30% das mortes no Brasil em 2018 foram por doenças cardíacas e tendência
é de aumento
Conscientização para cuidados com a saúde do sistema cardiovascular.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem em torno de 17 milhões de
pessoas por ano, vítimas de doenças cardiovasculares. No Brasil, a média anual
já chegou a 380 mil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos.
Com exceção de fatores genéticos que exigem cuidados especiais, cerca de
80% das doenças cardíacas podem ser evitadas apenas com atitudes saudáveis,
como não fumar, evitar álcool, praticar atividades físicas e manter dieta
adequada.
“Quase metade da população brasileira passa por problemas de desequilíbrio
no sistema cardiovascular. Em boa parte, devido à alimentação, à falta de
atividades físicas e maus hábitos no cotidiano, levando a complicações com o
tempo”, afirma o cardiologista Pedro Rubens, coordenador dos setores de de
cardiologia e clínica geral do HSANP.
O diagnóstico precoce possibilita maiores chances de tratamento e deve
ser incentivado. Exames de rotina são essenciais para detectar alterações
significativas, ou silenciosas na saúde.
Problemas cardíacos não afetam apenas idosos. No Brasil, 11% das mortes
ocorrem em pessoas dos 30 aos 46 anos. Além de cigarro e álcool, costumam ser
fatores agravantes o estresse elevado, consumo de muitos alimentos gordurosos e
carboidratos, excesso de peso, sedentarismo e colesterol alterado.
Acessório
é vaporizador de nicotina e causa dependência química
Houve um tempo em que o
tabagismo era associado à elegância e ao glamour. Hoje, após diversos estudos
comprovarem os efeitos nocivos do cigarro para a saúde e até para o meio
ambiente, o hábito tem sido banido em locais fechados e até em áreas públicas
de grande circulação, como parques e praças.
Para “driblar” a vontade de
fumar, muitos jovens têm apelado para o e-cigarro, acessório eletrônico que, em
teoria, substitui o cigarro convencional. O que desconhecem é que o objeto
causa tanta dependência e malefício quanto o cigarro.
Dr. Murilo Neves, cirurgião
de cabeça e pescoço da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço ,
explica que o e-cigarro é um vaporizador de nicotina associada a outras
substâncias diluídas na fórmula, como álcool (etilenoglicol) e glicerina
vegetal. “A ação da nicotina é a mesma do cigarro comum e, portanto, tão
viciante quanto ele. A diferença é que o acessório eletrônico não tem
substâncias cancerígenas como o alcatrão”, conta.
Por ser um objeto novo, com
menos de 10 anos, ainda não há estudos suficientes que comprovem a relação do
cigarro eletrônico com câncer, “mas pesquisas já o relacionam a doenças como a
fibrose pulmonar e aos males associados à nicotina, como problemas vasculares,
hipertensão e impotência”, enumera Dr. Murilo.
Popular entre os jovens, o
cigarro eletrônico é comercializado em versões saborizadas, o que torna seu
apelo mais forte entre os adolescentes. Nos EUA, um a cada cinco jovens já é
viciado no objeto e o FDA e o CDC, órgãos reguladores norte-americanos,
proibiram recentemente a comercialização do e-cigarro com sabor.
Dr.
Murilo Neves - Cirurgia de Cabeça e Pescoço.
Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP. Residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Título de especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – SBCCP.
Pós-graduando em Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP. Residência médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Título de especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço – SBCCP.
Pós-graduando em Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
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