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Master coach com mais de 20 anos de experiência, Villela da Matta, revela 5 erros comuns e explica maneiras não só de evitá-los, mas também ações que podem tornar você um profissional de destaque na empresa e no mercado. "Em toda a minha carreira como coach realizei inúmeros processos onde logo nas primeiras sessões conseguia extrair do meu coachee algumas falhas que fazem parte do comportamento corporativo cotidiano. Parecem óbvias, porém muita gente as comete e continuam cometendo por anos", revela Villela.
1. Se setorizar demais. Se na revolução industrial ser focado em uma função foi bom, hoje não é. Profissionais que trabalham somente dentro da sua área estão perdendo competitividade. Mesmo que você faça uma função específica, é muito importante ter ideia do processo completo no qual seu trabalho está inserido. Desta forma, você pode sugerir melhorias, se preparar para atualizações, estudar novas técnicas, mostrar que tem competência para outras partes do processo. O mundo hoje exige que você tenha foco, mas que não deixe de olhar o movimento ao redor.
2. Falar, falar, falar. Comunicação sem dúvidas é importante, tanto que é uma das chamadas competências do século XXI. Porém, como diz a sabedoria popular, tudo que é demais transborda e o de menos também não ajuda. Ser conhecido como o falastrão, brincalhão, não é necessariamente a melhor competência para um profissional que quer se destacar. Muito menos, por ser aquele que nunca ouviram a voz, nem leram uma resposta de e-mail. Brincadeiras para os intervalos, comunicação objetiva, com discurso organizado, bullets, esquemas e equilíbrio entre muito e pouco, é o caminho.
3. Perder a noção do tempo. Produtividade não é sinônimo de horas trabalhadas e está diretamente ligada à assertividade, priorização de atividades, disciplina e organização. Ter uma jornada muito diferente dos demais funcionários do setor é um erro comum e que desperta atenção, preocupação. O funcionário almejado é o que realiza suas atividades, cumpre suas entregas no prazo e procura manter a jornada de trabalho sem horas extras. Se o caso é de excesso de trabalho, é importante comprovar com dados, relatórios e números a necessidade de um assistente, uma ferramenta ou um fornecedor.
4. Se distanciar e esquecer da oferta final. Grandes empresas possuem tantos departamentos que é comum profissionais de alguns deles esquecerem a fonte de renda principal da empresa. Reclamam em público de produtos e serviços, falam bem de concorrentes, têm desdém pelo consumidor da oferta final. Não é necessário nem explicar este item. Freud explicaria melhor.
5. Não ouvir. Se ouve cada vez menos, literalmente. Há setores
onde em bancadas inteiras os funcionários usam fones. Ok, tirando essa
constatação tecnológica, ouvir aqui tem o sentido de aceitar ideias, propostas,
sugestões, considerações. A velocidade e a emergência das entregas contribuem
ainda mais para essa "epidemia da surdez". Não há tempo para ouvir a
equipe, mas há tempo para refazer 3 vezes o mesmo trabalho. Será que se ele
fosse fruto de uma apuração maior teria que ser refeito tantas vezes? Quando a
gente ouve, novas conexões são despertadas em todos e aí surgem outras e outras
e voilà,
temos grandes resultados, ideias e descobertas.
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