Pesquisar no Blog

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Especialista alerta sobre como não cair em golpes financeiros

O sonho de qualquer um é ter dinheiro suficiente para viver sem se preocupar com as contas para o resto da vida. Quem nunca se flagrou planejando o que fazer se ficasse rico da noite para o dia? A verdade é que, a menos que você seja herdeiro de uma grande fortuna, ou seja premiado pela remota possibilidade da loteria, não há como enriquecer rapidamente, sem riscos e de forma lícita. "Ter uma vida próspera sem se preocupar com as contas não é algo que possa ser realizado em um passe de mágica. É preciso muito planejamento, estratégia e disciplina. E, muitas vezes, a busca por lucros altos esconde golpes que minam as economias que muita gente levou anos, quando não uma vida inteira, para construir", conta o gestor de riscos financeiros, Yuri Utida.

Utida, que é especializado em neurociência e comportamento, explica que o ser humano é movido pelas emoções mesmo quando acredita estar fazendo uma escolha racional. E são essas emoções que o levam a tomar certas decisões financeiras questionáveis, como não construir reservas ou apostar em esquemas questionáveis. "O ser humano é naturalmente motivado por prazeres imediatos, entre eles, a vontade de ficar rico, de ser feliz. Quando essa ganância se soma aos impulsos das emoções, há um ambiente propício para o golpe".

O gestor conta que há crimes financeiros extremamente bem planejados, prometendo juros altíssimos com risco zero. "Esses casos são uma armadilha fácil para os leigos que não contam com orientação profissional para definir os investimentos, porque quem conhece o mercado financeiro sabe que não existe um investimento que apresente ganhos exacerbados, com 100% de garantia. Os ganhos são proporcionais aos riscos", observa o gestor.

Não é à toa que as chamadas pirâmides continuam deixando rastros de prejuízos. Elas prometem lucros altíssimos pela indicação de novos membros até que a estrutura se prove insustentável. “Nos primeiros meses, os golpistas até devolvem bons valores àqueles que realizaram investimentos no seu esquema, mas o objetivo é a máxima captação de recursos, os 'peixes grandes'. Após as pessoas se empolgarem, investirem cada vez mais e atraírem ainda mais investidores, os criminosos somem, declaram falência e a pirâmide se quebra, deixando apenas os golpistas milionários”, alerta.

Segundo Utida, este é o típico caso em que o golpe desmancha no ar se a vítima se puser a fazer contas. "Se a gente pegar a calculadora e somar os ganhos prometidos a milhares de pessoas, acumulados ao longo do tempo, veremos que, em pouco tempo, não haverá dinheiro disponível no mundo", observa.

O especialista é categórico ao afirmar que não há investimento com alta rentabilidade sem risco e conta que a melhor forma de evitar prejuízo é procurar ajuda profissional na hora de investir seu dinheiro. "Não existe um atalho, uma pílula mágica que nos deixe ricos rapidamente, tudo faz parte de uma construção. Se te oferecem uma garantia de lucro muito alta, sem riscos, já deve-se ficar com um pé atrás”, pontua.

Segundo Utida, conhecimento é essencial. "Procure instituições sérias e profissionais que sejam remunerados por resultados. Ele vai ganhar se você também ganhar e perder caso você perca. As pessoas precisam tirar da cabeça a falsa ideia de que contratar um especialista é caro. Caro é perder o trabalho de uma vida por ganância ou ignorância. Se você não se submete a riscos dirigindo um carro sem estepe ou seguro, por que trataria seu dinheiro com imprudência?", finaliza.

 

Lei para a Aviação Civil: o olhar estratégico para o pós pandemia

Conhecer e tratar a lei com transparência promove o relacionamento saudável entre empresas e consumidores do transporte aéreo mesmo em momentos de crise


Para muitas pessoas viajar é uma atividade de férias, para outras uma rotina comum de trabalho. Em ambos os casos, essa movimentação trazia até o ano de 2019, a expectativa de que o transporte aéreo brasileiro dobraria de tamanho no prazo de 20 anos. No entanto, a pandemia da Covid-19 foi implacável com o setor de turismo, com resultados de queda em nível global.

De acordo com a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a América Latina vinha crescendo de forma consecutiva há mais de 15 anos. Um crescimento significativo também para o Brasil, que tem aumentado a cada dia o uso de voos domésticos.

Diante de um cenário positivo, alguns entraves já impediam o crescimento mais agressivo do setor de aviação no Brasil, entre eles a falta de infraestrutura, além do alto volume de ações judiciais movidas contra empresas aéreas no país. Problemas que em um cenário de pandemia podem se potencializar e atrasar a retomada do setor.

Pensando em auxiliar o segmento, as Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado) aprovaram recentemente a Medida Provisória 925/20, que estabelecia regras para o cancelamento, reembolso e remarcação das passagens aéreas, em função da pandemia da Covid-19.

A lei é essencial para garantir o bom relacionamento dessas companhias aéreas com o consumidor e também deve ser observada por empresas que oferecem serviços de aquisição de passagens, como agências de turismo. Certamente, a preocupação com a transparência no assunto deve contribuir com a retomada do setor de turismo no pós crise, que já sente os reflexos dos inúmeros casos de  endividamento, desemprego e estagnação em todas as áreas da economia.


Transparência estratégica

A preocupação do setor de turismo e dos transportes aéreos na resolução dos problemas de forma facilitada contribui com a redução das ações judiciais, que podem nascer no meio deste caminho, e ainda fidelizam os clientes. Vale lembrar que, nos dias atuais, as marcas que enfrentam momentos difíceis de forma humana e aberta a negociações promovem uma melhor experiência de compra.

Portanto, compreendendo bem a legislação e seu objetivo de permitir a conciliação da empresa com o cliente através de várias possibilidades, cabe às empresas do setor ter um olhar estratégico e gestão das situações de cancelamento de voos, com o apoio de consultorias jurídicas especializadas, permitindo que as empresas possam superar esta fase e estejam mais fortalecidas para a retomada que se avizinha.

Toda a crise costuma guardar um grande salto por vir, oportunidades e agir com inteligência e estratégia, permitirá o fortalecimento da operação e benefícios relevantes para quem movimenta essa economia: as pessoas.


