Pesquisar no Blog

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Entenda a depressão e a compulsão dos famosos


O suicídio é um problema de saúde pública global que atinge todas as faixas etárias que acontece com frequência em todos os países e por diferentes razões. Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou uma realidade chocante no Brasil: 32,3 casos de suicídio são registrados por dia no país, isto representa uma média de mais de uma morte por hora.

A ideia de que o ato tem relação com doenças mentais, como depressão, por exemplo, é consolidada. Entretanto outros fatores que podem contribuir para que uma pessoa recorra ao ato. De acordo com a OMS, muitos suicídios acontecem em momentos de crise com o enfraquecimento da habilidade de lidar com os problemas da vida, como problemas financeiros, fins de relacionamentos amorosos, dores crônicas e doenças.

Em países de alta renda, o grupo mais vulnerável é o de homens com mais de 50 anos. Já em países de baixa ou média renda, o foco está em mulheres com mais de 70 anos e jovens adultos, entre 15 e 29 anos.

A Organização Mundial da Saúde lembra que a prevenção é possível. E uma das medidas mais eficazes, diz o estudo, é a restrição ao acesso aos principais meios de suicídio, como armas e pesticidas. O primeiro levantamento global sobre o tema realizado pela OMS aponta também que os principais métodos utilizados em todo o mundo são envenenamento, enforcamento ou armas de fogo.

Já perdemos Robin Williams, um grande ser humano e ator (Uma Babá quase perfeita e Uma Noite no Museu entre outros filmes). Robin Williams tirou sua vida depois de anos de luta contra depressão, mania, alcoolismo e abuso de substâncias.

Tragicamente os sentimentos de desesperança que podem acompanhar a depressão levou a melhor sobre ele. Sua morte é mais uma chamada para acordarmos, que reacendeu a discussão sobre a doença mental e a necessidade de criar um diálogo público mais forte para ajudar aqueles que sofrem de doença mental.

O que torna a sua morte tão difícil de compreender é não só a nossa admiração por ele como um gênio da comédia, mas também que aparentemente tinha tudo – sucesso e os recursos para lutar contra a doença.

A verdade inconveniente, porém, é que as doenças mentais podem ser fatais. Essas doenças atualmente matam tanto quanto os grandes assassinos. Temos de continuar a investir em pesquisa para desenvolver tratamentos novos e mais eficazes para pessoas com depressão e outras doenças mentais. A meta deve ser um futuro em que não haja vidas perdidas como resultado do suicídio.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em média cerca de 3.000 pessoas tiram suas vidas diariamente e para cada pessoa que comete suicídio, 20 ou mais tentam acabar com suas vidas.
 
  • Como podemos ajudar a diminuir essas estatísticas:
  • Aumentando a conscientização de que o suicídio é evitável
  • Melhorando a educação sobre o suicídio
  • Divulgando informações sobre o conhecimento do suicídio
  • Diminuindo a estigmatização em relação ao suicídio

 
MAIS CASOS
 

Família de Avicii sugere que DJ se matou: "Ele queria encontrar paz"
O renomado músico foi encontrado sem vida em Muscat, Omã, onde passou alguns dias de férias. Ele tinha 28 anos e sofria de depressão e alcoolismo. O DJ sueco Tim Bergling, mais conhecido como Avicii, morreu inesperadamente no dia 20 de abril, aos 28 anos. Nesta quinta-feira (26) sua família se pronunciou pela primeira vez sobre o assunto e comentou sobre os problemas que o DJ sofria. O comunicado ainda sugere que o músico cometeu suicídio.

Lady Gaga diz que sofre de depressão e ansiedade todos os dias
“Eu tenho sofrido de depressão e ansiedade minha vida toda. Eu ainda sofro com isso todos os dias. Eu só quero que essas crianças (da fundação que apoia) saibam que a profundidade que eles sentem como seres humanos é normal. Nós nascemos desse jeito. Essa coisa moderna, onde todo mundo se sente superficial e menos conectado? Isso não é humano.”, disse.


Por que tantos famosos sofrem de depressão?

