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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Cinco aprendizados que a comunicação interna e o RH vão tirar dessa pandemia


Ainda é cedo para falarmos que já está claro como será o "novo normal", mas certamente já podemos aprender algumas lições com os últimos quatro meses e traçar táticas para nos reinventarmos.


Dentre os diversos atores que cumpriram um papel essencial durante a crise, a comunicação interna das empresas ganhou um posto de destaque. Contar com uma CI estruturada e atuante se tornou crucial para manter o engajamento e a produtividade, alinhar as mensagens e cuidar da saúde mental dos profissionais e da cultura organizacional. Tudo isso se tornou fundamental para manter a reputação positiva e contribuir para que as empresas continuem caminhando neste momento. Para muitas companhias, nem todos os planejamentos funcionaram ou conseguiram seguir com sucesso, mas ainda há tempo de repensar novas rotas e aprender com o que já passou.


Abaixo, listo cinco aprendizados que a comunicação interna teve com a covid-19:



1 - Estratégia humanizada: pessoas em primeiro lugar. Esse foi um aprendizado que muitas empresas tiveram durante o pico da pandemia. Nunca se discutiu tanto a necessidade de uma cultura interna humanizada e estratégias que olham com mais atenção para a saúde física e também mental dos colaboradores. Principalmente neste cenário, onde muitas pessoas se viram afetadas. A comunicação tem que ter um papel de empatia.


De acordo com a quinta edição do Estudo Global de Tendências de Talentos, a experiência do funcionário é a principal prioridade do RH e 58% das organizações estão passando por mudanças para se tornarem mais centradas nas pessoas, mas ainda apenas 29% dos líderes de RH têm uma estratégia de benefícios de saúde e bem-estar estruturada. Por isso, é importante continuar desenvolvendo essa estratégia mais humana, para que isso vire comportamento diário em todas as corporações.



2 - Adotar a transformação digital:  a quarentena e a mudança para o modelo a distância representaram também uma passagem forçada para o digital. Empresas que já estavam preparadas para esse transformação se saíram melhor e outras precisaram se adaptar rapidamente. Do ponto de vista estratégico, todas as soluções inovadoras tecnológicas, como por exemplo o Zoom e outras ferramentas online, foram responsáveis por manter muitos negócios funcionando.

Com as restrições de deslocamento e mobilidade, o RH e a comunicação interna precisaram se modernizar para atingir todos os colaboradores fora do espaço físico. O resultado? Cerca de 90% das empresas intensificaram o uso da comunicação digital com a criação de canais, plataformas e redes sociais corporativas.



3 - Comunicação transparente: a crise trouxe um momento de muitas incertezas e a comunicação se mostrou essencial para trazer não apenas conforto, mas direcionamento para toda a equipe. Uma comunicação constante e principalmente transparente durante um momento de crise mostra aos colaboradores que eles não estão sozinhos e que a companhia está ciente e preparada para lidar com todos os possíveis cenários. A transparência na comunicação também está diretamente ligada a sensação de confiança entre a equipe e a liderança, interferindo diretamente na produtividade e engajamento.



4 - Capacidade de analisar e prever cenários: um período de crise deixa evidente como um bom planejamento pode ser um diferencial. Se em um primeiro momento o susto da pandemia fez com que diversas companhias corressem para revisitar suas estratégias, agora muitas já se sentem mais preparadas e capazes de analisar os diversos cenários e se preparar para o que pode surgir. Para esses dias, só podemos contar com o imprevisível e a capacidade de lidar com as mudanças está entre as habilidades que todos os gestores e líderes tiveram que desenvolver.



5 - Flexibilidade: se hoje o home office se tornou uma prática comum e até mesmo definitiva para muitas empresas, essa transformação só aconteceu devido a necessidade do distanciamento social. Uma Pesquisa da startup Pulse concluiu que 78% dos brasileiros se sentem mais produtivos trabalhando remotamente. Outro estudo, do Capterra, software da consultoria Gartner, detectou que, para 70% dos gerentes, as empresas poderiam funcionar em seu pleno potencial com uma equipe totalmente remota.


A flexibilidade do modelo de trabalho ainda vai ser pauta no pós-pandemia. Muitos falam sobre um possível modelo híbrido, entre presencial e home office, enquanto outros preferem a prática a distância como opção prevalente. Nessa discussão, existe um consenso frequente: as mensagens precisam atingir os colaboradores além do espaço físico do trabalho.


A comunicação interna certamente vai se tornar ainda mais estratégica daqui para frente. Novas formas de comunicação devem ser adotadas para suprir as necessidades do mercado de trabalho. Dar voz aos colaboradores, estimulando o sentimento de pertencimento e que aproxime a empresa e seus colaboradores será cada vez mais importante.

 

 


André Franco - CEO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH para melhorar o engajamento dentro das empresas


CARTA A UM JOVEM FÃ DE CHE GUEVARA


        O moço manifestara dissabor com meu artigo "O vampiro argentino". Bem educado, em texto correto e movido por evidente boa intenção, ele se desgostou quando me referi ao fato de “jovens que não sabem apontar com o nariz para que lado fica a Bolívia e que não conseguiriam escrever meia página sobre os episódios de Cuba andarem pelas ruas ostentando camisetas com a estampa do Che". O meu leitor sabia as duas coisas e se magoou. Nas correspondências que trocamos, pedi a ele que em vez de apontar a Bolívia, me indicasse suas razões para reverenciar a memória do argentino. Respondeu-me que seu herói "renunciou às comodidades de que desfrutava como médico, buscou viver e alcançar seus ideais, lutou e deu a própria vida pelas suas convicções". E acrescentou que se havia algo que ele prezava e respeitava era "a coragem e a iniciativa de uma pessoa". 

        Imagino que esse leitor não seja o único que firma sua admiração a Che Guevara nas mesmas bases. Transcrevo aqui minha resposta na esperança de que sirva para outros em idêntica situação. 

