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domingo, 8 de agosto de 2021

Comportamento agressivo em gatos

Algumas atitudes voltadas para o convívio com o pet podem reverter o quadro de agressividade


A ideia de que o gato é um animal traiçoeiro e pronto para atacar é desconstruída quando a gente passa a conviver mais de perto com o pet. No dia a dia, o que vemos é um bicho cheio de energia e que adora brincar e interagir.
No entanto, pode ser que, por algum motivo, a gente comece a perceber alguns sinais de agressividade.


Diferença entre brincadeira e agressividade

Desde filhotes, os gatos costumam brincar de uma forma mais selvagem em comparação aos cães. Esse comportamento é instintivo e é muito comum que mordidas e arranhões entrem na brincadeira.

Durante as brincadeiras, o pet pode desenvolver atitudes de predação, em que usa as unhas e os dentes para te mostrar que ele está no controle. Além disso, ele segue a linha tocaia que se constitui pela lógica da perseguição, encurralamento e ataque. 

Geralmente, esses comportamentos decorrem do estímulo e do reforço gerado pelos próprios donos. Mas, isso não quer dizer que não podemos brincar com nossos pets. Nossa postura deve ser a de estabelecer limites para não incentivarmos práticas violentas afirma a Dra. Tatiani Camargo, veterinária especialista em felinos do Vet Quality Centro Veterinário 24h.


Como identificar os sinais de gato agressivo

Quando o felino está agressivo, sua postura ofensiva pode ser facilmente notada. As orelhas ficam para cima e para frente, ele eleva ou encolhe o corpo, sua cauda fica rígida, balançando de um lado para outro ou ao redor do seu corpo e os pelos ficam eriçados. 


Em que momentos o gato pode ficar agressivo

Dados de uma pesquisa realizada com um grupo de 107 tutores de gatos indicaram que, durante uma consulta com o médico veterinário, 49,5% afirmaram que os felinos revelaram comportamentos violentos em algumas situações específicas. 

As mais recorrentes revelam sinais de agressividade quando o gato é acariciado, durante brincadeiras, enquanto ele protege sua comida ou território, quando ele está assustado e quando ele está diante de uma pessoa desconhecida. 

De acordo com especialistas em comportamento animal, há uma explicação para isso. Gatos são animais semi-sociais e isso quer dizer que a proximidade em excesso pode gerar algum tipo de incompatibilidade.

Se o bichano for inserido em ambientes com pouco espaço ou muito fechados, ele é induzido a desenvolver comportamentos que não condizem com sua natureza. Diante do estresse recorrente, a tendência é que ele fique agressivo. 


O que pode causar a agressividade felina

O gato pode se tornar violento por medo ou ansiedade, para defender seu território, por frustração ou por ser induzido por carinhos de forma excessiva. Mas, a melhor forma de saber a razão verdadeira desse comportamento é realizando uma consulta com o veterinário.

Somente o especialista, por meio de uma avaliação clínica e laboratorial detalhada, depois de descartar todas as possibilidades de doenças ou dores, poderá fechar um diagnóstico preciso. 


Como resolver o problema

Se a origem do comportamento do gato agressivo estiver relacionada a alguma patologia de ordem fisiológica, o veterinário prescreverá tratamentos específicos para o quadro.

Caso o motivo da violência seja a resposta a alguns estímulos, é necessário tomar medidas para deixar o ambiente menos estressante para o animal. A primeira coisa a ser feita é não estimular brincadeiras que levem a mordidas e arranhões. 

O ideal é promover interações controladas em que você ignora o pet toda vez que ele extrapolar os limites durante os momentos de diversão. A frequência dessas ações fará com que ele entenda até onde pode chegar. 

É importante que você respeite o nível de tolerância do gato em relação à duração e à frequência de carinhos. Nesse caso, o caminho mais tranquilo é esperar que ele peça pelo afago e, depois que você o fizer, dê uma recompensa. 

Ofereça brinquedos para gatos e outros objetos que possam promover a interação. Por fim, evite confrontos, provocações ou atitudes de punição que podem agravar ainda mais o comportamento agressivo.


Autocuidado é recorrente em home office e também no universo pet

Atenta às transformações do mercado, Pedigree® reforça importância do autocuidado e traz dicas de como conciliar a atenção com o pet durante o home office

 

O trabalho remoto já mostrou que exige muita organização e atenção para minimizar a sobrecarga no dia a dia e não afetar a rotina da família, incluindo, é claro, os pets. E, como mais de 70% das empresas pretendem instituir o home office ou adotar o sistema híbrido, segundo a pesquisa realizada pela consultoria Cushman&Wakefield, essa realidade pode seguir de forma definitiva no Brasil e em boa parte do mundo.