Celebridades que lutaram contra a depressão

Lidar com a depressão já é difícil. Imagina lidar com ela, e ao mesmo tempo, ter que aparentar que sorrir diante dos holofotes. É assim que acontece com os famosos. Por trás de uma foto cheia de sorrisos, pode haver um problema mais sério que nem imaginamos. Mas eles lidam com isso, e melhor, dão a volta por cima. Veja celebridades que já tiveram depressão e se curaram.

Conhecida como um dos maiores males da atualidade, a depressão, infelizmente, é um transtorno psiquiátrico bastante comum e afeta pessoas de todas as idades e classes sociais. Muitas celebridades, inclusive, são diagnosticadas com o distúrbio e lutam para dar a volta por cima. Relembre a seguir alguns famosos que já enfrentaram a depressão:

Robin Williams
Recentemente, o mundo do entretenimento deu adeus a um dos mais carismáticos atores de Hollywood. O famoso enfrentava um grave caso de depressão e não resistiu ao sofrimento.

Owen Wilson
Também lembrado por seus papéis cômicos no cinema, o ator surpreendeu ao tentar suicídio, em meados de 2007, após passar por um período de depressão.

Demi Lovato
A cantora teen afirmou sofrer de bipolaridade, transtornos alimentares e depressão. Em 2010 ela se internaria em clínicas e contou com ajuda médica para superar o problema.

Gwyneth Paltrow
A após enfrentou um quadro de depressão pós-parto logo depois de dar à luz Apple, sua segunda filha com o ex-marido Chris Martin.

Brooke Shields
A atriz de “Lagoa Azul” foi outra famosa que sofreu de depressão pós-parto. A famosa chegou a encarar críticas públicas de Tom Cruise, que não compreendia o problema da estrela.

Winona Ryder
A atriz também precisou de ajuda médica e visitou clínicas psiquiátricas para superar a depressão que sofria desde os 19 anos de idade.

Jon Hamm
Após a morte do pai, o ator da série “Mad Men” fez terapia e precisou tomar antidepressivos quando tinha cerca de 20 anos.

Catherine Zeta-Jones
A atriz tornou publica recentemente sua bipolaridade e a forte depressão que ela lhe trazia. Segundo a famosa, falar abertamente sobre o tema pode ajudar outras pessoas que enfrentam o mesmo problema.

Heath Ledger
O ator lutava contra depressão severa quando morreu, em 2008, após sofrer uma overdose acidental de medicamentos contra a ansiedade.

Ashley Judd
A atriz revelou que tinha pensamentos de suicídios durante a adolescência e, em meadosa de 2006, se internou em uma clínica psiquiátrica para tratar a depressão.


Tristeza não é depressão

Identificar os sintomas logo no início garante um tratamento mais eficaz

Chamado o Mal do século, A Depressão atinge cada vez mais pessoas de todas as idades: Crianças, jovens, adultos e idosos. Só no Brasil, afeta mais de 36 milhões de pessoas. De acordo com a Organização Mundial de saúde (OMS), em 2020, a depressão será tão comum quanto a dor nas costas. Apesar disso, muitos pacientes nem se dão conta de que possuem a doença, que muitas vezes é confundida com tristeza.

A tristeza profunda não é caracterizada por uma doença e pode ocorrer motivada por algum acontecimento, como por exemplo, a morte de uma pessoa querida. O que difere da depressão é tempo de duração e a intensidade, que são menores.


O que acontece no Organismo
 
Quando o quadro se instala, se não for tratado corretamente, a depressão pode levar meses para desaparecer. A depressão é uma patologia que atinge os mediadores bioquímicos envolvidos na condução dos estímulos através dos neurônios, que possuem prolongamentos que não se tocam. Entre um e outro, há um espaço livre chamado sinapse, absolutamente fundamental para a troca de substâncias químicas, íons e corrente elétricas. Dessa forma, são essas substâncias trocadas na transmissão do impulso entre os neurônios, chamado neurotransmissores, que vão modular a passagem do estímulo representado por sinais elétricos.

E, na depressão, há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.


