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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Inflação de alimentos básicos para refeição em casa atingiu o maior patamar em 18 anos; nutricionista dá dicas para minimizar gastos

 Planejar e apostar em novas receitas e sabores ajuda a economizar


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro de 2020 mostra que a alimentação em domicílio registrou alta de 18,15% – o maior patamar em 18 anos, segundo o IBGE. Os alimentos que tiveram maior aumento de preço fazem parte da rotina brasileira, como arroz (de 1,17% para 76,01%); frutas (de 7,25% para 25,40%); e óleo de soja (de 8,81% para 103,79%). Considerando os efeitos da inflação no bolso dos brasileiros, o Nutricionista do WW Vigilantes do Peso, Matheus Motta, separou dicas para ajudar o consumidor a minimizar os prejuízos no orçamento.


Planejamento é essencial

Motta explica que a economia começa antes da ida ao mercado. "Não importa quanto dinheiro você tenha que economizar, a lista de compras ajuda na hora de resistir ao desejo por itens desnecessários e de investir no que é essencial", reforça. 

A comparação entre mercados também ajuda a economizar. Alguns cobrem as ofertas dos concorrentes e, por isso, Motta sugere levar os encartes com os menores preços para pedir desconto no momento do pagamento.

Na hora de escolher os itens no mercado, o Nutricionista sugere também comparar o preço por peso e por unidade. "Às vezes, embalagens maiores não são tão econômicas quanto parecem e pode ser mais barato comprar duas caixas pequenas, por exemplo". Motta sugere ainda que o consumidor pode abrir mão de certas facilidades - como as frutas vendidas já cortadas em bandejas de isopor - que, naturalmente, custam mais.

Além disso, é importante ter atenção a alguns truques. Por exemplo: os produtos mais caros costumam ficar nas prateleiras do meio, ao alcance dos olhos, enquanto os mais baratos ficam abaixo. Esses, geralmente, são de marca própria do supermercado mas, muitas vezes, fabricados pelos mesmos produtores e apenas colocados em embalagem diferente.


Aposte nas hortaliças da estação

Outra dica para cortar custos é apostar nas frutas, legumes e verduras da estação e, se possível, fazer as compras na feira, em vez do supermercado – onde o poder de barganha é maior. "Apesar da alta de preço das frutas, saber em qual período cada uma deve ser comprada ajuda a economizar. No verão, dê prioridade para frutas como abacaxi, ameixa, maracujá, melancia, pera e uva, por exemplo. Além da economia, o consumidor garante um cardápio mais variado e saudável", lista Motta.

Banana, caju, coco, cenoura, berinjela, mandioca, milho verde, pimentão, abobrinha, batata-doce, alcachofra, chuchu e quiabo também são hortaliças da safra de verão.


Aproveitamento total dos alimentos para novas receitas

Muitos alimentos não são aproveitados em sua totalidade. Para evitar o desperdício, siga dicas como usar talos de verduras, como brócolis e couve-flor, ricos em fibras e que auxiliam no bom funcionamento do intestino. Eles podem ser utilizados para das mais consistência a sopas e cremes ou para o preparo de suflês de legumes. As cascas de banana também pode ser incorporadas em uma receita de bolo, por exemplo.

"O arroz, por exemplo, é um alimento versátil e pode ser utilizado em diferentes receitas antes de azedar, como no arroz doce ou em um bolinho de arroz italiano", sugere Motta. 

Outro exemplo são as folhas de raízes como beterraba, cenoura e rabanete. Em vez de descartá-las, é possível refogá-las para sopas ou saladas. As cascas de limão e laranja, que normalmente vão para o lixo, podem ser utilizadas para fazer chás ou para cozimento junto com arroz ou quinoa, após serem corretamente higienizadas com água e hipoclorito de sódio. 

 



WW Vigilantes do Peso

vigilantesdopeso@smartpr.com.br


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