Planejar e apostar em novas receitas e sabores ajuda a economizar
O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro de 2020 mostra que a alimentação em
domicílio registrou alta de 18,15% – o maior patamar em 18 anos, segundo o
IBGE. Os alimentos que tiveram maior aumento de preço fazem parte da rotina
brasileira, como arroz (de 1,17% para 76,01%); frutas (de 7,25% para 25,40%); e
óleo de soja (de 8,81% para 103,79%). Considerando os efeitos da inflação no
bolso dos brasileiros, o Nutricionista do WW Vigilantes do Peso, Matheus Motta,
separou dicas para ajudar o consumidor a minimizar os prejuízos no orçamento.
Planejamento é essencial
Motta explica que a economia começa
antes da ida ao mercado. "Não importa quanto dinheiro você tenha que
economizar, a lista
de compras ajuda na hora de resistir ao desejo
por itens desnecessários e de investir no que é essencial", reforça.
A comparação entre mercados também
ajuda a economizar. Alguns cobrem as ofertas dos concorrentes e, por isso,
Motta sugere levar os encartes com os menores preços para pedir desconto no
momento do pagamento.
Na hora de escolher os itens no
mercado, o Nutricionista sugere também comparar o preço por peso e por unidade.
"Às vezes, embalagens maiores não são tão econômicas quanto parecem e pode
ser mais barato comprar duas caixas pequenas, por exemplo". Motta sugere
ainda que o consumidor pode abrir mão de certas facilidades - como as frutas
vendidas já cortadas em bandejas de isopor - que, naturalmente, custam mais.
Além disso, é importante ter atenção
a alguns truques. Por exemplo: os produtos mais caros
costumam ficar nas prateleiras do meio, ao alcance dos olhos, enquanto os mais
baratos ficam abaixo. Esses, geralmente, são de marca própria do supermercado
mas, muitas vezes, fabricados pelos mesmos produtores e apenas colocados em
embalagem diferente.
Aposte nas hortaliças da estação
Outra dica para cortar custos é apostar
nas frutas,
legumes e verduras da estação e, se possível, fazer as compras na
feira, em vez do supermercado – onde o poder de barganha é maior. "Apesar
da alta de preço das frutas, saber em qual período cada uma deve ser comprada
ajuda a economizar. No verão, dê prioridade para frutas como abacaxi, ameixa,
maracujá, melancia, pera e uva, por exemplo. Além da economia, o consumidor
garante um cardápio mais variado e saudável", lista Motta.
Banana, caju, coco, cenoura, berinjela,
mandioca, milho verde, pimentão, abobrinha, batata-doce, alcachofra, chuchu e
quiabo também são hortaliças da safra de verão.
Aproveitamento total dos alimentos para
novas receitas
Muitos alimentos não são aproveitados
em sua totalidade. Para
evitar o desperdício, siga dicas como usar talos de
verduras, como brócolis e couve-flor, ricos em fibras e que auxiliam no bom
funcionamento do intestino. Eles podem ser utilizados para das mais consistência
a sopas e cremes ou para o preparo de suflês de legumes. As cascas de banana
também pode ser incorporadas em uma receita de bolo, por exemplo.
"O arroz, por exemplo, é um
alimento versátil e pode ser utilizado em diferentes receitas antes de azedar,
como no arroz
doce ou em um bolinho
de arroz italiano", sugere Motta.
Outro exemplo são as folhas de raízes
como beterraba, cenoura e rabanete. Em vez de descartá-las, é possível
refogá-las para sopas ou saladas. As cascas de limão e laranja, que normalmente
vão para o lixo, podem ser utilizadas para fazer chás ou para cozimento junto
com arroz ou quinoa, após serem corretamente higienizadas com água e
hipoclorito de sódio.
WW Vigilantes do Peso
vigilantesdopeso@smartpr.com.br
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