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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Mudanças climáticas e atitudes comportamentais podem causar problemas na voz



Abril é o mês da voz, a qual pode ser considerada ferramenta de trabalho para muitos profissionais, como os professores, palestrantes, oradores, entre outros. Por isso, pode ser afetada por uma patologia bastante comum, a rouquidão ou disfonia. Desta forma, é importante estar atento aos primeiros sinais de alteração, como cansaço, ardor na garganta ou dor. Quem faz o alerta é a fonoaudióloga da Santa Casa de Mauá, Simone Rodrigues.

O som da voz é produzido pela vibração das pregas vocais e é ampliado pela faringe, boca e nariz para, em seguida, ser pronunciado. A disfonia é a dificuldade em produzir esse som ou de mantê-lo. Geralmente, ocorre em consequência de uma inflamação das pregas vocais causada por uma disfunção orgânica, abuso vocal, uso incorreto da voz ou alterações psicoemocionais. 

A disfonia pode ser funcional, orgânico-funcional, orgânica ou ainda, pode estar relacionada a alguns hábitos como o cigarro, bebida alcoólica, gelado e consumo excessivo de café que podem colaborar para a piora do quadro clínico. Além disso, as mudanças de temperatura e a poluição também podem ser prejudiciais. 

Alguns cuidados são válidos para cuidar e prevenir a disfonia como, por exemplo, falar de forma suave; usar pouco a voz quando sentir que ela não está boa; não falar baixinho porque o esforço é o mesmo; não cantar forte e alto, principalmente se estiver rouco ou resfriado e quando sentir alguma secreção na garganta, retire-a sem fazer força. Outras dicas úteis da fonoaudióloga é beber diariamente bastante água em temperatura ambiente; evitar alimentos condimentados; consumir alimentos fibrosos que agem limpando a faringe; evitar o ar condicionado e,  quando precisar utilizar muito a voz, evitar o consumo de leite, chocolate e seus derivados, pois eles aumentam a secreção de muco no trato vocal.  




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