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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Em tempos de pandemia, estresse pode piorar quadro de doenças ligadas ao coração


·        Estresse causado por todo o contexto de crise pode estar relacionado ao aumento nos casos de hipertensão


·        A manutenção das consultas com o cardiologista e dos tratamentos em curso é fundamental durante a pandemia


·        Aumento no diagnóstico de casos de hipertensão mostra importância de cuidar do coração

 

As doenças cardiovasculares, ou seja, aquelas ligadas ao coração, são as principais causas de óbitos anualmente no Brasil¹. E para aumentar a conscientização sobre os perigos da negligência com esse órgão vital e a importância de manter hábitos saudáveis e o acompanhamento médico, a data de 29 de setembro é marcada como o Dia Mundial do Coração. 

A melhor maneira para controlar as doenças do coração é adotar um estilo de vida saudável, evitando o estresse e seguindo adequadamente o tratamento indicado pelo médico. Por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o período de isolamento social pode trazer obstáculos, como o afastamento dos pacientes às suas consultas de controle. Isso sem falar na carga excessiva de trabalho no home-office e o aumento do sedentarismo. 

Uma pesquisa recente da American Heart Association Journal demonstrou que o estresse pode piorar o quadro das doenças cardíacas. Segundo o estudo, a atividade cerebral durante esses momentos pode aumentar a dor no peito nas pessoas com doença arterial coronária². 

Isso tudo se agrava com o cenário de que cada vez mais jovens estão sendo diagnosticados com hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico dessa condição aumentou 14,2% no Brasil nos últimos 10 anos³. Sendo assim, é preciso ter um cuidado contínuo, desde cedo e não apenas na terceira idade, com a saúde cardiovascular. 

“Diversos fatores podem levar a desarranjos no organismo que irão apresentar ameaças ao coração. O controle das emoções é um dos pontos que precisa de atenção também, bem como a manutenção do tratamento com medicamentos e um estilo de vida saudável”, explica Múcio Tavares Jr., Chefe da Unidade Centro de Infusão e Hospital Dia do Instituto do Coração/USP.

Veja algumas dicas para controlar o estresse, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)4: 

·         Procure expressar os seus sentimentos, conversando com amigos e familiares. Falar sobre o que está sentindo pode ajudar a aliviar as fortes emoções.

·         Mantenha um estilo de vida saudável com exercícios físicos regulares e uma alimentação adequada.

·         Durante a pandemia, limite o tempo que passa lendo e ouvindo notícias, caso perceba que a cobertura jornalística aumente excessivamente a sua preocupação e agitação.

·         Mantenha uma rotina de sono, com hora determinada para dormir e acordar.

·         Se achar necessário, procure um profissional de saúde mental para ajudar a lidar com a situação. 

“Durante o período de pandemia que estamos vivendo é normal a necessidade de adaptação dos hábitos. Porém, é importante lembrar que manter a saúde sob controle também é uma maneira de se proteger dos riscos do novo coronavírus”, finaliza Múcio.

Mais informações sobre as doenças do coração estão disponíveis em http://www.incor.usp.br/.

 


Merck


 

Referências 

1.       Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3264-08-8-dia-nacional-de-prevencao-e-controle-do-colesterol.  Acessado em agosto de 2020.

2.       American Heart Association. Brain activity during psychological stress may predict chest pain in people with heart disease. Disponível em https://newsroom.heart.org/news/brain-activity-during-psychological-stress-may-predict-chest-pain-in-people-with-heart-disease?preview=f29.  Acessado em agosto de 2020.

3.       PEBMED. Crescimento dos casos de hipertensão em jovens é preocupante no Brasil. Disponível em https://pebmed.com.br/crescimento-dos-casos-de-hipertensao-em-jovens-e-preocupante-no-brasil/. Acessado em agosto de 2020.

4.       Organização Mundial da Saúde. Lidando estresse covid19 adultos. Disponível em https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_docman&view=document&slug=lidando-estresse-covid19-adultos&layout=default&alias=1962-lidando-estresse-covid19-adultos&category_slug=covid-19-materiais-de-comunicacao-1&Itemid=965. Acessado em agosto de 2020.

 

Sociedade Brasileira de Pediatra divulga orientações para a retomada das aulas presenciais para crianças e adolescentes

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulga nessa sexta-feira (25) documento no qual indica as condições mínimas a serem cumpridas para garantir um retorno seguro às aulas por crianças e adolescentes. O foco recai sobre a proteção da saúde física e mental dos alunos da rede pública e privada de ensino, seus familiares, professores e demais profissionais envolvidos.

Entre as medidas recomendadas pela entidade estão a adoção de um modelo híbrido, combinando aulas presenciais e remotas, de forma a garantir o direito de acesso ao ensino à distância para alunos de grupos de maior risco, assim como às famílias que, por insegurança, optarem por manter as crianças em casa. Mesma prerrogativa deve ser oferecida a professores e funcionários das escolas. Para aulas presenciais, a SBP defende o uso obrigatório de máscaras por crianças em idade apropriada, a divisão dos alunos em turmas menores, o distanciamento social, a proibição de aglomerações e a restrição da entrada de familiares na escola.

“Os prejuízos causados pelo fechamento das escolas para as crianças são inequívocos, especialmente quando se prolonga por muito tempo, como atualmente ocorre na maior parte do Brasil”, afirma a Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP. “Entretanto, é importante também reconhecer que ainda temos lacunas no conhecimento da dinâmica de transmissão do SARS-CoV-2, o que limita a capacidade de anteciparmos com precisão os riscos associados à reabertura das escolas”, pondera.

CLIQUE AQUI E LEIA O DOCUMENTO

A SBP também aponta que devem ser mantidas as medidas básicas de prevenção à Covid-19, como a higienização frequente das mãos e superfícies; o uso de garrafas de água próprias pelos alunos; a adoção de maior espaçamento entre os estudantes em sala de aula (com um a dois metros de distância entre as cadeiras) e a preferência por atividades ao ar livre ou em ambientes arejados e ventilados dentro da unidade escolar.


PLANEJAMENTO – A entidade recomenda que as escolas estejam preparadas para fazer uma triagem de sinais e sintomas indicativos da doença (como febre, tosse e outras manifestações respiratórias e gastrointestinais), com a orientação de familiares para que a escola seja comunicada com rapidez; assim como que sejam reservados espaços para acolher alunos que manifestarem sintomas durante o período de aulas.