Lei a Aviação Civil que aprovou a MP 925 - entenda os benefícios da lei

Em relação às mudanças trazidas pela Lei 14.034/2020, que aprovou a MP da Aviação Civil, destaco abaixo as principais questões que devem ser observadas pelas empresas do segmento:


- Com a legislação, os voos cancelados podem ser convertidos em créditos ao consumidor, que poderá utilizar em outros voos da mesma companhia aérea, e até mesmo ceder para outra pessoa dentro do prazo de até 18 meses da data do voo cancelado. 

- A lei permite ainda que o consumidor receba o dinheiro da passagem de volta, com restituição acrescida do INPC - em até 12 meses da data do voo cancelado.

- Uma terceira solução, se for possível, seria de a companhia aérea remarcar ou reacomodar o cliente em um novo voo. Uma oportunidade que deve respeitar o estágio e liberação da quarentena nas localizações de embarque e desembarque.

- Também é direito do consumidor desistir de passagens adquiridas no período de 19.03.20 até 31.12.20, mesmo que os voos não estejam cancelados, mediante pedido formal à agência de turismo ou companhia aérea. Neste caso o cliente estará sujeito ao pagamento das multas. Aqui também existe a possibilidade do consumidor manter o crédito, e neste caso não haverá incidência das multas e o prazo de utilização segue para uso em até 18 meses, contando desde a data do voo comprado inicialmente. 

- Para os casos de desistência em até 24 horas da compra, não ocorreu nenhuma modificação, e a restituição deve ocorrer de maneira imediata, exceto se a viagem for para até 7 dias da compra, conforme normativa da ANAC a respeito. 

- Hoje, em plena pandemia, a lei também determina o cancelamento de cobranças de parcelas vincendas de voos cancelados – adquiridas através de financiamento bancário ou parcelamento com o cartão de crédito. Para estes casos a restituição das parcelas pagas até o cancelamento deve ocorrer em até 12 meses ou a conversão do crédito para utilização na aquisição de outras passagens da mesma companhia aérea. 

- As tarifas aeroportuárias e demais tarifas para órgãos governamentais deverão ser restituídas em 7 dias após o cancelamento do voo, porém, sendo optada a concessão de crédito, não se faz necessária a devolução das tarifas e a utilização dos valores pagos ocorrerá também em até 18 meses.




Flávio Pinheiro Neto - advogado empresarial do escritório Flávio Pinheiro Neto Advogados que assessora empresas do Setor de Turismo.


O QUE FAZER DIANTE DE UMA FRAUDE BANCÁRIA?

Com a pandemia do Covid-19 e a consequente necessidade do distanciamento social, para evitar aglomerações e combater a proliferação do vírus, muitas atividades que antes eram feitas de maneira presencial, passaram a ser realizadas pela internet, o que intensificou as compras online, os serviços de entrega de restaurantes, as reuniões pela web, dentre outras.

 
Na área bancária não foi diferente, pois ocorreu uma gigantesca adesão dos clientes das instituições financeiras aos canais digitais, todavia, nem todos preparados para lidar, com segurança, com estas ferramentas.
 
Isso fez com que houvesse um aumento nas fraudes durante este período crítico que estamos vivendo. Segundo a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), os golpes aumentaram 44% durante a pandemia. O tema, inclusive, foi objeto de preocupação da Federação que emitiu um alerta, para que os clientes das instituições bancárias redobrassem a atenção ao utilizar os mecanismos digitais em suas operações bancárias.
 
Aproveitando-se da intensificação do uso dos bancos digitais, através de sites e aplicativos, os criminosos criaram novos golpes, com o objetivo de obter os dados dos clientes, de invadir suas contas, de movimentar e furtar dinheiro, além de utilizar indevidamente seu cartão de crédito.
 
Estas situações causam significativos prejuízos (materiais – financeiros, e morais – reputação), tanto para as pessoas físicas e jurídicas, que são as vítimas diretas, quanto para as próprias instituições financeiras, sejam elas os bancos mais tradicionais ou as fintechs.
 
Diante da ocorrência de uma fraude bancária, ou seja, diante de um crime perpetrado por esses golpistas, o que se deve fazer?

Primeiramente, é importante tomar providências urgentes e, para tanto, aconselha-se um acompanhamento de um profissional da área jurídica, que, desde o início, irá orientá-lo passo a passo sobre as medidas possíveis e necessárias para o caso específico. Este profissional, que geralmente é um advogado, também será responsável por auxiliá-lo na coleta das provas importantes, tão necessárias ao deslinde da causa.
 
Aconselha-se, por fim, a comunicação às autoridades policiais, para a lavratura de um Boletim de Ocorrência. Este passo também deve ser orientado por um profissional capacitado, que indicará, além da Delegacia competente, as informações que devem constar e as provas a serem produzidas, objetivando o sucesso das investigações e a efetiva punição dos criminosos.

 




 
Luiz Flávio Borges D’Urso – Advogado criminalista e professor, mestre e doutor em Direito Penal pela USP, pós doutor pela Universidade Castilla-La Mancha (Espanha), foi presidente da OAB/SP por três gestões (2003-2011), premiado em 2019 pela Análise Advocacia 500 como um dos advogados mais admirados na categoria Setor Econômico – Bancos.
 

Adriana Filizzola D’Urso – Advogada criminalista e professora, mestre e doutoranda em Direito Penal pela Universidade de Salamanca (Espanha), colaboradora do escritório D’Urso e Borges Advogados Associados, premiado em 2019 pela Análise Advocacia 500 como um dos mais admirados na categoria Setor Econômico – Bancos.

 

Entenda como o Direito Público é impactado pela pandemia de COVID-19

O setor público foi fortemente impactado pelo novo coronavírus. Em razão da pandemia COVID-19 houve a diminuição de atendimentos presenciais, motivada pela necessidade do distanciamento social. A situação somente aumentou a morosidade dos procedimentos administrativos dentro dos órgãos públicos. Se antes da atual crise instalada já existia uma demora exacerbada nas análises dos pedidos administrativos dos servidores públicos, tal tempo se acentuou.

