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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Incêndios recentes alertam para a importância do seguro

Um incêndio em uma subestação de energia no Amapá causou um blecaute em 13 cidades por mais de 48 horas. Dois prédios pegaram fogo no Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, causando 15 mortes e interrompendo tratamentos essenciais para milhares de pessoas. Em São Paulo, galpões e fábricas de empresas também passaram por incêndios recentemente. Essas situações trágicas, podem ter seus reflexos reduzidos com uma medida simples e obrigatória para empresa: o seguro contra incêndio. 

Embora prevista por lei no Brasil, esse tipo de cobertura ainda é não é adotada por grande parte dos empresários, órgãos governamentais e donos de estabelecimentos. Segundo o SINCORP-SP, apenas 25% das empresas tinham um contrato de seguro contra incêndio em 2019. No ano passado, o Brasil teve 866 ocorrências por fogo, a maioria em estabelecimentos comerciais (lojas, shopping centers e supermercados), de acordo com levantamento de notícias do Instituto Sprinklers Brasil, uma ONG dedicada à divulgação de informações relativas ao combate a incêndios. 

No atual cenário de pandemia, no entanto, a preocupação com o seguro contra incêndio está aumentando.  Segundo o Superintendente de Property & Casualty da corretora Galcorr, Bruno de Sousa, o regime de trabalho em home office somado à insegurança econômica dos negócios são os principais fatores que levaram ao crescimento na busca pela cobertura. 

“As empresas passaram a dar uma enorme importância para o seguro contra incêndios, e pudemos verificar um crescimento de 30% na procura desta modalidade de seguro neste ano em relação ao ano passado. Com a pandemia, muitas empresas tiveram seu faturamento reduzido. Além disso, nem todos conseguiram boas negociações com fornecedores ou investimentos que garantissem o conforto necessário neste período. Para alguns administradores passou a ser ainda mais importante investir em proteção, reduzindo risco, mesmo em um cenário econômico desfavorável. Temos verificado a procura para a contratação do seguro, bem como, a consultoria para análise e eventuais melhorias nas apólices já contratadas.”, afirma o Superintendente da Galcorr. 

Para Sousa, algumas famílias também repensaram a necessidade de uma apólice. “A preocupação com o seguro Residencial, juntamente ao de incêndio, cresceu porque a casa se tornou o novo ambiente de trabalho, um espaço de geração de renda para a família”. 

O especialista acredita que a baixa adesão histórica ao seguro está relacionada à ausência do hábito de prevenção por parte dos brasileiros. O Superintendente acredita que alguns motivos que inibem o contrato são o desconhecimento sobre a importância de uma análise de riscos, a falsa ideia de burocracias no contrato e o receio de uma cobrança indevida.    

“Algumas pessoas só fazem um seguro após uma experiência traumática. Aqueles que já passaram por alguma situação desagradável ou se preocupam com os riscos, veem o seguro como um investimento. Já os que nunca tiveram qualquer sinistro ou nunca utilizaram o seguro ao longo da vida, entendem que a apólice é um gasto. Por isso, é mais comum um seguro de automóvel, por exemplo, porque a violência é uma realidade na sociedade brasileira. No entanto, o impacto de um incêndio é muito maior. Isso deve ser lembrado”, alerta Sousa.  

Bruno Sousa lista alguns cuidados que as empresas precisam ter ao fazer uma apólice de seguros, para que a cobertura seja bem dimensionada. Ele lembra ainda que a ausência destes itens pode resultar em um eventual sinistro com penalização ou perda de indenização.  

“Os valores dos ativos devem considerar, além de prédios, máquinas, móveis e utensílios, as mercadorias e as matérias-primas. É importante também informar se há materiais ou bens ao ar livre, especificando a composição. Deve-se também acompanhar se as medidas de proteção implantadas estão em conformidade com a NR 23 de combate a incêndio e com as regras do Corpo de Bombeiros. As manutenções, treinamentos e testes devem ser realizadas com frequência e de maneira rigorosa”, reforça. 

O Superintendente de Property & Casualty da corretora Galcorr lembra também que, para a renovação da apólice, é preciso enviar, além do citado anteriormente, tanto a sinistralidade dos últimos anos, como os protecionais de segurança patrimonial (Vigilância, CFTV, Botão de pânico, Alarme infravermelho etc.) e o laudo de inspeção realizado pela própria empresa ou por uma seguradora, se houver. 

 

Desigualdade: Síntese de indicadores do IBGE reforça perspectiva de retrocessos no pós-pandemia

Impacto da Covid-19 e desmonte de políticas públicas aprofundarão histórica desigualdade racial e de gênero no país’, ressalta especialista da ActionAid

 

Apesar de a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) publicada na quinta-feira (12/11) pelo IBGE apontar pequena variação no cenário da pobreza e da extrema pobreza no Brasil entre 2018 e 2019, a ActionAid chama atenção para o fato de que o nível de pobreza extrema no país segue recorde, afetando 13,7 milhões de brasileiros e brasileiras, majoritariamente mulheres pretas ou pardas. Segundo o IBGE, enquanto essas mulheres compunham 28,7% da população, elas eram 39,8% das pessoas em condição de extrema pobreza e 38,1% daquelas em condição de pobreza. O diagnóstico recém-divulgado ajuda a identificar condições de vida como renda, acesso a saneamento básico, educação, moradia adequada, entre outros, reforçando a perspectiva de um grave aprofundamento da vulnerabilidade social no país durante e pós Covid-19.

"São números que seguem alarmantes, que em hipótese alguma podem ser naturalizados pela sociedade, e que se tornam ainda mais relevantes para refletirmos sobre o contexto da pandemia. O desmonte de políticas públicas, os impactos da Covid-19 especialmente no mercado informal e a forma trágica como governos vêm lidando com tudo isso aprofundarão ainda mais a histórica desigualdade racial e de gênero no país", ressalta o economista Francisco Menezes, assessor de Políticas da ActionAid no Brasil.