Para a entidade, ainda, devem ser disponibilizados testes diagnósticos virológicos para as crianças sintomáticas nas unidades de saúde locais. “Temos clareza de que a presença desse conjunto de critérios não deixa dúvida de que o retorno às aulas para crianças e adolescentes configura uma operação delicada que envolve planejamento com ênfase em questões de infraestrutura das escolas, da disponibilidade de materiais e de capacitação e proteção dos recursos humanos dos estabelecimentos de ensino, que precisam estar preparados para responder aos novos desafios”, comenta Luciana Silva.

Os pediatras alertam que a decisão pela retomada da rotina escolar deve considerar o panorama epidemiológico de cada cidade, a garantia de medidas de prevenção pelas escolas e a infraestrutura da rede de saúde local. Nesse panorama, a SBP preconiza que o retorno às aulas

deve ser definido após uma análise individualizada da realidade de cada município, com a participação de técnicos das áreas de saúde e educação, atuando de forma integrada.

Para facilitar o processo, a entidade sugere a criação de comitês para avaliar as escolas durante visitas em que seriam conferidos pontos como, número de banheiros, disponibilidades de pias, capacidade física das salas de aula, e a adoção de protocolos de higiene baseados em consensos rigorosos para funcionários, professores e alunos.


SINTOMAS LEVES – Na avaliação da presidente da SBP, a falta de elementos científicos consistentes sobre a transmissão do vírus entre o público infantil impede a construção de recomendações “livres de incertezas” e exigem que diálogo, envolvendo gestores, médicos, técnicos, professores e famílias, e monitoramento contínuo de uma eventual retomada das aulas ocorram como medidas essenciais para proteger a vida de crianças e adolescentes.

Segundo a entidade, dados colhidos em diferentes países revelam que crianças e adolescentes apresentam quadros em sua maioria leves e ou assintomáticos da Covid-19, “a despeito da eventual e rara ocorrência de casos graves, como os descritos em crianças que apresentaram a síndrome inflamatória multissistêmica”. Nos Estados Unidos, diz o documento, de acordo com os dados do Centro de Controle de Doenças (CDC), agência local que acompanha a vigilância, as mortes em crianças e adolescentes de 0 a 21 anos representam aproximadamente 0,1% do total de mortes associadas à pandemia.

No Brasil, segundo a SBP, “fenômeno similar é observado, com o grupo etário de 0 a 19 anos, representando aproximadamente 0,7% do total de mortes associadas à doença, apesar deste segmento etário constituir mais de 25% da população destes dois países. As hospitalizações de crianças e adolescentes também ocorrem em número substancialmente mais baixo do que entre os adultos, representando em geral, aproximadamente 2% a 3% do total de admissões hospitalares atribuído à Covid-19 nos diversos países”. 


Com maior expectativa de vida, brasileiros precisam se atentar à saúde com foco na prevenção

Prevenção deve focar nos cuidados diários e ir além da boa alimentação e da prática de exercícios físicos

 

Com a expectativa de vida dos brasileiros chegando aos 76 anos, maior média da história, falar em saúde é algo cada vez mais comum. Porém, especialistas alertam que ainda precisamos promover mais e melhor o acesso à saúde, bem estar e cuidado com foco na prevenção.

“Apesar de sabermos que a expectativa de vida tem aumentado e que hoje as pessoas se preocupam mais com questões de saúde do que há 20 anos, ainda temos um contexto em que boa parte da população não se atenta a pequenos cuidados diários que fazem toda a diferença para evitar problemas mais sérios”, afirma Jussara Aquino, enfermeira especialista em Estomaterapia, área da enfermagem que cuida de feridas agudas e crônicas, entre outras.

E a prevenção vai além daquelas dicas clássicas como exercitar-se, priorizar uma alimentação saudável, diminuir o estresse e consultar o médico pelo menos uma vez por ano. É preciso ficar atento ao corpo, todos os dias, e observar se há algum tipo de mudança ocorrendo, como o surgimento de calos, rachaduras, fungos, unhas encravadas, fascite, joanete, esporão e principalmente as feridas nos pés.

Jussara conta que somente de janeiro a junho deste ano, atendeu mais de 200 casos de pé diabéticos, com uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado e que, se não tratada, pode levar à amputação.

“Tive casos de pessoas que chegaram aqui já com o problema muito avançado, em que foi necessário a amputação, algo que poderia ter sido evitado se o paciente tivesse recebido o cuidado correto”, afirma a enfermeira estomaterapeuta, também fundadora da A Especialista Home Care, clínica especializada no cuidado, prevenção e tratamentos de alta complexidade de forma humanizada, localizada em Ribeirão Preto (SP).

Paulo Hamilton S. T. Silva é um paciente que quase perdeu um dedo dos pés por conta de uma ferida. “Tinha uma ferida no segundo dedo e passei por diversos tratamentos, quase perdi o dedo por ter diabetes. O atendimento especializado em feridas que recebi foi um diferencial, em dois meses conseguiu cicatrizar minha lesão”, conta.


Prevenção

De acordo com Jussara, mesmo quem não sofre com doenças crônicas deve ficar atento à prevenção. Praticantes de corrida, por exemplo, precisam fazer uma análise diária dos pés para checar se não há lesões, já que alguns tipos de meia não proporcionam a correta transpiração, o que pode deixar a unha úmida, levando ao desenvolvimento de fungos que, por sua vez, vão necessitar de tratamentos longos que impedirão os atletas de treinarem por vários dias. “Isso tudo pode ser evitado apenas com a checagem diária dos pés e a procura por ajuda especializada logo no início da constatação de algo fora do normal”, diz.

Outro ponto importante quando se fala em prevenção é relacionado ao pré e pós cirúrgico. Além dos cuidados informados pelo médico como parar de fumar pelo menos 30 dias antes da cirurgia, outros detalhes como uma boa suplementação alimentar e cuidados com curativos fazem toda a diferença para o sucesso do procedimento. “Um problema muito recorrente que atendo na clínica é a deiscência cirúrgica, a abertura dos pontos pode ser grave já que aumenta as chances de infecção, dificulta a cicatrização e comumente deixa saliente as cicatrizes, Por isso é muito importante que quem for passar por algum procedimento cirúrgico busque ajuda de um enfermeiro estomaterapeuta”, afirma Jussara.

