Mulheres com alto risco de câncer de
mama na família, principalmente quando mãe e avó materna também enfrentaram a
doença, devem começar a fazer mamografia antes mesmo dos 40 anos. Estudo
publicado no jornal oficial da American Society of Clinical Oncology avaliou
mais de 500 pacientes assintomáticas com risco de serem portadoras dos genes
BRCA1 e BRCA2 modificados. Normalmente, quem herdou uma mutação patogênica em
um desses genes terá cinco vezes mais chances de vir a desenvolver câncer de
mama em relação a quem apresenta esses genes normais. No geral, o uso de
mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética apresentou sensibilidade
em torno de 93%. Isoladamente, a RM mostrou maior efetividade nesses casos, em
torno de 91%.
Tanto sozinha quanto combinada com o
ultrassom, a mamografia se mostrou insuficiente para detectar câncer de mama
precocemente em pacientes com maior risco familiar para mutação documentada do
BRCA. Quando a ressonância foi empregada nesse tipo de investigação
diagnóstica, a sensibilidade se mostrou significativamente maior. Na opinião da
radiologista Andrea Abdala, da UMDI
Medicina Diagnóstica, não há dúvida de que a ressonância magnética
produz uma imagem muito mais clara do que o raio-X e o ultrassom. Entretanto,
esses exames devem ser indicados em casos específicos, como no de pacientes de
alto risco.
“Apesar de serem muito importantes, o
ultrassom e a ressonância magnética da mama não são indicados a todo tipo de
paciente. O padrão ouro para a detecção do câncer de mama para mulheres acima
dos 40 anos continua sendo a mamografia, exame bastante eficiente e que deve
ser realizado todos os anos. Quanto mais cedo conseguirmos detectar um câncer
de mama, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido e que preserve a
qualidade de vida da paciente”, afirma a médica.
A especialista explica que a mamografia
costuma apresentar sensibilidade em torno de 80% a 85%. “Em média, uma em cada
cinco lesões detectadas precisam ser avaliadas por outros métodos. Pacientes
com mamas densas, que têm tecido cicatrizado, calcificações, implantes de
silicone, displasia mamária, ou mesmo mulheres que estão fazendo terapia de
reposição hormonal, podem dar margens a resultados equivocados ou falsos
positivos. Daí a necessidade, também, de integrar com outros exames de imagem.
Mas é preciso enfatizar que, através da rápida evolução tecnológica dos
equipamentos e da alta capacidade profissional envolvida, a mamografia é capaz
de detectar alterações bastante sutis do tecido mamário. Daí a importância de
as mulheres serem exigentes também com relação à própria saúde, realizando o
exame anualmente”.
Dra. Andrea Abdala - médica
radiologista da UMDI Medicina Diagnóstica – que há 25 anos
atende a população de Mogi das Cruzes, Suzano e demais cidades do Alto Tietê. A rede dispõe de equipamentos como
ressonância magnética 3-Tesla, ressonância magnética de campo aberto,
tomografia computadorizada de 128 canais (que realiza exames das artérias
coronárias em questão de segundos), mamografia digital, densitometria óssea de
corpo inteiro, exames de raio-X contratado, ultrassonografia de alta resolução
e muito mais. Confira: (www.umdi.com.br).
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