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sábado, 31 de março de 2018

Principais cirurgias plásticas feitas na terceira idade



Cirurgião plástico lista quais os procedimentos mais procurados pelos idosos


Autoestima, preocupação com a estética e procedimentos plásticos não se limitam apenas aos jovens, é o que mostrou um estudo feito pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) no último ano. Segundo os pesquisadores, 10% das pessoas que realizaram cirurgias plásticas nos Estados Unidos tinham mais de 65 anos.

E no Brasil essa realidade não é diferente, já que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 13 anos, a expectativa de vida no país cresceu cerca de cinco anos e, cada vez mais, os idosos pensam em rejuvenescer e melhorar sua qualidade de vida. Ainda segundo o Instituto o número de pessoas com mais de 65 anos é de 58,4 milhões e acredita-se que até 2060 a expectativa de vida deverá passar de 75 para 81 anos.

Segundo o cirurgião plástico da Clínica Soulleve, especialista em procedimentos faciais e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Rafael Werneck, as cirurgias mais procuradas pela terceira idade, tanto em homens, quanto em mulheres são os procedimentos faciais, que suavizam e rejuvenescem o paciente. E entre os mais requisitados estão o botox, o preenchimento, o levantanendo do supercílio, o lifting facial e as cirurgias de pálpebras, que tem resultado muito aparente em relação ao rejuvenescimento.

“Com a idade, a perda do contorno facial e queda da pele da região do pescoço podem gerar a perda da identidade facial de muitos idosos. Por isso, o lifiting é muito procurado, já que o procedimento restabelece essa harmonia perdida, suavizando os sinais da idade e preservando um equilíbrio”, comenta o cirurgião.

Ainda de acordo com o especialista, logo atrás dos procedimentos faciais estão as cirurgias de mama, tanto com prótese como sem, e a abdominoplastia, muito procurada pelas mulheres. A abdominoplastia restabelece o contorno corporal, redefine a cintura e fortalece a musculatura abdominal, normalmente perdida com as gestações e com a flacidez causada pela idade.

“É importante ressaltar que é essencial tomar alguns cuidados pré cirúrgicos, ainda mais com os pacientes idosos, independente da cirurgia escolhida. Como por exemplo, a avaliação de um cardiologista para definir se a pessoa esta ou não, apta para o procedimento”, alerta o médico.







Dr. Rafael Werneck - Cirurgião Plástico graduado em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com residência em cirurgia plástica na Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e faz parte do grupo de estética facial do Hospital São Paulo (HSP) pertencente à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Saúde bucal na terceira idade: o que muda?


Segundo dentista, certos problemas bucais são mais propensos a aparecer na melhor idade


Entre os anos de 2007 e 2017, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil ganhou 8,5 milhões de cidadãos acima dos 60 anos. Essa parcela da população deve chegar a 38 milhões em 2027. A grande questão é que o início da terceira idade é um período que vem acompanhado de diversas mudanças no organismo.  Dentre as mais comuns, estão a diminuição da massa muscular e óssea, aumento de gordura no sangue, redução da imunidade e resistência, entre outras. Portanto, é uma fase em que alguns cuidados específicos com a saúde são necessários, o que também acontece com a saúde bucal.

Segundo Rosane Menezes Faria, dentista da Odonto Empresas, do grupo Caixa Seguradora, certos problemas bucais são mais propensos a aparecer nos idosos, como a cárie de raiz, periodontite, gengivite, entre outras. “Além de possíveis lesões nas antigas restaurações, o avanço da idade diminui gradativamente a produção de saliva que contêm nutrientes importantes para os dentes, como cálcio e fosfato”, completa Rosane. Segundo a dentista, a falta de saliva também contribuí para o aumento do mau hálito e da xerostomia ou boca seca, que também é agravada pelo consumo de alguns medicamentos necessários nesta idade.

Para auxiliar na prevenção das doenças citadas, a dentista pontua que é preciso que o idoso estimule a produção de saliva. “Para tanto, nada melhor do que beber água constantemente. Além disso, para manter os dentes saudáveis, a alimentação deve ser rica em fibras, grãos, frutas, verduras e legumes. A consulta ao dentista também deve ser mais frequente na terceira idade”.


Higienização

Rosane afirma que os idosos devem fazer a escovação três vezes ao dia, pelo menos, e sem muita pressão para não machucar a gengiva e desgastar os dentes, usar creme dental com flúor e passar o fio dental frequentemente, de preferência à noite. “Escovas com cerdas duras devem ser descartadas”, alerta a especialista. Caso a pessoa tenha movimentos limitados, o recomendado é fazer adaptações como engrossar o cabo da escova com resina ou utilizar os modelos elétricos. “Se estiver acamada, o cuidador, o enfermeiro ou os familiares terão de se responsabilizar pela higiene oral”.


Prótese

Para os idosos que utilizam prótese, algo relativamente comum para quem está na melhor idade, existem recomendações a serem seguidas. “A higiene da prótese deve ser feita com ela fora da boca, com escova macia e pasta especial. É importante limpar todos os lugares da prótese e não usar água quente, pois pode danificá-la”. Já antes de dormir, a prótese deve ser retirada e colocada em um copo com água com uma colher de agua sanitária.
Por fim, Rosane lembra que é preciso ter bastante atenção quanto ao estado geral da prótese. “Também é importantíssimo visitar o dentista com regularidade para checar a necessidade de substituição da peça”, finaliza a dentista.





