As toxinas presentes
em medicamentos utilizados para combater neoplasias malignas podem acarretar
problemas graves, como a insuficiência cardíaca[i]
O músculo mais importante do corpo também pode
sofrer com os efeitos das terapias utilizadas para o tratamento oncológico.
Procedimentos como quimioterapia e radioterapia podem causar problemas ao
coração, e as chances são maiores se o paciente possui riscos para doença
cardíaca, como: hipertensão, diabetes, obesidade, arritmias e histórico de
infarto prévio.
É importante que o estado geral de saúde do
paciente seja avaliado no início do tratamento oncológico, já que muitas vezes
a terapia à qual os pacientes com o câncer avançado são submetidos, pode ser um
agravante para doenças cardíacas.
“A consulta com um cardiologista é tão
fundamental quanto o tratamento com o oncologista. Essa integração traz mais
segurança ao paciente e evita futuras complicações”, destaca Sérgio Teixeira,
diretor médico da Ferring Brasil. “A cardiotoxicidade em tratamentos
oncológicos pode ser o responsável não só por aumentar o risco de morte ao
paciente, mas de acarretar sequelas significativas”, completa Teixeira.
A cardiotoxidade se caracteriza como o dano
causado ao coração pelo tratamento oncológico, sendo responsável pelos efeitos
adversos mais significativos, e principalmente por ocasionar morbimortalidade[ii], que representa o número de indivíduos que morreram ou que
ficaram com sequelas como consequência de uma enfermidade. Uma das lesões que
mais preocupam os especialistas é a insuficiência cardíaca, que acontece quando
o órgão fica enfraquecido e o bombeamento de sangue é comprometido. Em alguns
casos, pode ocorrer também arritmias e eventos tromboembólicos.
É importante ressaltar que o paciente deve
priorizar rotina saudável, sempre que possível, incluindo atividades físicas e
alimentação equilibrada, mesmo após o diagnóstico oncológico. Com esses
cuidados, o paciente se beneficiará com qualidade de vida e irá reduzir o risco
de problemas cardíacos.
As doenças cardiovasculares representam as
principais causas de mortes no país, e de acordo com o Ministério da Saúde,
cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM),
ocorrendo óbito em 30% desses casos. Estima-se que até 2040 haverá aumento de
até 250% desses eventos no país. [iii]
Ferring
[i] Cardio-oncologia. Grupo Oncoclínicas. Convivendo com o câncer. Disponível em: Link. Acesso em 27 de março de 2024.
[ii] Cardiotoxicidade associada à terapêutica oncológica: mecanismos fisiopatológicos e estratégias de prevenção. Revista Portuguesa de Cardiologia. Disponível em: Link. Acesso em 27 de março de 2024.
[iii] “Use o coração para vencer as doenças cardiovasculares”: 29/9 – Dia Mundial do Coração.
Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: Link. Acesso em 27 de março de 2024.
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