*** 

        Caro jovem: as razões que apontas estão muito mais no plano da reverência a certos sentimentos do que em fatos que os expressem de modo louvável. Valorizaste a coragem, os ideais, a renúncia aos confortos e bens materiais e à disposição de dar a vida por algo em que se crê. O problema do Che não estava obviamente aí, mas no uso que fez desses atributos de seu caráter. Tua referência à renúncia aos bens materiais, aliás, me fez lembrar o filme Diários de Motocicleta. Certamente o assististe. Nele, o diretor Walter Salles Jr. comete amazônica injustiça contra as religiosas que atendiam os índios no leprosário de San Pablo, no meio da selva, dezenas de quilômetros a jusante de Iquitos. Che é apresentado nas manipulações do filme como um anjo de bondade e as irmãs como megeras. No entanto, aquelas mulheres passaram suas vidas enfiadas em barracos de madeira, no meio do mato, cuidando de leprosos. Não uma semana. Vida inteira! E não por ódio a alguém, mas por puro amor ao próximo. Quem sabe passas a usar uma camiseta com a estampa das irmãs de San Pablo?

         E já que falei em cuidar de doentes, lembro outro caso. Em 1913, um talentoso jovem alemão, com doutorado em filosofia, teologia, medicina e música, exímio organista, considerado o maior intérprete de Bach em seu tempo, muito bem sucedido profissionalmente, decidiu instalar por conta própria um hospital às margens do rio Ogowe, no Gabão. Ergueu-o com as próprias mãos. Como forma de mantê-lo, voltava periodicamente à Europa a dar recitais. Fez isso não por uns dias, mas por toda a vida desde os trinta anos. Em 1953, sua contínua dedicação à tarefa que abraçou lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz. É dele esta frase que bem serviria para a reflexão do vampiro argentino que se dizia sedento de sangue, médico como ele: "Tudo que é vivo deseja viver. Nenhum sofrimento pode ser imposto sobre as coisas vivas para satisfazer o desejo dos homens". Quem sabe usas uma camiseta com a estampa do pastor Dr. Albert Schweitzer?

         A fuga de um prisioneiro do campo de Auschwitz, em 1941 levou o comandante a sentenciar outros dez à morte por inanição. Entre os escolhidos para cumprir a condenação havia um pai de família que muito se lastimava pela orfandade que adviria aos filhos pequenos. Pois um senhor polonês, de nome Maximiliano Kolbe, que estava preso por haver dado fuga a mais de dois mil judeus, se apresentou para substituí-lo e cumpriu a sentença que recaíra sobre seu companheiro de prisão. Com tão justificado apreço pelos valores que apontas, por que não usas uma camiseta com a estampa de São Maximiliano Kolbe?

         As pessoas que mencionei, meu jovem (e existem inúmeras assim!) superam Che Guevara em tudo e por tudo. Exercitaram virtudes supremas sem qualquer ódio. Deram quanto tinham, inclusive suas vidas inteiras a seus ideais. Che fez isso? Fez. Mas, se colocou a própria vida em risco, como de fato podia fazer em nome de seus ideais, achou-se no direito de, pelo mesmo motivo, tomar a vida dos outros. E tal direito ele não tinha. Isso é muito diferente e desastrosamente pior! O resultado dos exemplos que citei foram vidas salvas. O resultado da obra de Che foram vidas tomadas, sangue derramado, liberdades extintas. Cordial abraço, Puggina. 

***

         Agora, transcorridos 10 anos dessa carta, reproduzida na 2ª edição de "A tragédia da utopia" (2019), escrevo a quem me lê aqui: mesmo diante do que acabo de expor, muitos persistirão na admiração a Che Guevara. Mas estão forçados a admitir que é na revolução, na luta de classes, na tomada do poder pelas armas e no comunismo que repousam seus apreços. E nesse caso me permitam afirmar que camisetas do Che são tão ofensivas e ameaçadoras quanto a suástica, a foice com martelo, ou a cruz flamejante da KKK.

 

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.



O coronavírus acelerou a Transformação Digital nas empresas?


A resposta para esta pergunta parece óbvia, no entanto, ele foi só um dos vários motivos que fizeram com que as empresas caminhassem com mais afinco para a jornada da Transformação Digital.

De acordo com a Harvard Business Review, em pesquisa realizada meses antes da pandemia se consolidar, os riscos da transformação digital já era a preocupação número um da direção das empresas, ainda assim mais de 70% das iniciativas de transformação digital não atingem suas metas e US$ 1,3 trilhão são gastos e US$ 900 bilhões desperdiçados. A luz vermelha já estava acesa.

Claro que empresas de Tecnologia da Informação estavam mais preparadas pela sua natividade no assunto. Para o setor, trabalhar remotamente foi um movimento praticamente instantâneo, além de seguro e confiável. Segundo um levantamento feito pelo sindicato patronal de TI no Rio de Janeiro com 120 empresas, nada menos que 119 optaram pela prática. No entanto, negócios tradicionais de uma hora para outra perderam sua base de sustentação e vão ter que se transformar digitalmente a “fórceps”, em vez de forma planejada e estratégica. As companhias serão obrigadas a acelerar projetos de TI que já deveriam estar em pleno funcionamento – há anos.

Muitas tecnologias já poderiam estar mais próximas das nossas tarefas diárias. E, claro, o Covid-19 e as medidas de isolamento estão catalisando esta reação. Segundo a consultoria Gartner até 2023 20% das organizações orçarão projetos de computação quântica, que permitirá a execução paralela e a escalabilidade exponencial dos computadores, permitindo resolver problemas complexos de maneira extremamente eficiente.

Somado a isso, a consultoria também prevê que 14,2 bilhões de equipamentos conectados em 2019 e chegará a 25 bilhões de dispositivos até 2021. Ou seja, produzindo cada vez mais um imenso volume de informações e que poderão ser integradas dentro de uma ferramenta de gestão qualificada e com Inteligência Artificial, que permite aprendizado e capacidades cognitivas que poderão entender o contexto e antecipar as demandas das empresas, realizando o trabalho com os usuários.

Não podemos esquecer também dos avanços feitos com o debate sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que deve entrar em vigor no segundo semestre de 2021, e que vai garantir a privacidade das informações das pessoas físicas. Além disso, demos passos importantes na consolidação do Open Banking e da diversificação das modalidades de pagamento, que irá permitir experiências mais completas e seguras para os clientes. Também não podemos esquecer do salto no uso da tecnologia de Blockchain, que trará muito mais confiança e transparência para os clientes e para as empresas, além de reduzir conflitos entre os ecossistemas de negócios, diminuindo custos e o tempo gasto nas transações. Para consultoria Cearley, em 2030 o Blockchain será um mercado multimilionário e criará US$ 3,1 trilhões em valor de negócios.