 



Especialista Home Care

http://aespecialistahomecare.com.br/ 

 

Além da perda de memória: Doença de Alzheimer é um alerta à depressão


Não é raro que familiares ou cuidadores de pacientes com Alzheimer apresentem quadros de depressão e ansiedade 
iStock

Diagnóstico impacta a qualidade de vida, mas também altera de forma profunda a rotina doméstica; evolução da doença pode levar pacientes e familiares ao desenvolvimento de transtornos de humor


Por ser uma doença neurodegenerativa, não existe cura para o Alzheimer. O cenário ideal une o diagnóstico precoce ao uso de medicamentos para desacelerar a evolução do quadro e, consequentemente, fazer com que o paciente não atinja ou adie ao máximo a chegada à fase grave da doença – quando ocorre a perda acentuada de memória e a piora motora progressiva. Mas além das alterações físicas, o Alzheimer tem relação direta com o bem-estar psicológico da pessoa e de todas os que participam do cuidado. Muitas vezes, o diagnóstico vem acompanhado de outro problema crítico: a depressão.

Segundo a neurologista do Hospital Santa Cruz, Dra. Ana Carolina Dalmônico (CRM-PR 23.693, RQE 137), na fase moderada da Doença de Alzheimer, é comum o surgimento de transtornos de humor, como depressão e ansiedade. “O que pode levar a um falso diagnóstico de demência. É muito importante que esses transtornos sejam identificados e tratados corretamente, para não haver confusão diagnóstica”, enfatiza. Justamente por isso, os médicos costumam associar à medicação própria para o Alzheimer, alguns remédios auxiliares para melhora do humor e da qualidade do sono do paciente.

Mas não é apenas quem tem a doença que precisa de atenção. A confirmação também costuma ter um impacto significativo na rotina doméstica e na qualidade de vida dos acompanhantes. “É muito comum o surgimento de sintomas depressivos nos familiares e cuidadores de pacientes com Alzheimer devido à sobrecarga emocional e física”, completa Dra. Ana Carolina. Ainda conforme a neurologista, é importante procurar auxílio, seja psiquiátrico ou psicoterapêutico, logo no início dos sintomas, para evitar agravamento de saúde e o surgimento de complicações ainda mais profundas para a situação familiar.

 

Estágios da Doença de Alzheimer

- Inicial: caracterizada por alterações de memória e desorientação em tempo e espaço;

- Moderada: surgem as dificuldades para falar, coordenar alguns movimentos e realizar tarefas da vida diária, sendo que, nesta fase, também costumam ocorrer alterações do sono;

- Grave: piora motora progressiva com acometimento de memória de maneira acentuada, levando o paciente à completa dependência para realização de atividades como alimentação e higiene.

 


Hospital Santa Cruz

www.hospitalsantacruz.com.

 

Especialista recomenda 7 hábitos diários de combate ao estresse

Saiba quais são as atitudes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e da depressão


Tremores, aumento da pressão arterial, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e aceleração do ritmo cardíaco. Esses são alguns dos sintomas mais frequentes de um episódio de estresse, problema que afeta mais de 90% da população no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Neste mês de setembro, em que é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Estresse, Natália Reis Morandi, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, reforça a importância de inserir hábitos mais saudáveis na rotina diária para evitar problemas graves, como doenças cardiovasculares e depressão, entre outros transtornos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o estresse é um dos responsáveis por mais de 130 milhões de infartos no Brasil.

“Apesar de ser uma resposta natural do corpo diante de uma situação de perigo ou de tensão, a manutenção deste estado por longos períodos pode causar danos sérios à saúde, à produtividade e, consequentemente, à qualidade de vida das pessoas”, alerta a especialista.



Como evitar o estresse?

Segundo Natália, é aí que está o problema. “Atualmente, com os estímulos da vida moderna e a rotina acelerada, é muito difícil conseguir escapar de situações que nos deixam estressados. Vale lembrar que a situação atual de pandemia tem ampliado esse estresse e desgaste emocional”, destaca.

O que as pessoas podem fazer, de acordo com a especialista do Hospital São Camilo, é avaliar o que pode ser modificado em suas rotinas para reduzir o problema e fortalecer seu organismo e seus recursos emocionais para enfrentar as situações estressoras que não podem ser alteradas.

Quando a pessoa identificar dificuldade de manejo do estresse, deve procurar ajuda profissional.

A seguir, a psicóloga destaca sete hábitos simples que ajudam a combater o estresse:


  1. Evite se manter em uma situação estressora

Natália explica que sentir raiva é normal, mas a frequência desta emoção pode ser um sintoma negativo e gerar desgaste emocional intenso.

Podemos evitar que ela atinja picos e que nos coloquem em níveis elevados de estresse, mudando o cenário quando isso acontecer para não potencializar e alimentar o sofrimento causado por determinada situação indesejável.

“Procure se acalmar e, após refletir sobre o ocorrido, volte novamente a tentar solucionar e/ou enfrentar determinada situação”, sugere.


  1. Faça exercícios de respiração

A especialista comenta que, sobretudo para quem vive nas áreas urbanas, a poluição sonora associada a momentos de acúmulos de atividades a serem realizadas pode ser um gatilho para o estresse.

“O som dos carros, máquinas e equipamentos eletrônicos, entre outros, que mal percebemos no nosso dia a dia, nos mantêm em alerta permanente, a ponto que fica difícil relaxar”, frisa.

A dica neste caso é reservar alguns minutos para ficar em silêncio. “Feche os olhos, sente-se em uma posição confortável, longe de qualquer barulho, e concentre-se apenas na sua respiração. Inspirar profundamente contando até cinco e expirar, ou realizar uma respiração diafragmática antes de retomar as tarefas diárias pode ser uma solução e promover o relaxamento e alívio do estresse. É importante tentar esvaziar a sua mente e os pensamentos que poderão surgir”, destaca Natália.


  1. Proporcione situações prazerosas

A psicóloga reforça que, diante de uma rotina exaustiva, uma dica para aliviar o estresse é fazer algo que desperte sensações de prazer e relaxamento, Além de manter bons hábitos com a alimentação e a qualidade de sono.

“Ler, se divertir, se distrair, receber uma massagem de 15 minutos, almoçar com um amigo, se presentear, comer algo que goste ou sair da rotina no meio da semana são atividades simples que mantem seu autocuidado físico e emocional, contribuindo para a qualidade da nossa saúde mental”, ressalta.


  1. Repense a regra do “agora”

Avalie suas atividades e responsabilidades diárias e pense: tudo precisa ser resolvido agora? A especialista do Hospital São Camilo lembra que é saudável estabelecer prioridades na realização das tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais. A recomendação é avaliar o que é necessário e o que é desejável.

