Desde 2012, setor, que representa a quinta fonte com maior capacidade instalada no País, gerou mais de 479,8 mil empregos e evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade
Exatamente sessenta dias após bater 15 gigawatts (GW), o Brasil acaba de
ultrapassar uma nova marca histórica, a de 16 GW de potência instalada da
fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de
geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2
bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres
públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso,
também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na
geração de eletricidade.
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via
grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios,
propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento
social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o
suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos
hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”,
comenta.
“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes
menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica
importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento
tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Sauaia.
Segundo análise da entidade, o setor espera um crescimento acelerado este ano
nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de
geração própria solar, em decorrência sobretudo da entrada em vigor da Lei n°
14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia. “Trata-se,
portanto, do melhor momento para se investir em energia solar, justamente pelo
período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras
atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro
de 2023”, explica Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da
ABSOLAR.
O Brasil possui aproximadamente 5,1 GW de potência instalada em usinas solares
de grande porte, o equivalente a 2,6% da matriz elétrica do País. Desde 2012,
as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 27,0 bilhões em
novos investimentos e mais de 152 mil empregos acumulados, além de
proporcionarem uma arrecadação de R$ 8,4 bilhões aos cofres públicos.
No segmento de geração própria de energia, são mais de 10,9 GW de potência
instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 59,2 bilhões em
investimentos, R$ 14,4 bilhões em arrecadação e mais de 327,8 mil empregos acumulados
desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é
utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração própria no País,
liderando com folga o segmento.
Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de
energia solar, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica
brasileira. A fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas
movidas a petróleo e outros fósseis na matriz elétrica brasileira e se aproxima
rapidamente do total de potência instalada das usinas que usam biomassa como
fonte principal.
Segundo Koloszuk, além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de
instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus
gastos com energia elétrica. “Energia elétrica competitiva e limpa é
fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte
solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades e
novos empregos”, conclui o presidente do Conselho.
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