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segunda-feira, 17 de abril de 2017

“20% dos pacientes com fraturas causadas por osteoporose morrem em menos de um ano”, explica o coordenador do Núcleo Especializado de Tratamento de Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz



Pulso, coluna vertebral e fêmur são os locais com maiores manifestações clínicas da doença


Nas últimas décadas, a expectativa de vida da população brasileira aumentou de 69,83 anos em 2000 para 74,5 em 2016, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse salto se deve à qualidade de vida e ações de prevenção e tratamento de doenças. Entretanto, com o envelhecimento populacional, surge também um crescimento na prevalência de doenças degenerativas, dentre elas a osteoporose.

Segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), 10 milhões de brasileiros sofrem com a osteoporose, doença silenciosa que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, que provoca o aumento do risco de fraturas. Pulsos, coluna vertebral e fêmur costumam ser as partes do corpo mais afetadas pela doença.

Visando promover a saúde e o bem-estar do paciente, a Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz possui um Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose (NETO), serviço multidisciplinar formado por médicos, nutricionistas, fisiatras e fisioterapeutas. 


Mulheres são as maiores vítimas, mas não são as únicas!
A deficiência de estrogênio, hormônio feminino, provoca a fragilidade óssea das mulheres no período pós-menopausa. A incidência de osteoporose em mulheres é o dobro do que em homens. Estima-se que 30% das mulheres com mais de 65 anos sofram com a doença.  

“As fraturas de quadril são preocupantes; 80% dos que fraturam os quadris tornam-se incapazes de executar pelo menos uma atividade diária, 40% perdem a capacidade de andar sozinho, 30% tornam-se incapazes permanentes e 20% dos pacientes morrem em menos de um ano”, aponta o Dr. Fábio Freire, coordenador do Núcleo Especializado no Tratamento da Osteoporose da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Além da queda de estrogênio, o especialista explica que fatores socioculturais, dieta inadequada, sedentarismo e histórico familiar são alguns riscos decorrentes da osteoporose primaria.

Doenças que podem afetar os ossos, como diversos tipos de câncer e seu tratamento, doenças inflamatórias em geral (lúpus, artrite reumatoide, etc), deficiência de cálcio e vitamina D, assim como tabagismo, consumo exagerado de álcool e tratamentos à base de medicamentos corticoides, são agentes importantes na predisposição da osteoporose secundária.


Diagnóstico e prevenção
A densitometria óssea ainda é o melhor método para descobrir se o paciente tem osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e indica o nível de gravidade da doença. No entanto, a adoção de um estilo de vida saudável ajuda a prevenir o desenvolvimento desta patologia.

 Alimentação balanceada, rica no consumo de verduras e legumes, principalmente as de cor verde escuro, frutas, com farta ingestão de cálcio e de vitamina D, associada ao baixo consumo de açúcar, além da exposição ao sol são algumas das formas de tentar evitar ou retardar quadros de osteoporose.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br





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