“Negocie prazos possíveis, que você consiga atender com qualidade, ou deixe claro o impacto da pressa na sua entrega. Quando não tentamos refletir e negociar acerca das expectativas dos outros e de si mesmo, as chances de desenvolver um quadro de estresse aumentam.”


  1. Valorize ambientes saudáveis para o trabalho

Se o seu trabalho é entendido como a sua fonte de sofrimento, a profissional recomenda fazer uma sincera avaliação dos motivos pelos quais você continua nele.

“A crise econômica e a falta de emprego não devem tirar a expectativa das pessoas de procurar um ambiente profissional melhor para elas”, diz Natália, fazendo referência à Síndrome de Burnout, que atinge mais de 30% dos brasileiros segundo dados da International Stress Management Association (Isma). 

“Especialmente porque as empresas já estão atentas à necessidade de desenvolver boas políticas internas de Recursos Humanos para reter os seus talentos e, primordialmente, precisamos pensar no nosso bem-estar físico, emocional e social para viver com qualidade”, lembra a psicóloga. 


  1. Peça ajuda

“Nós somos seres coletivos, não precisamos fazer tudo sozinhos”, afirma. Ela explica que o hábito de pedir ajuda reduz a pressão, amplia o olhar sobre determinada situação, auxilia na promoção de soluções mais assertivas e minimiza o sofrimento. Traz sensações de conforto e aumenta o bem-estar.

Tanto em situações de estresse diárias quanto de crises intensas (doenças, mortes, separações, acidentes, entre outras), a rede de apoio de uma pessoa é fator importante para o enfrentamento do problema. Isso também inclui buscar ajuda profissional.

“Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, precisamos estar atentos aos sentimentos de fracasso e impotência diante destas situações.”


  1. Pratique atividades físicas e ou artísticas

O nosso cérebro é estimulado em áreas diferentes quando estamos praticando esportes, caminhadas (curtas ou longas) e realizando atividades artísticas.

Ao movimentar o corpo, reduzimos os hormônios causadores do estresse, como o cortisol, e liberamos endorfina. Dessa forma, promovemos melhora do humor e da qualidade do sono.

Portanto, a psicóloga recomenda caminhar, praticar esportes ou realizar alguma atividade que gere prazer e bem-estar para criar um hábito saudável que ajude a reduzir sintomas de estresse, irritabilidade, cansaço e ansiedade.

Cantar, dançar, fotografar, cozinhar ou pintar podem ser boas opções. “Descubra o seu talento e explore coisas que goste de fazer”, finaliza.

 

Setembro amarelo: psicóloga dá dicas sobre autocuidado durante a quarentena

Sono, alimentação e excesso de trabalho estão entre os pontos de atenção durante a busca pelo bem-estar mental

 

Durante o período de distanciamento social, por conta da pandemia da Covid-19, a saúde mental tornou-se um tema ainda mais discutido, e muitos profissionais da saúde alertam que o isolamento pode acarretar uma epidemia de transtornos de depressão e ansiedade. Um estudo feito pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou que os casos de depressão praticamente dobraram desde o início da quarentena. Entre março e abril desse ano, dados coletados online indicam que o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8%.

A campanha do Setembro Amarelo, que tem como objetivo conscientizar a população em relação ao equilíbrio mental, que este ano apresenta um papel ainda mais relevante ao trazer informações sobre o aumento do número de transtornos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país mais deprimido e ansioso da América Latina. O último relatório da organização, divulgado no fim de 2018, mostra que, nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% em todo o mundo – o que corresponde a 322 milhões de indivíduos ou 4,4% da população global.

Melina Cury Haddad, coordenadora de psicologia da Care Plus, comenta que a partir do lançamento da campanha, em 2003, as informações sobre saúde mental começaram a mudar. “Fomos aprendendo e entendendo que esse assunto precisa ser falado e discutido da forma correta; a informação aliada à ciência e a educação à saúde podem ser bases fortes para se prevenir a depressão. Sim, todos nós podemos contribuir para ajudar as pessoas que estão em profundo sofrimento. Talvez uma conversa com alguém, uma oferta de ajuda, encontrar uma informação com um direcionamento para um serviço de saúde ou mesmo um serviço voluntário podem fazer com que ela encontre outro caminho. Vamos falar do tema, vamos perder o medo de conversar”, afirma.

Durante a pandemia, quem está próximo pode ajudar muito ao ouvir o que a pessoa tem a dizer. “Muitas vezes temos medo de perguntar, até porque não vamos saber lidar com aquilo ou achamos que não temos capacidade de ajudar, mas todos temos essa capacidade, não precisa se preocupar em falar a coisa certa, apenas em ouvir, dar atenção, perguntar como está, oferecer o telefone de um profissional, um copo d’água. O mais importante é abrir um espaço para esse momento, não fazer nenhum julgamento sobre o que ela está passando, não dar broncas achando que vai ser bom para ela, apenas escutar com empatia”, explica a psicóloga.

Melina destaca os principais hábitos para se manter o bem-estar mental durante este momento, confira:

 

– O equilíbrio vem quando conseguimos dosar a quantidade de estresse que temos com momentos de lazer e que proporcionam prazer; então é necessário fazer um balanço, por exemplo, se estou trabalhando muito e até tarde por causa do home office, então tentar deixar um momento no dia para relaxar, talvez ouvir uma música que goste, tomar um banho relaxante;

 

– O sono é um fator primordial pra manter a saúde emocional. Busque ter horário pra dormir e acordar, fazer um ritual para o sono antes de dormir e se desligar com antecedência de telas de celular, TV, tablets, não beber nada estimulante, isso ajuda muito a equilibrar e preparar o cérebro pra dormir, pode também fazer um exercício de respiração profunda, relaxamentos ajudam muito na indução do sono.

 

– Ter como base uma alimentação balanceada, com alimentos nutritivos irá auxiliar você no bem-estar. Praticar exercícios físicos regularmente, mesmo em casa, pois são responsáveis pela liberação de neuro-hormônios que auxiliam na sensação de prazer e bem-estar.