O Mal do Século

A pessoa deprimida ou com predisposição, ás vezes com uma chateação corriqueira, pode ser nocauteada e cair num abismo sem fim ou então, ser mais resistente, mas numa crise “brava” também vai para o abismo. Por que é assim mesmo que se sente um deprimido. O depressivo torna-se uma pessoa sem perspectiva de vida, sem amor próprio, pessimista, desanimada que não vê graça em nada a não ser no seu isolamento e luto em vida.

E esse desânimo não é falta de atitude e sim de um mal funcionamento cerebral. Embora muitas pessoas acham que depressão é frescura, ela é uma doença, um desequilíbrio bioquímico dos neurotransmissores. E há diversos fatores que causam as síndromes depressivas. Podem ser fatores biológicos, genéticos ou neuroquímicos.

Do ponto de vista patológico, as síndromes depressivas têm uma relação fundamental com as experiências da perda. As reações surgem com muita frequência após perdas significativas: de uma pessoa muito querida, de um emprego, de um local de moradia, do status sócio-econômico ou de algo puramente simbólico, como também frustrações, decepções no trabalho e estresse.

As síndromes depressivas são, atualmente, reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública, sendo considerada a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde.


Depressão, o mal da modernidade

Com as mudanças ocorridas no estilo de vida dos brasileiros, os transtornos psicológicos e psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país.

Dados de uma série de estudos apontam as doenças mentais como responsáveis pela maior parte de anos de qualidade de vida perdidos devido a doenças crônicas. Os maiores vilões são a depressão, psicoses e dependência de álcool. Em seguida, estão as doenças cardiovasculares.

Segundo o estudo, entre 18% a 30% da população brasileira apresentam sintomas de depressão. A mortalidade por demência aumentou de 1,8 mil por 100 mil habitantes em 1996 para 7 por mil habitantes em 2007.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, em cada 100 pessoas com depressão grave, 15 cometem suicídio. Dados de 2013 divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 350 milhões de pessoas no planeta têm depressão – o que representa 5% da população mundial. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS Medicine, no ano passado, ela é a segunda maior causa de invalidez, no mundo, ficando atrás apenas das dores nas costas. Cerca de 20% das pessoas já tiveram, têm ou ainda terão a doença ao longo da vida.

Uma das principais dificuldades enfrentadas por quem sofre de depressão é entender e fazer com que os outros entendam que ela não é “frescura”, mas uma doença, como hipertensão ou diabetes.
Isso significa que precisa ser tratada por um psiquiatra, capaz de orientar e, se necessário, medicar adequadamente o paciente. A psicoterapia em conjunto pode ser muito útil, mas o tratamento médico é essencial.

Apesar de todo estigma existente em torno da depressão, ela é uma das principais doenças que acometem a humanidade atualmente. Dados de 2013 divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 350 milhões de pessoas no planeta têm depressão – o que representa 5% da população mundial. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS Medicine, no ano passado, ela é a segunda maior causa de invalidez, no mundo, ficando atrás apenas das dores nas costas.

A depressão não escolhe faixa social. Estima-se que 8% das pessoas adultas em todo o planeta sofram de depressão e que 10 a 20% ainda serão vítimas desta doença em algum momento de suas vidas. “A depressão, ao contrário do que muitos acreditavam, não é um estado de espírito ou humor, mas sim uma doença que se manifesta de diversas maneiras, podendo levar à morte. Considerado um problema psicossomático, com sintomas físicos evidentes, é uma enfermidade causada por alterações químicas no cérebro, que afetam as emoções podendo também prejudicar a capacidade mental. O cérebro é formado por inúmeras células que se comunicam entre si, através de substâncias químicas chamadas neurotransmissoras. No caso das pessoas com depressão, as substâncias químicas deixam de circular como deveriam”, explica Dr. Leonard Verea, psiquiatra.


Sintomas da Depressão
 
Os sintomas mais comuns são tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite (algumas pessoas tem aumento de sono e de apetite), falta de desejo sexual, preguiça - até mesmo de fazer atividades simples como tomar banho, assistir televisão ou ler jornal. Ou seja, nos quadros depressivos há uma diminuição geral do nível de energia da pessoa. Quando um indivíduo enfrenta um processo de depressão, ocorrem pensamentos pessimistas e repetitivos. O doente perde o interesse por coisas que gostava de fazer ou por pessoas com as quais apreciava conviver. O paciente depressivo não consegue se concentrar em uma leitura ou guardar na memória o que leu. Muitas vezes aparecem ataques de ansiedade, acompanhados por sudorese, palpitações e tremor. Os pensamentos obsessivos também são comuns: a pessoa sabe que eles não fazem sentido, mas não consegue tirá-los da cabeça.