Definitivamente a pandemia acelerou o processo de Transformação Digital, não tenho dúvidas quanto a isso. Mas também não podemos esquecer das iniciativas que já vinham sendo feitas e das inovações que estavam surgindo. Ainda há muito para ser feito e a tecnologia será uma grande aliada para liberar ainda mais o tempo das pessoas para que possam criar mais valor às suas tarefas.

 



Robinson Klein - CEO da CIGAM S.A.

 

Marketing e estratégia empresarial: o cliente como norte do sucesso empresarial

Algumas empresas têm patinado quando o assunto é a utilização de estratégias digitais para impulsionar o crescimento de seus negócios. O que vou compartilhar com você pode ser o ponto de virada na utilização das estratégias digitais.  Estou falando de mais atenção para sua empresa, mais engajamento de sua audiência, mais oportunidades de negócios, mais vendas, mais defensores e advogados para sua marca.

Talvez você tenha percebido que não utilizei o termo marketing digital, mas estratégia digital. E isso foi proposital: é mais congruente com o que vou compartilhar e mais aderente com a mentalidade que desejo despertar visando à prosperidade de seu negócio.

A estratégia não é apenas plano e sim a manifestação da cultura organizacional. É também processos gerenciais de avaliação de contexto concorrencial, visando suprir as necessidades do cliente. Já o Marketing abraça a noção de identificar e satisfazer as necessidades humanas e sociais por intermédio de ofertas de produtos, com a ideia de atingir os objetivos de uma organização. Se for uma organização com fins lucrativos, podemos resumir esse objetivo ao lucro.

Mas vou além: é sobre criação de relações de longo prazo com clientes, afinal não se trata de apenas vender, mas sobre manter e fidelizar esse cliente com intuito de que ele queira comprar mais e indique e defenda o produto e a marca. Portanto, é foco “no cliente” e, mais importante, “foco do cliente”.

Portanto, diante dessas explicações, vamos ao passo a passo de como você pode melhorar a sua estratégia digital.


Comprometimento do executivo

Primeira questão é que o sucesso da estratégia empresarial e o sucesso do marketing dependem do comprometimento dos executivos. Infelizmente, sua empresa não terá sucesso em suas empreitadas de marketing e, em particular nas empreitadas de marketing digital, se você não interagir e guiar com sua visão empresarial as equipes de marketing.

Quer sejam equipes internas ou mesmo com a terceirização das operações de marketing cumpre uma interação constante para realinhamentos e adaptações operacionais visando o atendimento dos objetivos empresariais.


Sua estratégia digital é espelho de sua estratégia empresarial

Sua estratégia empresarial precisa estar focada em oferecer a melhor proposta de valor para o cliente, seja do seu produto ou serviço. O fornecimento de uma experiência personalizada ao cliente durante toda a jornada dele se expandiu para além do marketing, incluindo a equipe comercial, atendimento, entre outras áreas da empresa.   Nesse sentido, cumpre melhorar a colaboração com outros departamentos da companhia.

Nesse novo contexto, o Marketing não é responsabilidade apenas da equipe de marketing, mas da empresa como um todo, e a experiência do cliente é o novo campo de batalha de percepção positiva da marca.


Conheça seu cliente: mais dados e menos achismos

Por fim, mas deveria ser o começo, sendo a entrega de uma efetiva proposta de valor ao cliente o norte das estratégias empresariais e do marketing, o pleno conhecimento desse cliente seria o pressuposto essencial.

Adele Revela, fundadora e CEO da Buyer Persona Institute, adverte que as empresas não conseguem diferenciar seus mercados e criam marketing inespecífico para todos, ou criam abordagens para segmentos com base em sua própria visão de mundo centrada no produto.

Nesse sentido, cumpre observar que é imperioso criar formas de apreender as verdadeiras necessidades do consumidor. E não precisa de processos caros ou complexos. Uma boa conversa ou um google forms quase sempre são ótimos começos.

A questão é que a empresa precisa exercitar a empatia empresarial. Colocar o cliente no centro do processo de marketing exige, muitas vezes, a cocriação de valor. Esse é o foco “do cliente” e não apenas “no cliente”.

Segundo Mathew Sweezey, Diretor de Marketing Insights da Salesforce, esse novo escopo de marketing tem tudo a ver com a experiência do cliente. “Não é apenas criar um produto e tentar convencer seus clientes a comprá-lo. Começa com uma melhor compreensão do que seus clientes realmente desejam e usando essa percepção para informar o que você está fazendo em primeiro lugar.”

A pesquisa "State of Marketing" revela que 86% dos líderes de marketing de alto desempenho acreditam que sua empresa está competindo com base na experiência do cliente.

Essas equipes de topo têm 2,7 vezes mais chances do que os de baixo desempenho de dizer que o marketing está liderando iniciativas de experiência do cliente em toda a empresa.

Portanto, o marketing e a estratégia empresarial incríveis estão assentados em bases simples: o entendimento do ser humano, a congruência de sua cultura organizacional e o posicionamento estratégico em face a esse entendimento.

Diante das constantes mudanças sociais, da revolução tecnológica ou até mesmo diante de uma situação atípica que estamos vivenciando, como é o caso da pandemia, sua efetividade em estratégia em um mundo digital depende de uma autenticidade advinda do revelar de uma cultura organizacional vivida em função de uma proposição de valor cocriada com seus consumidores.

Temos a emergência de novas tecnologias, novos canais, novas táticas, mas todas essas ações ainda  não são fundamentais. Não são as chaves do marketing e da estratégia incríveis e do sucesso empresarial. Elas precisam, antes de tudo, ser a representação verdadeira de uma mudança de paradigma de fazer negócio, uma forma duradoura, simples, porém revolucionaria de se fazer marketing.

