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Cris com a cadela Nutella: superação |
Quem olha para a Nutella, uma cachorra de seis anos de idade
e 58 quilos, nem acredita que ela corre, pula e brinca como um pet normal. Há
menos de um ano, ela estava perdendo os movimentos das patas traseiras por
conta de uma displasia coxofemoral (saiba mais abaixo), doença que acomete cães
e gatos e causa muita dor e sofrimento. Foi um tratamento com células-tronco
que trouxe alívio e qualidade de vida para ela - e também para sua dona.
"No fim do ano passado, a Nutella teve
rompimento do ligamento do joelho e precisou fazer uma cirurgia, mas, logo na
metade deste ano, começou a mancar e mal andava direito. Levei-a a um médico
veterinário ortopedista, que diagnosticou displasia coxofemoral. Fiquei
desesperada", contou a empresária Cris Galvão, 40, tutora do animal.
Depois do diagnóstico, vieram as indicações
para o tratamento: novas cirurgias, incluindo implante de prótese. "Chorei
e pensei muito antes de tomar a decisão de qual tratamento seria melhor para
ela. Não queria fazer nenhuma das cirurgias indicadas e, como já tinha
informações sobre o tratamento com células-tronco, resolvi, por minha conta e
risco, optar por essa terapia", disse.
E foi a decisão certa! Nutella foi submetida à
primeira aplicação de células-tronco, e a recuperação foi incrível. 'Três dias
depois, ela parou de mancar; uma semana depois, estava andando normalmente; e
com 10 dias, já estava correndo. Fiquei surpresa!", comemorou Cris.
Segundo a especialista em cultivo e terapia
celular da Omics Biotecnologia Animal Fernanda Landim, Nutella já foi submetida
a duas aplicações de células-tronco. "A principal função das
células-tronco é a secreção de substâncias que controlam a inflamação e
diminuem a morte de células saudáveis. Em doenças degenerativas crônicas, como
a displasia, esperamos que ocorra diminuição da dor e da progressão da doença.
Isso é extremamente vantajoso em casos como o da Nutella, que teria que tomar medicamentos
para o resto da vida, talvez sem resposta eficiente. Com as células-tronco,
oferecemos um tratamento eficiente e natural".
Para Cris Galvão, a experiência e o
profissionalismo da equipe Omics fizeram toda a diferença no tratamento.
"Confiei minha paixão, que é a Nutella, aos cuidados da Omics, pois já
tinha informações sobre a seriedade da empresa e dos profissionais. Foi a
melhor escolha", afirmou.
Cris também é tutora de Claire, sua lulu da
Pomerânia. Nutella, da raça Kuvasz, veio para preencher o vazio deixado por sua
Brenda, uma bernese que faleceu por insuficiência renal.
"Nossa rotina agora é em torno delas.
Caminhamos pelo menos quatro vezes ao dia. É muita dedicação e cuidados, mas
também, muito amor e alegria!"
SAIBA MAIS SOBRE A TERAPIA COM CÉLULAS-TRONCO
O QUE SÃO CÉLULAS-TRONCO?
As células-tronco estromais multipotentes,
também chamadas de células-tronco mesenquimais (CTM), são células encontradas
em todos os tecidos adultos. Em medicina veterinária, as principais fontes para
obtenção das CTM são o tecido adiposo e a medula óssea.
O efeito terapêutico das CTM já é bem descrito
em diversos estudos científicos, tanto na medicina veterinária como na de
humanos e se baseia em três princípios de ação:
1- Reposição tecidual pela diferenciação
celular
2- Imunomodulação e efeito anti-inflamatório
3- Secreção de moléculas bioativas que promovem
a regeneração
COMO SÃO APLICADAS?
Por via endovenosa ou por aplicação local. São
feitas, geralmente, de uma a três aplicações, com intervalos regulares e
acompanhamento contínuo. No entanto, tudo depende do caso e da melhora do pet.
Num paciente idoso, por exemplo, a quantidade de aplicação é maior.
QUAIS AS DOENÇAS TRATADAS?
Geralmente, o tratamento regenerativo é
indicado para problemas ósseos e musculares, mas doenças como cinomose,
displasia coxofemoral, insuficiência renal crônica, aplasia de medula, lesões
na coluna e até mesmo para problemas oftalmológicos já apresentam casos de
sucesso.
O QUE É DISPLASIA COXOFEMORAL?
A displasia coxofemoral é uma doença que ocorre
devido a um mau posicionamento da articulação do quadril, o que causa bastante
dor e dificuldade de movimentação. Os cães de grande porte são os mais
afetados, mas também pode ocorrer em cachorros pequenos e até em gatos. A dor e
a inflamação da articulação podem ser tão fortes que o animal para de se
movimentar e pode se tornar paralítico. O aumento de peso e pisos escorregadios
pioram os sintomas, por isso é importante oferecer alimentação balanceada e
procurar o médico veterinário assim que aparecerem os primeiros sintomas.
Omics Biotecnologia Animal
Localizada no Parque Tecnológico de Botucatu