Para lembrar que os pets são parte desse cenário em casa e também precisam de cuidados, a Pedigree® trouxe uma campanha divertida intitulada Dog’s Office. "A ideia da campanha é mostrar que os cães são nossos novos companheiros de trabalho em casa. Eles nos trazem afeto, inspiração e são uma companhia pra redução do estresse. Em contrapartida, não podemos esquecer de atividades para estimulá-los ao longo do dia como alguma brincadeira com petisco ou até um passeio", diz Heloisa Zagati, Coordenadora de Marketing de Pedigree®.

Confira abaixo algumas dicas de Pedigree® para um ambiente mais saudável com o pet:


1) Brinque com seu pet

Encontre 15 minutinhos do seu tempo para brincar e gastar a energia do seu dog. Isso tornará a rotina dele mais alegre e divertida, afinal, cães ativos são cães felizes. Além de receber seu carinho e atenção, ele aproveita o tempo da sua reunião para descansar um pouquinho.


2) Adestramento com petiscos

Os petiscos são ótimos aliados para distrair e ajudar em um possível adestramento do seu cão. Escolha o produto Pedigree de sua preferência e aproveite o tempo para também ensinar o seu cão. Com os novos ensinamentos, você consegue um tempinho para trabalhar tranquilo e seu pet ficará saciado e feliz.

Dica Pedigree®: Os petiscos DentaStix, além de distraí-los de uma forma gostosa, ajudam a manter os dentes limpos e reduzem até 80% da formação de tártaro quando oferecido diariamente.


3) Hora do passeio

É sempre importante tanto para quem trabalha em casa, que fica sentado o dia inteiro, quanto para o pet, fazer uma caminhada e movimentar o corpo. Na hora de levar o dog para fazer xixi, aproveite para esticar as pernas e desligar uns minutinhos das preocupações do dia a dia.


4) Alimentação balanceada ajuda na ansiedade

Isso vale tanto para os pais de pets como para os bichinhos: comer é bom, mas é preciso equilíbrio e dar uma variada de vez em quando. Por isso, a Pedigree® sugere misturar o alimento seco com o sachê para agradar e diferenciar as refeições do seu cão O alimento úmido é completo e balanceado, rico em fibras, proteínas de verdade e nutrientes como zinco, ômega 6 e cálcio na medida ideal para uma boa qualidade de vida em todas as idades.

Para a campanha, a Pedigree® também desenvolveu um filtro "Funcionário do Mês" nas redes sociais para gerar conversas com diferentes perfis e brincar com o tema da ação, valorizando nossos cães funcionários do mês. Além disso, a marca comunicou a importância dos alimentos, como petiscos e sachês, nos cuidados com os pets. Confira as novidades nos canais oficiais da marca @pedigreebr.

 

Mars Petcare


Plantas pet friendly: conheça as espécies que não fazem mal aos animais

Especialista dá dicas de plantas ideais para manter a casa linda e segura para os animais

 

Uma tendência que tem crescido cada vez mais entre os moradores dos grandes centros urbanos é o de cultivar plantas e flores nos ambientes internos. As chamadas urban jungles ganharam muitos adeptos nos últimos anos, principalmente durante o período de isolamento social, trazendo uma valorização estética e aconchego para o lar. Mas aqueles que gostam de conviver com a natureza em casa e também são tutores de pets sabem que muitas vezes os bichinhos são curiosos e adoram farejar, explorar e comer as plantinhas. E como escolher as espécies certas para não prejudicar cães, gatos e outros animais domésticos? 

Ivonete Canoba, consultora da Esalflores (www.esalfores.com.br), maior rede de floriculturas do país, preparou uma lista com plantas que não causam problemas se ingeridas ou inaladas por animais. Além disso, as espécies indicadas se adaptam bem a ambientes internos, garantindo harmonia ao lar sem colocar em risco a saúde dos animais.

 


Samambaia americana: a tradicional planta se encaixa bem como planta pendente dando um aspecto exótico à casa sem fazer mal aos animais. “Ela funciona bem em cuias e vasinhos pendurados e adora luz indireta, ou filtrada, nas horas mais amenas do dia. Não suporta muito frio, por isso é perfeita para interiores”, comenta Ivonete.


 

Peperômias: as plantas dessa espécie, entre elas a Peperômia Melancia, Caperata, Scandens e Raindrop, são perfeitas para quem busca um toque mais tropical no ambiente e não são tóxicas para os bichinhos. As folhas redondas, com  tonalidades vivas, criam um elegante contraste em qualquer ambiente. “Uma das mais valorizadas no momento é a Peperômia Raindrop, nativa das beiras dos rios da Ásia. Ela consegue ficar saudável dentro de residências e surpreende pela beleza”, explica a especialista.