É de conhecimento geral que os pedidos do cidadão comum à administração pública são demasiadamente demorados e burocráticos. Tal situação não difere na relação funcionário e empregador, quando o contratante é um ente público. Vale dizer que a omissão à resposta administrativa no prazo legal é um motivo frequente para interposição de Mandados de Segurança por Omissão. O ato legal ocorre contra o agente público que deixa de promover alguma ação que tem obrigação legal.

Também é possível verificar, em razão da mora administrativa, ações indenizatórias. A demora em concessão de direitos que ocasionam prejuízos de ordem financeira ou, até mesmo, danos morais são alguns exemplos. É possível encaixar situações em que há atraso na concessão da aposentadoria, no apostilamento do direito aos adicionais de tempo de serviço ou mesmo a negativa administrativa em conceder a Licença Premio não usufruída ao aposentado ou exonerado.

Justiça x Setor Público

Se de um lado há a discussão sobre o tempo que o setor público leva para resolução de problemas, seja para o cidadão comum ou para os trabalhadores, por outro a advocacia e o Poder Judiciário não pararam desde que o contágio do novo coronavírus iniciou no Brasil. Embora respeitem o distanciamento social e tenham aderido ao trabalho de forma remota, a justiça e seus componentes têm estado ativos ao balancear direitos e deveres.

Desde os primeiros efeitos da crise gerada pela COVID-19, a necessidade de promover demandas judiciais se tornou ainda mais frequente. Porém, é notável que algumas questões poderiam ser até mesmo evitadas se houvesse uma gestão administrativa pública que funcionasse, sem burocratizar cada vez mais o sistema.

O Direito Público é nossa ferramenta para que possamos argumentar e buscar soluções por medidas judiciais ou administrativas. Seja no período de pandemia ou fora dele, é por meio desse campo do direito em que se discute as relações jurídicas em que a Administração Pública venha causar prejuízos aos servidores e demais cidadãos.

 



Dra. Elisabete Oliveira Bottolo - faz parte da equipe técnica do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. A profissional é bacharela em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul, desde 2005, especialista em Direito do Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito, desde 2009, e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº 249.895.

 

Você está trabalhando de casa? Relatório da McAfee revela que malware pode bater na sua porta

Não é segredo que o Covid-19 continua transformando a forma como vivemos. A cada dia que aumenta o isolamento, tornamo-nos mais dependentes dos nossos dispositivos e equipamentos de tecnologia, uma vez que nos permitem estar ligados aos amigos e familiares, realizar nossas atividades profissionais, ter aulas online ou simplesmente nos divertir com jogos.

E os hackers estão bem cientes desses hábitos. Na verdade, as descobertas do McAfee Labs revelam como os cibercriminosos integram seus ataques a tudo o que está presente na vida dos consumidores, visando principalmente questões relacionadas a pandemias, hábitos de dispositivos, comportamentos e muito mais, por meio de novas formas de malware.

De acordo com o último Covid-19 Threat Report da McAfee, empresa que oferece inovações que vão além do AV tradicional -  como proteção de identidade, controle dos pais, VPN e segurança de casa conectada — o malware total aumentou 27% nos últimos quatro trimestres e os novos tipos de malware para Mac OS aumentaram 51%. O novo malware móvel também aumentou 71%, registrando um aumento total de quase 12% no malware móvel nos últimos quatro trimestres. Em termos de dispositivos IoT, os novos tipos de malware aumentaram quase 58% e o malware total em IoT cresceu 82% nos últimos trimestres.


Cuide de sua vida digital

Durante esse período de incerteza, pode ser difícil distinguir o fato da ficção, identificar com êxito um esquema malicioso e interrompê-lo imediatamente. No entanto, os usuários de tecnologia podem ajudar a proteger suas vidas digitais por meio de melhores práticas de segurança. Aqui está o que você pode fazer para se manter seguro e sem preocupações:


• Mantenha-se atualizado sobre as ameaças mais recentes

Para rastrear campanhas maliciosas relacionadas a pandemias, o McAfee Advanced Programs Group (APG) publicou um painel de ameaças COVID-19, que inclui as principais ameaças que alavancam a pandemia, verticais e principais países-alvo, bem como tipos e ameaças mais usadas ao longo do tempo. A lista é atualizada diariamente às 16h.


• Cuidado com mensagens de usuários desconhecidos

Se você receber uma mensagem de texto, e-mail, mensagem de mídia social ou telefonema de um usuário desconhecido sobre a pandemia, é melhor proceder com cautela e evitar qualquer tipo de interação.


• Use VPN

Evite que hackers se infiltrem em sua rede. O uso de uma VPN permite que você envie e receba dados e ao mesmo tempo criptografa suas informações, evitando que outras pessoas as leiam. Ao ajudar a proteger sua rede, as VPNs também evitam que hackers acessem outros dispositivos (de trabalho ou pessoais) conectados ao seu WiFi.


• Use uma solução de segurança abrangente

Busque sempre por inovações em segurança que entreguem mais do que apenas um antivírus tradicional. Opte por soluções que contenham proteção de identidade, controle parental, VN e segurança para a casa conectada para proteger tudo o que é realmente importante.

 

Retomada da economia: startup de emprego registra aumento nas contratações intermitentes com a reabertura de bares e restaurantes

Dados do Caged mostram que a ocupação intermitente voltou a crescer em meio à reabertura das atividades comerciais e, mesmo com o cenário de Covid-19, cerca de 2,4 mil vagas foram criadas nesse período


O mercado de trabalho brasileiro tem apresentado uma recuperação considerável, é o que aponta um estudo da FGV do mês de junho. Ainda de acordo os números apresentados, o indicador recuperou, nos últimos três meses, cerca da metade das perdas do trimestre entre fevereiro e abril.

Os contratos intermitentes, que hoje representam 2,4 mil vagas, foram criados nesse período de pandemia e, apesar do impacto direto nos postos de trabalho, essa modalidade de contrato acumula um saldo positivo de 16 mil postos ao ano.

