De acordo
com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE),
a taxa de desemprego entre os trabalhadores de 18 a 24 anos é de 26,6%, maior
que o dobro da taxa da população em geral (12,4%). Os números evidenciam ainda
que do total de 13 milhões de desempregados no país, 32% têm entre 18 e 24
anos: são 4,1 milhões de indivíduos nesta faixa etária em busca de
emprego.
Para
incentivar esses profissionais a ampliarem suas chances na busca de uma
colocação no mercado de trabalho, o especialista Rodrigo Vianna, CEO da Mappit
– consultoria do Grupo Talenses especializada no recrutamento para vagas de
início de carreira – aponta as experiências e habilidades que tem sido mais
requeridas pelas empresas na contratação de profissionais iniciantes. São elas:
1. Intercâmbio
(graduação sanduíche)
Os
intercâmbios têm brilhado cada vez mais os olhos do RH das empresas. O
principal motivo é a vivência que o profissional adquire com essa experiência,
que traz habilidades importantes para a carreira: resiliência, maturidade,
autonomia e aprendizado com outras culturas. Em segundo lugar, está o inglês,
que, de forma geral é melhor desenvolvido quando o indivíduo mora em um país
que fala essa língua.
É
importante reforçar que a graduação sanduíche (quando o estudante passa certo
tempo dos seus estudos em uma universidade ou unidade de ensino estrangeira)
tem sido ainda mais valorizada que outros tipos de intercâmbios, por tratar-se
de uma vivência no exterior direcionada para a carreira que o profissional tem
interesse em vivenciar de fato.
2. Habilidades
com ferramentas tecnológicas
Essas
habilidades têm sido cada vez mais requeridas em vagas de diferentes áreas e
diferentes níveis hierárquicos. Portanto, saber programar, por exemplo, pode
ser uma habilidade diferencial para o profissional conquistar uma vaga de
emprego.
3. Participação
em empresas juniores da Universidade
No caso
de jovens profissionais, nem sempre é possível preencher o trecho “experiência”
do currículo. Por isso, uma dica importante é ter envolvimento em
diferentes projetos durante a graduação, seja em empresa júnior, ou até mesmo
iniciação científica. Esse tipo de prática evidencia que o indivíduo já passou
por algumas situações que poderão agregar valor no início da sua vida
profissional.
4. Autonomia
Uma
habilidade importante que as empresas têm requerido é que até mesmo
profissionais mais jovens tenham mais independência e autonomia para trabalhar.
Como essa habilidade costuma ser conquistada apenas por meio de experiência,
esse é mais um dos motivos pelo qual a participação de candidatos em empresas
juniores da Universidade é valorizada, já que elas funcionam como uma empresa
real e estimulam a autonomia.
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