 

Maranta Zebrina: uma das queridinhas dos adeptos de plantas em casa, é uma espécie de fácil cultivo, aguentando temperaturas de até 16 ºC e bem adaptável a qualquer ambiente. Ela prefere um local bem iluminado, mas não tolera o sol direto. O solo deve ser mantido úmido durante o verão, sem nunca deixar completamente seco. “A nutrição pode ser dada a cada duas semanas durante a estação de crescimento da primavera ao outono, sem nenhum suplemento durante o inverno. Para dar às folhas uma umidade agradável, pode ser regada com água morna sempre que possível”, detalha XXX. “As Marantas Makoyama, Rufibarba e Burle Marxs também são seguras para ambientes com pets”, complementa.



Calathea Trialstar: garantia de beleza e personalidade, essa planta tem folhas com cores bem características que se destacam no ambiente e não fazem mal para os pets. Devem ser mantidas à meia sombra e preferem luz média, a luz solar intensa torna as folhas murchas e as margens secas e castanhas. “Podem ser regadas todos os dias, mas moderadamente. Durante o período de crescimento ativo a rega deve ser abundantemente para manter a terra completamente úmida. Durante o período de repouso invernal deve-se regar escassamente, deixando que a metade superior da mistura seque entre duas regas”, completa.


Espécies que devem ser mantidas fora do alcance dos pets: Costela de Adão, Lírio da Paz, Jibóias, Comigo-ninguém-pode, Espada de São Jorge, Copo de Leite e Kalanchoe.


Gatos perdem a vida por doença causada por coronavírus felino

A estudante Isabella, em um dos pouco momentos que pode abraçar o gatinho Floki;


PIF levou o bichano em poucos dias

Floki e Bellatrix estão hoje na área dos anjinhos do app PetZillas, para matar a saudade dos tutores; a PIF (peritonite infecciosa felina) se desenvolve entre 5% e 10% dos gatos expostos ao vírus mutante

 

A história dos gatinhos Floki e Bellatrix acende um alerta para uma doença perigosa e agressiva, que acomete felinos de todas as idades e pode levá-los à morte em poucos dias. Trata-se da PIF (peritonite infecciosa felina), causada por um coronavírus, que provoca danos no sistema digestivo do pet, além de muito sofrimento.

"Minha filha cursa o primeiro ano de medicina veterinária e, em função da pandemia, as suas aulas estão sendo online, o que tem feito ela se sentir muito sozinha, pois estou trabalhando. Ela queria um pet, e optamos por um um gato. Um animal mais autossuficiente, que se adapta melhor a nossa rotina e, principalmente, seria uma boa companhia para ela." Então a presenteamos com o Floki", contou Cristiane Sakamae Ramon, 47, mãe da estudante Isabella, 18.

Após dois dias com sua nova família, o gatinho apresentou vômito e respiração ofegante. "Levamos ao veterinário, foi medicado, mas, conforme ia passando o efeito do remédio, ele voltava a vomitar. Quando retornarmos ao médico, ele ficou internado por 3 dias.

Ao voltar para casa, apresentou anorexia e respiração ofegante. Foi internado novamente e diagnosticado com efusão pleural (líquido na área externa do pulmão). "Diante dos sintomas e dos resultados dos exames, confirmaram a PIF. Em pouco tempo, ele teve perda significativa da visão e desenvolveu problemas neurológicos. Infelizmente não resistiu. Ficamos com o Floki apenas 9 dias", lembrou Cris Sakamae.

Mesmo sendo curto o período com o Floki, o tempo foi suficiente para a família se apegar ao bichano. "Foi muito triste perdemos o Floki dessa maneira. Essa doença é muito rápida e judiou demais dele. Mesmo tendo poucos registros com ele, arquivamos nossas lembranças na área dos anjinhos do PetZillas. É um jeito de matar a saudade", disse Isabella.

"A área dos anjinhos foi criada para possibilitar ao tutor guardar lembranças de seus bichinhos dentro do aplicativo PetZillas, podendo acessar sempre que bater aquela saudade. Além disso, colocá-los nessa área é uma forma de homenagear os pets que um dia trouxeram muita alegria para suas famílias", explicou Milton Santos Júnior, fundador e CEO do PetZillas, que está disponível gratuitamente para android e iOS.

Com Bellatrix, uma gatinha adotada com dois meses de vida, aconteceu a mesma coisa. Ela ainda era filhote quando os primeiros sinais da PIF surgiram. Gessika, 30, sua tutora, contou que em uma semana perdeu a gata. "Ela ficou internada por cinco dias, recebeu duas transfusões de sangue, mas não aguentou", lamentou.

Para Gessika, que também incluiu Bellatrix na área dos anjinhos do PetZillas, a plataforma possibilita ao tutor ter sempre na palma da mão as boas lembranças com seu pet. "Eu teria dó de apagar as fotos dela. Seria como se estivesse excluindo a Bellatrix da minha vida. No app, é muito mais fácil acessar essas recordações", falou.

Saiba tudo sobre a PIF e como evitar a doença



O que é

A PIF é uma doença causada por uma mutação do coronavírus felino. A maior parte dos gatos é exposta ao coronavírus, sem a mutação, e desenvolve apenas uma leve diarreia. Mas em cerca de 5% a 10% deles, o vírus sofre uma mutação e, então, desenvolvem a PIF. "Fatores, como estresse, predisposição genética ou um sistema imune comprometido (como no caso dos gatos positivos para FIV ou FeLV), podem aumentar as chances do vírus sofrer a mutação", explica a médica veterinária Tatiana Vianna T. de Souza, especializada em patologia clínica e medicina preventiva.

Sintomas

Os sintomas da PIF são bem inespecíficos, ou seja, várias doenças podem provocar esses mesmos sintomas: febre, perda de apetite, apatia, perda de peso, aumento do abdômen, pele e mucosas amareladas, entre outros. E existem dois tipos de PIF: a efusiva (ou úmida) e a não efusiva (ou seca). Na forma efusiva, ocorre o acúmulo de líquidos nas cavidades corporais (principalmente abdominal). A forma não efusiva provoca lesões nos órgãos internos.


Transmissão

A principal forma de transmissão do coronavírus felino é pelas fezes de um gatinho infectado, "mas é importante salientar que a transmissão é do vírus e não da PIF. Ou seja, o gato pode pegar o vírus e não desenvolver a PIF, já que depende do vírus sofrer a mutação dentro do organismo do gato", esclarece a especialista. Raramente, o vírus pode ser transmitido pela saliva e outros líquidos corporais.

Tratamento

Até pouco tempo atrás não tínhamos tratamento para PIF. Era realizado apenas um suporte para dar o máximo de qualidade de vida para o gatinho. Hoje já existe um tratamento com uma molécula chamada GS-441524, que impede que o vírus se replique. Mas infelizmente esse tratamento ainda não foi legalizado. Alguns tutores conseguem importar o fármaco para tratar seus gatinhos, mas é bem oneroso.


Prevenção

Apesar da prevenção da PIF ainda ser um desafio, é possível adotar algumas medidas para diminuir as chances do seu gatinho desenvolver essa doença. Uma atitude essencial e muitas vezes ignorada é não colocar gatos recém-adotados/adquiridos junto a gatos residentes (que já estavam na casa antes). É necessário que esses gatos novos passem por uma quarentena, mesmo aparentemente bem de saúde, pois podem estar com alguma doença silenciosa, inclusive com o vírus da PIF. Outras ações que ajudam na prevenção da PIF é manter a higienização das caixas de areia, deixar água e comida longe das caixas de areia, evitar a formação de grandes colônias de gatos e evitar também que os gatos se estressem. O estresse é um fator predisponente a várias doenças e muitas vezes passa despercebido pelos tutores. "Fique atento ao comportamento do seu gatinho e procure sempre orientação veterinária para mantê-lo saudável", alerta Tatiana.

Como funciona o PetZillas

Com o aplicativo é possível registrar e controlar vacinas, medicamentos, peso, consultas e exames e outras atividades referentes aos animais.


Além disso, o app pode compartilhar os dados dos pets com outras pessoas da família, com amigos, veterinários, creches e com quem mais for preciso, podendo cancelar o compartilhamento a qualquer momento. "O PetZillas, hoje, já é utilizado em todo o Brasil. Estamos sempre em desenvolvimento de novos recursos e buscando novidades e ferramentas que tornem a rotina dos tutores e de seus pets mais prática e fácil de controlar", afirma Milton Santos Júnior, CEO do PetZillas.


O PetZillas é gratuito e está disponível para iOS e Android.


12 dicas para proteger seu pet no inverno

Temperaturas baixas exigem cuidados com a saúde e o bem-estar dos animais


O inverno será mais gelado neste ano. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a estação terá ocorrência maior de ondas de ar frio e seco, com episódios de friagem intensa por vários dias consecutivos. Além de preparar os cobertores e tirar os casacos, luvas e cachecóis do armário, é hora de redobrar a atenção com os pets, que também precisam de cuidados especiais nas baixas temperaturas.

“Ainda que não seja da mesma forma que nós, os animais sentem frio e percebem a variação de temperatura de acordo com sua raça e habitat”, explica Jislene Christina Dall'Stella, estudante do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país.

A acadêmica integra o projeto de extensão Saúde Única Bem-estar Animal e Social, que passa a ser coordenado pela professora Fernanda Bortolotto. A iniciativa conta com a participação de 60 estudantes de todos os períodos de Medicina Veterinária do UniCuritba.


Um dos objetivos é compartilhar com a comunidade dicas sobre saúde animal, informações sobre doenças e a agenda de palestras, cursos e grupos de estudos. Todo o conteúdo é disponibilizado no Instagram do Projeto Saúde Única (@projeto_saudeunica_unicuritiba), do Centro Acadêmico de Medicina Veterinária do UniCuritiba (@camvu) e do Canal de Estimação (@canaldeestimação).