Esses contratos, que foram criados na reforma trabalhista de 2017, voltaram para o radar dos empresários brasileiros em meio à flexibilização da quarentena, por permitir que as empresas chamem os funcionários apenas quando houver demanda e, por isso, paguem somente as horas efetivamente trabalhadas.

Para muitos, é uma relação mais flexível de trabalho, e parece se adequar a esse momento em que é preciso reabrir as portas para que a economia volte a girar.  

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil perdeu 331,9 mil postos de trabalho formais em maio (último dado disponível), devido à crise econômica causada pelo novo Coronavírus. E esse fechamento foi praticamente generalizado.

Mediante esse cenário, a startup e rede social de recrutamento, que liga 300 mil usuários cadastrados na plataforma, programou seu algoritmo para fazer o match do candidato com a vaga desejada. O GOOWIT une Inteligência Artificial e People Analytics e faz a recolocação do profissional no mercado de trabalho. Combina desempregados e empresas com 99% de assertividade, reduz o tempo de contratação de 45 dias para 7 dias, além de garantir 30% de aumento na retenção de profissionais evitando, assim, prejuízos, já que Brasil é o 9º país do mundo que mais desperdiça dinheiro nas contratações e demissões.

Ao todo, foi investido R$ 1,4 milhão no desenvolvimento de tecnologias e parcerias (como LinkedIn e Udemy) para compor a rede social, e a expectativa é que o Goowit se torne um unicórnio (empresa que atinge R$ 1 bilhão em faturamento) até 2022.

O acesso é gratuito para os usuários, mas o CEO da Goowit Deibson Silva não parou por aí, colocou à disposição, gratuitamente, uma inteligência artificial, Sherppy para treinar humanos e dar dicas ao desempregado de como voltar para o mercado de trabalho durante a pandemia.

"As mudanças vieram para ficar e o quanto antes o profissional fizer os ajustes, menos danos terá na carreira", comenta. Com o intuito de ajudar candidato e empresa, foi criado o Sherppy, uma solução em Inteligência Artificial que atua como Mentor Vocacional, ajudando os usuários no desenvolvimento de Soft e Hard Skills (habilidades comportamentais e técnicas, respectivamente).

 

 


Deibson Silva - Pesquisador e neuropsicólogo pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Palestrante internacional e escritor e autor de 2 best-sellers: o Decifre e influencie pessoas e Decifre seu talento. Ele faz parte do seleto grupo de autores brasileiros que tem livro na biblioteca de universidade Harvard. Fundador e CEO do Goowit, rede social profissional focada no desenvolvimento de competências e recolocação do usuário no mercado de trabalho. Foi também criador do CIS Assessment, software e metodologia que já impactou mais de 700 mil pessoas e tem seus resultados validados pelo departamento de Estatística da Universidade Federal do Ceará (UFC) com 98,8% de precisão. Atualmente, também desenvolve projetos com inteligência artificial e machine learning.


7 dicas de como se comportar em uma entrevista de emprego

Dicas também valem durante a pandemia


Mesmo depois de revisar o currículo, estudar sobre a empresa e a sua cultura, revisar as principais atividades da marca no mercado e finalmente ser chamado para uma entrevista, resta mais uma dúvida, sobre como se comportar durante esse processo.

Para Celson Hupfer, CEO da Connekt, plataforma inteligente de recrutamento digital, e doutor em Psicologia Social, não existe muito segredo, basta manter a calma e agir o mais natural possível. "Essa etapa do processo costuma ser a mais importante entre o contato do candidato e empresa, por isso, ela costuma gerar bastante nervosismo. Mas é importante que o candidato se lembre que a conversa deve ser a mais natural possível e que deverá agir de modo parecido como em outras situações sociais. O único ponto é que a pessoa deve ficar atenta com sua oratória, demonstrar suas qualidades e os motivos pelos quais ela deve ser contratado", avalia Hupfer.

Para auxiliar os candidatos durante o processo de recrutamento, o especialista separou sete dicas, que inclusive, podem ser utilizadas durante a pandemia para entrevistas online. Confira:

Seja pontual 


A avaliação de uma entrevista acontece antes mesmo desse primeiro encontro. Então, a primeira dica é ser pontual, seja na entrevista presencial ou por vídeo, como estão sendo realizadas durante a pandemia. É preciso ver com antecedência o percurso até o local de entrevista e se programar para chegar com antecedência, levando em conta que podem ocorrer imprevistos. Já para o online, realize testes de áudio e vídeo e se possível, coloque um despertador cinco minutos antes, para não perder a hora, já que como estamos em casa, as chances de se distrair e perder o horário são maiores. 



Comunicação verbal 


Antes, treine alguns pontos que julga importante falar durante a entrevista. Já no momento deste processo, seja o mais claro e conciso, utilizando tom de voz adequado e respondendo às perguntas do recrutador. A forma como falamos pode transmitir confiança, porém, quando feito de modo errado, pode transparecer timidez ou até, falta de interesse ou sabedoria para determinados assuntos. 



Mantenha contato visual 


Manter um contato visual pode aproximar você do recrutador, além disso, pode significar a ele autoconfiança e sabedoria em lidar com momentos de nervosismo. Esse tipo de contato ajuda a estabelecer conexão com o contratante e faz com que ele sinta mais empatia com você durante a entrevista.

Permaneça atento 


Treine sua atenção para não perder o foco durante a entrevista. Entre as dicas para fazer isso está desligar o celular, ficar longe de relógios e lembrar de tirar chicletes ou balas da boca. No caso da entrevista online, avise os familiares antecipadamente, fique longe de ruídos externos da rua e não fique perto de animais, apesar de serem fofos, eles também podem tirar a sua atenção em uma entrevista.


Roupas 


É importante buscar a cultura da empresa, quais os tipos de roupa que utilizam no dia-a-dia, isso te dará uma boa ideia em quais peças utilizar. De qualquer modo, evite roupas extravagantes e itens como chinelo, boné, peças curtas, transparentes ou decotadas. É importante passar uma certa formalidade e demonstrar que você conhece o ‘estilo’ da empresa. A regra vale também para a entrevista online. 