Em 2018 e 2019, havia 6,5% da população, ou 13,7 milhões de pessoas, vivendo na extrema pobreza, com menos de R 151 por mês para se manter. Dentre esse contingente, mais da metade eram nordestinos e cerca de 40% eram mulheres pretas ou pardas. Já em relação à pobreza, a taxa caiu de 25,3% para 24,7% de pessoas vivendo com menos de R 436 por mês: mais de 51,7 milhões de pessoas e, dentre essas, mais de 19 milhões de mulheres pretas ou pardas. Apesar da ligeira queda na pobreza de forma geral, o percentual está longe do alcançado em 2014, o melhor ano da série, que registrou 22,8%. Os cálculos foram feitos com base em parâmetros usados pelo Banco Mundial. O índice de Gini (0,543) caiu em relação a 2018 (0,545), mas o país é o nono mais desigual do mundo.

Como organização internacional que trabalha há 20 anos no país por justiça social, igualdade de gênero e pelo fim da pobreza, a ActionAid segue reforçando seu apelo para que todos os setores da sociedade reflitam sobre o significado e a consequência desses números na vida de milhões de pessoas, especialmente de mulheres e crianças, que estão no centro do nosso trabalho. Ainda de acordo com o IBGE, o arranjo domiciliar formado por mulheres pretas ou pardas responsáveis, sem cônjuge e com presença de filhos menores de 14 anos concentrou a maior incidência de pobreza: 24% dos moradores desses arranjos viviam em condição de extrema pobreza e 62,4% viviam em situação de pobreza. Já entre as crianças com até 14 anos de idade, 11,3% enfrentavam a extrema pobreza e, 41,7%, a pobreza.

Assim como nos anos anteriores, o diagnóstico publicado pelo IBGE comprova que apenas a gradual recuperação da economia não é suficiente para atender as pessoas em condição de pobreza e extrema pobreza, gravemente e desigualmente mais afetadas pela Covid-19. Para reverter esse cenário e combater os desastrosos impactos da pandemia, é preciso fortalecer políticas públicas que se mostraram eficazes, revogar a Emenda Constitucional 95, refletir seriamente sobre a implementação de uma renda básica permanente e de um sistema tributário progressivo com mais impostos sobre renda e patrimônio, além de gerar empregos com dignidade, que garantam condições de cidadania para todos e todas.

"Nos últimos anos, o Brasil voltou a traçar o caminho para o Mapa da Fome e vem se distanciando do cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, que são interligados e incluem temas que vão desde a erradicação da pobreza à justiça climática. É preciso que diferentes setores da sociedade somem esforços para corrigir essa rota e, assim, termos alguma chance de cumprir os ODS. É preciso agir para reverter o cenário e retomar o caminho de superação de tantas mazelas sociais", alerta Menezes.



ActionAid


Correção na tabela do IRPF pode aumentar poder de compra das famílias, mostra FecomercioSP

Em cenário de aumentos do desemprego e da inadimplência, atual sistema impede que R$ 60 bilhões voltem à economia em salários reais

 
Com mais um aumento no número de pessoas sem trabalho – retração de 121 mil vagas celetistas no comércio e 146 mil em serviços no Estado de São Paulo, entre janeiro e setembro, como mostrou a última Pesquisa de Emprego de São Paulo (PESP) – e em um contexto de alta na taxa de inadimplência das famílias brasileiras (17,1% no primeiro semestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano passado), volta à tona a urgência de se rever a tabela do Imposto de Renda (IRPF) brasileira.
 
Os dados de emprego formal, referentes ao Estado de São Paulo, expressam de forma clara a necessidade de fazer um ajuste tributário estrutural a nível nacional.
 
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o resultado mais grave desta injustiça tributária é a redução do poder real de compra dos assalariados, principalmente entre as camadas médias. Se corrigida, ela injetaria R$ 60 bilhões a mais nas mãos das famílias brasileiras, um montante que, se já é representativo por si só, se torna ainda mais relevante em um contexto de pandemia como o atual.
 
O sistema tributário nacional, na retenção do IRPF, vai na contramão da imensa maioria dos países – em que o tributo é recolhido com base na renda auferida em um determinado período. Aqui, a dedução é feita, sem correções periódicas, diretamente na fonte, promovendo um verdadeiro empréstimo compulsório imposto pelo Estado apenas aos assalariados formais, que só será compensado um ano depois, na liberação dos lotes do Imposto de Renda (IR).
 
Este mecanismo, aliado à postergação dos ajustes da tabela de deduções do fisco, se tornou a principal fonte de recursos fiscais do Brasil, o que deixa a situação de resolução ainda mais urgente.
 


A distorção do imposto na fonte


Em 1996, dois anos após a implementação do Plano Real, o governo federal estabeleceu a última correção da tabela do IR, permanecendo fixa até o começo de 2003. Nela, foi delimitado que salários brutos até R$ 900 teriam isenção de dedução.
 
Hoje, se levasse em conta a inflação acumulada no período, este montante deveria ser de R$ 3.689,57. No entanto, ela está, atualmente, no limite de R$ 1.903.98. A alíquota mais baixa é de 7,5%. Para tornar esses dados ainda mais claros, a Entidade elaborou a seguinte tabela da distorção.

 


 

 

 

 

A FecomercioSP entende que a solução é adotar um sistema que não tribute o valor nominal dos salários, incidindo apenas sobre valores e fatos geradores reais. Além disso, a tabela de desconto na fonte deve passar por atualização anual, e não ser constantemente postergada, como acontece hoje.
 
Para isso, é necessário que o País comece a debater seriamente a sua estrutura fiscal, trabalhando os principais pontos em uma Reforma Administrativa que reorganize, dinamize e melhore o funcionamento do edifício tributário e, por consequência, o próprio Estado.
 
Essa reforma, para a Entidade, deve fazer com que o Estado volte a caber no orçamento – atualmente, ao contrário, há muito Estado para pouco PIB. É preciso que um projeto estatal seja elaborado antes da construção de um sistema tributário que custeie sua organização. Sem isso, continuaremos a ver o resultado atual: contas públicas deficitárias na União e em quase todos Estados e municípios. Neste cenário, as mudanças necessárias no cálculo do IRPF também ficam mais difíceis de acontecer.
  

Levantamento revela dados da violência contra a mulher no país

O projeto Justiceiras fez um balanço desses sete meses que vem atuando no acolhimento e orientação de meninas e mulheres vítimas de violência doméstica. Nesse período, atendeu 2435 casos. São Paulo é o estado com mais ocorrências, 1298 — 53% do total. 