 



Anderson Andrade - especialista em Estratégias Digitais que impulsionam o crescimento dos negócios.  Formado em Marketing pela Uni-Anhanguera e em Executive & Business Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching, atualmente cursa MBA em Branding, Marketing e Negócios pela FacUnicamps, é profissional certificado pela ComSchool em Excelência e Ética nas Redes Sociais, Marketing Digital de Alta Performance, Qualidade no atendimento ao cliente, Melhoria de processos e Estratégias em E-commerce.  Possui certificações internacionais em otimização da jornada do cliente, aquisição de clientes, copywriting, automação de marketing, e-commerce, social mídia e marketing em sistemas de busca pela Digital Marketer.

 


Iniciativas transformam a vida de mulheres afetadas pela pandemia

Mulheres de diversas regiões brasileiras estão recebendo incentivos para gerarem renda e movimentarem a economia diante da pandemia. Elas estão sendo contempladas com lojas online gratuitas, que devido ao isolamento social, muitas mulheres acabaram ficando offline no momento que pede que todas estejam presente com o seu negócio digital.

A iniciativa é da plataforma Lady’s Mall, que desencadeou duas frentes de trabalho desde o início da pandemia: o incentivo ao empreendedorismo feminino e ajuda humanitária no combate ao coronavírus. A plataforma doou 100 mil lojas onlines para mulheres venderem produtos e serviços, fortalecendo também a geolocalização.

A gratuidade das lojas online será permanente para as empreendedoras que levarem o seu negócio para a Lady’s Mall durante o período da pandemia. Ainda como incentivo ao empreendedorismo feminino, as mulheres de negócios não precisam pagar nenhum tipo de comissão para a plataforma.

Nas próximas semanas elas serão contempladas com uma jornada de capacitação, para que elas possam entender o mercado digital, gerar receita, organizar as finanças e reestruturar o processo interno. Outra novidade proposta pela Lady’s Mall, é que dentro da plataforma, essas mulheres poderão abrir conta bancária e buscar por apoio financeiro para ampliar e fortalecer o seu negócio. A ideia é que elas, juntas, fortaleçam os negócios impactados pela pandemia.

A iniciativa da Lady’s Mall, além do Brasil, também alcançou brasileiras que estão vivendo no Oriente Médio, Ásia, África, Europa e América Latina. A iniciativa já contempla mulheres ribeirinhas, quilombolas, artesãs, indígenas, refugiadas, repatriadas, mulheres do agronegócio, dentistas, advogadas, enfermeiras, estilistas, chefs de cozinha, arquitetas, entre outras.

Ajuda Humanitária A Lady’s Mall desencadeou o movimento solidário "Mulheres Juntas Contra a Covid-19" e foi criado um site da campanha: www.comprasolidaria.ladysmall.com.br. Por meio de doações vindas pelo site e também de parceiros, o movimento solidário já atendeu os estados do Amazonas e Rondônia. As doações alcançaram indígenas, pacientes oncológicos, mulheres vítimas de violência doméstica, ribeirinhos e quilombolas.

No Amazonas, o movimento solidário conta com o apoio do Ministério Público e OAB. São órgãosfiscalizadores. Eles estão acompanhando o destino das doações. O INDT é o responsável em receber os produtos e junto com o Ministério Público, destinar as doações para o público que está em vulnerabilidade social diante da pandemia. Nas próximas semanas, ainda na Amazônia, os estados de Roraima, Acre, Rondônia e o Amazonas, receberão novas doações. 

No Sul de Minas de Gerais, que contempla 43 municípios, o movimento solidário entregará doações na próxima semana. Em São Paulo, mulheres paraguaias que perderam emprego devido os impactos da pandemia, e estão vivendo nas ruas da capital paulista, receberão nos próximos dias, doações de máscaras, álcool, sabonete e alimentos.

A CEO da Lady’s Mall, Lu Braga, explica que a empresa abriu mão dos lucros e neste momento está contribuindo para que todos saíam o mais rápido dos problemas gerados pela Covid-19, "Nós entendemos que é necessário executar ações pensadas no coletivo. O nosso compromisso social é ajudar o Brasil na luta contra o novo vírus. Estamos incentivando mulheres a não desistirem dos seus negócios neste período atípico, ocasionado pela crise sanitária provocada pela pandemia, que infelizmente, acabou somando-se a crise econômica", enfatizou.





Fonte: Assessoria
E-mail: imprensa@ladysmall.com.br
www.ladysmall.com.br


O e-commerce como protagonista do varejo: como manter o crescimento

 

Desde o início do isolamento social no Brasil, ocorrido em março, uma loja virtual foi aberta por minuto, ou seja, em pouco mais de dois meses 107 mil novos e-commerce foram abertos para venda de produtos, segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A média, antes da quarentena, era de 10 mil estabelecimentos por mês. Isso significa que uma nova onda virtual nasceu com a pandemia e com ela a soma dos consumidores que já surfavam no modelo de compra online e os novos adeptos.
Vimos o e-commerce ser o protagonista do varejo. Mas como manter as vendas e o crescimento deste modelo após a retomada do mercado com a abertura das lojas físicas? O primeiro passo é entender que o consumidor se acostumou com a facilidade de comprar remotamente, mas ao mesmo tempo a pandemia trouxe à luz um novo perfil de compra. As pessoas passaram a ressignificar os produtos que adquirem, o quanto precisam dele e qual experiência terá com a compra e o bem adquirido.
Neste sentido, posso afirmar que empresas que nasceram online conseguiram captar desde o início como a tríade "necessidade, facilidade e experiência" são fatores importantes para atrair o cliente. Principalmente quando se trata de uma compra de produto durável, essas questões se tornam ainda mais importantes. E, neste caso, ser atrativo também envolve ter um produto desejado. Quando falamos de qualidade de vida, percebemos o quanto este quesito se tornou ainda mais importante na decisão de compra.
Estar bem dentro de casa e ter conforto deixou de ser uma opção para ser uma necessidade. Promover qualidade de vida para as pessoas que passarão cada vez mais tempo em casa e ainda ampliar a facilidade desta compra com um suporte que torna o cliente próximo, além de oferecer entrega rápida e devolução facilitada são as ferramentas para continuar crescimento no chamado e-commerce. O modelo é um caminho sem volta e, para aqueles que querem se fortalecer, o consumidor precisa estar no centro do negócio. Acompanhe seu cliente desde o início da jornada até o fim e garanta seu crescimento e estabilidade no universo virtual que será cada vez maior.



