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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Verão livre de suor excessivo nas mãos e axilas!

Com o aumento das temperaturas e da umidade do ar, fique atento aos sintomas que podem ser indicativos de hiperidrose

 

O mês de janeiro é marcado pelo verão, a estação mais esperada por muitas pessoas. Mas, com o aumento das temperaturas e da umidade do ar, é também momento para redobrar a atenção aos sintomas da hiperidrose que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trata-se de uma condição que provoca suor excessivo, na qual pacientes podem transpirar muito até mesmo em repouso. Isso ocorre, pois as glândulas sudoríparas das pessoas com essa condição são hiperfuncionantes. Ou seja, funcionam de forma excessiva e em qualquer ocasião, mesmo quando não se está praticano atividades físicas, exposto ao sol ou em demais situações específicas em que é comum suar¹.
 

O dermatologista Rafael Azevedo (CRM-SP 181221) explica que “A hiperidrose ainda é motivo de muito constrangimento. No verão, especialmente, em que o calor aumenta, esse constrangimento pode se tornar ainda maior. Hoje, temos diversos procedimentos que podem tratar a hiperidrose, como é o caso do neuromodulador, que impede a liberação de acetilcolina nas terminações nervosas, bloqueando o estímulo para a secreção de suor pelas glândulas sudoríparas”. 

Com base nesse mecanismo de ação, o uso clínico de neuromoduladores tem se mostrado eficaz no tratamento de suor excessivo nas axilas e palma das mãos, que são os locais mais comuns.  

“Em média, é necessário apenas uma única aplicação para começar a observar resultado. Pacientes que têm hipersensibilidade a algum componente da fórmula não devem realizar esse tipo de procedimento”, esclarece a dermatologista. Por isso, é fundamental procurar um profissional da saúde habilitado para indicar o melhor protocolo de tratamento.

 

¹Sociedade Brasileira de Dermatologia. Hiperidrose. Acesso em: 12 nov. de 2021.


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