O projeto, que recebe diariamente contato de vítimas de violência, foi implantado no final de março. Os pedidos de orientação abrangem diversos tipos de violência: física, psicológica, moral, sexual, patrimonial.

Ainda de acordo com o levantamento, 73% das atendidas relatam ter sofrido violência dentro de casa. E seis em cada 10 têm filhos crianças ou adolescentes.

"Outro dado que chama a atenção é o fato de que quase metade das mulheres atendidas nunca terem pedido ajuda a órgãos públicos ou para o sistema de justiça. Esses números expressam apenas uma parte do problema. Ainda existe o silêncio por falta do reconhecimento da violência, vergonha, medo e julgamento social", ressalta a advogada Anne Wilians, uma das idealizadoras do projeto e presidente do Instituto NW.

O projeto Justiceiras surgiu com o objetivo de proteger a mulher em tempos de quarentena e isolamento, numa iniciativa dos Institutos Nelson Wilians, Justiça de Saia e Bem Querer Mulher.

Os pedidos de ajuda via WhatsApp são direcionados para uma equipe voluntária, profissional e multidisciplinar, que inclui advogadas, psicólogas e assistentes sociais. Todo o contato é feito de forma remota, por mensagens, ligações ou videochamadas. As voluntárias também são de diferentes regiões do Brasil. 



Quem é o agressor?

Ainda de acordo com o levantamento, oito em cada 10 atendidas relatam situação de violência conjugal. Em 53% desses casos, o agressor é o homem com quem essas mulheres ainda se relacionam. Já em 47%, o agressor é um ex-companheiro.

Em 20% dos casos, os agressores têm acesso aos celulares das atendidas - 8% delas também mencionam sofrer violência por parte de outros familiares.

"Muitas delas relatam sofrer chantagens e ameaças ao tentar romper o relacionamento. Isso funciona como um gatilho para aumento de violências", explica Anne Wilians. 



Idade

As mulheres na faixa etária entre 31 e 40 anos representam o maior índice de atendidas pelo projeto, com 37%. 7% estão na faixa de até 20 anos; 27% entre 21 e 30 anos; 19% entre 41 e 50 anos; e 9% estão acima de 51 anos.

Vale destacar que o projeto registrou 51 casos envolvendo menores de idade e 49 casos de mulheres idosas.

"73% das atendidas relatam ter sofrido violência dentro de casa. Em 20% dos casos, a violência se dá repetidamente também por meios digitais, via contatos telefônicos ou mensagens de WhatsApp", ressalta Anne. 



Tipos de violência

A violência psicológica e ameaças, relatada por 84% e 42% das atendidas, respectivamente, estão entre os principais tipos de violência.

38% das atendidas relatam passar por violência física, enquanto 29% relatam passar por violências patrimoniais, e 17% por situações de violência sexual.

O projeto Justiceiras recebe pedidos de ajuda pelo WhatsApp (11) 99639-1212.

"Nossa intenção é que as mulheres vítimas de violência se sintam seguras, acolhidas e bem orientadas, que recebam o suporte psicológico, jurídico e todo apoio que precisam para atravessar este cenário de isolamento, sem criar sequelas ainda maiores", finaliza Anne Wilians.


https://inw.org.br/violencia-contra-a-mulher-covid-19/

Diversidade de pensamento é desafio para formação de novos profissionais

  Habilidades para conviver em ambientes com equipes plurais geram mais lucros e têm ganhado relevância ainda maior para as empresas, de acordo com o CEO da Prime Talent, David Braga.

 

Um dos grandes desafios da sociedade atual e, consequentemente, das empresas é a diversidade de pensamento. Desenvolver esse aspecto nas equipes, dentro das organizações, tem ganhado importância cada vez maior. Afinal, quanto mais plural for um time, maior será a gama de ferramentas e informações para resolver problemas de forma eficaz e para gerar inovação. Sendo assim, saber conviver nesse ambiente é fundamental para o bom desempenho profissional. E essa habilidade precisa começar a ser aprimorada e estimulada desde a infância, no ambiente de casa e das escolas, na avaliação do CEO e headhunter da Prime Talent, David Braga.

Ele argumenta que, especialmente neste momento em que as famílias e o ensino experimentam transformações importantes nas suas rotinas, também é hora de repensar o currículo escolar e o modus operandi da educação pelos pais. “Nesses dois casos, é muito importante que apresentem, para as crianças e adolescentes, uma pluralidade de pensamento, sem juízo prévio sobre o que é certo ou errado. Ou seja, um conteúdo a ser sempre questionado, construído e remodelado, para que aprendam, com naturalidade, a trabalhar em times multidisciplinares”, ressalta. Vale lembrar que a diversidade é uma construção social e produto da cultura de cada indivíduo, podendo ser reforçada pelos grupos ou instituições capazes de influenciar a sociedade.

Nesse sentido, para ser um profissional diferenciado, é preciso saber expor ideias e opiniões, mas também ouvir, ter empatia e, sobretudo, mente aberta para mudar sempre que necessário. “Para os líderes, trabalhar a multidisciplinariedade nos times é ainda mais desafiador. Há um público cada vez mais plural nas empresas e ávido por desafios, projetos e crescimento. Aqueles que não promoverem diversidade de pensamentos não evoluirão, além de perder os melhores talentos”, conclui Braga.

Diante desse cenário e em tempos cada vez mais disruptivos, as empresas e lideranças estão ampliando a contratação de perfis diferentes, de olho na perenidade da organização. Isso porque a diversidade de pensamento promove mudanças positivas nos padrões e a inovação, que apoiam a transformação de estratégias e potencializam ganhos financeiros e a tão falada atração dos melhores profissionais do mercado. No entanto, o headhunter da Prime, que já selecionou, ao longo de sua carreira, mais de 10 mil executivos de média e alta gestão para clientes da América Latina, observa que existem poucas escolas e cursos ou graduações que preparam os estudantes para o que as corporações precisam, na prática.

Ele reforça que, hoje, apenas ter diploma e outras formações técnicas, além de idiomas, não é suficiente, se a pessoa não reunir outras competências e habilidades, entre elas a capacidade de trabalhar com colegas que tenham perfis, ideias e experiências diferentes. Dessa forma, é essencial mudar esse panorama da educação – tanto pelos pais quanto pelas instituições de ensino – e envolver os futuros profissionais, desde cedo, em ambientes colaborativos e com experiências diferenciadas, que instiguem a curiosidade, o pensamento crítico e o questionamento de padrões pré-estabelecidos nos vários campos de conhecimento.