 

Conversar com pessoas, mesmo que seja a distância, faz nos sentirmos conectados, e isso é muito importante para enfrentar sentimentos de solidão e sentir que pertencemos a um lugar. Na depressão, temos a tendência de abandonar atividades que nos dão prazer; é muito importante não abandonar, mesmo sem vontade, não deixe de fazer tarefas simples do dia a dia, lembre-se de que o fazer antecede o prazer, então pra ter vontade de fazer as coisas, é necessário começar a fazer, a vontade pode surgir depois.

 


Care Plus


Dia Mundial do Coração: de estresse a hipertensão, fatores de risco devem ser levados em conta em todas as idades

 Especialista do HCor destaca que fatores de risco para jovens e adultos vão de hipertensão a estresse


De 0 a 100 (ou mais). Esse poderia ser um teste de velocidade de um carro potente, mas também representa todo o período em que devemos cuidar do motor do nosso corpo: o coração. De acordo com Dr. Leopoldo Piegas, cardiologista do HCor, ao contrário do que ainda se acredita, não são somente os idosos que convivem com as cardiopatias - e a atenção à saúde cardíaca deve começar cedo, levando em conta cada fase da vida e diferentes fatores de risco, como estresse, diabetes e hipertensão.

Segundo o Ministério da Saúde, desde 2013, os episódios de infarto entre adultos com até 30 anos subiram 13%. O estresse repentino, que é tido como a causa de cerca de 15% dos casos de infarto, por provocar o fechamento de uma artéria coronária, também não "escolhe" idade.

Outro número que mostra que a ameaça de infartar começa muito mais cedo do que se imagina é o de pacientes com pressão alta. No país, são 36 milhões de adultos brasileiros com diagnóstico de hipertensão arterial, de acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). O quadro é um alerta para o desenvolvimento de problemas cardíacos.

"Muitos fatores de risco para ocorrências de infarto não têm relação direta com a idade, por isso, a recomendação é que os cuidados com o coração e as consultas médicas sejam feitas de forma precoce", reforça o especialista. 


Linha do tempo da saúde do coração: as cardiopatias mais comuns de cada fase da vida

Não é somente o infarto que pode comprometer o bom andamento do nosso motor. Apesar de não ser possível delimitar uma trajetória da saúde do coração, em cada "quilômetro rodado" há, sim, problemas mais incidentes e que merecem atenção e cuidados especiais. O especialista classifica quais são: 



- Cardiopatia congênita 


Como o próprio nome se refere, é uma condição cardíaca que engloba qualquer alteração do coração e dos vasos desde o feto até a idade adulta. O quadro atinge cerca de 30 mil crianças nascidas no Brasil, anualmente, e é a segunda maior causa de morte de crianças em todo o Brasil, perdendo apenas para a má formação cerebral. A depender do tipo de cardiopatia, essa pode ser diagnosticada e operada antes mesmo do nascimento do bebê, ainda na barriga da mãe. A maioria costuma ser diagnosticada após o nascimento, alguns casos, no entanto, só na fase adulta. 



- Cardiopatias pediátricas 


São diferentes das cardiopatias congênitas e se caracterizam por doenças do coração adquiridas na infância. Dentre as mais comuns, estão algum tipo de sopro, que pode estar relacionada com algum problema no músculo cardíaco; a miocardite, que geralmente é consequência de uma complicação em um quadro de infecção causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas; e a febre reumática, comum em crianças com até 15 anos, causada pela bactéria Streptococcus pyogenes e decorrente de faringites e amigdalites mal curadas. 



- Cardiopatias gerais 


Podem acometer jovens e adultos nas mais diferentes etapas da vida, tais como: hipertensão arterial, condição cardiovascular caracterizada pelo elevado nível da pressão arterial; arritmia cardíaca, que reflete alteração no batimento cardíaco de forma descompassada, acelerada ou lenta; angina, desconforto no peito, causado por redução do fluxo sanguíneo na artéria coronária; insuficiência cardíaca, que consiste na incapacidade do coração em bombear sangue de forma satisfatória para as demais partes do corpo; miocardite, inflamação do coração, decorrente de alguma infecção do organismo; e o próprio infarto, caracterizado pelo bloqueio do fluxo sanguíneo ao coração. 



- Cardiopatias em idosos 


Além das cardiopatias já citadas, há ainda a estenose aórtica (estreitamento da válvula aórtica), que acomete cerca de 5% da população idosa acima dos 70 anos. Apesar de muitas vezes assintomática, a doença pode ocasionar síncope, insuficiência cardíaca e morte súbita, necessitando de intervenção, a depender do comprometimento da válvula. O diagnóstico tardio de uma estenose aórtica pode aumentar para 50% a chance de mortalidade nesses pacientes em até dois anos. 



Melhor prevenir: medidas para cuidar da saúde do coração

Diferentes fatores externos contribuem para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Por isso, algumas medidas e mudanças de hábitos são primordiais para manter o coração "batendo forte". São elas:

1. Praticar atividade física, uma vez que o sedentarismo aumenta em 54% do risco de morte por infarto e ainda contribui para o aumento do peso. 


2. Não fumar, pois as substâncias químicas presentes no tabaco provocam o estreitamento das artérias, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. 


3. Não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas, já que o etanol danifica as células musculares do coração e ainda está associado ao desenvolvimento de arritmias. 


4. Evitar o estresse excessivo, que, como já dito, é tido como a causa de cerca de 15% dos casos de infarto, por provocar o fechamento de uma artéria coronária. 


5. Controlar a pressão arterial, monitorando constantemente a sua pressão e seguindo as orientações do seu médico. 


6. Manter o peso ideal e a circunferência abdominal, que não deve passar de 102cm para os homens e 88cm para as mulheres. 


7. Adotar uma alimentação saudável, reduzindo a ingestão de alimentos gordurosos e de sal, e adotando uma dieta cardioprotetora.




HCor

5 mitos sobre doenças cardíacas em crianças

Conceitos errôneos, desde a predisposição genética até os sintomas, dificultam o diagnóstico precoce e o início de tratamento



Celebrado em 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração tem como objetivo estimular as pessoas a cuidar da saúde e a controlar os fatores de risco que podem contribuir para as doenças cardiovasculares (DCVs).

As DCVs, geralmente, são o resultado do acúmulo de vários fatores, como idade, estilo de vida, dieta e tabagismo. Mas, quando aparecem em crianças, é preciso investigar se o problema está presente desde o nascimento."Neste caso, chamamos as doenças de cardiopatias congênitas. O motivo é que o importante órgão portador de sangue, o coração, não se desenvolveu de maneira normal quando o bebê ainda estava dentro do útero da mãe", esclarece a cardiologista pediatra da Doctoralia (http://www.doctoralia.com.br/), Priscila Maruoka (http://www.doctoralia.com.br/priscila-f-maruoka/cardiologista-pediatrico/campinas).