Dicas para cuidar bem do seu pet no inverno

  1. Mantenha a rotina de banho e tosa. A higiene é importante mesmo no inverno, principalmente porque no frio a pele dos pets fica mais ressecada e o banho com hidratação ajuda nesses casos.
  1. No banho, de atenção à temperatura da água, que deve ser morna. O ambiente também precisa ser controlado e “quentinho”. Evite mudanças bruscas de temperatura.
  1. Cães e gatos sentem frio e o pelo é um isolante térmico. Cães de pelo longo devem ter apenas o comprimento da pelagem reduzida (tosa higiênica), mantendo o padrão da raça. O ideal é não fazer a tosa curta no inverno.
  1. Existem doenças típicas de inverno, como a traqueobronquite. Invista na prevenção (existe vacina para cães). Se o pet não é vacinado, redobre os cuidados em passeios na rua ou idas à creche, pois o contágio pode ocorrer de animal para animal.
  1. Pets idosos ou com problemas nas articulações sofrem mais com a chegada do frio. Consulte o médico veterinário, que indicará a melhor conduta ou medicamento para cada caso.
  1. O uso de roupinhas deve levar em conta a aceitação do animal. No caso de pelo curto, a roupa pode auxiliar na proteção contra o frio, mas observe o comportamento do seu pet. Existem raças que têm mais tolerância ao frio e animais que não se adaptam às roupinhas.
  1. Filhotes, assim como pets idosos, são mais suscetíveis a doenças, principalmente no inverno. Para esses grupos, as recomendações são as mesmas: alimentação adequada, nutritiva e balanceada; proteção contra a umidade e o frio; animais que dormem fora de casa devem ter um local quentinho, com cama e cobertores; passeios em horários mais quentes e vacinação em dia.
  1. No inverno, mantenha a alimentação habitual do seu pet, que deve ser balanceada, com todos os nutrientes que o animal precisa. Não é necessário aumentar a porção diária. Em caso de dúvidas, consulte um médico veterinário especialista em nutrição.
  1. A rotina de exercícios e brincadeiras deve ser mantida no inverno, mas sempre respeitando o comportamento do animal. Observe se ele treme ou se fica encolhido, demonstrando sinais de frio. Saia com o seu pet nos horários mais "quentinhos" e não na garoa ou sereno.
  1. Pets também precisam de exposição ao sol, mas evite os horários entre as 10h e 16h. Use filtro solar nas áreas de menor densidade de pelo, como região dos olhos, orelhas, focinho, barriga e risca da coluna.
  1. Controle a duração dos passeios e banhos de sol: animais de pelos e pele clara são mais suscetíveis ao câncer de pele, portanto use filtro solar mesmo no inverno.

Além de cães e gatos, outros pets (coelho, hamster, porquinho da índia, aves e répteis, por exemplo) também precisam de cuidados no inverno: evite deixá-los em local úmido ou frio e com corrente de ar. No caso dos peixes, utilizar aquecedor de água. Para répteis, o aquecimento é feito com luz artificial e, no caso de aves, o indicado são as campânulas

 

Ânima Educação


Filósofo Clínico explica o que pode ter acontecido com Simone Biles ginasta dos EUA

Beto Colombo fala de como a terapia aliada ao esporte pode contribuir para o desenvolvimento e confiança dos atletas.


Para algumas pessoas as abstrações (pensamentos) estão subjetivamente ligadas ao corpo (físico), e nestes casos os problemas da mente podem refletir em dificuldades físicas, como pudemos observar na última semana, o caso da ginasta dos EUA, Simone Biles, que desistiu de parte da competição das Olimpíadas de Tokyo 2020, por causa de consequências que estão afetando sua saúde mental.

Beto Colombo, filósofo clínico, relata que as perturbações da mente, a falta de concentração e autoconfiança, podem estar relacionadas aos atletas que entram em "ideias complexas" e isso faz com que os atletas não consigam desenvolver seu potencial. Em casos extremos, os competidores podem se desconectar momentaneamente a mente do corpo e assim perderem as referências sensoriais desencadeando em alguns casos de processos somáticos, podendo adoecerem antes dos campeonatos ou até mesmo desenvolverem lesões nos treinos ou durante as competições.

O medo de perda de controle do corpo e da noção de espaço citado pela ginasta americana, também foi relatado por vários atletas. Colombo explica como a Filosofia Clínica contribui para o desenvolvimento dos esportistas. "Em diversos casos o atleta grava uma dor ou dificuldade, o que chamamos de "termos agendados no intelecto" e isso faz com que o corpo responda ao que o intelecto tem como informação gravada. Quando trabalhamos em clínica os termos que ficaram agendados, pode abrir-se uma perspectiva para que o atleta consiga ir além do que estava por si mesmo condicionado".