"Mães de UTI" desconhecem direito sobre prorrogação de licença-maternidade

Mulheres com bebês prematuros têm buscado na justiça prorrogação do benefício; tema tem aval do STF, mas ainda pouca visibilidade


Recente decisão da 9ª Vara Federal do Rio de Janeiro, da juíza Ana Amelia Silveira Moreira Antoun Netto, reconheceu o direito de uma mãe que deu à luz a um bebê prematuro de ter sua licença-maternidade prorrogada. Nascida em 6 de junho de 2020, a criança permaneceu em Unidade de Terapia Intensiva, sob cuidados médicos, até 5 de novembro último. A licença-maternidade da mãe terminaria em 4 de outubro, mas deverá ser prorrogada por mais 120 dias após a alta. A decisão da juíza acompanhou o entendimento do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), de abril de 2020, que confirmou liminar deferida pelo ministro Edson Fachin para considerar a data da alta da mãe ou do recém-nascido como marco inicial do benefício.

Segundo a decisão do Supremo, a medida deve se restringir aos casos mais graves, como internações que excederem o período de duas semanas. Conforme o relator, não há previsão em lei de extensão da licença em razão da necessidade de internações mais longas, especialmente nos casos de crianças nascidas prematuramente (antes de 37 semanas de gestação), e a medida é uma forma de suprir essa omissão legislativa.

Para a advogada Domênica Marques da Silva Oliveira, do escritório Albuquerque Melo, patrono da autora na ação contra o INSS, a questão precisa ganhar visibilidade. "O tema é extremante sensível para sociedade e ainda vemos poucas decisões judiciais noticiadas, em um cenário administrativo em que o INSS continua negligenciando o direito das seguradas mães de bebês prematuros e prematuros extremos que passam, em regra, meses internados em UTI".

Segundo ela, em geral as mães desconhecem esse direito. "Em um momento tão delicado de suas vidas, ante a absoluta ausência de regulamentação administrativa para a questão, ficam desamparadas e, sem opção, abandonam seu empregos ou voltam ao trabalho, terceirizando os cuidados do bebê em um momento que sua presença física na rotina da criança é indispensável para o desenvolvimento físico e psíquico do prematuro. Esses casos precisam do socorro do Poder Judiciário e da plena atenção da sociedade", alerta.

Danielle Braga Monteiro, sócia da área de contencioso do escritório Albuquerque Melo, explica que a decisão do STF não estabelece prazo máximo para a prorrogação. "Se mãe ou filho permanecerem internados por quatro, cinco ou seis meses, por exemplo, o que é comum de ocorrer principalmente em prematuros extremos, a contagem do prazo de 120 dias da licença maternidade começa a correr a partir da alta hospitalar que ocorrer por último".

Conforme descreveu Edson Fachin, em sua decisão no Supremo, em geral as mães têm o tempo de permanência no hospital descontado do período da licença. No entanto, durante o período de internação as famílias são atendidas por uma equipe multidisciplinar, e é na ida para casa que os bebês efetivamente demandarão o cuidado e a atenção integral de seus pais, especialmente da mãe.

 


Danielle Braga Monteiro - advogada, graduada pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduanda em Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil pelo Instituto AVM da Universidade Candido Mendes, com atualização no curso de extensão de Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil ministrado pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ. Possui experiência generalista em todas as áreas do Direito Civil, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e Processo Civil, e larga experiência como especialista em contencioso cível, contencioso trabalhista, direito do consumidor, direito aeronáutico. Desde 2012, é a responsável pela coordenação geral do Contencioso Cível e Trabalhista do escritório Albuquerque Melo Advogados, tendo contribuído para sua fundação, e que desde 2015 é reconhecido pela publicação "Análise Editorial - Advocacia 500", como um dos escritórios de advocacia mais admirados do Brasil.

 

Domênica Marques da Silva Oliveira - advogada graduada pela Universidade Brasileira de Ciências Jurídicas, pós-graduada em Direito do Trabalho pela Universidade Estácio de Sá. Possui experiência generalista em todas as áreas de Direito e Processo do Trabalho, e larga experiência como especialista em contencioso e consultivo de direito do trabalho, com participação ativa na defesa dos interesses de empresas nacionais e internacionais de diversos setores. É líder de equipe do Contencioso e Consultivo Trabalhista do escritório Albuquerque Melo Advogados.


O Brasil pode crescer com inteligência política

Um pouco antes de iniciar o caótico ano de 2020, o ministro da economia expos sua proposta de extinguir um quarto das cidades brasileiras e liberar a verba desses municípios, que não são autossuficientes, para hospitais, escolas, delegacias e demais áreas, e investir inteligentemente, ao contrário do que existe hoje, já que esses recursos   vão para prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e assessores.

Segundo matérias que foram divulgadas na imprensa, das 5.570 cidades do país, 1.217 cidades com menos de cinco mil habitantes e ostensivamente dependentes de repasses da União, ou seja, com arrecadação própria inferior a 10% dos gastos do município, que foram criados simplesmente para oferecer empregos aos apadrinhados de ministros, deputados e senadores de governos anteriores ao atual. Claramente esse dinheiro poderia ser incorporado a outros municípios até 2025. A partir dessa ação, seriam eliminados 2.434 cargos de prefeito e vice-prefeito, 11 mil cargos de vereadores e mais de 30 mil cargos de assessores, o que seria benéfico economicamente e poderia reinvestir na indústria local das cidades que ofertam emprego. Além disso, essas 1.217 cidades abrigam somente 2% da população brasileira. Porém, essa medida, infelizmente, não poderá ser aplicada, devido a disputa eleitoral atual.

Um bom exemplo de como a extinção de alguns cargos públicos, quando feito com inteligência, pode ser positivo, foi o governo e medidas implementadas por Michelle Bachelet, que foi presidente do Chile de 2006 a 2018. Ao assumir a presidência, Bachelet já havia feito a lição de casa e só manteve as províncias autossuficientes, as quais produziam mais do que gastavam. As demais, que eram deficitárias, deu um prazo de dois anos para se tornarem autossustentáveis, e as que não conseguiam pagar as suas contas, tornaram-se territórios agregados, perdendo o status de províncias, sem governadores, sem prefeitos, sem vereadores e atc.