Carlos Garcia - co-fundador da Emma Brasil, startup global voltada à tecnologia do sono que nasceu no modelo e-commerce mundialmente.


Farmácias de manipulação sofrem com aumento exacerbado no preço das matérias-primas de medicamentos

 Segundo pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), 65,4% das empresas associadas apontam dificuldades com disponibilidade e alta no valor dos insumos em junho


Os farmacêuticos e proprietários de farmácias de manipulação de todo o Brasil estão sofrendo com uma inflação bastante significativa da cadeia fornecedora de seus estabelecimentos, especialmente nos últimos quatro meses. Segundo o farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti, desde o começo da pandemia, um conjunto de matérias-primas que estão sendo muito requisitadas pela sociedade sofreram reajustes que chega a mais de 2.000%.  “Quando as farmácias os questionam os novos preços, os fatores que os fornecedores alegam são a alta do dólar e o crescimento mundial na demanda de substâncias que tenham sido associadas ao coronavírus”, revela. "Justificado ou não, esse aumento preocupa o empresariado que está à frente desses estabelecimentos, pois pode inviabilizar a continuidade de tratamentos essenciais que muitos pacientes precisam".

A situação impacta diretamente a população, pois muitas pessoas necessitam de doses específicas dessas substâncias para se tratar. “Os farmacêuticos ficam em uma situação complicada, já que dependem completamente das matérias-primas para atender adequadamente os pacientes. É importante entender que essa inflação afeta um serviço de saúde essencial, pois, em muitos casos, os medicamentos manipulados são a única solução ideal de tratamento”, conta Fiaschetti.

 

Em pesquisa realizada com as farmácias de manipulação associadas à Anfarmag, há quatro meses, no início da pandemia, 40,1% dos entrevistados já apontavam dificuldade com disponibilidade e preço de insumos. Em junho, o percentual subiu para 65,4%. “É importante reforçar que as farmácias de manipulação são estabelecimentos de menor porte e compram pequenas quantidades, o que afeta a dificuldade para negociar os preços de insumos. É comum ter que administrar por volta de 2 mil itens no estoque da farmácia, já que a especialidade do setor é a personalização dos tratamentos. Como são pequenas empresas, as farmácias não compram estoques para um ano, não compram caminhão de matéria-prima. Cada vez que precisam se abastecer no mercado de provimento, o preço das substâncias está maior. O dilema que essas empresas vivem atualmente é que ou a farmácia repassa o aumento integral ou parcialmente para o consumidor ou deixar de preparar esses medicamentos, desassistindo a população”, conclui Fiaschetti.


Mudança de Carreira: Como saber se esta é a hora certa?

Especialista da Provi dá dicas para tomar essa decisão e se preparar para o novo desafio 


São diversos os motivos pelos quais as pessoas mudam de carreira: falta de perspectiva de crescimento, remuneração insuficiente, quebra de expectativas, altos níveis de estresse, clima organizacional negativo, falta de reconhecimento, cansaço por executar as mesmas atividades por um longo período de tempo e também o desemprego. De fato, mudar de carreira é uma decisão complexa e apesar de ser uma opção real, pode não ser a resposta para a tão desejada satisfação profissional. Ana Baraldi, diretora de inovação da Provi, plataforma que busca viabilizar o acesso à educação e especialização em diversos mercados, enumera pontos a serem considerados e como se preparar para esse desafio.

Apesar da pandemia da Covid-19 ter evidenciado a delicada situação do mercado de trabalho no País, não é de hoje que as pessoas têm manifestado o desejo de fazer mudanças na vida profissional. A pesquisa Re:Trabalho 2020 realizada pela Tera e pela Scoop&Co, antes da pandemia, conduziu uma investigação sobre como as formas de trabalhar vêm se transformando e aponta que 63% das pessoas já mudaram de carreira e 48% já pretendiam mudar de carreira. Dessas, 70% dizem querer uma carreira mais alinhada aos seus interesses e propósito de vida. Confira as dicas:

 

Como saber se é a melhor opção? 

Antes de tomar essa decisão vale a pena fazer uma intensa reflexão. Entender a verdadeira motivação é o primeiro passo. Muitas vezes, o problema pode não estar na carreira atual e, sim, no ambiente de trabalho, na remuneração, falta de reconhecimento ou mesmo na dificuldade de se conseguir uma vaga na área. É preciso considerar todos os ângulos possíveis desta transição desde afinidade com a área escolhida até a oferta de vagas. Converse com pessoas que atuam no ramo pretendido, tire dúvidas sobre a rotina,  mercado e habilidades importantes para executar as tarefas diárias.

 

Escolhendo a área de atuação

A profissão ocupa uma parcela significativa da vida, com isso, estar satisfeito com ela é uma condição fundamental para a felicidade. Um administrador de empresas que não gosta da rotina no escritório, por exemplo, dificilmente conseguirá se realizar profissionalmente. Então, é muito importante se dedicar para fazer uma boa escolha e, assim, evitar frustrações futuras.

O mercado também é algo que deve ser considerado ao se decidir. Afinal, não basta escolher uma profissão que tenha tudo a ver com você se ela não oferecer boas oportunidades. A ideia não é focar a decisão em possíveis salários, mas sim nas chances de crescimento e desenvolvimento, pois é isso que irá te motivar a prosseguir e crescer cada vez mais.

 

Invista na sua capacitação profissional

Procure livros, assista a palestras, faça cursos e busque qualquer outra forma de capacitação que seja relevante para a carreira que você deseja. É possível encontrar muita informação gratuita na internet, mas nada vai substituir o aprendizado que você consegue com profissionais especializados em educação.

Uma opção de capacitação que muitas vezes oferece maior flexibilidade de estudos e custos reduzidos são os cursos online. Com instituições de ensino profissionais dedicadas aos mais diversos tipos de conhecimento, iniciar um curso na área que você deseja vai não só aumentar sua capacitação profissional para uma mudança de carreira menos brusca como também servir de experiência introdutória para que você sinta se essa nova atividade é realmente o que vai lhe trazer satisfação.