De acordo com a Federação Mundial do Coração, doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, atingindo cerca de 17 milhões de pessoas todos os anos. "Em crianças, o diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas é ainda mais crucial. Um defeito cardíaco não diagnosticado pode progredir e se tornar inoperável após alguns meses ou anos, dependendo do problema. Além disso, a prevenção de DCVs, como o infarto e o derrame, se inicia desde a infância, com introdução de hábitos de vida saudáveis", explica a cardiologista.

Abaixo, a especialista esclarece os 5 principais mitos sobre doenças cardiovasculares em crianças:


MITO 1: DOENÇAS CARDÍACAS SÓ ACONTECEM COM PESSOAS MAIS VELHAS

Embora o risco de alguns problemas cardíacos aumente com a idade, as doenças do coração podem afetar qualquer pessoa, de qualquer faixa etária. Alguns casos são congênitos e podem ser diagnosticados logo após o nascimento ou anos depois, quando causam sintomas. 



MITO 2: OS BURACOS DO CORAÇÃO SE FECHAM À MEDIDA QUE A CRIANÇA CRESCE

Também conhecido como sopro cardíaco, esse ruído produzido pelo fluxo de passagem do sangue nas estruturas do coração pode ser dividido em duas categorias: funcional (não apresenta sintomas e é comum em até 50% das crianças saudáveis) ou patológico (associado a defeitos no coração). Grande parte não fecha e a espera pode causar danos irreversíveis aos vasos pulmonares, portanto, é imprescindível consultar um cardiologista pediátrico para analisar em qual categoria o sopro se encaixa e orientar para o tratamento correto. 



MITO 3: O BEBÊ PODE SER OPERADO QUANDO GANHAR PESO DE 10KG

A maioria das crianças com orifícios significativos no coração nunca ganhará peso suficiente até que sejam operadas. Uma criança com um grande buraco no coração, que pesa 4 kg aos cinco meses, provavelmente nunca ganhará 10 kg. Isso se deve ao fato de o coração gastar mais energia tentando mandar sangue suficiente para o corpo todo do que a quantidade de calorias ingerida pela criança. O cirurgião cardíaco pediátrico pode operar um bebê de 2kg, se necessário.


MITO 4: MEU FILHO PASSOU POR UMA CIRURGIA CARDÍACA, MAS EU ACHO QUE ELE SERÁ UM "PACIENTE CARDIOPATA" PARA TODA A VIDA. ELE NÃO PODERÁ CORRER, BRINCAR E FAZER OUTRAS COISAS NORMAIS NA INFÂNCIA.

Os tipos mais comuns de defeitos cardíacos, se corrigidos a tempo, não afetam a vida após a cirurgia. Embora seja essencial fazer exames periódicos, a vida segue normal, como a de qualquer outra criança. 



MITO 5: A ATEROSCLEROSE (DEPÓSITO DE GORDURA NOS VASOS) É UMA DOENÇA QUE ACOMETE SOMENTE OS ADULTOS.

Comprovadamente, a doença se inicia na infância. Normalmente, a doença não é descoberta até a adolescência (12-17 anos de idade), mas acaba colocando as crianças em risco de parada cardíaca súbita, colesterol alto e derrames. Na maioria das crianças, as alterações nas artérias são leves e podem ser reduzidas com um estilo de vida saudável.

 

Doctoralia

Tempo seco em meio à pandemia: os cuidados necessários com doenças típicas da primavera

A chegada da primavera traz doenças típicas da estação. Rinite e conjuntivite alérgica, para citar dois exemplos, podem agravar com o tempo seco. Para a pediatra Patrícia Rezende, do Grupo Prontobaby, as manifestações mais comuns em crianças são tosse, sangramento do nariz e ressecamento das vias aéreas e dos olhos. 


"Devido às mudanças repentinas do tempo, algumas crianças costumam ter tosse e nariz escorrendo. Além disso, o desabrochar das flores libera substâncias alergênicas no ar, como o pólen. Isso pode provocar rinite sazonal ou conjuntivite alérgica", explica.

Mas, em meio à pandemia, o que fazer se o filho apresentar algum desses quadros? A pediatra Patrícia Rezende esclarece a seguir. Confira:

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade do ar deve ficar acima de 60%, mas a forte massa de ar seco que predomina no Brasil pode trazer consequências à saúde das crianças, principalmente as que sofrem com problemas respiratórios. Pode explicar quais as manifestações mais comuns nas vias respiratórias devido ao tempo seco?

As manifestações mais comuns em crianças são tosse, sangramento do nariz e ressecamento das vias aéreas. 



O que é indicado fazer para aliviar o desconforto respiratório?

É indicado lavar as narinas com soro fisiológico, que também existe na formulação em gel, para hidratar a região. É importante usar umidificador de ar no ambiente, principalmente no quarto das crianças. Atenção para a higienização do umidificador: não deixe de higienizá-lo frequentemente para que ele não acabe fazendo mais mal do que bem. Se você for usar o ar-condicionado, a dica é deixar uma toalha úmida ou um balde no local. Isso vai ajudar a não ressecar tanto o ambiente. 



Como manter a higiene da casa para crianças com problemas respiratórios? Os cuidados devem ser redobrados nessa época do ano?

Evite o uso de aspirador de pó, ele libera partículas de poeira enquanto está em funcionamento e isso não é recomendado. Prefira o uso de panos úmidos na hora da limpeza. Não deixe de observar se a criança reage a algum produto de limpeza. Existem soluções caseiras que podem substituir a maioria dos limpadores comerciais. Evite tapetes e cortinas, dê preferência a persianas e não deixe de limpá-las frequentemente. Não é recomendado que essas crianças tenham animais com pelos. Os cuidados devem ser redobrados nessa época do ano. Quanto mais seco for o ambiente, mais comum o agravamento dos sintomas. 



Se a irritação for nos olhos, como a mãe deve proceder?

Tente não deixar a criança coçar olhos, para evitar lesão na córnea. O ideal é usar um colírio hidratante várias vezes ao dia. 



E se for na pele?

Se for na pele, é importante usar um hidratante específico para a pele da criança, recomendado pelo pediatra. 



Estamos entrando na primavera e o tempo está muito seco. Existe alguma época do ano em que os problemas se agravam?

