A expectativa da Apras - Associação Paranaense de
Supermercados – é de que 2019 seja marcado por diversos investimentos do setor
supermercadista paranaense. Segundo relatos dos membros da diretoria da
entidade, a confiança na economia do país fará o mercado externo e interno
voltarem o olhar para o potencial do Brasil.
Em um cenário com 13 milhões de desempregados, a Apras
acredita que a partir do ano que vem este quadro diminua graças aos
investimentos das empresas, que passarão a gerar mais emprego e renda. “Com
isso, devolvemos aos consumidores o poder de compra e a economia volta a girar
e a se fortalecer”, destacou o presidente da entidade, Pedro Joanir Zonta.
Segundo ele, o país enfrentou uma crise econômica e
política sem precedentes e os trabalhadores foram os mais prejudicados pelo PIB
negativo dos últimos anos, já que a recessão freou os investimentos, reduziu as
produções e aumentou o desemprego. A projeção é de que 2018 termine com um PIB
positivo e que 2019 já comece com planos e metas mais ousados nas empresas. “O
dia 1º de janeiro de 2019 será marcado como um divisor de águas na vida de
todos os brasileiros. Queremos um país que priorize a família e que canalize os
investimentos na segurança, na educação e na saúde, sem desvios de recursos”,
disse Zonta.
A Apras espera ainda que o próximo governo invista
na infraestrutura das estradas, portos e aeroportos, que nas condições atuais
encarecem o frete e o valor dos produtos. Mais do realizar estes investimentos,
espera-se que o processo seja transparente e que não seja realizado por
empresas licitantes “com cartas marcadas e valores supervalorizados para remunerar
as pessoas públicas inescrupulosas”, ressaltou Zonta.
O setor supermercadista espera ainda que sejam
realizadas as reformas política, previdenciária e tributária. “Precisamos de
mudanças reais para começar a trilhar um caminho que represente o futuro. Devemos
ter a consciência de que o mundo evoluiu e que as nossas leis devem ser
adaptadas para uma nova realidade. Nós, da Apras, clamamos por um Brasil unido,
que ofereça condições para o empresariado investir no mercado interno e que
promova o desenvolvimento social de todo o país”.
Em 2017, o setor supermercadista brasileiro
registrou um faturamento de R$ 353 bilhões, o que representa 5,4% do PIB.
“Somos um dos segmentos que mais empregam no Brasil e temos a certeza que se o
novo governo oferecer as condições adequadas e necessárias, iremos contribuir
ainda mais com o crescimento do país”, concluiu Zonta.
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