Mais comum do que parece, a doença se
manifesta, principalmente, em animais obesos e com alimentação rica em gordura.
Cuidados com a rotina e visitas
periódicas ao veterinário são fundamentais para reduzir as incidências da
doença. Veja como agir.
A inflamação do pâncreas em pets é um
dos quadros mais comuns entre os atendidos em clínicas veterinárias nos últimos
tempos. Os sintomas podem ser notados através do vômito, diarreia e dor
abdominal. Mas essas manifestações podem ser confundidas com outras doenças.
Apesar da incerteza sobre sua origem, sabe-se que, principalmente, hábitos
alimentares do animal, como dietas muito gordurosas, tendem a provocar o
aparecimento de inflamações facilmente relacionadas à pancreatite. Diabetes,
insuficiência renal ou cardíaca podem, também, influenciar no aparecimento da
doença, além da ingestão de medicamentos que tenham como efeito colateral o
desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas.
Como agir quando perceber
comportamentos estranhos no seu pet?
Os principais sintomas relacionados ao
adoecimento são dor no abdômen, vômito e diarreia. Por isso, os tutores devem
ficar atentos a esses sinais e, caso o animal apresente algum deles, é sempre
recomendável consultar o médico veterinário o mais rápido possível. Segundo Mário Marcondes, médico veterinário,
associado da Comac e Diretor Clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira,
“procurar um serviço
veterinário com estrutura de laboratório e de diagnóstico por imagem é a melhor
opção”.
Meu pet está com pancreatite, o que
fazer?
O tratamento para a pancreatite requer
internação do pet para fluidoterapia, administração de antibióticos,
protetores de mucosa, e também de medicamentos que aliviam o enjoo e vômitos,
além de analgésicos quando houver dor abdominal. A administração de ração
especial com baixo teor de gordura é outra orientação importante. E todos esses
procedimentos devem ser seguidos com orientação e supervisão especializada.
Quais os cuidados para o
pós-tratamento?
Depois de recuperado, o pet pode
receber alta, mas deve ter sua rotina alimentar alterada. Rações com baixo teor
de gordura são as mais indicadas para evitar a reincidência e a evolução para
pancreatite crônica ou insuficiência pancreática exócrina. Nesse caso, o exame
de sangue TLI auxilia no diagnóstico, além do ultrassom.
A pancreatite, se não tratada, pode
afetar o funcionamento de outros órgãos do animal e agravar seu quadro clínico
geral. Se o pet for diagnosticado no início e tratado em ambiente hospitalar
com internação, as chances de recuperação são muito mais favoráveis.
Cuidados constantes e por toda a vida
do pet são fundamentais devido às chances de reincidência. Assim, os tutores
precisam estar atentos aos comportamentos e atitudes do animal de estimação. Se
diagnosticado com antecedência, o tratamento será precoce e o pet poderá ter
uma vida melhor.
COMAC
Comissão de Animais de Companhia do
SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal
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