Ato social ao Dia Mundial de
Conscientização e Combate à Trombose será realizado no Parque Villa-Lobos
Imagens da edição 2018
A Sociedade Brasileira de Angiologia e
Cirurgia Vascular (SBACV) e a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia
Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP) irão participar da campanha que visa
conscientizar a população sobre os fatores de risco da trombose venosa e mostrar
as possíveis formas de tratamento. A iniciativa será realizada em 20 de
outubro, no Parque Villa-Lobos, das 9 às 14 horas.
O propósito da atividade é lembrar e
apoiar o Dia Mundial de Conscientização e Combate à Trombose, que ocorre no dia
13 de outubro.
O evento contará com a colaboração de
cirurgiões vasculares, residentes da especialidade e acadêmicos ligados à SBACV
e SBACV-SP para o atendimento. Quem passar pelo local receberá orientações
sobre a prevenção da doença. Também será realizado teste de glicemia e exame
Doppler nos pacientes que, ao passar pela triagem, apresentarem alguma
alteração para doença de trombose venosa.
Haverá, ainda, a entrega de folhetos
educativos a respeito da trombose venosa para o público presente. Na ocasião,
os visitantes do parque também serão convidados para participarem de uma aula
de aeróbica.
“Estima-se em 10 milhões de casos de
tromboembolismo venoso (TEV) anualmente no ocidente, com uma morte a cada 37
segundos. No Brasil, os dados são subestimados em 120 mil TEVs ao ano”, aponta
o presidente da SBACV-SP, Dr. Marcelo Calil Burihan.
"O angiologista ou
cirurgião vascular é o profissional habilitado para diagnosticar e tratar a
trombose. A prática de atividades físicas rotineiras, como caminhada, evitar o
tabagismo, controlar o peso e manter uma dieta saudável contribuem para a
prevenção. É importante conhecer o histórico vascular da família do paciente”, afirma
o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
(SBACV), Dr. Roberto Sacilotto.
A ação tem o patrocínio das empresas
Bayer, Daiichi-Sankyo e Venosan.
A trombose venosa é a formação de
um trombo (coágulo) dentro de uma veia, que bloqueia parcial ou totalmente o
retorno da circulação para o coração no segmento afetado. Na maior parte dos
casos, ocorre nos membros inferiores ou na região do quadril. Os sintomas mais
frequentes são endurecimento da musculatura da panturrilha, dor, inchaço e
aumento das veias mais superficiais. Quando o coágulo se desprende da parede da
veia, pode seguir em direção ao pulmão, acarretando embolia pulmonar
caracterizada por falta de ar, tosse com sangue, dor intensa no peito e, em situações
extremas, morte. Os principais fatores de risco para a trombose venosa são
imobilização prolongada, trombofilia (condição em que as enzimas do sangue,
responsáveis pela coagulação, não funcionam corretamente), obesidade, varizes,
uso de hormônios femininos associados ao tabagismo, permanecer acamado por
muito tempo, cirurgias prolongadas, idade avançada, câncer, fase final da
gravidez e pós-parto. O diagnóstico inclui exames clínicos, de sangue e/ou
ultrassom Doppler. O tratamento, em maior parte, é realizado com medicamento
anticoagulante, repouso com as pernas elevadas e, em alguns cenários, uso de
meias elásticas medicinais.
Sociedade
Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo – SBACV-SP
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