Seja natural 


A entrevista de emprego é uma conversa natural. Então, atente-se aos sinais que o seu recrutador dá. "Dance a dança dele. Se ele fizer brincadeiras, dê risada e continue com a comunicação visual. Caso ele seja mais sério, permaneça com uma postura parecida. Além disso, lembre-se de não se alongar nas respostas, ao mesmo tempo que não fale de modo tão resumido, não minta, domine seu currículo e fale sobre suas conquistas e expectativas e se tiver dúvidas, questione o entrevistado, não há problemas em fazer isso", finaliza Hupfer.


Respire! 


Parece óbvio, mas durante o processo é comum ficarmos nervosos, ter dor de cabeça ou ansiedade. Por isso, é importante respirar pausadamente antes e durante a entrevista, isso leva ar aos pulmões e cérebro e dá a sensação de calma no corpo. Além disso, também ajuda a controlar outras sensações. A ansiedade, por exemplo, pode fazer a gente a falar demasiadamente ou calar-se mais, contrair o corpo e causar nervosismo e estresse, nosso corpo fala, então também evite cruzar os braços, gesticulações agressivas e desordem com bolsa ou pasta que levou para a entrevista.


Poupatempo realizará mutirão para emissão de RG em três postos que vão reabrir na Capital

  Atendimentos acontecem na segunda e terça-feira, 24 e 25 de agosto, nas unidades de Santo Amaro, Lapa e Cidade Ademar; agendamentos estarão disponíveis a partir de sábado, dia 22 

 

Para atender à demanda da população que precisa solicitar o RG com urgência na Capital, o Poupatempo realizará um novo mutirão de atendimento nos postos de Santo Amaro, Lapa e Cidade Ademar. 

As três unidades reabrem para atender o público na próxima quarta-feira (26), mas o mutirão, exclusivo para solicitações de Carteira de identidade, acontece antes mesmo, na segunda e terça-feira, dias 24 e 25. O agendamento estará disponível a partir de sábado (22) e poderá ser feito pelo portal (www.poupatempo.sp.gov.br).  

A expectativa é que cerca de 2.200 pessoas, que desejam solicitar ou renovar seu RG, sejam atendidas durante os dois dias de ação. Vale lembrar que, para garantir a segurança da população e dos colaboradores, o uso de máscaras de proteção será obrigatório, assim como a medição de temperatura e higienização das mãos com álcool em gel para acessar o ambiente.  

Para ter a solicitação atendida, o cidadão deve comparecer na unidade, na data agendada, com a Certidão de Nascimento ou Casamento original e cópia simples, ou mesmo com o RG anterior, caso tenha sido emitido no Estado de São Paulo. Menores de 16 anos devem estar acompanhados por um dos pais ou responsável legal, portando um documento de identificação com foto. Caso não seja possível, basta o responsável assinar uma autorização, que pode ser acessada pelo link http://bit.ly/2txpHQY, para ser apresentada no atendimento, junto com um documento de identificação do responsável, com a mesma assinatura. 

A reabertura dos postos em todo o estado está sendo feita de maneira gradual, seguindo as diretrizes do Plano São Paulo, com a flexibilização permitida apenas para cidades que estiverem nas fases laranja e amarela, e com fluxo de pessoas equivalente a 30% da capacidade de cada unidade. 

Com a retomada das atividades presenciais, serão priorizados apenas o que houver exigência presencial, como primeira emissão de CNH e expedição de RG, por exemplo.  

Atualmente, 70% dos serviços oferecidos pelo Detran.SP e 50% dos prestados pelo Poupatempo já estão disponíveis online. Mais de 200 serviços estão sendo digitalizados pelo Poupatempo. 



Serviço:  

Datas e horários: 24 e 25 de agosto (segunda e terça-feira), das 7h às 19h.  

Poupatempo Santo Amaro: Rua Amador Bueno, 229, 2º andar, G – Mais Shopping –Santo Amaro – (próximo ao Largo 13 de Maio e ao Terminal Metropolitano de Santo Amaro). 

Poupatempo Lapa: Rua do Curtume, s/n – Lapa – São Paulo/SP (esquina com a Rua Guaicurus, 906 e ao lado da Subprefeitura da Lapa). 

Poupatempo Cidade Ademar: Av. Cupecê, 5497 – Jd. Miriam – São Paulo/SP (Antigo Sacolão do Jardim Miriam). 

 

A IMPORTÂNCIA DO JOVEM ESTAGIÁRIO PARA O BRASIL

Entenda os impactos positivos e benefícios desse modelo de contratação


Na última terça-feira, 18 de agosto, celebramos o dia do estagiário, mais um símbolo de conquista da inserção do jovem no mercado de trabalho. Nosso desafio, desde a publicação da legislação há 12 anos, se mantém: oferecer e ampliar as oportunidades laborais, investindo na carreira dos estudantes. 

Os números estão longe de serem ideais, mas como sempre digo: é um trabalho de formiga. Dos quase 17 milhões de adolescentes em instituições de ensino, apenas um milhão tem a chance de estagiar. Logo, a missão consiste em conscientizar as empresas da necessidade de contratar esse grupo e os benefícios adquiridos com isso.  

Para os universitários, o ato educativo escolar é um grande aliado. A Lei do Estágio 11.788/08 limita a carga horária em seis horas diárias e 30 semanais. Além disso, proíbe horas extras. Isso permite aos educandos organizarem a rotina entre a corporação e as aulas. Afinal, educar é o foco de um país em crescimento.  

Por isso, a difusão do conhecimento deve assumir um papel estratégico, pois somente ela é capaz de transformar essa grande crise. A partir daí, vem a reestruturação das competências, tais como a empatia e a inteligência emocional, atualmente muito abaladas frente a essa situação delicada.  

Isso também é uma ótica do futuro, pois de acordo com a pesquisa do Semesp - Associação Profissional das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo, quem possui formação superior tem 54% menos chances de ficar desempregado. 

Dadas as circunstâncias da pandemia, passamos por essa data incentivando a modalidade, inclusive, em home office. Em março, o governo federal divulgou a Medida Provisória 927, assegurando o teletrabalho a estagiários e aprendizes. Isso foi reafirmado pelo Ministério Público do Trabalho na Nota Técnica nº 11/2020. 

