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sábado, 31 de março de 2018

Especialista fala sobre o peso dos hábitos no envelhecimento


O envelhecimento assombra grande parte das pessoas. A perspectiva de adoecer ou de passar a depender dos outros para as mais simples tarefas do cotidiano faz com que muitos busquem na genética saídas para chegar à terceira idade com lucidez e com a saúde em dia. Mas, até que ponto, a genética é realmente a grande vilã para aqueles que sentem o peso da idade?

Pesquisas revelam que 75% da longevidade está relacionada aos hábitos e apenas 25% aos genes. Em relatório sobre envelhecimento saudável divulgado em 2015, a Organização Mundial da Saúde concorda, ressaltando que o ambiente é fundamental em um processo de envelhecimento com qualidade.

“A genética influencia bem menos na saúde e no envelhecimento que o meio ambiente. Isso porque fatores externos e ambientais podem alterar o funcionamento dos genes”, explica o patologista e neurologista Beny Schmidt.

Esta constatação faz com que seja fundamental nos atentarmos a estes hábitos ruins, que acabam por prejudicar o DNA, agredir o organismo e acelerar o processo de envelhecimento. “O que realmente deve importar é a maneira como vamos envelhecer, é a nossa qualidade de vida na terceira idade. E, para isso, há uma lista de bons hábitos que são essenciais e que fazem com que consigamos manter a saúde e a independência”, diz o especialista.

Entre estes fatores, o médico destaca a alimentação, os exercícios e a forma como se leva a vida. “A população está, hoje, sobrealimentada.É muito importante cuidar não só do que se come como também da quantidade que se come. Além da atividade física, outra preocupação determinante é com a atividade mental, que deve ser mantida sempre, independentemente da idade. Além disso, as pessoas devem viver em um ambiente saudável, baseado no amor e na leveza”, afirma Schmidt.

Seguindo esta lógica, o médico lista alguns vilões na busca pelo envelhecimento saudável, como a obesidade, o sedentarismo, o estresse e a solidão. “É preciso manter-se atento em relação a hábitos ruins, já que a maior parte das alterações que vão acontecendo em nosso organismo está diretamente ligada à maneira como nosso tempo foi vivido”, finaliza. 





Beny Schmidt - Ao receber do Conselho Regional de Medicina (CRM) o registro de qualificação de Especialista em Neurologia, em abril de 2016, Beny Schmidt tornou-se o único latino-americano a acumular os títulos de patologista e neurologista, um feito inédito na história da medicina brasileira. É chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular da Escola Paulista de Medicina e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de doze mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético - a distrofina.  Beny Schmidt possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano). Foi homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo com a entrega da Medalha Anchieta e do Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, como agradecimento por todos os seus feitos em prol da saúde.  Seu pai, Benjamin José Schmidt, foi o responsável por introduzir no Brasil o teste do pezinho.

Principais cirurgias plásticas feitas na terceira idade



Cirurgião plástico lista quais os procedimentos mais procurados pelos idosos


Autoestima, preocupação com a estética e procedimentos plásticos não se limitam apenas aos jovens, é o que mostrou um estudo feito pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) no último ano. Segundo os pesquisadores, 10% das pessoas que realizaram cirurgias plásticas nos Estados Unidos tinham mais de 65 anos.

E no Brasil essa realidade não é diferente, já que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 13 anos, a expectativa de vida no país cresceu cerca de cinco anos e, cada vez mais, os idosos pensam em rejuvenescer e melhorar sua qualidade de vida. Ainda segundo o Instituto o número de pessoas com mais de 65 anos é de 58,4 milhões e acredita-se que até 2060 a expectativa de vida deverá passar de 75 para 81 anos.

Segundo o cirurgião plástico da Clínica Soulleve, especialista em procedimentos faciais e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Rafael Werneck, as cirurgias mais procuradas pela terceira idade, tanto em homens, quanto em mulheres são os procedimentos faciais, que suavizam e rejuvenescem o paciente. E entre os mais requisitados estão o botox, o preenchimento, o levantanendo do supercílio, o lifting facial e as cirurgias de pálpebras, que tem resultado muito aparente em relação ao rejuvenescimento.