O filósofo clínico alerta que diante das competições, cada atleta reage de uma forma diferente, e não é possível determinar qual o tipo de pressão seria negativa, ou não, tendo em vista que para alguns é justamente a pressão que lhe faz ser o melhor em sua área.

"Para cada um o efeito da pressão será diferente, para alguns a dor física pode vir junto com processos somáticos, para outros são questões emotivas, ansiedade, depressão, para outros ainda pode trazer dificuldades na comunicação por se tornarem intensos, entre outras causas", assegura Beto.

Em cada atleta, pela sua historicidade, o filósofo consegue identificar o que é pressão e como ela afeta o seu desempenho no esporte. A Filosofia Clínica, como terapia, é uma ferramenta que trabalha cada atleta segundo a sua singularidade, buscando na história de vida dele, as ferramentas a partir das quais ele conduzirá as situações, tanto no sentido de encaminhar as dificuldades, quanto para aproveitar todo o seu potencial. Para algumas pessoas o remédio existencial pode ser diferente, no caso do atleta britânico Tom Daley flagrado tricotando nas arquibancadas, para ele sair das ideias complexas, ele usou o "deslocamento curto" (trabalhos manuais). Para o nadador César Cielo o remédio usado foi "em direção as sensações", quando ele se soqueava no peito para sair das ideias, ou seja, não há uma formula, uma receita, para cada um é de um jeito. Há tantos remédios em nossa história de vida quanto nas farmácias, as vezes o que acontece que nos esquecemos de toma-los em doses homeopática como no caso do atleta Tom Daley.

Colombo explica que é possível entender como extrair o melhor de cada atleta, garantindo sua resiliência mental e física, bem como sua segurança psíquica.

O acompanhamento filosófico clínico aliado ao esporte, traz diversos benefícios. Um deles pode ser o autoconhecimento, proporcionando ao atleta a possibilidade de saber trabalhar melhor consigo mesmo nas oportunidades e desafios que se apresentam. Também é possível falar em aumento da capacidade de resiliência, uma vez que a mente pode ter efeito poderoso sobre o corpo na recuperação, tanto entre competições quanto de lesões mais graves. Outro benefício é a melhoria de desempenho por foco e direcionamento da atenção ao que faz no momento, livrando o atleta de misturar vida pessoal da profissional.

"Um atleta com acompanhamento físico e mental é um atleta em potencial, com esse preparo ele garante sua conexão entre o sensorial e o abstrato, e isso será seu diferencial na condução da vida e do exercício profissional".



Beto Colombo - filósofo clínico, Beto Colombo, atua como professor, psicoterapeuta, mentor, conselheiro empresarial, palestrante e, nas horas vagas, é escritor. Atualmente é professor titular do curso de pós-graduação em Filosofia Clínica na Unesc e atende como psicoterapeuta em consultório focado em clínicas filosóficas. É conselheiro empresarial e exerce atividades voltadas para a segurança psicológica e mentoria para empresários, executivos e profissionais liberais. Beto tem formação como conselheiro pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), e foi presidente de empresas por quase 30 anos. É autor de um best-seller com mais de 100 mil cópias vendidas. Publicou 10 livros: entre eles O Velho Bah, Compostela - Muito Além do Caminho de Santiago, A Alma da Empresa - Filosofia Clínica nas Organizações, PPR (Programa de Participação nos Resultados) na Prática, Pensatas - Filosofia no dia a dia, Muito Além do Lucro e o recém-lançado (best-seller) Todo Caminho É Sagrado.


O caso do doping da jogadora Tandara e a guerra aos hormônios

Um exame antidoping realizado nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, reabriu uma nova polêmica sobre as substâncias proibidas em competições de alto nível. O caso aconteceu com uma das principais jogadoras da seleção brasileira de vôlei Tandara Caixeta, que está afastada e suspensa provisoriamente após ser identificado o uso da substância ostarina em seu exame.

Importante esclarecer que a substância, que pertence a uma classe de anabolizantes, modula o metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular. Foi classificada assim pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2021, como SARMS - Modulador Seletivo de Receptores Androgênicos, substância tipo esteroide ou andrógeno, recém proibida para comércio, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda e uso (Resolução Especifica nº 791, publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de fevereiro deste ano).

SARMS são moduladores seletivos do receptor de andrógeno, uma nova classe de ligantes do receptor de andrógeno. Eles têm o mesmo tipo de efeito que as drogas androgênicas, mas são muito mais seletivos em sua ação, permitindo que sejam usados para mais fins do que os de esteróides anabolizantes. Eles representam uma nova era de andrógenos seletivos de tecido com um potencial desconhecido para tratar (e possivelmente curar) várias doenças.

Os esteroides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS – do inglês anabolican drogenic steroids) são um grupo de compostos naturais e sintéticos formados pela testosterona e seus derivados.