Para as companhias, o benefício está diretamente relacionado aos direitos legais. Logo, como o estágio não gera vínculo empregatício, a organização fica livre de pagar encargos trabalhistas, tais como FGTS, INSS, 13º salário e verbas rescisórias. Isso foi feito, justamente, para facilitar a admissão desse público necessitado de dar o primeiro passo na carreira. 

Além do mais, o profissional iniciante entra para a entidade sem vícios e pode ser moldado de acordo com a gestão. Assim, quando o talento se destaca é bem provável sua permanência, pois já está dentro da rotina e padrões da liderança. Logo, a taxa de efetivação desse conjunto é de 40% a 60%.  

Não é pré-estabelecido um tempo mínimo da atividade, mas o máximo é de dois anos, em uma mesma corporação. Contudo, como o ato não gera vínculo, o estudante pode ter seu contrato encerrado em qualquer momento antes da conclusão desses 24 meses, seja por vontade própria ou da organização. 

Portanto, essa é uma modalidade criada para inserir e manter os estagiários nas corporações. Faça parte desse projeto: conserve nossa juventude aprendendo. Assim, vamos lutar pelo Brasil juntos!

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios


Turismo brasileiro tem prejuízo de R$ 6,2 bilhões em junho

 Medidas do Poder Público são fundamentais para minimizar perdas, no entanto, recursos disponibilizados ainda não cobrem baixas frequentes desde o início da pandemia

 

O turismo nacional sofreu queda de 50,5% no faturamento de junho, em relação ao mesmo período do ano passado. O setor registrou faturamento de R$ 6 bilhões, menor faturamento para o mês da série histórica, iniciada em 2011, com um prejuízo de R$ 6,2 bilhões em relação ao mesmo período de 2019 – de acordo com levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP, com base em números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Para a FecomercioSP, as medidas provisórias que auxiliam o setor (como a 944, a 948, a 963 e a 975) precisam ser aprovadas com urgência pelo Congresso, pois, além, de trazerem alternativas para as empresas cancelarem e remarcarem a prestação dos serviços, também são responsáveis pela abertura e pela liberação de crédito para micros e pequenas empresas conseguirem sobreviver e preservar os empregos em meio às crises econômica e sanitária decorrentes da pandemia de covid-19. Contudo, a Federação ressalta que o prejuízo somado das atividades desde março, excluindo transportes aéreo e rodoviário, já passa dos R$ 11 bilhões, então, os valores disponibilizados até o momento não cobrem nem metade das perdas.
 
Das seis atividades pesquisadas, cinco registraram retração em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para transporte aéreo (-78%) e serviços de alojamento e alimentação (-57,5%).


O setor também aguarda a aprovação da MP 948/2020, que dispõe sobre regras para cancelamentos e reembolsos sobre as atividades turísticas. A MP pretende equilibrar as relações entre empresa e consumidor neste momento de pandemia, sem conceder vantagem excessiva para algum lado. O texto prevê que, na hipótese de cancelamento de serviços, reservas e eventos – como shows e espetáculos –, a empresa não será obrigada a reembolsar imediatamente os valores pagos, desde que ofereça algumas alternativas sem custo adicional, taxa ou multa, caso a solicitação seja formalizada dentro do prazo de 90 dias da edição dessa medida, tais como: garantia de remarcações dos serviços, das reservas e dos eventos cancelados; disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos, disponíveis nas respectivas empresas; ou outro acordo a ser formalizado com o consumidor. Caso o comprador não escolha nenhuma das alternativas, o seu direito ao reembolso é mantido.
 
Dicas aos empresários do setor
Para tentar minimizar os prejuízos, a FecomercioSP recomenda que os empresários se aproximem cada vez mais dos consumidores, sendo importante informar, em tempo real, as medidas sanitárias realizadas, a fim de manter a credibilidade e recuperar a confiança dos viajantes. Também há oportunidade para cidades próximas às capitais, entre 150 e 200 quilômetros, uma vez que muitas famílias estão cansadas de ficar em casa e buscam viagens rápidas para ter mais espaço e um pouco de lazer, o que beneficia empresas de locação de veículos, transporte rodoviário, hotelaria, restaurantes, entre outros.

 

Financiamento é uma opção diante de um cenário econômico instável

  Monica Saccarelli, fundadora da Grão, diz quais fatores devem ser avaliados na hora de considerar um financiamento

 

Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, todos os brasileiros tiveram que reorganizar, de alguma forma, sua vida financeira. Sabemos que o momento exige cautela e, diante de um cenário de incertezas na economia, é preciso poupar. Mas e o sonho de ter uma casa ou carro próprios, como fica? Para Monica Saccarelli, fundadora da Grão, o financiamento é uma opção. "Mas é preciso avaliar uma série de critérios para que o sonho não se torne uma frustração”, diz ela, à frente da primeira fintech a possibilitar o micro investimento no Brasil. 

 

Uma das maneiras que a Grão encontrou para mostrar aos seus clientes que o financiamento é possível foi através da produção de conteúdo de educação financeira e a funcionalidade de guardar para a entrada do Financiamento para a classe C, que são o seu público. “Queremos que as pessoas sejam amigas do próprio dinheiro. A gente sabe que esse é o caminho para alcançar os objetivos", destaca Monica.

Mas, para que o cliente estabeleça uma relação saudável com o financiamento, os critérios que deve avaliar são:

 

1.   Taxas de juros

Neste momento, as taxas para o financiamento  imobiliário estão mais baixas, o que poderia sinalizar uma boa oportunidade para um financiamento. Porém, é preciso colocar na ponta do lápis o valor total do imóvel e o tempo necessário para quitá-lo. “A melhor alternativa seria comprar à vista, mas como não é a realidade da maior parte da população do Brasil, nós que estamos na área de investimentos, indicamos poupar r uma quantia mensal. Essa é uma maneira para conseguir um bom valor para dar como entrada e diminuir o tempo do financiamento”, afirma Monica Saccarelli. “Um dos nossos propósitos com a Grão também é ampliar o poder de compra da população. Com o nosso aplicativo, qualquer pessoa pode começar a investir seu dinheiro em pequenas quantias”, lembra.

