Segundo a entidade, estes empreendimentos fotovoltaicos geraram, no acumulado, mais de 330,1 mil empregos e proporcionaram cerca de R$ 17,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos
O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 11 gigawatts (GW) de potência
operacional nas grandes usinas solares, de acordo com o mapeamento da
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a
entidade, desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 49,1 bilhões em novos
investimentos e mais de 330,1 mil empregos acumulados, além de proporcionar
cerca de R$ 17,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em todos os estados
brasileiros, com liderança, em termos de potência instalada, da região
Nordeste, com 55,57% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 42,99%,
Sul, com 0,54%, Norte, com 0,51% e Centro-Oeste (mais DF), com 0,39%.
O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressalta que, além de ser uma fonte
competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar em grandes usinas é
fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de
transição energética. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro
motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”,
aponta.
“O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o
orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos
brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para
o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País”, acrescenta.
Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o
crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e colabora para o
processo de descarbonização das economias. “O Brasil possui um dos melhores
recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a
produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de
novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos
elétricos”, diz.
“Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o Brasil poderá ter uma nova matriz
elétrica inteira até 2040 destinada à produção do H2V. Para tanto, o País
deverá receber cerca de R$ 1 trilhão em investimentos no período, como geração
de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e
estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem”,
acrescenta Koloszuk.
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