Tal ação resultou na criação de inúmeros interventores que tomavam conta das províncias, mas sem a existência de deputados e senadores. Além dessa atitude que diminuiu gastos, essas cidades passaram a ser governadas por quem tem competência para se manter e não onerar o país. Com isso, o déficit público caiu drasticamente e o Chile se tornou, na época, um dos países latino-americano que cresceu acima de 5% ao ano.

Voltando ao Brasil, conforme levantamentos, das 5.570 cidades do país, 1.217 seriam extintas, com eliminação de mais de 30 mil cargos públicos municipais. Vemos nesse sentido uma semelhança positiva, porém, um ponto polêmico presente na proposta do “Pacto Federativo”, proposto pelo governo federal, é a compreensão da ideia de extinguir municípios para desafogar os orçamentos de estados e municípios, o que pode gerar uma má administração desses “interventores” que podem ser escolhidos aqui em nosso país. Por isso, é necessário escolher de forma estratégica e inteligente, sendo os interventores proibidos de se candidatarem por 10 anos.

No ano passado, o Fundo de Participação dos Munícipios (FPM) transferiu 93,4 bilhões de reais, dos quais 37% foram para municípios com 15% da população brasileira, então se cria mais um alerta de como essa medida deve ser aplicada com cautela e com meios de evitar corrupção. As cidades com 26% dos habitantes do país ficaram com uma fatia menor do que os outros, dessa forma é preciso atenção para se enviar a quantia necessária e suficiente para essas cidades.

Contudo, nosso grande alerta é no investimento desses recursos que seriam remanejados dos municípios extintos. O governo federal precisa investir na indústria, para que ela esteja forte e competitiva, que não tenha que enfrentar a mais alta taxa de impostos do mundo, um câmbio perverso e uma maior carga tributária, em especial que consiga gerar empregos. É preciso começar a inverter o rumo da economia, promovendo o crescimento do país e de seu povo e não participando do aumento da pobreza.

 



J. A. Puppio - empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”


5 DICAS PARA SE PROTEGER DE ATAQUES HACKERS DURANTE AS COMPRAS NA BLACK FRIDAY

A próxima edição da Black Friday está chegando. A data é uma das principais do varejo e de acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e pela consultoria Ebit/Nielsen, o evento deve movimentar este R$ 6,9 bilhões, atingindo um crescimento de 77% nas vendas em relação a 2019. Esse crescimento se dá, principalmente devido as mudanças no comportamento do consumidor causadas pela crise da COVID-19, que levaram a um aumento significativo das compras por meio de plataformas digitais. 

Segundo Lucas Vieira, gerente de produto da Soluti, a Black Friday traz muitas expectativas, mas também muitos desafios e riscos. Afinal, com o aumento no fluxo de informações on-line, crescem também as ameaças de ataques de criminosos, fraudes e golpes cujos objetivos incluem o roubo de informações pessoais e dados de pagamento.  Confira abaixo algumas dicas que o especialista separou para que consumidores possam aproveitar a Black Friday de maneira segura:


1 – Lei Geral de proteção de dados

Este ano, uma das principais mudanças é a Lei Geral de Proteção de DadosLGPD, que prevê proteção integral aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil. Por isso, é importante verificar se a loja em que se está realizando a compra atende aos critérios exigidos na lei para garantir a confiabilidade e integridade de suas informações pessoais e bancárias. O site precisa possuir um termo de consentimento visível e deixar bem descrito nas promoções e contratos quem e como esses dados são armazenados e utilizados.


2- Saiba se o site é real e seguro

Com o aumento da migração de serviços para o ambiente digital, há também um crescimento em golpes que envolvem sites e e-commerces falsos. O primeiro passo é saber se o site possui um Certificado Digital SSL, que identifica e protege as informações, criptografando-as no tráfego entre o computador do visitante e o servidor onde o website está hospedado.  Além disso, é importante verificar a reputação do site no Procon e sites confiáveis, como Buscapé e Reclame Aqui ou através da pesquisa de histórico de preços sobre aquele produto.


3 -  Garanta o recebimento do produto 

Para garantir o recebibemto de seu produto é preciso comprar em um estabelecimento de confiança. Novamente, a pesquisa de reputação e histórico de preços são as principais ferramentas para evitar cair em um golpe. Outras fontes de informação como sites de reclamação e até mesmo fóruns de usuários com opiniões positivas e negativas, auxiliam o consumidor no momento de realizar a compra. 

Além disso, é importante que o usuário observe se o portal disponibiliza canais de relacionamento com o cliente e uma política de troca.  Caso se sinta lesado, todas as compras, sejam em loja física ou virtual são regidas pelo código de defesa do consumidor. 


4- Tenha um antivírus instalado e ativo nos dispositivos

Ter um bom antivírus instalado em seu computador ou dispositivo móvel por onde você fará as compras online, ajuda a detectar sites que contenham arquivos maliciosos, vírus, malwares ou indicação de riscos de ataques de hackers. Por isso, é importante sempre mantê-lo atualizado. Hoje há no mercado diversos programas com versões de testes gratuitas e de assinatura. Podemos sugerir o antivírus Kaspersky, por exemplo.


5. Cuidado com os e-mails promocionais

 

Especialmente em períodos de datas comemorativas, é comum a tentativa de ataques de cibercriminosos por meio de e-mails spam com a promoções e descontos. Por isso, é sempre indicado que o consumidor veja diretamente no site da loja e evite clicar nos links dessas mensagens, que em muitos casos são falsos e parte de golpes.

 

 

Soluti

https://solutiresponde.com.br/ 

 

Três dicas para aderir ao trabalho voluntário durante a pandemia

Camila Silveira, empresária e idealizadora de um voluntariado de especialização, é a responsável pelas dicas para quem quer ajudar ao próximo sem se expor a riscos


Dos 209,5 milhões de brasileiros, apenas 7,2 milhões de pessoas realizam alguma forma de trabalho voluntário. Isso é o que aponta a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, realizada em 2018 pelo IBGE. Os voluntários representam apenas 4,3% da população com mais de 14 anos em todos os estados do país.