 

2.          Custos do financiamento

Diferentes taxas e custos estão embutidos em um financiamento e, no final, podem encarecer o custo total. Vale para imóveis e automóveis. “Interessante avaliar: quanto eu vou pagar em juros?A parcela mensal cabe no meu orçamento? Tem algum compromisso/parcela anual ou semestral?”, sugere Monica. Dessa forma é possível planejar a melhor maneira de adquirir o bem desejado - financiar tudo, aplicar o dinheiro para dar de entrada ou comprar à vista, usando os juros que vou receber da aplicação para pagar um aluguel, enquanto não compro uma casa, ou andando de táxi, enquanto não compro um carro. “O auxílio de um profissional pode facilitar bastante esse processo”, completa. 

 

3.          Estabilidade financeira

Se você tem um trabalho que garante uma estabilidade financeira para conseguir financiar algo, perfeito. Porém, você também tem que avaliar o cenário oposto. Caso aconteça uma instabilidade no emprego, no caso dos trabalhos informais ou até mesmo desemprego, já tem que se prevenir. Por isso, é importante poupar desde sempre. Assim você já estará prevenido caso algo aconteça.“Vale lembrar que um bem financiado ainda não é próprio, ele pertence à instituição pela qual foi feito o financiamento. Por isso tudo tem que ser muito bem avaliado”, finaliza Monica. 


O turismo doméstico é a nova aposta para a retomada ainda em 2020

Depois de um período estagnado, o turismo já vê perspectivas gradativas em seu mercado

 

Ao longo dos séculos o turismo foi evoluindo, se atualizando e tornando-se este um mercado promissor, como apontam pesquisas. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgou que, os desembarques nacionais em aeroportos brasileiros totalizaram no mês de janeiro de 2020, 9.447.184 milhões e em janeiro de 2019 somaram 9.126.016 milhões, o que já mostrava o avanço e o crescimento do mercado para este ano. 

Contudo, com a pandemia causada pela COVID-19, as promissoras pesquisas e estudos sobre a possível estimativa e lucro do turismo mundial para 2020 deixaram o lugar para as perdas. O turismo que, em 2018, correspondia a 8,1% do PIB nacional pode ultrapassar R$ 161 bilhões de perdas em 2020 e 2021, segundo um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas.

Após um longo período de inatividade e paralisação, o mês de julho se mostrou próspero com as vendas alcançando 77% das operadoras de turismo. Em abril, as vendas atingiram apenas 24% das empresas, de acordo com o balanço do 1° semestre de 2020 realizado pela Associação Brasileira das operadoras de turismo (Braztoa) em parceria com o Laboratório de Estudos em Sustentabilidade e Turismo da Universidade de Brasília (LETS/UnB). 

Segundo a Sócia-Diretora da Meri’s Viagem & Lazer, Simone Andrade Barata, o estudo mostra que esse avanço e mudança de comportamento dos turistas pela procura por viagem possa ser ocasionado na junção da vontade de viajar e o home office, e também da possibilidade das aulas online serem realizados de qualquer lugar. “Essa procura é resultado da tentativa de mudar a rotina na medida do possível”, complementa Simone. 

As perspectivas apontam para uma retomada das viagens com a chegada do verão e das férias de final de ano, um levantamento feito pela plataforma Hoteis.com com informações do Ministério do Turismo demonstrou que mais da metade dos brasileiros pretendem viajar com o fim da pandemia. E com a alta do dólar, as portas dos países ao redor do mundo fechadas para o Brasil, o receio de ir muito longe, a procura por segurança e a alta nas palavras-chave “turismo doméstico” nas pesquisas do Google indicam que o turismo nacional será a solução para quem quer vender e quem quer viajar ainda em 2020. 

E entre os locais mais procurados e desejados estão:

1° Florianópolis (32%);

2° Fortaleza (29%);

3° Recife (23%);

4° Rio de Janeiro (22%);

5° Salvador (20%).

 

A pesquisa ainda divulgou que, mais da metade dos entrevistados disseram que viajarão com a família e quase todos concluíram que aumentarão seus hábitos de viajar.

Este momento muda a perspectiva no turismo e faz com que a valorização das viagens internas seja crescente. “O Brasil ainda pode ser explorado e muitos roteiros podem ser criados, espera-se que este seja o tempo para apreciar e reconhecer as belezas do nosso país”, finaliza Simone.


Faz sentido falarmos em Facebook vs. Instagram?


As recentes discussões sobre investimentos das marcas em redes sociais, principalmente pertencentes ao Facebook, também despertaram debates sobre a importância dessas ferramentas no alcance de público. Fato é que Instagram e Facebook são - e devem continuar sendo - líderes quando o assunto são os investimentos em publicidade digital. Hoje, mais de 6 milhões de profissionais de marketing dedicam esforços de campanhas nessas plataformas. Além disso, seu volume de usuários é desafiador para qualquer outra rede em busca de destaque nas escolhas desses profissionais.

Ao longo dos anos temos visto um constante investimento das redes de Zuckerberg em formatos cada vez mais diferentes para atração do público. Com isso, o Instagram passou a ganhar destaque em relação ao "irmão mais velho". Para se ter uma ideia, estimativas revelam que a contribuição do Instagram para a receita do Facebook passou de US$ 3.4 bilhões em 2016 para US$ 20 bilhões em 2019, correspondendo a quase 30% do total. Além disso, em 2020, o Instagram ampliou sua liderança sobre o Facebook durante a pandemia, com uma audiência global 28% maior. E essa diferença de público e posicionamento das redes também se aplica às interações, que chegam a ser 16 vezes maior no Instagram do que os resultados encontrados no Facebook, que por sua vez viu seu engajamento crescer consideravelmente no primeiro trimestre do ano com o maior número de pessoas em casa em razão da pandemia.

Todos esses números nos levam a crer que existe uma competição entre as redes ou, para alguns mais críticos, esse pode ser o início do fim do Facebook. Mas seria isso possível? Mais do que acreditarmos que uma plataforma ou outra deixará de existir - ou seguirmos fomentando esse embate, entendo que é preciso voltarmos o olhar para um outro ponto: a evolução dos profissionais e equipes de marketing para entender a diferença entre elas e como explorar cada vez melhor seus recursos para criar campanhas cada vez mais assertivas.

