Especialista elenca sintomas da doença e formas de
preveni-la
Dados da FDI World Dental Federation divulgados em
fevereiro deste ano apontam que aproximadamente 500 mil novos casos de câncer
de boca são diagnosticados anualmente no mundo. A doença é mais comum entre
homens do que em mulheres e a maioria dos casos são em pessoas partir dos 60
anos.
De acordo com o Dr. Fabio Bibancos, ortodontista e
consultor da GUM, marca
mais inovadora de cuidado bucal no Brasil, o diagnóstico precoce é essencial
para tratar a doença. “Ao possuir algum sintoma que possa sugerir o câncer
oral, o paciente deve consultar o dentista, que vai fazer uma anamnese
detalhada e exame clínico minucioso: checar a boca e garganta procurando
anormalidades, caroços ou outros problemas. Neste exame clínico também
verificamos o céu da boca, o assoalho da boca, a parte interior de seus lábios,
de suas bochechas, linfonodos, a parte de trás da garganta e será analisada a
língua em toda sua extensão”, explica Bibancos.
Para conscientizar as pessoas sobre prevenção e
tratamento do câncer de boca no Dia Mundial de Combate ao Câncer, no próximo 08
de abril, o profissional esclarece algumas dúvidas:
Quais fatores estão relacionados com o
desenvolvimento do câncer oral?
O vício de fumar cigarros por muitos anos e
consumir bebidas alcóolicas exageradamente é a principal causa do câncer de
boca. O tabaco, substância presente em cigarros, charutos e narguilé, é
responsável por 90% dos casos da doença no mundo. Além disso, pessoas que
possuem o hábito de fumar e beber têm 35 vezes mais chances de desenvolver o
câncer oral. Outras doenças como HPV e Candidíase bucal também são fatores de
risco.
Existem outros fatores que estão relacionados ao desenvolvimento do câncer oral, como gênero (o câncer de boca e orofaringe é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres), idade (maior incidência do câncer de boca e orofaringe é em pessoas com mais de 55 anos), próteses dentarias mal adaptadas.
Existem outros fatores que estão relacionados ao desenvolvimento do câncer oral, como gênero (o câncer de boca e orofaringe é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres), idade (maior incidência do câncer de boca e orofaringe é em pessoas com mais de 55 anos), próteses dentarias mal adaptadas.
Quais os sintomas da doença?
Aproximadamente 70% dos casos de câncer de boca são
antecedidos por feridas brancas ou vermelhas persistentes (se tiver uma lesão
que não cicatriza depois de 15 dias, consulte seu dentista). Portanto, é
fundamental que as pessoas estejam atentas a própria saúde bucal.
Como é o tratamento do câncer oral?
Geralmente, o tratamento envolve cirurgia
oncológica e/ou radioterapia. A avaliação médica, conforme cada caso, vai
decidir qual melhor forma de tratamento. Durante o processo do tratamento com
radioterapia, o dentista pode recomendar o uso de enxaguantes bucais sem
álcool, aplicação de flúor e chicletes sem açúcar para xerostomia ou saliva
artificial (a baixa produção de saliva que facilita a proliferação de bactérias
e fungos).
Após a cura da doença é necessário realizar
acompanhamento médico?
Sim, é importante que mesmo após a eliminação do
câncer em toda a boca, o paciente continue passando por avaliação médica duas
vezes por ano e procure os profissionais responsáveis pelo tratamento da doença
ao menor sinal de incômodo.
Dr. Fabio Bibancos – Consultor da GUM
https://www.youtube.com/fabiobibancos?sub_confirmation=1
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GUM
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