Com a pandemia, instituições como sindicatos, congregações religiosas, hospitais, escolas, asilos e entre outros espaços que antes eram as principais pontes do voluntariado tiveram que fechar as suas portas e paralisar as ações para manter o distanciamento social e as orientações recomendadas pelos órgãos de saúde. O resultado foi uma queda no número de voluntários que se viram perdidos no início da disseminação da doença no país.

“Com o tempo e adaptação a realidade atual, novas formas de ajudar foram sendo encontradas pelas pessoas que voltaram seus olhares, principalmente, para os infectados, aos que integram os grupos de riscos da doença e a população de baixa renda que são os mais vulneráveis nesse momento de crise e desemprego”, explica Camila Silveira, empresária e idealizadora de um voluntariado de capacitação que já formou mais de cinco mil homens e mulheres que sonham em abrir um empreendimento próprio.

Para auxiliar quem busca formas de ajudar sem correr grandes riscos e sair muito de casa, Camila listou três dicas de voluntariado. Confira abaixo:


Dica 1. Aposte no voluntariado individual

A modalidade não é nova dentro do trabalho voluntário e se trata do tipo de serviço que é feito diretamente de uma pessoa para a outra sem a necessidade de uma instituição entre as duas partes. “Pela ordem de isolamento físico por parte dos infectados pelo vírus, esse tipo de trabalho voluntário se tornou um dos mais necessários e viáveis. Ele pode ser feito ajudando vizinhos idosos, com problemas respiratórios ou que tenham alguma outra condição que o faz estar no grupo de risco, nas funções que você já vai fazer para si mesmo como, por exemplo, nas compras no supermercado ou na chegada das correspondências”, aponta Camila.



Dica 2. Incentive empresas a fazerem a sua parte

Além de fazer a sua parte, procure saber se as empresas que você consome e conhece estão fazendo algo para ajudar as pessoas nesse momento. Alerte, aponte, questione a possibilidade de envios de materiais básicos, como álcool em gel e máscaras faciais, por exemplo, para os que mais precisam e não possuem condições. “As redes sociais é o meio mais rápido e eficaz para o consumidor e a população como um todo. Use essa voz para alcançar o bem e incentivar boas ações em todas as regiões do país”.


Dica 3. Transmita o seu conhecimento ao outro

Muitas escolas e instituições de ensino tiveram que fechar as portas e se reinventar durante a pandemia. Isso fez com que muitos alunos, jovens e pessoas perdessem suas atividades e grande parte do conhecimento que teriam ao longo do ano. Ensinar virtualmente para o outro o que você já sabe também é um trabalho voluntário e de suma importância. “O voluntariado é uma ação de troca, tanto para quem recebe quanto para quem faz. Dessa forma, ensinar é aprender, assim como aprender é ensinar. Seja línguas, matérias escolares, artes, passatempos ou qualquer que seja a expertise, o conhecimento ajuda a alcançarmos uma sociedade mais justa, empática, consciente e democrática, ou seja, um país que sempre quisemos ter”, finaliza Camila.




Camila Silveira - Atual Diretora da Câmara de Comércio Angola Brasil e fundadora da Federação das Câmaras de Comércio de Angola que desenvolveu um trabalho voluntário que se destina a capacitar futuros empreendedores para o desenvolvimento pessoal e de Angola. Seu trabalho já impactou positivamente a vida de mais de cinco mil pessoas por meio da capacitação que trabalha abordagens como: estrutura emocional empreendedora, liderança e empoderamento feminino. A empresária e palestrante também escreveu mais de seis livros e tem o ‘Vencedor ou Vítima’ como sua mais nova obra publicada.

 

Pix: nova funcionalidade visa facilitar cobranças

Serviço chega oficialmente na próxima segunda (16/11): permitirá transações financeiras em seis segundos e estará disponível 24h por dia, sete dias por semana


Com a proximidade do Pix, que chega oficialmente na próxima segunda (16/11), o Banco Central tem anunciado novas funcionalidades para popularizar seu uso. Entre as principais está o Pix Cobrança, serviço que permitirá a lojistas, prestadores de serviço e demais empreendedores emitam um QR Code para a realização de pagamentos imediatos, tanto em pontos de venda quanto em comércios eletrônicos. Com o Pix Cobrança, além de definir o valor, será possível configurar uma data futura de vencimento do pagamento, juros, descontos e multas, opções similares à emissão de boletos.

“Os outros meios de pagamento continuarão a existir, como DOC, TED, boletos e cheques, mas há um entendimento de que o Pix poderá substituir determinados comportamentos financeiros conforme a popularização do seu uso”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Por ser mais rápido, o Pix poderá diminuir os prazos de entrega de compras feitas pela internet. Enquanto o boleto bancário demora um dia ou dois para registrar o pagamento, o Pix fará isso em segundos. Ele é positivo também para varejo, que terá em mãos um sistema financeiro mais rápido, prático e seguro - o que deverá impactar positivamente na gestão dos negócios na própria prestação de serviços”.

A nova modalidade de pagamento poderá ser usada para qualquer tipo de transação, como transferências de dinheiro entre pessoas ou empresas, pagamento contas de água e luz e até a quitação de taxas públicas, como a de passaportes ou impostos. “O Pix poderá ser utilizado em todos os dispositivos eletrônicos de instituições financeiras ou de pagamento, como aplicativos para smartphones e caixas eletrônicos. Isto traz para instituições de pequeno porte, fintechs e demais startups a possibilidade de disputar espaço no mercado”, complementa o especialista.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para a prestação de serviços financeiros, já é perceptível o aumento de empresas que desejam ofertar o Pix aos consumidores. “Hoje, atuamos com 28 clientes, sendo 25 bancos. Nossa equipe também cresceu para atender a alta demanda: passamos de 8 para 40 pessoas no time. Há um crescimento em cadeia, especialmente com a proximidade do lançamento do Pix e de demais tecnologias. Desde julho, estamos percebendo um aumento no uso de tecnologias digitais: as transações financeiras realizadas em nossas plataformas passaram de R$ 150 mil para R$ 40 milhões”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia.