 

Cursos mais procurados e oferta de vagas

Hoje, os cursos mais procurados na Provi são nas áreas de tecnologia, estética, saúde e áreas relacionadas à negócios e finanças, funções que vão de encontro às necessidades do mercado de trabalho ou que possuam o maior potencial de trabalho autônomo.

A escassez de profissionais em algumas dessas áreas pode ser um dos principais motivos para procura dessas áreas, pois falta mão de obra qualificada para preencher milhares de vagas. Os setores com maior oferta de vagas no país são, principalmente, para funções nas áreas de recursos humanos, contabilidade, finanças, meio ambiente, engenharia, profissionais de quase todas as áreas da saúde e tecnologia,  que hoje, possuem o maior potencial de crescimento e remuneração.

 

Vá em frente

Após considerar todas essas questões, é possível avaliar se melhor saída é mesmo buscar um novo ramo de atuação. Em caso positivo, é importante não deixar a incerteza bloquear essa decisão e investir de verdade em uma mudança profissional.


Essa tal de mídia programática

Estratégia do marketing digital ficou em evidência após a exposição de marcas ligadas à sites que propagam fake news, entenda como funciona


O boom de iniciativas como o Sleeping Giants e a exposição de marcas que anunciam em sites que propagam fake news, colocou em pauta a mídia programática. Mas afinal, o que é a mídia programática? A mídia programática é uma metodologia da publicidade digital, que utiliza plataformas e algoritmos para comprar espaços de mídia automaticamente, muitas vezes em tempo real. É a automação de um processo que foi projetado para substituir as negociações humanas, telefonemas e reuniões, pelo machine learning e a inteligência artificial.

“Colocando de uma forma simples, a mídia programática é uma maneira de comprar e otimizar automaticamente campanhas digitais, em vez de comprar diretamente de veículos e publishers. Ela permite que profissionais de marketing criem um storytelling com conteúdos que enriquecem a jornada do consumidor, em vez de atrapalhar”, explica Bruno Campos, CMO da AdsPlay Mídia Programática.

Combater as Fake News é uma missão difícil, mas antes de acusar marcas de financiarem veículos que propagam notícias falsas é preciso entender que, muitas vezes, as agências de publicidade e as próprias marcas não fecham contratos diretamente com os veículos de comunicação. Segundo o especialista, ao contrário de incentivar as fake news, a mídia programática tem como objetivo aumentar a eficiência e a transparência do anunciante e do editor. “A maioria dos blogs e sites de pequeno porte não trabalha com venda direta de mídia. Normalmente, a empresa faz um investimento de mídia nas redes do Google, do Yahoo ou de qualquer outra Ad Network do mercado, que, por sua vez, repassa parte desse dinheiro para os publishers”, explica. Tudo isso é feito por meio de leilões em tempo real, nos quais os anúncios são comprados ao mesmo tempo em que um visitante carrega um site.

Na mídia programática é possível segmentar para quais tipos de público o anunciante deseja exibir sua publicidade, abrangendo segmentos de informações demográficas, como idade, gênero, posição social e geografia em determinadas áreas do país. Também é possível limitar os anúncios a horários do dia e frequência, e decidir em quais editorias deseja exibir seus anúncios. “É, atualmente, a mídia mais assertiva do marketing digital, porque o anunciante paga apenas por anúncios altamente eficazes, entregues às pessoas certas no momento certo. É uma mudança em relação à compra tradicional de anúncios”, explica Campos


Brand Safety

Recentemente, o perfil brasileiro no Twitter, Sleeping Giants acendeu um alerta para as marcas que investem em mídia programática. Para evitar dores de cabeça, as marcas devem investir em estratégias de brand safety para garantir que as campanhas online não gerem danos à sua reputação.

Já existe um conceito americano que fala sobre as 12 categorias “proibidas”, que devem ser evitadas a todo custo: conflito militar, obscenidade, drogas Ilegais, conteúdo adulto, armas, crimes, morte, pirataria online, discurso de ódio, terrorismo, spam e tabaco.

“Ações de Brand Safety aliada a verificação dupla de anúncios, podem impedir que as campanhas apareçam em inventários sensíveis - temas que normalmente não são positivos de serem associados à marca. Nas ações de brand safety trabalhamos, por exemplo, com uma lista de 17 mil sites e apps bloqueados”, conta Campos. Ainda assim ele ressalta a dificuldade em fugir dos sites que propagam fake news. “O desafio é maior, porque essas notícias falsas são estruturadas com doses verdades e inverdades estrategicamente inseridas meio à notícia, o que a torna altamente propagável”, ressalta. “A internet é um ambiente mutante, o que dá liberdade para veículos e pessoas escreverem o que bem entenderem. Por isso, é importante que a reputação da marca esteja protegida ao ter um anúncio veiculado, aparecendo ao lado de conteúdos que não façam sentido. E uma boa estratégia de Brand Safety garante isso. A mídia programática é uma grande ferramenta para garantir que as campanhas veiculem em bons locais, e tudo isso de maneira automatizada.”

 

Para entender a compra de mídia programática, você deve conhecer a terminologia relacionada a esse processo. Alguns termos usados no processo:

Plataforma de venda (SSP): é um software que permite que os editores vendam impressões de anúncios gráficos e em vídeo para potenciais compradores em tempo real. Isso inclui trocas de anúncios, redes e DSPs (veja abaixo). Isso proporciona aos editores maior controle sobre seu inventário e CPMs.

Demand Side Platform (DSP): é um software que permite que agências e anunciantes comprem no inventário de anúncios em tempo real.

DMP (Data Management Platform): permite gerir dados para otimizar campanhas de publicidade digital, tornando-as ainda mais inteligentes.

Ad Exchange: é o mercado de inventário onde compradores e vendedores negociam espaços de mídia digital através das negociações entre SSP e DSP.

Inventário: o inventário de anúncios geralmente é comprado por meio de um leilão em tempo real. Usando canais programáticos, os anunciantes podem comprar por impressão, visando o público certo e uma otimização de orçamento.

1ª Party Data: estratégia de transformar dados proprietários da empresas em cookies para posteriormente utilizar na mídia programática.