 

 

Enquanto o Instagram lidera o envolvimento e o tamanho do público, as marcas ainda publicam mais no Facebook. Afinal, as plataformas diferem na maneira como os usuários interagem com elas, sendo o Facebook frequentemente a escolha de conteúdo mais informativo enquanto o Instagram é altamente eficaz para promover o engajamento e alcançar grandes públicos e é cada vez mais o lugar certo para as empresas se mostrarem de maneira criativa, estimularem engajamento e aumentarem o reconhecimento da marca. Enquanto isso, o Facebook continua sendo a melhor opção para alcançar segmentos específicos do público e transformar leads em clientes.

Nem toda indústria encontrará sucesso em ambas as plataformas, muitas vezes vemos a necessidade das marcas escolherem o caminho mais efetivo para comunicação com o seu público e isso muitas vezes se dará em apenas uma delas. Isso serve como prova de que as plataformas não se substituem, mas devem ser analisadas separadamente de acordo com os objetivos das ações digitais. Cada vez mais, o imperativo para os profissionais de marketing é se concentrar na otimização do conteúdo da publicidade e na personalização de suas experiências com anúncios. A escolha de estratégias similares entre os canais não trará os resultados desejados.

Para tirar o máximo proveito do Facebook e do Instagram, é importante conhecermos os diferentes formatos de anúncio disponíveis em cada uma e seus pontos fortes e fracos. As equipes de marketing digital têm como aliadas - e não combatentes - em suas campanhas duas das maiores redes sociais do mundo, que também residem na vanguarda da tecnologia e inovação e que continuarão a evoluir para atender, compreender e contribuir para relação das marcas com os desejos, sentimentos e comportamentos dos consumidores. Mais do que um embate entre plataformas, afinal as duas fazem parte de uma mesma empresa, temos pela frente uma luta dos profissionais e marcas para criar conteúdos cada vez mais eficazes para cada canal e que sejam reconhecidos pelo público por uma postura autêntica.





Alexandra Avelar - country manager da Socialbakers no Brasil, empresa líder global em soluções para a otimização de performance corporativa em redes sociais

 

Consumidor é atraído com falsa promessa feita em nome do Grande Prêmio Brasil de Fórmula-1

O Procon-SP irá apurar golpe em que criminosos utilizam o nome do Grande Prêmio Brasil de Fórmula-1 para enviar falsas mensagens pelas redes sociais e obter os dados do consumidor. Os organizadores do evento já informaram que não são responsáveis pelas mensagens.

Enviada por uma suposta conta do Grande Prêmio Brasil de Fórmula-1, a mensagem pede que a vítima faça um cadastro com os seus dados para participar de um sorteio cujo prêmio seria um tour no autódromo de Interlagos. Em seguida, é enviado um link de verificação para o consumidor acessar. O consumidor não deve enviar seus dados, nem clicar no link.

O Procon-SP também irá pedir abertura de inquérito policial no Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).

Algumas dicas para evitar cair em golpes

* não acredite em ofertas de ajuda, sorteio, dinheiro etc enviadas pelo whatsapp, redes sociais, e-mails e não clique nesses links;

* não confie e não compartilhe links e informações dos quais não tenha certeza da origem;

* não preencha formulários que não estejam nos sites oficiais;

* baixe aplicativos apenas das lojas oficiais;

* em caso de dúvidas ou dificuldades, procure um familiar ou amigo que possa ajudar;

* utilize antivírus no computador, tablet e smartphone.

 

Procon-SP


Quem é o profissional resolutivo?

Quem é o profissional resolutivo, promovido pela pandemia?

 

Parece um contrassenso imaginar que empresas estejam promovendo em meio à crise e retração da economia. Porém, é muito mais comum do que a maioria pode imaginar. Nesse momento, empresas estão buscando um tipo raro de profissional: o resolutivo. 

Em momentos de expansão de mercado, crescimento econômico e aumento espontâneo do volume de negócios, empresas em crescimento costumam buscar profissionais com perfil adequado ao modelo mental da própria organização, afinal, estão crescendo e o objetivo natural seria crescer baseado na continuidade. 

Momentos de expressiva mudança exigem profissionais que reclamem ou lamentem pouco e vejam cada problema como uma oportunidade de posicionar a empresa de forma diferente no mercado. Empresas surgem para mudar a realidade, mas profissionais costumam entrar nas empresas focados em se alinhar culturalmente. Esse alinhamento costuma carregar as situações positivas, mas também dar sequência às situações que tiram a competitividade da empresa. 

Mas esse profissional resolutivo que está sendo promovido agora é alguém desalinhado com a organização? Não exatamente. O profissional resolutivo possui total alinhamento de valores da organização, respeita as premissas que baseiam as decisões. Mas, ao mesmo tempo, é capaz de mudar seu olhar de dentro da organização para a visão do cliente. Se a empresa existe para resolver problemas e melhorar uma situação, ele analisa as ações da sua área sob o ponto de vista do consumidor da empresa e analisa o que pode ser feito para que essas ações que lidera possam gerar benefícios perceptíveis para o consumidor. 

Não existe mais espaço para o “financeiro burocrata” para o RH que pensa em felicidade e esquece os resultados da organização ou para o marketing que busca promover uma peça linda que não vende. Os profissionais resolutivos que estão sendo promovidos são aqueles que estão contestando o “sempre foi assim”, que não gera valor ao cliente de suas empresas. 

 




 Ismael Kolling - Executivo de carreira, foi de assistente administrativo a criador e diretor geral de um negócio com faturamento anual bilionário. Atuou em marketing, vendas, gestão financeira e gestão geral de negócios. Doutrinador da gestão simples e negócios escaláveis, ministra mentorias a executivos e empresários; realiza consultorias para expansão escalável de negócios; conselheiro de administração de empresas consolidadas e startups. Empresário dos ramos de varejo de moda, alimentação e consultoria. Autor do livro “Fazer gestão é fácil” pela Literare Books International.

 

Posts mais acessados