Criada em 2015, a empresa surgiu para desenvolver soluções web e mobile, com foco em startups. Nos últimos dois anos, ao acompanhar as renovações tecnológicas e os debates sobre a estrutura financeira nacional, a LiveOn passou a direcionar seu conhecimento digital para o desenvolvimento de plataformas financeiras e soluções de pagamentos. Entre seus cases de sucesso está a Conta Black, uma conta 100% digital direcionada para pessoas que não têm acesso a serviços financeiros nas instituições bancárias tradicionais. 

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

 


JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/


 

Como manter uma equipe comprometida?

Confira dicas para motivar os seus colaboradores e alavancar resultados 

Um dos principais pilares para o sucesso de um negócio está no engajamento da equipe. Os colaboradores são os principais responsáveis pelos resultados e conquistas gerais. E quando esta parte se sente desvalorizada ou sem ânimo para cumprir as tarefas, todo o trabalho realizado anteriormente pode ser em vão. Por isso, saber como manter o comprometimento é fundamental para um bom líder.

 

Porém, existem diversas formas de fazer isso corretamente. Cida Montijo, consultora empresarial, destaca que os líderes precisam ter cuidado para não comprometer os resultados. “Existe uma linha tênue entre motivação e indiferença na equipe – enquanto um impulsiona, o outro arrefece a produtividade. Isso acontece quando o líder utiliza as ferramentas erradas em tal objetivo. Um exemplo simples:  um local descontraído é sempre melhor para se trabalhar, levando-se em conta a alegria, que tem uma carga vibracional de 540 hertz - porém essa descontração pode fazer algumas pessoas confundirem as posições hierárquicas ou fazê-las não respeitarem os momentos que precisam ser mais sérios”, alerta.

Portanto, Cida destaca que o mais importante é saber equilibrar. “Entenda o perfil da sua equipe como um todo e, ao mesmo tempo, como são individualmente. Explore seus pontos fortes e os ajude a minimizar os mais fracos, sempre com fundamentação construtiva, é claro”, acrescenta.


3 formas de engajar a equipe corretamente 

Cida separou algumas dicas valiosas que um bom líder pode usar para o crescimento geral e individual dos colaboradores que vão impactar diretamente na prosperidade empresarial. Confira:

 

1 - Defina uma meta: estabeleça um objetivo que a equipe precisa conquistar em conjunto. Assim, a responsabilidade em auxiliar o outro e conseguir resultados iguais para todos, os motivará a trabalhar cada vez mais concomitantemente. 

 

2 - Meritocracia: enquanto o trabalho em equipe também possa ser motivador, incentivar as conquistas individuais também possui efeito positivo. Porém, lembre-se: ambos precisam de equilíbrio. Mostre que todos possuem as mesmas oportunidades e que ninguém ficará para trás, caso todos se comprometam. A meritocracia pode ser premiada das duas formas. 

 

3 - Diálogo e treinamento: conversar, sugerir, opinar e, inclusive, apontar fraquezas, também fazem parte do crescimento. O importante é que a equipe esteja receptiva e aberta ao conhecimento, às atualizações das demandas do mercado e disposta a transformar-se em uma equipe de alta performance. Investir em treinamentos específicos, técnicos e humanos farão a diferença para os resultados desejados.

 


Fonte: Cida Montijo, escritora e consultora empresarial. Formada em Letras, atuou como professora de português e espanhol. É graduada em pedagogia empresarial pela PUC. Migrou para a área de consultoria empresarial e recursos humanos. Criou um programa de consultoria em gestão empresarial, com experiência dentro e fora do Brasil. É especialista em terapias integrativas. Autora do livro “Emoções e suas frequências – Salto quântico para o equilíbrio”. Coautora: dos livros “Treinamentos comportamentais; ” “Capital Intelectual”; “Coaching, a solução”.


Participação dos jovens no processo eleitoral é a menor em 30 anos

Educadores defendem a importância de falar sobre democracia com crianças e adolescentes na escola


Em 2020, apenas 5% dos jovens entre 16 e 17 anos estão aptos a votar nas eleições municipais, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa é a menor participação dessa faixa etária registrada nos últimos 30 anos. Para entender essa falta de interesse, o podcast PodAprender reuniu o professor do Curso Positivo e autor do Guia Prático sobre Democracia para Jovens, Daniel Medeiros, e a professora de História e mestre em Educação Maria Carolina Magalhães Santos para uma conversa sobre como a escola pode contribuir para despertar o interesse das crianças e adolescentes na democracia e nos processos políticos. 

Medeiros, que atua como professor há 36 anos, afirma que para educar cidadãos interessados no jogo democrático é preciso fazer com que eles entendam desde cedo como esse jogo funciona. “Não é que o jovem tenha se desinteressado da política, mas a política se desinteressou dos jovens. Isso porque a política exige conhecimento e prática e não é, portanto, um processo natural. Eu sempre relaciono isso a assistir ou jogar, por exemplo, o baseball. Imagine assistir a uma partida ou, pior, jogar baseball, sem conhecer as regras do jogo... seria impossível”, compara. Para ele, a escola precisa dar protagonismo ao jovem como um agente atuante nas decisões tomadas na comunidade escolar.

Por sua vez, Maria Carolina acredita que a escola funciona como uma fase intermediária entre a família e a sociedade. Ela lembra que o  ambiente escolar é o primeiro em que as crianças convivem com pessoas que não fazem parte de sua família e, por isso, torna-se o melhor lugar para o exercício da democracia. “A escola não pode ser 100% democrática porque há um projeto a ser seguido, mas ela pode abrir esse espaço para que o estudante não se sinta oprimido. Ela é um ambiente de preparação para a vida pública dentro de uma sociedade”, afirma.

Assim, algumas iniciativas da comunidade escolar podem contribuir para que os estudantes passem a compreender melhor como as decisões são tomadas na democracia. “Um bom exemplo é o grêmio estudantil. Por meio dele, há a participação dos alunos, que recebem essa autonomia e podem se eleger, formar chapas com seus colegas e propor coisas que funcionarão para o bem deles dentro da escola”, assinala Maria Carolina.

