Quem não tem certeza absoluta da decisão não deve
tomar a iniciativa de levar este ser inocente para sua casa.
A população pet no Brasil é de cerca de 140 milhões de
animais, entre cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos. A
maioria é de cachorros (54,2 milhões) e felinos (23,9 milhões), num total de
78,1 milhões de animais. Desses, 5% são Animais em Condição de Vulnerabilidade
(ACV), o que representa 3,9 milhões de pets.
A expectativa de vida varia de acordo com uma série de
fatores, da raça às condições de saúde do animal, mas ela costuma estar entre
10 e 13 anos, ou seja, o cão deve ficar pelo menos uma década se chegar quando
ainda é um filhote ao novo lar, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da
Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).
Um casal de cachorros não castrados, com duas crias
anuais e gerando de 2 a 8 filhotes por cria, pode resultar em 12 novos animais
dentro de um ano, número que sobe para 66 em dois anos, 382 em três anos, 2.201
em quatro anos e superar os 12 mil depois de cinco anos.
O Brasil é um país que conta com uma grande população
canina. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, feita pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 44,3% das casas
brasileiras têm pelo menos um cachorro. Além disso, a população de cães foi
estimada em 52,2 milhões.
Os Animais em Condição de Vulnerabilidade são aqueles que
vivem sob tutela das famílias classificadas abaixo da linha de pobreza, ou que
vivem nas ruas, mas recebem cuidados de pessoas. Do total da população ACV,
cães representam 69% (2,69 milhões), enquanto os gatos correspondem a 31% (1,21
milhões). Os dados são do Instituto Pet Brasil (IPB).
"A decisão de adotar um animal envolve planejamento
e responsabilidade. Quem não tem certeza absoluta da decisão não deve tomar a
iniciativa de levar este ser inocente para sua casa. O abandono causa um grande
prejuízo à saúde física e emocional do animal e se caracteriza numa
atitude muito reprovável diante da sociedade", salienta Vininha F.
Carvalho.
A maioria dos animais abandonados vivem sob tutela de
Organizações não Governamentais (ONGs), denominadas popularmente como Proteção
Animal, ou protetores que assumem a responsabilidade de manter esses animais e
promover a adoção voluntária.
news@revistaecotour.tur.br
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