Abril é o mês da voz, a qual pode ser considerada
ferramenta de trabalho para muitos profissionais, como os professores,
palestrantes, oradores, entre outros. Por isso, pode ser afetada por uma
patologia bastante comum, a rouquidão ou disfonia. Desta forma, é importante
estar atento aos primeiros sinais de alteração, como cansaço, ardor na garganta
ou dor. Quem faz o alerta é a fonoaudióloga da Santa Casa de Mauá, Simone
Rodrigues.
O som da voz é produzido pela vibração das pregas
vocais e é ampliado pela faringe, boca e nariz para, em seguida, ser
pronunciado. A disfonia é a dificuldade em produzir esse som ou de mantê-lo.
Geralmente, ocorre em consequência de uma inflamação das pregas vocais causada
por uma disfunção orgânica, abuso vocal, uso incorreto da voz ou alterações
psicoemocionais.
A disfonia pode ser funcional, orgânico-funcional,
orgânica ou ainda, pode estar relacionada a alguns hábitos como o cigarro,
bebida alcoólica, gelado e consumo excessivo de café que podem colaborar para a
piora do quadro clínico. Além disso, as mudanças de temperatura e a poluição
também podem ser prejudiciais.
Alguns cuidados são válidos para cuidar e prevenir a
disfonia como, por exemplo, falar de forma suave; usar pouco a voz quando
sentir que ela não está boa; não falar baixinho porque o esforço é o mesmo; não
cantar forte e alto, principalmente se estiver rouco ou resfriado e quando
sentir alguma secreção na garganta, retire-a sem fazer força. Outras dicas
úteis da fonoaudióloga é beber diariamente bastante água em temperatura
ambiente; evitar alimentos condimentados; consumir alimentos fibrosos que agem
limpando a faringe; evitar o ar condicionado e, quando precisar utilizar
muito a voz, evitar o consumo de leite, chocolate e seus derivados, pois eles
aumentam a secreção de muco no trato vocal.
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