Angelita Traldi, coordenadora do curso de
Psicologia da Faculdade Anhanguera, explica alguns métodos para acelerar o
processo Freepik
A descoberta do transtorno do espectro autista (TEA)
muitas vezes gera diversas dúvidas e incertezas nos pais sobre quais caminhos
seguir para ajudar no desenvolvimento de seus filhos. Além das opções médicas,
a realização de atividades em casa pode ser uma grande aliada para promover
progressos mais rápidos.
Angelita Traldi, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade
Anhanguera, explica que atividades lúdicas, de foco, concentração e
brincadeiras manuais podem ajudar acelerar o desenvolvimento em casa. “Realizar
atividades específicas pode estimular a comunicação, socialização, e diminuir a
ansiedade e agitação da criança”.
Para adaptar as atividades em casa, é importante observar os
comportamentos da criança e adaptar de acordo com suas necessidades e
preferências. “Para estimular o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças
autistas, os pais podem montar quebra-cabeças simples e jogos de encaixe para
desenvolver habilidades de resolução de problemas, concentração e coordenação.
Livros com elementos interativos, aqueles com texturas para sentir, com sons
para ouvir e abas para levantar podem ser envolventes e ajudam no
desenvolvimento da linguagem e da cognição. Massa de modelar, jogos, argila,
pintura, colagem, podem ser usados para incentivar a expressão criativa e
desenvolver habilidades motoras. Passeios ao ar livre e atividades esportivas
ajudam no desenvolvimento motor, social e emocional da criança. Brinquedos
musicais simples podem ser usados para explorar diferentes sons e ritmos, ajudando
no desenvolvimento sensorial e cognitivo”.
Especialistas apontam que os sinais de que uma atividade está sendo bem-sucedida são o aumento da autonomia da criança, desenvolvimento da comunicação e interação social, e diminuição da agitação. “Além das atividades direcionadas, os pais podem promover um ambiente inclusivo e acolhedor em casa para favorecer o desenvolvimento das crianças autistas entendendo as preferências sensoriais, desenvolvendo uma rotina previsível, oferecendo momentos de calma e relaxamento, assim como ter o suporte de profissionais especializados e favorecimento de atividades comuns a todas as crianças”, orienta a psicóloga.
Anhanguera
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