Esse tipo de oportunidade precisa ser aproveitada por professores e equipe pedagógica como uma forma de desenvolver nos estudantes a vontade de estar presente nos espaços de poder. “Uma pessoa nunca se sente oprimida quando ela obedece a algo de cuja definição ela mesma participou. E essas decisões são muito mais duradouras, porque são resultado do processo de elaboração de sujeitos livres e iguais”, lembra Medeiros. Ele destaca a importância de transmitir aos jovens a relevância de se defender regimes políticos democráticos. “A alternativa à democracia é o autoritarismo. O regime político democrático é o único que considera que todos aqueles que dele participam têm a mesma voz e os mesmos direitos de construir as regras que funcionarão para todos. E é preciso entender e assumir que, se eu não sou democrático, então eu sou autocrático e não considero que todos devam ter a mesma voz que eu”.

Essas e outras ideias para despertar o interesse dos jovens na política e na democracia estão no 14º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Como ensinar democracia dentro e fora da sala de aula”. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

 

Você sabe a diferença entre Designer de experiência(UX), gráfico e visual?!

Entenda essas funções e veja como conseguir um emprego ainda em 2020

O mês de Novembro é considerado o mês da carreira de designer


No Brasil, o Dia do Designer gráfico foi instituído no dia 5 de Novembro durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, em 1998. A data foi escolhida porque Aloísio Magalhães, um dos mais importantes design brasileiro, nasce no dia 5 de Novembro de 1927. Aloísio ajudou na criação da Escola Superior de Design Industrial (ESDI), instituição ligada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), faculdade que até hoje é considerada uma das melhores do país. Além disso, o designer foi responsável pela criação do primeiro logotipo da Globo e da Petrobras.

Desde o inicio das práticas e estudos de designer no Brasil, conduzidas por Aloísio Magalhães, muito coisas mudaram. Entre essas mudanças está a inserção da tecnologia e o advento da internet no nosso dia a dia. Anos mais tarde tivemos a "explosão das redes sociais", as campanhas online e offline, e etc. Em 2020, aconteceu a pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19) e com ela a determinação do isolamento do mundo todo. Aumentando, ainda mais, a frequência no uso dos dispositivos móveis e do consumo digital.


É neste cenário de transformação e consumo digital que a profissão de designer gráfico cresceu e se desmembrou em três: Designer gráfico, Designer Visual e Designer de experiência (UX). Mas qual a diferença entre eles?!

"Como designer percebi , durante a pandemia, muito amigos e conhecidos interessados em ingressar na carreira porque a demanda por esses profissionais aumentou muito. As empresas tiveram que se adaptar e entregar experiências para os seus consumidores de forma rápida e eficaz, e tudo isso online. O mais desafiador neste processo é que muitas dessas empresas estavam e estão enfrentando crises e mesmo assim tiveram que potencializar os seus serviços e conseguir a atenção do consumidor. E é aí que muitos gestores enxergaram a importância do designer. O profissional que deixa visualmente o produto, página, site enfim seja qual plataforma melhor para o consumidor e que leva a venda. Foi interessante ver este movimento: empresas e pessoas interessadas na carreira de designer nesta pandemia", explica Denise Ikehara Diretora de Arte da agência Godiva Propaganda.


Só na plataforma Workana, a procura por profissionais de Design e Multimídia cresceu 35,27%. A mesma plataforma também divulgou que 24.3% da renda dos que estão cadastrados na plataforma têm rendimento entre R
2 Mil e R 6 Mil. Além disso, a busca pelo termo Designer, no Google, cresceu 17% em Março de 2020 comparado com o mesmo período (Fonte: Google Trends).

Pensando no "boom" da profissão de designer e em comemoração ao mês da carreira de Designer, Leandro Rampazzo, Diretor da Agência Godiva Propaganda e com mais de 20 anos de experiência na área explica como atuar nas 3 áreas - Designer Gráfico, Designer Visual e Designer de experiência (UX):


1) Designer Gráfico

Esse profissional se comunica com os usuários através de texto e imagens. Ele é responsável pela criação dos projetos de comunicação visual e novos produtos, embalagens e logotipos. Tem a capacidade de formatar qualquer material visual seja físico como panfletos, outdoors (Qualquer material offline) ou Online (Páginas da internet, sites, blogs, redes sociais, e etc).


É importante o indivíduo ter afinidade com desenho e gostar de artes além disso ter aptidão e curiosidade para conhecer ferramentas tecnológicas é importante para o crescimento desse profissional. Pode-se atuar em agências de publicidade, na Godiva Propaganda temos 10 profissionais com esse escopo na agência, além de gráficas e até em empresas de segmentos diferentes como móveis, joias e etc. O designer gráfico tem a capacidade de desenhar jóias, móveis, vestuário, e até equipamentos médicos e odontológicos.


2) Designer Visual

Esse profissional desenvolve uma capacidade de criar uma estética holística e que consegue atuar em diversas plataformas. Enquanto os designers gráficos comunicam a informação por meio de tipografia (escolha de fontes e etc) e cores, os designers visuais se preocupam com a aparência e sensações gerais com o produto/marca.


Muitas vezes o designe visual e gráfico estão ligados e até os programas de graduação são descritos como design gráfico/visual. Todavia, o profissional que escolher o caminho do designer visual tem uma predileção pelos aspectos estéticos e menos pelo texto em si. Ele está no meio termo entre o profissional de designer gráfico (design puro) e o designer de experiência (Que avalia a experiência do usuário com uma plataforma).

3) Designer de experiência (UX)


O foco desses profissionais é otimizar a experiência do usuário com as plataformas. Ou seja, potencializar essa interação e interpretar como as pessoas se movem por um determinado site, alterarem cor e demais funções dentro de uma plataforma para influenciar os usuários na compra e/ou na melhoria da navegação do site. Os designers de experiência também são chamados de UX Designers e fazem vários testes. Incluindo o teste A/B. São responsáveis por classificarem a arquitetura de informações do site desde como estão organizadas, a como são exibidas e identificadas por quem trafega. De acordo com o LinkedIn, pelo segundo ano consecutivo, UX Design está entre as 5 principais habilidades técnicas em alta demanda no mercado. Um estudo da Mckinsey mostrou que empresas que colocam o design no centro da estratégia crescem até duas vezes mais que seus concorrentes.


A média salarial de um designer é de R
2.156,00 (De acordo com a plataforma Quero Bolsa), mas pode chegar a R 4.153,51 como pleno (Dados do Educa Mais Brasil).

 


Denise Ikehara - Diretora de Arte da agência Godiva Propaganda


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