ar e contaminação atmosférica mata mais de 51 mil pessoas por ano no Brasil

Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 90% da população mundial não respira ar de qualidade minimamente aceitável e está exposta a riscos diários




Mais de 11,6% de óbitos ao redor do mundo são causados por doenças respiratória, sendo 600 mil crianças dentro dessa grande parcela. Por esse motivo, a Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental - AIDIS criou o Dia Interamericano de Qualidade do Ar a ser celebrado, todos os anos, a 9 de agosto, para conscientizar a população sobre a questão da contaminação atmosférica e seus efeitos sobre a saúde pública.

Grandes organizações e ativistas consideram esse resultado 15 vezes pior do que cenários de guerra. Não à toa, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu, recentemente, a existência dos chamados "refugiados climáticos". Como o exemplo do homem de Bangladesh, com asma, que evitou ser deportado da França depois que seu advogado argumentou que ele corria o risco de uma grave deterioração de sua condição e, possivelmente, de morte prematura, devido aos níveis perigosos de poluição em seu país.

O tribunal de apelações de Bordeaux anulou uma ordem de expulsão contra o indivíduo de 40 anos porque ele enfrentaria um agravamento de sua patologia respiratória devido à poluição do ar. "A partícula de poluição do ar de Bangladesh é 6 vezes maior do que o considerado pela OMS como tolerável. Mesmo que esse homem pudesse ser tratado em seu país de origem, a qualidade do ar o mataria", explica Rafael Zarvos, especialista em Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos.

Pesquisadores e estudiosos preveem que a mudança climática vai criar cerca de 1,5 milhões de migrantes, motivados pelos efeitos mortais dessas crises do meio ambiente. Segundo o direito internacional, nenhum país é obrigado a acolher refugiados do clima. Porém, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados esclarece que as leis dos refugiados têm um papel importante a desempenhar no apoio às pessoas que estão a fugir da mortalidade causada pela poluição desenfreada. Especialistas ressaltaram que o caso abre precedente e explicita o risco de que a intensificação da poluição do ar resulte em ondas migratórias nas próximas décadas.

"Cada vez mais, os lideres mundiais serão pressionados à pensar nas questões climáticas, visando melhorar a qualidade de vida do seu povo. As condições ambientais impactam diretamente nos direitos de sobrevivência do homem e precisamos agir rápido, porque a natureza está pedindo socorro e nós estamos pagando a conta" finaliza Zarvos.


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