Odonto Empresas,
www.odontoempresas.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2018

Dia da Mentira - Síndrome de Pinóquio


Mentir é um hábito comum, mas excesso pode ser a Síndrome de Pinóquio

Psicóloga aponta os principais aspectos da mentira e como o hábito pode tornar-se uma Mitomania, a mentira patológica


Com a aproximação do 1º de abril, vemos que a mentira está mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos. De acordo com o estudo da Online Psychology Degree¹, em média, mentimos quatro vezes por dia, somando cerca de 1.460 por ano. Além disso, a pesquisa aponta que aprendemos este comportamento desde cedo: a partir dos 2 anos de idade.

A psicóloga e terapeuta cognitivo-comportamental, Tatiane Paula Souza, afirma que o ato de mentir é considerado um padrão disfuncional de comportamento associado à insegurança, como forma de compensar uma aceitação no meio em que a pessoa vive.

Abaixo, algumas das situações mais comuns em que ocorre a mentira:
·         Pessoas com baixa autoestima podem reproduzir este comportamento para lidar com um complexo de inferioridade;
·         No caso de haver vícios, sejam lícitos ou ilícitos, pode ser uma forma de esquivar de cobranças sociais;
·         Se não sente-se aceito no ambiente social, se apresenta como um método de aceitação.

No contexto profissional, em situações em que a área de atuação requer a habilidade de persuasão, como a área de vendas, muitas vezes o profissional pode se dispor a potencializar as informações que possui para obter sucesso. A psicóloga afirma que “nestes casos não se trata de mentir, propriamente. Como analogia, o camaleão não se camufla para mentir, mas sim por sobrevivência no meio em que ele habita”.
Porém, Tatiane alerta para este comportamento quando o assunto é relacionamentos interpessoais. “A partir do momento em que sujeito se relaciona com outras pessoas através de uma personalidade fictícia envolto de histórias que fogem da realidade, com certeza teremos sérios prejuízos na qualidade do vínculo. Uma vez identificado o estereótipo da pessoa que mente como pessoa não confiável, fica complicado manter relações duradouras, já que caracteriza uma quebra de confiança e, por consequência, distanciamento natural das pessoas próximas, culminando em isolamento social”.
Quando a pessoa se enrola em uma mentira que se desdobra em outras, as complicações podem se estender para consequências mais severas. “Ao usar de mecanismos fictícios como método de aproximação das pessoas e o indivíduo passa a acreditar nas próprias histórias, cria-se uma realidade paralela. Trata-se, inclusive, de uma linha de funcionamento bastante perigosa, uma vez que à medida em que o mentir torna-se parte do comportamento da pessoa, poderá levá-la à depressão e a questionar a própria vida”, ressalta a especialista.

Mitomania: a mentira por compulsão

Transcendendo o comportamento comum, o hábito de mentir pode atingir o nível de Mitomania, nome dado à tendência patológica da mentira, popularmente conhecida como Síndrome de Pinóquio.

O mitômano acaba por mentir em todas as situações da vida, e passa a ter esse comportamento como padrão, bem como parte de sua identidade. A especialista em saúde mental afirma que “esta pessoa é facilmente estigmatizada como não confiável e desencadeia sérios prejuízos sociais. Apesar disso, se mantém com o mesmo comportamento nas relações e na vida, mesmo diante dos prejuízos”.

Tatiane explica que nosso cérebro possui uma área responsável por registrar as lembranças boas e ruins, a amígdala, funcionando como uma espécie de freio natural em situações sociais em que estamos diante de algo prazeroso ou aversivo. “Conforme o sujeito acredita nas mentiras como realidade e não há o sentimento de culpa associado, o freio natural deixa de ser ativado e passa a gravar a mentira como padrão natural”, complementa.

A seguir, alguns traços que podem identificar um potencial mitômano:

·         Inventa histórias fantasiosas e, quando desmascarado, emite outra mentira para suprir a situação de flagra, se desdobrando em longas histórias sem fim e sem evidência de realidade;

·         O mitômano se descreve sempre em destaque no desfecho final das histórias;

·         A pessoa tem baixa autoestima e pode apresentar transtornos psiquiátricos;

·         Usa da mentira como mecanismo de defesa, distorcendo fatos sobre si mesma e sobre o mundo, podendo também criar personagens.

A Mitomania pode ser tratada com psicólogos especialistas em saúde mental, aplicando técnicas de psicoterapia eficazes para capacitar o indivíduo a identificar os comportamentos que antecedem a mentira compulsiva. Assim, a pessoa deverá saber lidar com as atividades de sua vida diária, desenvolvendo um novo repertório de comportamentos mais saudáveis e eficazes nas situações em que contextualizava a mentira.



 
Tatiane Paula Souza - Psicóloga com formação na abordagem Cognitiva-Comportamental pela Unifesp e especialista em Psicopatologia e Dependência Química pelo Instituto de Pesquisa de São Paulo, Tatiane Paula Souza possui ampla experiência clínica em avaliação, encaminhamento, acompanhamento em internação domiciliar e instituições privadas. Atuou em Hospital Psiquiátrico como Psicóloga Clínica a pacientes em regime de internação continuada e, atualmente, atende como Psicóloga Clínico Cognitivo-Comportamental, em consultório particular, com ênfase em: Transtornos, Saúde Mental, Dependências e Compulsões. Além disso, Tatiane Paula Souza desenvolve programas para empresas, corporações, palestras, workshop, treinamento e desenvolvimento, na área da dependência química, voltado para prevenção e tratamento.




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