Amplamente usados na medicina esportiva, tais hormônios inspiram cuidados. Primeiro, vale destacar que ainda são preliminares os estudos científicos sobre os riscos e benefícios dessas substâncias. Segundo, cabe frisar que a testosterona, de onde aparentemente derivam, é classificada como droga pela Portaria. 344/98 da Avisa.

O principal argumento usado pela Anvisa para a recente proibição é a falta de eficácia e segurança (art. 5º RDC 204/06 Regulamento Técnico de Boas Práticas de Distribuição e Fracionamento de Insumos Farmacêuticos.) Além disso, a Agência alerta que tais produtos são medicamentos, e somente podem ser dispensados em farmácias e drogarias, fazendo ainda menção a propaganda irregular (RDC 96/08).

Não é a primeira vez que o setor de farmácias de manipulação é afetado por questões relacionadas a doping em jogos de alto nível. Em 2011, o nadador Cesar Cielo testou positivo para furosemida, um diurético conhecido por camuflar outras substâncias proibidas para medicina esportiva. Na época, a farmácia de manipulação que produzia suplementos para o atleta assumiu a culpa, afirmando que havia causado uma contaminação das cápsulas de cafeína ingeridas pelo nadador. Em 2007, a nadadora Rebeca Gusmão testou positivo para a substância testosterona, em um exame realizado durante os Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro.

Os SARMS aparentemente não estão incluídos na lista de substâncias especialmente controladas da Portaria 344/98 da Anvisa. A última atualização, RDC Nº 473/2021, de fevereiro deste ano. A testosterona é sabidamente classificada como C5 – lista de substâncias anabolizantes, sujeitas à Receita de Controle Especial em duas vias. No mesmo sentido, a Lei Federal nº 9965/2000 determina que a dispensação ou a venda de medicamentos do grupo terapêutico dos esteroides ou peptídeos anabolizantes para uso humano estarão restritas à apresentação e retenção de prescrição médica ou odontológica, pela farmácia ou drogaria.

Portanto, é importante esclarecer que tais substâncias somente devem ser dispensadas com receita médica, e que ainda respondem por certa polêmica sobre a possibilidade sanitária de sua comercialização e uso. Além de potencialmente causar enormes problemas aos atletas, também podem gerar implicações e sanções às farmácias de manipulação.

 


Claudia de Lucca Mano - advogada e consultora empresarial atuando desde 1999 na área de Vigilância Sanitária e Assuntos Regulatórios. Sócia fundadora da De Lucca Mano / DLM Consult (1999). Palestrante em diversos eventos, congressos, feiras, e seminários no Brasil, Europa e Estados Unidos. Membro das Comissões de Estudos de Setores Regulados e de Direito Sanitário da OAB-SP (2010), Membro da American Bar Association, Seção de Direito Internacional e comitês de Consultores Jurídicos Estrangeiros e Legislação de Saúde e Ciências da Vida (2012). Membro da CCE (Cosmetics Consultant Europe). Sócia Fundadora do Congresso Pharmashare (2017-2019). Fundadora da Farmacann (2020).


Depois da crise, bares e restaurantes estão voltando ao ritmo normal

A pandemia ainda não acabou, mas os números mostram que bares e restaurantes estão retomando o crescimento econômico. Empresário Ibraim Lopes revela otimismo para este segundo semestre.

 

 

Se existe um setor que foi duramente prejudicado com a pandemia é o de bares e restaurantes. Isso se confirma ao analisar que, de março do ano passado até julho deste ano, 30% das empresas de bares e restaurantes fecharam e 20% dos trabalhadores deste setor perderam seus empregos. Para se ter ideia, o faturamento do setor em 2020 foi de R$ 175 bilhões, frente a R$ 235 bilhões em 2019, ou seja, um prejuízo de arrecadação de R$ 60 bi.

 

Agora, depois do caos, a esperança ressurge para os empresários do setor. Segundo o proprietário do Seu Bar, Ibraim Lopes, “os clientes já estão voltando ao número normal. As pessoas estão sendo vacinadas e com isso já estão superando o receio de sair de casa. Obviamente que as medidas sanitárias estão aí ainda para serem cumpridas, mas é possível aos poucos ir retomando a vida ao normal”, observa.

 

De acordo com o dono do tradicional estabelecimento localizado na Barra da Tijuca, a expectativa para o restante do ano é animadora: “Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostraram que expectativa de faturamento para este ano é de R$ 215 bilhões. Vale lembrar que somente agora em julho, os números foram bem parecidos com o de julho de 2019. Então a perspectiva é animadora”, destaca.

 

Uma das iniciativas do poder público para tentar reverter esta situação foi a aprovação recentemente da Lei 9.355/21, que permitiu uma redução de 25% na alíquota de ICMS. O governo acredita que esta medida trará um crescimento de 20% no setor, o que entusiasma Ibraim: “Com essa medida, creio que os investimentos poderão ser retomados, e haverá uma sobra em caixa para pagar as dívidas que foram contraídas com a pandemia. Então imagino que a tendência agora é a situação aos poucos voltar ao normal e todas as dívidas sejam pagas”, finaliza.