Os problemas respiratórios tendem a se agravar no período entre o outono e a primavera. Isso acontece devido às mudanças repentinas do tempo e, por isso, algumas crianças costumam ter tosse e nariz escorrendo. O desabrochar das flores também libera substâncias alergênicas no ar, como o pólen. Isso pode provocar rinite sazonal ou conjuntivite alérgica. 



Em que caso a mãe deve procurar um médico?

Justamente por causa da Covid, devemos evitar ir às emergências. E, se a criança estiver apresentando tosse frequente, cansaço para respirar ou falta de ar, o ideal é fazer contato com o pediatra para uma avaliação no consultório.


Sintomas e evolução do Alzheimer podem ser amenizados quando diagnosticado precocemente

 Portal Fale Abertamente possui uma área exclusiva com dicas e indicação de tratamentos gratuitos e populares para a doença


Em decorrência ao Dia Mundial do Alzheimer, em 21 de setembro, esta semana é de conscientização a respeito da doença. O transtorno acomete o sistema nervoso, pela morte dos neurônios e, consequentemente, compromete a memória, a capacidade de linguagem e o comportamento do paciente. De acordo com dados de 2019, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), cerca de dois milhões de brasileiros sofrem de alguma demência – doenças que afetam as atividades cerebrais e dificultam as funções cognitivas– dos quais, cerca de 40 a 60% são pessoas com a doença de Alzheimer (DA).

Segundo o assessor médico do Grupo FQM e neurologista, Dr. Willians Lorenzatto, a doença é inteiramente ligada à idade e à genética. “O Alzheimer é uma doença idade-dependente e seu risco aumenta em familiares, o que indica que a genética está fortemente relacionada a ela. Aproximadamente 40% dos pacientes possuem, no seu histórico, um antecedente familiar, especialmente em famílias longevas”, afirma.

O especialista explica que os sintomas iniciais da doença são comumente confundidos durante o processo natural do envelhecimento. Por isso, é importante que os familiares fiquem atentos às queixas e sinais de perda de memória e de interesse pelas atividades cotidianas. “A alteração mais importante e inicial é a da memória, seguida de transtornos de outras esferas cognitivas superiores, como cálculo, escrita, leitura, fala, marcha e alterações psiquiátricas”, completa.  Alucinações, delírios e mudanças repentinas de humor também podem ser comuns em pessoas com DA.

O Mal de Alzheimer pode comprometer a coordenação, equilíbrio e até mesmo as funções vitais. O quadro é progressivo e, por isso, vai piorando com o passar do tempo, até que a pessoa se torne integralmente dependente de cuidados de terceiros. “A doença é variável entre os acometidos, até o paciente ficar dependente totalmente, pode demorar de oito a 15 anos. O que mata são as complicações causadas por infecções, pneumonia, escaras e desnutrição”, esclarece Dr. Lorenzatto.

Apesar de não haver cura, os tratamentos com acompanhamento médico podem amenizar os sintomas e retardar a evolução da doença, principalmente quando detectada em sua fase inicial. Para tal, o diagnóstico e tratamento devem ser realizados por um geriatra ou neurologista.

Para que o enfrentamento da doença seja mais ameno, o Portal Fale Abertamente, que está no ar desde 2018, possui uma área exclusiva para falar sobre o Alzheimer. No site, também é possível encontrar diversas informações, inclusive com dicas de como ajudar um paciente diagnosticado e a indicação de tratamentos gratuitos ou acessíveis. A plataforma pode ser acessada por meio do link.

 



Grupo FQM


Comemoração do Outubro Rosa tem ação diferenciada no Itapecerica Shopping


Doações de cabelo pelas clientes serão feitas no dia 17 de outubro

 

A campanha do Outubro Rosa mobiliza clientes, lojistas e fornecedores em uma ação de solidariedade no Itapecerica Shopping, que todo ano realiza um projeto de doação de cabelos para a confecção de perucas. Porém, nesse ano a

dinâmica para doações foi adaptada para que todos os interessados em doar os cabelos cortados possam participar até o dia 14 de novembro.

“As clientes que quiserem fazer a doação do cabelo já cortado pode fazer a entrega no dia 17 de outubro na Praça de Eventos do shopping, localizada no 1º Piso. Já as clientes que quiserem doar, mas ainda não cortaram o cabelo, podem retirar um voucher no local de recebimento das doações e agendar o corte no Instituto Embelleze, parceiro nesta ação. O agendamento pode ser feito até o dia 14 de novembro”, diz Marcia Morelato Campioto, Coordenadora de Marketing do Itapecerica Shopping. Também receberemos doação de lenços.

Neste ano o Itapecerica Shopping irá entregar as doações de cabelo ao Instituto Amor Rosa, uma Organização Não Governamental (ONG), que presta assistência e apoio para pacientes com câncer.

“As clientes que trouxerem a doação também serão presenteadas. Elas receberão um corte no Instituto Embelleze, que igualmente terão que ser agendados, de acordo com a disponibilidade de atendimento. Além do corte, as doadoras também serão presenteadas com uma máscara”, afirma Marcia.

A campanha tem como objetivo fazer uma homenagem às mulheres que lutam contra a doença e também lembrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, atitudes que devem ser adotadas por todas as mulheres.

Para fazer a doação ou receber o voucher para o corte de cabelo, é preciso comparecer ao local de doação na Praça de Eventos o dia 17 de outubro, das 12h às 18h e é preciso que os fios tenham pelo menos 15 centímetros para serem doados. Vale qualquer tipo de cabelo, com química ou não, desde que estejam limpos e secos.

O agendamento na Embeleze deve ser feito pelo telefone

(11) 96587-1384.

Outubro Rosa

O Movimento Internacional Outubro Rosa é uma campanha realizada em todo o mundo durante o mês de outubro que alerta sobre a importância da saúde da mulher e a prevenção do câncer de mama. Durante todo o mês são realizadas ações que reforçam a conscientização sobre a doença e proporcionam acesso às informações.

Itapecerica Shopping

Com seis anos de atuação, o Itapecerica Shopping é o primeiro e único centro de compras de Itapecerica da Serra e oferece aos seus clientes uma diversidade de operações de serviços e lojas, a fim de facilitar e garantir a satisfação e o bem-estar do público. O Shopping conta lojas como C&A, Marisa, Lojas Americanas, 1 a 99 e American Shoes, 117 lojas satélites e muito mais, unindo diversão, lazer, gastronomia, moda e serviço em um único lugar.

