Segundo Daniel
Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, é preciso considerar
outros gastos comuns antes de adquirir um imóvel no país
O sonho da casa própria é uma aspiração comum para
muitas pessoas nos Estados Unidos. No entanto, a aquisição de uma residência
vai muito além do valor do financiamento. Recentemente, uma pesquisa realizada
pelo Visual Capitalist trouxe à tona informações cruciais sobre o
mercado imobiliário nos EUA, destacando a necessidade de uma renda anual
substancial para arcar com os custos associados à compra de uma propriedade.
A pesquisa revelou que mais da metade dos estados
americanos exigem uma renda mínima anual de 100 mil dólares para obter
aprovação de crédito para hipoteca. Isso evidencia a alta demanda por recursos
financeiros para ingressar no mercado imobiliário em muitas regiões dos EUA.
Olhando para as cidades, o panorama varia
consideravelmente. O município de San Jose, na Califórnia, por exemplo, lidera
o ranking com um preço médio de casas que ultrapassa a marca de 1.6 milhões de
dólares, demandando um salário anual mínimo de 373 mil dólares. Enquanto isso,
em décimo lugar, Miami, na Flórida, apresenta uma média de 560 mil dólares,
necessitando de uma renda anual mínima de 137 mil dólares.
A média nacional de preços é de 370 mil dólares,
exigindo um salário anual de pelo menos 97 mil, segundo o estudo.
No entanto, de acordo com Daniel Toledo, advogado
que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e
sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no
Brasil e nos Estados Unidos, é importante ressaltar que o cálculo dessas
exigências salariais não considera os gastos rotineiros que são inevitáveis
para qualquer residência. “Contas como luz, água, telefone, internet e gás,
somadas às despesas de manutenção são cruciais para uma avaliação financeira
mais realista”, relata.
Além disso, existem encargos como o IPTU e o seguro
obrigatório que impactam significativamente esses valores, adicionando mais
despesas à equação financeira da propriedade. “Portanto, ao considerar a compra
de uma casa nos Estados Unidos, é essencial realizar uma análise minuciosa para
compreender se o salário atual será suficiente para cobrir não apenas o
financiamento, mas também todas as despesas associadas ao imóvel”, pontua.
Toledo ressalta que uma avaliação cuidadosa das condições financeiras pessoais é fundamental para evitar sobrecargas e garantir estabilidade financeira ao longo do tempo. “Planejamento e entendimento claro dos custos envolvidos são a chave para garantir que a aquisição de uma casa seja não apenas um sonho realizado, mas também uma fonte de segurança e conforto financeiro a longo prazo”, finaliza.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse o site. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 200 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos
Toledo e Advogados Associados
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