Outra característica é que problemas que antes eram resolvidos com facilidade se tornam tarefas pesadas e difíceis. Situações que anteriormente eram agradáveis perdem a graça. Alguns casos desta doença se caracterizam por dores vagas e difusas pelo corpo ou na cabeça. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Muitas pessoas não conseguem nem sentir alegria nem tristeza ("sensação da falta de sentimentos"). A vítima da depressão ainda pode ficar com "ideias fixas". As principais são as seguintes: achar a situação financeira ruim e sem perspectiva, além de sentir-se culpado por coisas que fez e que não fez no passado.

A maior parte dos casos de depressão surge em consequência de um acontecimento negativo: a perda de uma pessoa querida; uma demissão sem aviso prévio; um abandono traumático; nestes casos chamamos de forma reativa da doença. Quando não é possível identificar facilmente a origem do problema, chamamos de quadro endógeno: é a forma mais grave; a única para a qual o uso de medicamentos é necessário.

Uma outra diferenciação é entre a depressão monopolar e a bipolar, conhecidas antigamente como maníaco-depressiva. Na depressão monopolar, o humor se mantém negativo e é presente uma diminuição psicomotora com alterações do ciclo sono-vigilia. Já os que são atingidos pela forma bipolar alternam longos períodos de desespero com momentos de euforia incontrolável, nos quais a hiperatividade é muito intensa, junto com uma exagerada consideração de si mesmo.


A Cura da Depressão
 
A boa notícia para quem sofre de depressão é que há inúmeras formas de tratamento. Os medicamentos antidepressivos são uma opção. Entretanto, uma excelente alternativa de cura para quem não quer se submeter às dosagens medicamentosas é o tratamento por meio da medicina psicossomática e hipnose dinâmica.
 




Dr. Leonard F. Verea – médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
www.verea.com.br

4 atitudes para driblar uma mente gorda


Para a manutenção do peso ideal em longo prazo, é fundamental "emagrecer" a mente; coach em emagrecimento Gladia Bernardi, autora do livro "O Código Secreto do Emagrecimento", explica como fazer isso


Quem não quer emagrecer e manter o peso ideal de forma definitiva, e sem ter que seguir dietas restritivas e se sacrificar? Esse é o objetivo de todos que passam por um processo de emagrecimento, mas a grande maioria das pessoas que emagrecem acabam voltando a engordar.

"A manutenção do peso é sempre a fase mais difícil, uma pessoa pode eliminar um grande número de quilos em um curto período de tempo, muitas vezes seguindo dietas inadequadas, mas o maior desafio é, sem dúvida, continuar magro", comenta a nutricionista e coaching em emagrecimento Gladia Bernardi.
Na visão da especialista, isso acontece porque, ao contrário do que se acredita, o processo para perder peso não depende de dietas rigorosas e exercícios físicos extenuantes. "A questão é bem mais profunda do que a velha fórmula 'fechar a boca' e 'mexer o corpo'. É preciso treinar a mente", explica Gladia, que acaba de lançar o livro "O Código Secreto do Emagrecimento (Ed. Gente)".

Para Gladia, antes de trabalharmos o aspecto físico, devemos trabalhar as 4 engrenagens cerebrais do emagrecimento, que são: os pensamentos, os sentimentos e emoções, os comportamentos, e por fim, a formação de hábitos.
Saiba mais sobre cada uma delas:


Pensamento e palavras

O primeiro passo da "mente magra" tem como base o modo de pensar e a forma de se expressar. "Para emagrecer de forma definitiva, a pessoa deve fazer uma auto-análise para identificar a forma como pensa e se comunica com o mundo ao seu redor, inclusive em relação às palavras que escolhe ao se expressar", explica Gladia.