Instituto Amor Rosa

O Instituto Amor Rosa é formado por voluntários preparados para assistir pacientes adultos de ambos os sexos com câncer. Formado por pessoas que, por meio das suas próprias experiências pessoais com a doença ou mesmo com a de familiares, resolveram se unir com o propósito de acolher, amparar, orientar e, principalmente, Amar aquelas pessoas que se encontram em situação de fragilidade por causa da doença.

O Instituto amor Rosa também apoia os internados com visitas, entrega de kits para os pacientes hospitalizados e em processo de quimioterapia e radioterapia, como: kits de higiene pessoal, kits para inverno, protetores para traqueotomizados, kit para curativos, cadeira de rodas e de banho, cama e colchão hospitalar. Tem também o banco de perucas que atende mulheres de todo o Brasil e recebe em seu “Cantinho da autoestima”, àquelas que querem escolher a que mais combina com seu estilo.

Serviço

Campanha Outubro Rosa – Doação de Cabelo no Itapecerica Shopping

Avenida XV de Novembro, 89, Centro, fone (11) 4668-8000.

Data: 17 de setembro

Horário: das 12h às 18h.

Evento: Gratuito.

Local: Praça de Eventos, 1º Piso.

 

 

Assessoria de imprensa realmente funciona?

É comum que nas negociações com possíveis clientes surja dúvida sobre se assessoria de imprensa realmente funciona ou não, e explicamos, com base em dados concretos e cases de sucesso o porquê nosso trabalho realmente funciona e está atrelado ao setor de comunicação, a fim de ampliar a visibilidade das empresas.

O primeiro passo para a parceria entre o prestador de serviço e contratante realmente dar certo é a honestidade e clareza de ambas as partes. Isso inclui a gestão compreender quais são seus objetivos com os serviços da assessoria de imprensa e, do nosso lado, haver a explicação do que significa nossas ações e como funcionam as atividades desempenhadas. Coloco ênfase nessa fase, pois evita más interpretações de ambas as partes e proporciona um alinhamento perfeito entre os dois.

A quebra de expectativa é um dos maiores desafios que uma agência de comunicação tem que enfrentar em seu dia a dia, justamente por não haver essa troca de informações esclarecedoras, e que auxiliam enormemente na continuação dos trabalhos em conjunto. Arrisco-me a dizer que essa objeção a atinge qualquer negócio que oferece serviços, pois como não há “uma foto ilustrativa” como ocorre em produtos, esse desencontro pode ocorrer, porém é facilmente evitado com essa tratativa inicial.

É importante ter essa conversa, pois o sucesso dos passos seguintes depende totalmente desses esclarecimentos introdutórios e, assim, transformar a imagem dos clientes por meio de um trabalho eficaz e permanente. Aqui na Vervi, por exemplo, nosso lema é transformar empresas em notícia, o que significa manter um relacionamento efetivo com a imprensa, resultando em uma potencialização da marca. Ou seja, nossas atividades contribuem como mais uma ação de comunicação para ampliar a visibilidade das instituições.

É relevante ter em mente quais são suas metas para que a equipe da assessoria consiga desenvolver o plano de comunicação, pois ele será a “bússola” para os próximos meses de atuação, obviamente que essa organização pode ser modificada a qualquer momento, é normal que ocorram mudanças e revisões, a fim de melhor atender o cliente. É importante dizer também que o assessor de imprensa tem total condições de identificar pautas dentro das empresas e incluí-las no plano de comunicação ao decorrer do tempo.

Então, para ilustrar melhor, imagine que o objetivo central é transformar o dono da empresa ou então gestor e diretor em uma fonte confiável de informação, pois essa pessoa tem interesses em formar a opinião pública ou de um determinado nicho de público, o nosso papel inicial será um criar relacionamento com a imprensa, baseado na confiança, transparência e cumplicidade com esses jornalistas, para que o nosso cliente seja constantemente uma fonte relevante para os veículos de comunicação, seja da imprensa geral ou segmentada, e assim, cumprir o foco inicial.

Compreende que são ações constantes que aos poucos fazem uma diferença significativa da imagem da marca. Claro que dentro dessa meta citada como exemplo existem outras ações que são complementares e auxiliam a transformar a empresa em notícia e ampliar a presença dos gestores como fontes para esses jornalistas.

Um outro modelo de serviços desempenhados é quando o cliente tem o intuito de divulgar uma novidade da empresa, que seja relevante para seu público-alvo ou então importante socialmente. Por meio da mídia espontânea, esse objetivo consegue ser atingido, pois como apresenta relevância, a assessoria de imprensa consegue sugerir pauta, entrevista, enviar um release ou até mesmo áudio e vídeo, como uma amostra da importância que o assunto tem. Então, novamente a resposta é que assessoria funciona sim.

Tenha em mente que se vai contratar os serviços para ampliar a visibilidade e utilizar mais um canal de comunicação para se tornar conhecido, então sim, também funciona para isso. Ou então se precisa gerir uma crise, lançar uma nota oficial, tornar público o seu diferencial ou uma peculiaridade interessante, a assessoria de imprensa vai atuar perfeitamente.

Mas, é essencial alertar que, se espera um crescimento imediatamente nos índices de venda, por exemplo, ou que você crie um relacionamento com a imprensa rapidamente, que os veículos publiquem material comercial de graça, então, provavelmente, acontece a frustração de uma expectativa não suprida, pois essa não é a função principal da assessoria de imprensa. Obviamente, os nossos serviços influenciam nessa elevação e melhoria, já que a visibilidade e imagem da empresa é modificada positivamente, porém o faturamento depende de uma série de ações, que envolvem todo o setor de comunicação e não apenas a assessoria.

É importante compreender que o aumento das vendas, por exemplo, acontece por meio do envolvimento de alguns setores, inclusive, a assessoria de imprensa, mas que envolve efetivamente os serviços de publicidade, marketing, setor comercial, atendimento e todo os outros processos que geram impacto no consumidor e que culminam em venda. Por isso, manter os objetivos, clareza e sinergia sempre ajustados é a chave principal para a assessoria de imprensa funcionar e muito bem.

 

Vera Lucia Rodrigues - jornalista, mestre em comunicação social e responsável pela Vervi Assessoria, empresa que há mais de 30 anos se dedica a transformar clientes em fontes responsáveis de informação www.verviassessoriadeimprensa.com.br

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