Media Trader ou só Trader: fazendo um paralelo com os operadores do mercado financeiro, o media trader administra as campanhas publicitárias e compra, via plataformas de leilões, espaços de anúncio em tempo real, sempre baseado nos objetivos traçados para campanha.

  


Indústria 4.0 - Principais tendências em manufatura


A indústria 4.0 é caracterizada por tecnologias que unem o mundo físico, digital e biológico, utilizando Internet das Coisas (IOT), Manufatura Aditiva, Inteligência Artificial (IA), Biologia Sintética e Sistemas Ciber Físicos (CPS). Um estudo recente realizado pela Nokia em parceria com a ABI Research apontou as principais tendências em manufatura para habilitação da Indústria 4.0.

Segundo o estudo, 90% dos entrevistados informaram que estão atualizando em suas operações o uso das redes 4G ou 5G e 74% acreditam que até o final de 2022 já terão atualizado às redes de comunicação e controle.

Entre os tópicos abordados durante a pesquisa estão os principais negócios que impulsionaram o uso das tecnologias 4G e 5G, os entrevistados apontaram as seguintes necessidades: digitalizar e melhorar a infraestrutura em suas empresas (63%), automação com robótica (51%) e alcançar novos níveis de produtividade dos funcionários (42%).

“Os investimentos proporcionados pela indústria 4.0 trarão processos mais ágeis e eficientes para a indústria brasileira, aumentando a produtividade e redução de custos dentro das fábricas”, comenta Paulo Castelo Branco, presidente-executivo da Abimei.

A pesquisa também apontou que automação e upgrades de máquinas é a área prioritária de compra das empresas (47%), e que 41% acreditam ser iniciativas de IoT (Internet das Coisas) e 37% de infraestrutura em nuvem.


terça-feira, 28 de julho de 2020

Roupas delicadas: Confira dicas e saiba os cuidados na hora de lavar

A rede de lavanderias Lava e Leva explica a diferença entre lavar roupas à mão e na máquina de lavar 

 

É normal ficar na dúvida sobre a melhor forma de lavar suas roupas delicadas. Você olha para a roupa e logo vem a pergunta: Como vou lavar sem estragar? O que devo fazer? Qual o melhor jeito? Máquina de lavar ou lavar à mão?

 

Por isso, a rede de lavanderias Lava e Leva separou algumas dicas e cuidados que devem ser levados em consideração na hora de lavar um tecido delicado para evitar que o estrague. Mas, antes de começar, é importante seguir as instruções da etiqueta da roupa para melhor cuidar da peça delicada. 

 

 

Como lavar roupas delicadas à mão?

 

As roupas delicadas são peças de lã, seda, tricô, que possuem bordados ou qualquer outra peça que exija um cuidado especial. É recomendável lavar esse tipo de peça à mão, de preferência com sabão neutro ou de coco. 

 

1-Use a tampinha do sabão para diluir um pouco do produto em um balde.

 

2-Mergulhe as peças delicadas até ficarem submersas à água com sabão.

 

3-Se preferir, deixe um pouco de molho. Em seguida, esfregue delicadamente.

 

4-Na hora de enxaguar, troque a água do balde. 

 

5-Retire o excesso de água, sem torcer com muita força.

 

6-E, por último, estenda sua roupa delicada em um lugar ventilado.

 

 

Como lavar roupas delicadas na máquina de lavar?

 

1-Antes de colocar as peças delicadas dentro da máquina, é importante separar as roupas por tipo de tecido e lavar separadamente.

 

2-Muitas máquinas possuem o modo delicado. Selecione este tipo de ciclo para roupas delicadas na hora de lavar.

 

3-Para evitar o atrito entre as peças, coloque-as do avesso ou utilize sacos protetores.


Vestido de festa: como escolher o modelo ideal


Celebrações como casamentos, formaturas e grandes aniversários são sempre cercadas de muita alegria, contudo, para as convidadas a felicidade, quase sempre, vem de mãos dadas com aquela velha dúvida: com qual vestido eu vou?

Com a variedade de estilos e horários de festas, a roupa mais adequada para cada ocasião também muda. Para não errar no dresscode, a diretora criativa da Arte Sacra, Marcela Malloy, dá dicas valiosas para a escolha do modelo.


1-Definido o horário e o local do casamento, qual o primeiro passo para se escolher o look?

“A informação principal é o horário da festa. É a partir daí que se desdobram as próximas escolhas! Quando isso for informado, as madrinhas e convidadas podem começar a pensar nas cores, modelos e tecidos mais adequados. Nós acreditamos em uma moda que comunique personalidade e que seja instrumento de expressão, por isso,não achamos que existam regras intransponíveis. Ainda assim, alguns cuidados são sempre bem vindos, como evitar usar muito brilho durante o dia ou tecidos muito simples para festas formais à noite”, destaca Malloy.


2- Madrinhas podem ou não usar branco?

“A menos que seja uma escolha da noiva, não é tão legal usar preto ou branco no altar. As convidadas possuem uma flexibilidade muito maior. O preto já foi totalmente absorvido como uma cor adequada para casamentos, o branco ainda pode ser gentilmente evitado para que o destaque seja somente da noiva. Ultimamente, com o costume da escolha da paleta de cor das madrinhas sendo cada vez mais visto no Brasil, essa tarefa ficou ainda mais simples e leve!”


3- Detalhes essenciais para não se esquecer.

“Para mães de noivos e noivas e madrinhas é muito importante o diálogo com a noiva, especialmente em relação à cor. Quanto às formandas, é o momento de brilhar e ser única, por isso, é interessante que elas conversem entre si, troquem opiniões e fotos, para não usarem vestidos iguais”.


4- Cores e shapes

“O inverno sempre traz consigo os tons fechados, mas isso não quer dizer que se limite a eles. De qualquer forma, durante essas estações é comum as peças assumirem tonalidades mais sóbrias e elegantes. Para as temporadas mais quentes, as cores mais vibrantes sempre têm seu espaço garantido. O importante é saber quais delas valorizam sua pele. Sobre os shapes, temos o novo midi, as mangas bufantes, que reinaram na recente semana de moda de alta costura, e a fluidez (aliada do verão, mas sempre presente em outras estações)”.