Isso porque, de acordo com a especialista, se concentrar e falar o tempo todo sobre o que não se quer na vida faz com que a pessoa crie uma realidade oposta àquela que gostaria de ter. "Se a pessoa pensa, por exemplo: não quero ser gorda, ela está se concentrando e algo negativo ligado à gordura que tanto deseja eliminar. Esse padrão de pensamento mantém a "mente gorda", diz ela.

"Por outro lado, se a pessoa mentalizar a questão de forma positiva, pensando 'sou magra', 'posso ser magra', 'mereço ser magra', por exemplo, estará driblando a 'mente de gordo'. Então, a recomendação é simples: concentre-se naquilo que deseja, e não no que não quer ou no que lhe falta", diz.


Sentimento

Muitas pessoas que desejam emagrecer tem diversos medos, e o maior deles costuma ser não conseguir alcançar o objetivo esperado. "O que muita gente não entende é que ter medo não é necessariamente algo negativo, pelo contrário: muitas vezes é necessário ter medo, pois isso significa que estamos saindo da zona de conforto e subindo para o próximo nível", comenta Gladia.

Por isso, de acordo com a coach em emagrecimento, é preciso enfrentar nossos medos. "Sair da zona de conforto leva a pessoa a crescer – e crescer muitas vezes, causa medo. Ir ao encontro do medo é ir ao encontro do crescimento".

Outro medo comum entre as pessoas que estão buscam o emagrecimento é o medo das críticas. Para Gladia, as críticas também não devem ser vistas como algo ruim, e sim como algo necessário. "Quando uma pessoa nos critica, mostra que se importa conosco, ou seja, de que está prestando atenção ao que fazemos. As críticas devem ser encaradas como oportunidades em nossas vidas: elas nos indicam exatamente em que devemos melhorar", argumenta.


Comportamento

Basta que uma pessoa queira mudar sua perspectiva sobre uma determinada questão que seu cérebro a acompanhará - e isso já está comprovado cientificamente.

"Na ciência, essa mudança de comportamento recebe o nome de plasticidade neural, que nada mais é do que a capacidade do cérebro de se adaptar a novas situações e à individualidade comportamental. Ou seja, o cérebro reage e se adapta a mudanças tanto comportamentais como ambientais", explica Gladia.
Com isso, a mudança comportamental e de perspectiva é outro passo indispensável para a construção da "mente magra". "É preciso que a pessoa veja a si mesma como magra, e passe a se comportar de acordo", explica.


Hábito

Depois da mudança das três primeiras engrenagens - pensamento, sentimento e comportamento- chega-se à mudança efetiva que fará com que a pessoa mantenha-se magra: os novos hábitos, que são aquilo que é feito no dia a dia.
"Tendo passado por essas etapas, a pessoa notará que o hábito de magro estará totalmente integrado e adaptado à sua rotina. Hábito é hábito, é aquilo que fazemos costumeiramente, sem ter que pensar. Acordamos todos o dias e não precisamos pensar se iremos ou não escovar os dentes, se iremos ou não tirar o pijama, se iremos ou não tomar o café da manhã", explica a especialista.
"Tudo isso faz parte da nossa rotina, e o mesmo acontece com a mente magra. Uma vez que os hábitos de magro entram no piloto automático, não é preciso ficar pensando sobre eles. É algo que a pessoa fará com naturalidade", conclui.




 Imagem: Shutterstock
 

Gladia Bernardi - Autora do recém-lançado livro "O Código Secreto do Emagrecimento (Ed. Gente), Gladia Bernardi é nutricionista e desenvolvedora do método de coaching de Emagrecimento Consciente, baseado na neurociência, na programação neurolinguística e em coaching. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas restritivas, prescrição de medicamentos ou mesmo intervenções cirúrgicas para emagrecimento, visa transformar profissionais da área da saúde, coaches e consultores independentes em especialistas em emagrecimento junto a pacientes. Atualmente, já formou mais de mil profissionais de todo o Brasil e é responsável pelo evento "Por um mundo mais leve", que é realizado anualmente e defende que qualquer pessoa pode emagrecer se estiver em harmonia com a mente.

Posts mais acessados