Com o aumento das temperaturas e da umidade do ar, fique atento aos sintomas que podem ser indicativos de hiperidrose
O mês de janeiro é marcado pelo verão,
a estação mais esperada por muitas pessoas. Mas, com o aumento das temperaturas
e da umidade do ar, é também momento para redobrar a atenção aos sintomas da
hiperidrose que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD),
trata-se de uma condição que provoca suor excessivo, na qual pacientes podem
transpirar muito até mesmo em repouso. Isso ocorre, pois as glândulas
sudoríparas das pessoas com essa condição são hiperfuncionantes. Ou seja,
funcionam de forma excessiva e em qualquer ocasião, mesmo quando não se está
praticano atividades físicas, exposto ao sol ou em demais situações específicas
em que é comum suar¹.
O dermatologista Rafael Azevedo (CRM-SP 181221)
explica que “A hiperidrose ainda é motivo de muito constrangimento. No verão,
especialmente, em que o calor aumenta, esse constrangimento pode se tornar
ainda maior. Hoje, temos diversos procedimentos que podem tratar a hiperidrose,
como é o caso do neuromodulador, que impede a liberação de acetilcolina nas terminações
nervosas, bloqueando o estímulo para a secreção de suor pelas glândulas
sudoríparas”.
Com base nesse mecanismo de ação, o uso clínico de
neuromoduladores tem se mostrado eficaz no tratamento de suor excessivo nas
axilas e palma das mãos, que são os locais mais comuns.
“Em média, é necessário apenas uma única aplicação
para começar a observar resultado. Pacientes que têm hipersensibilidade a algum
componente da fórmula não devem realizar esse tipo de procedimento”, esclarece
a dermatologista. Por isso, é fundamental procurar um profissional da saúde
habilitado para indicar o melhor protocolo de tratamento.
¹Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Hiperidrose. Acesso em: 12 nov. de 2021.
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