 

Brasil ultrapasssa marca de 150 milhões de doses de vacinas Covid-19 aplicadas

Foto: Myke Sena
Mais de 65% da população acima de 18 anos está com a primeira dose da vacina no braço


Em meio à corrida pela imunização contra a Covid-19, o esforço dos profissionais de saúde que trabalham nos pontos de vacinação e milhões de brasileiros com a vacina no braço, o Brasil bate uma marca histórica neste sábado (7): mais de 150 milhões de doses já foram aplicadas no país. O número é equivalente ao tamanho da campanha de vacinação, que segue em ritmo acelerado de Norte a Sul.

A primeira dose da vacina já chegou para mais de 106 milhões de brasileiros, o que representa 66,3% da população acima de 18 anos. A segunda dose ou a vacina de dose única imunizou mais de 44,8 milhões de pessoas, o que representa 28% do público-alvo.

A vacinação é prioridade do Ministério da Saúde para acabar com caráter pandêmico da Covid-19 e os reflexos da imunização já aparecem há algumas semanas. Na última sexta-feira (6), o Brasil registrou a menor média móvel de casos e mortes pela Covid-19 desde janeiro. Nos últimos quatro meses, a média móvel de casos caiu 46% e a de óbitos registrou uma redução ainda maior - cerca de 65%.

Para ampliar cada vez mais a campanha de vacinação, o Ministério da Saúde segue trabalhando pra distribuir as vacinas que são entregues pelos laboratórios no menor tempo possível, cumprindo todas as etapas de checagem das doses e de definições entre União, estados e municípios. Até agora, já são mais 184,4 milhões de doses enviadas para todos os estados e Distrito Federal. Em julho, mais um recorde foi registrado: 43 milhões de vacinas foram entregues para todo o país.

Todos os 28 grupos prioritários, definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), já foram contemplados com o envio de pelo menos uma dose de vacina e agora, a distribuição segue o critério por faixa-etária descrescente, até que todos os brasileiros com mais de 18 anos estejam imunizados com as duas doses.


Ministério da Saúde


 

As olimpíadas estão acabando, qual dieta pós-olímpica dos atletas?

 

Dr. Rafael Soares comenta o assunto e indica alimentação apropriada

 

As olimpíadas já estão chegando ao fim e, normalmente, as pessoas buscam a alimentação do padrão de alta performance dos atletas. Mas saiba que isso muda após a intensidade dos treinos e o gasto calórico das competições. Para saber mais sobre o assunto, o dr. Rafael Soares, médico dermatologista e nutrólogo, explica como deve ser a dieta dos atletas pós-competição.

 

Durante o período das olimpíadas, existe um desgaste metabólico muito grande e, normalmente, uma diminuição dos estoques de nutrientes musculares desses atletas. Portanto, a alimentação pós-competição deve ser regenerativa e, para ser regenerativa, ela precisa ser rica em micronutrientes, que são vitaminas e minerais. E comumente ela é um pouco mais rica também em carboidratos, do que na preparação.

 

De acordo com o médico e nutrólogo, o aporte é de carboidratos de várias naturezas diferentes, inclusive os simples - de alto índice glicêmico -, principalmente depois dos treinos regenerativos. A ideia é que esses atletas tenham a entrada de carboidratos de baixo índice glicêmico ao longo do dia, com pontos metabólicos onde receberão os carboidratos de alto índice glicêmico, normalmente, após as atividades físicas regenerativas.

 

As atividades físicas regenerativas são de menor intensidade, mas com maior repetição e um pouco mais longas que as atividades de preparação. Assim, a entrada dos carboidratos se faz para regenerar o glicogênio muscular.

 

Já as fontes protéicas não mudam - elas são as mesmas na preparação e na regeneração -, porém a quantidade pode ser reduzida gradativamente, ou seja, na primeira semana após a competição mantém-se a entrada de uma quantidade de proteínas mais alta, e semana após semana diminui-se, até que um novo ciclo de preparação comece.

 

Já as gorduras mantêm-se inalteradas. E uma das coisas mais importantes é a reidratação com um aporte de água, muitas vezes associado à solução de eletrólitos - as chamadas “bebidas isotônicas”, que são importantes durante as competições e após as competições também.

 

Normalmente um atleta olímpico tem uma queda de rendimento após as competições e irá recobrar o rendimento em torno de um mês a 45 dias. Talvez, ainda, não tão alto nível quanto na competição, mas ele já começa a iniciar o processo de preparação para alguma outra competição que possa surgir - isso se dá comumente com atletas de esportes coletivos que têm competições ao longo do ano.

 

A base da recuperação dos grandes atletas é a alimentação e a reidratação.

 



 

Dr. Rafael Soares - médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia.


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