5- Atenção, mães e madrinhas!

Para o altar, é sempre interessante redobrar a atenção aos decotes muito profundos e peças super recortadas ou transparentes. A máxima, “menos é mais” é sempre importante.

 

6- Moderno e eterno

“Vestidos versáteis que circulam do dia para a noite são fundamentais no guarda-roupa. É sempre aconselhável ter uma peça clássica e atemporal, além de se manter atualizada com novas tendências.”

 


Três passos infalíveis para não errar na hora de escolher o sutiã


Alessandra Chaves, estilista da Vipagi Lingerie, alerta que um sutiã errado pode ter efeitos indesejáveis não só para a auto estima, mas também para a saúde


O modelo e o tamanho correto valorizam . O errado pode trazer o efeito contrário, não apenas na aparência como também no humor. Não há paciência e autoestima que sobreviva a alças de sutiã caindo para um lado e fazendo gordurinhas saltarem para o outro. Tudo que se quer é chegar em casa e se livrar dele.

Saber escolher o sutiã é uma arte, e precisa ser dominada. Apesar da maioria das mulheres acreditar que sabe escolher a peça, a realidade é bem diferente. Pesquisa realizada por uma marca de lingeries brasileira constatou que 80% da mulheres usam o tamanho de sutiã errado.

E as consequência vão além da estética. É o que explica Alessandra Chaves, estilista da Vipagi Lingerie. “Quando o sutiã não oferece sustentação adequada, pode causar problemas de coluna, que consequentemente geram má postura e podem até mesmo gerar problemas respiratórios”, alerta.

Para não errar na escolha, a estilista separou três dicas infalíveis que vão facilitar a hora de optar pelo sutiã ideal.




1- Tenha ciência do seu tipo de seio


Conhecer o próprio corpo é essencial para diversas áreas da vida, inclusive na hora de escolher o sutiã. Seios mais juntos, espalhados, flácidos. São inúmeras as possibilidades, que somadas ao efeito desejado vão ditar se o sutiã precisa de sustentação mais firme, alças reforçadas ou qual será o formato do bojo.



2 -Entenda o que busca


Dois pontos são primordiais nesse passo: Saber o efeito desejado e em qual ocasião a peça será usada. “Mulheres que desejam aumentar os seios naturalmente pequenos, podem investir em modelos com bojo e enchimento banana. Se a intenção é levantar seios caídos, sutiãs com taça, base e laterais mais firmes são a melhor alternativa para manter a sustentação”, explica.

A ocasião também dita o modelo. “Para a prática de esportes, modelos com alças mais largas. Para eventos de gala, onde será usado um vestido de tecido mais fino, tecidos dos sutiãs também devem mais leves”, orienta. É importante estar atento se o modelo escolhido se adequa às roupas que já possui no guarda- roupa para que a peça seja bem usada.



3-Medir tamanhos e definir o modelo


Nada de chegar à loja achando que veste um número só. Para escolher o modelo ideal de sutiã, é importante ter em mente duas medidas: a da taça — onde os seios são acomodados— e das costas — contorno do tórax.

Com as medidas em mãos é hora de definir o modelo, que vai variar de acordo com o tamanho do busto e o efeito desejado. “O mercado oferece uma infinidade de modelos. Tem meia-taça, balconê, tomara que caia, é só escolher o seu”.

 


Fabiano de Abreu


Hepatites virais: vacinação e tratamento

Ministério da Saúde investe em ações de prevenção e de incentivo ao diagnóstico das hepatites virais. As vacinas contra as hepatites A e B são oferecidas gratuitamente no SUS

 

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho, o Ministério da Saúde alerta para a importância da prevenção no combate às hepatites no SUS com diagnóstico oportuno por meio de testes rápidos e tratamento. Os tipos mais comuns no Brasil são as hepatites A, B e C, sendo que as duas últimas costumam se manifestar sem sinais e sintomas, até atingir maior gravidade. Atualmente, o Brasil é signatário da Estratégia Global para eliminação das hepatites virais como problema de saúde pública até o ano de 2030.

Reforçando a estratégia de prevenção da hepatite A, neste ano o Ministério da Saúde distribuiu aos estados mais de 1,9 milhão de doses da vacina. Essa doença costuma ocorrer pela ingestão de alimentos mal lavados ou por más condições de saneamento. Portanto, as recomendações são: lavar bem os alimentos antes de consumi-los e evitar ingerir água sem filtrar ou ferver antes. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma doença benigna, contudo, o curso sintomático e a letalidade aumentam com a idade do paciente. A vacinação para hepatite A é garantida no SUS e o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, prevê dose única da vacina, recomendada a aplicação em crianças entre os 15 meses de idade até cinco anos incompletos.

A hepatite B, na maioria dos casos, não tem cura. A doença costuma se manifestar sem sinais e sintomas, até atingir maior gravidade. A principal medida de prevenção é a vacina, altamente eficaz e disponível para todas as pessoas no SUS desde 2015. No acumulado de cobertura da vacina hepatite B, entre 1994 e 2019, cerca de 68% das pessoas acima dos 30 anos de idade não estão vacinadas contra a hepatite B no Brasil. Em 2020, o Ministério da Saúde já enviou aos estados mais de 7,2 milhões de doses da vacina contra a hepatite B.

O Ministério da Saúde estima que mais de 400 mil pessoas convivem com a hepatite C e ainda não sabem. Para a hepatite C ainda não existe vacina, mas tanto essa quanto a hepatite B podem ser prevenidas com cuidados simples e quando há o diagnóstico o paciente pode ser tratado no SUS. As duas doenças podem ser transmitidas por meio de relação sexual desprotegida. Portanto, usar camisinha é uma medida de prevenção. Além disso, podem ser transmitidas pelo contato com sangue contaminado durante procedimentos estéticos ou de saúde sem os devidos cuidados. Recomenda-se o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e de depilar, além de materiais de manicure e pedicure.

O Brasil está entre os países que trataram o maior número de pessoas para hepatite C nos últimos anos, dispondo de medicamentos modernos, seguros e eficazes que levam à cura da infecção em poucas semanas.

 


Natália Monteiro

Agência Saúde

 

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