Com a chegada das estações mais frias, as infecções
respiratórias começam a liderar entre os diagnósticos hospitalares. De acordo
com o último boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),
em 2024 já foram diagnosticados mais de 58 mil casos de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG), que nas últimas semanas de maio tiveram como maior
prevalência as contaminações pelo vírus da Influenza A (gripe) e pelo Vírus
Sincicial Respiratório (VSR), responsável pelos quadros de bronquiolite.
Segundo Allan Munford, gerente regional LATAM de
Marketing para Diagnósticos Sindrômicos da QIAGEN,
o maior desafio para as equipes médicas e unidades de saúde, nessa época do
ano, é conceder um diagnóstico rápido e preciso aos pacientes, a fim de evitar
as superlotações dos hospitais e direcionar essas pessoas ao tratamento mais
adequado.
“As infecções respiratórias costumam apresentar
sintomas bastante parecidos, como tosse, febre, dor de garganta, coriza, entre
outros, o que dificulta o diagnóstico correto. Por isso é tão importante que se
invista em novas tecnologias, como os testes sindrômicos, que mostram,
inclusive, quando o paciente está infectado por mais de um tipo de agente ao
mesmo tempo”, aponta o executivo.
Realizados por meio de PCR em tempo real – que
identifica diretamente o DNA ou RNA do agente causador da doença - e indicados
para as diferentes queixas respiratórias apresentadas pelos pacientes nas
unidades de saúde, Munford explica que os testes sindrômicos – como o
QIAstat-Dx, da QIAGEN – conseguem detectar até 23 patógenos causadores das
infecções respiratórias mais comuns, entre vírus e bactérias em
circulação.
“Em apenas uma hora esses exames são capazes fornecer
os resultados. Essa precisão e agilidade são fundamentais quando se busca
reduzir o tempo de permanência do paciente no hospital e evitar as internações
desnecessárias, contribuindo para a redução das superlotações, aumentando a
fluidez, e trazendo economia a todo o sistema, principalmente nessa época do
ano”, salienta o executivo.
Outra contribuição importante desses testes, de
acordo com Munford, é a administração e uso consciente de antibióticos; uma
medida que contribui para tratamentos mais eficazes e evitam diferentes
complicações, entre elas, a resistência microbiana.
“Identificando o exato agente causador da infecção
respiratória, é possível definir o tratamento mais adequado. Nos casos em que o
paciente esteja infectado por um vírus, por exemplo, a administração de
antibióticos não é indicada, pois além de não surtir efeito, ainda é capaz de
contribuir para a resistência aos medicamentos. Já em casos bacterianos, o uso
precoce do remédio correto pode evitar as sequelas e a redução dos casos fatais”,
conclui o executivo da QIAGEN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário