Estudos apontam que 1 em cada 5 mulheres pode sofrer um infarto no
Brasil; estresse aumenta 75% no final do ano e pode prejudicar o coração
Medicina Nuclear conta com tecnologia que ajuda a detectar risco de
infarto, entenda como
Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde – as
doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de
mulheres no mundo e estudos médicos apontam que, no Brasil, uma em cada cinco
mulheres pode sofrer um infarto. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC), há cinquenta anos, a cada dez mortes por infarto, nove eram
homens e uma mulher. Nos últimos seis anos, houve uma diminuição da mortalidade
nos homens, e um aumento, das mulheres. Hoje a proporção é de seis homens e quatro
mulheres.
Este aumento da incidência de
infarto nas mulheres é consequência do envelhecimento natural e do estilo de
vida. Obesidade, diabetes, colesterol, tabagismo, sedentarismo e a pressão
arterial elevada são alguns fatores. Além disso, muitas mulheres realizam a
chamada jornada tripla, o que aumenta o estresse e ansiedade. De acordo como a
ISMA (International Stress Management Association), no final do ano o estresse
aumenta 75% e, com ele, os riscos de infarto ou outras doenças
cardiovasculares.
Sintomas
são diferentes nas mulheres
Dor no peito e nos braços e
suor frio são sintomas do infarto bem conhecidos. Nas mulheres os sintomas
clássicos podem não acontecer, sendo comum enjoos, falta de ar, cansaço
inexplicável, desconforto no peito e arritmia. “Ao infartar, as mulheres têm
dores consideradas atípicas, ou seja, quadros diferentes do infarto clássico, e
por isso podem ser subdiagnosticadas. Isso torna os exames preventivos ainda
mais importantes”, afirma a cardiologista e médica nuclear da DIMEN SP (www.dimen.com.br), Dra.
Priscila Cestari Quagliato.
Medicina
Nuclear pode ajudar a prevenir o infarto
A Medicina Nuclear apresenta
um papel fundamental no processo de avaliação de risco cardiovascular: a cintilografia
de perfusão miocárdica é um exame que avalia se o fluxo de
sangue para o coração está preservado ou não (a chamada isquemia, falta de
fornecimento sanguíneo) e ainda localizar qual a coronária deve ser
tratada. Este diagnóstico pode indicar o risco de infarto e evitá-lo,
por meio da mudança de hábitos, por exemplo.
O PET-CT
(Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada) também
pode ajudar. “Este exame permite determinar com precisão se uma área de músculo
cardíaco foi perdida em um evento isquêmico ou se ainda há chance de
recuperá-la com cirurgia ou angioplastia, a chamada pesquisa de viabilidade
miocárdica”, explica afirma a cardiologista. Esta técnica também pode ser
utilizada na pesquisa de processos inflamatórios que eventualmente acometem o
músculo cardíaco, como nas miocardites, no Lúpus Eritematoso Sistêmico ou na
Sarcoidose, doenças potencialmente fatais quando se estendem ao coração.
DIMEN
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