“Com a idade, a perda do contorno facial e queda da pele da região do pescoço podem gerar a perda da identidade facial de muitos idosos. Por isso, o lifiting é muito procurado, já que o procedimento restabelece essa harmonia perdida, suavizando os sinais da idade e preservando um equilíbrio”, comenta o cirurgião.

Ainda de acordo com o especialista, logo atrás dos procedimentos faciais estão as cirurgias de mama, tanto com prótese como sem, e a abdominoplastia, muito procurada pelas mulheres. A abdominoplastia restabelece o contorno corporal, redefine a cintura e fortalece a musculatura abdominal, normalmente perdida com as gestações e com a flacidez causada pela idade.

“É importante ressaltar que é essencial tomar alguns cuidados pré cirúrgicos, ainda mais com os pacientes idosos, independente da cirurgia escolhida. Como por exemplo, a avaliação de um cardiologista para definir se a pessoa esta ou não, apta para o procedimento”, alerta o médico.







Dr. Rafael Werneck - Cirurgião Plástico graduado em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com residência em cirurgia plástica na Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e faz parte do grupo de estética facial do Hospital São Paulo (HSP) pertencente à Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Saúde bucal na terceira idade: o que muda?


Segundo dentista, certos problemas bucais são mais propensos a aparecer na melhor idade


Entre os anos de 2007 e 2017, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil ganhou 8,5 milhões de cidadãos acima dos 60 anos. Essa parcela da população deve chegar a 38 milhões em 2027. A grande questão é que o início da terceira idade é um período que vem acompanhado de diversas mudanças no organismo.  Dentre as mais comuns, estão a diminuição da massa muscular e óssea, aumento de gordura no sangue, redução da imunidade e resistência, entre outras. Portanto, é uma fase em que alguns cuidados específicos com a saúde são necessários, o que também acontece com a saúde bucal.

Segundo Rosane Menezes Faria, dentista da Odonto Empresas, do grupo Caixa Seguradora, certos problemas bucais são mais propensos a aparecer nos idosos, como a cárie de raiz, periodontite, gengivite, entre outras. “Além de possíveis lesões nas antigas restaurações, o avanço da idade diminui gradativamente a produção de saliva que contêm nutrientes importantes para os dentes, como cálcio e fosfato”, completa Rosane. Segundo a dentista, a falta de saliva também contribuí para o aumento do mau hálito e da xerostomia ou boca seca, que também é agravada pelo consumo de alguns medicamentos necessários nesta idade.

Para auxiliar na prevenção das doenças citadas, a dentista pontua que é preciso que o idoso estimule a produção de saliva. “Para tanto, nada melhor do que beber água constantemente. Além disso, para manter os dentes saudáveis, a alimentação deve ser rica em fibras, grãos, frutas, verduras e legumes. A consulta ao dentista também deve ser mais frequente na terceira idade”.


Higienização

Rosane afirma que os idosos devem fazer a escovação três vezes ao dia, pelo menos, e sem muita pressão para não machucar a gengiva e desgastar os dentes, usar creme dental com flúor e passar o fio dental frequentemente, de preferência à noite. “Escovas com cerdas duras devem ser descartadas”, alerta a especialista. Caso a pessoa tenha movimentos limitados, o recomendado é fazer adaptações como engrossar o cabo da escova com resina ou utilizar os modelos elétricos. “Se estiver acamada, o cuidador, o enfermeiro ou os familiares terão de se responsabilizar pela higiene oral”.


Prótese

Para os idosos que utilizam prótese, algo relativamente comum para quem está na melhor idade, existem recomendações a serem seguidas. “A higiene da prótese deve ser feita com ela fora da boca, com escova macia e pasta especial. É importante limpar todos os lugares da prótese e não usar água quente, pois pode danificá-la”. Já antes de dormir, a prótese deve ser retirada e colocada em um copo com água com uma colher de agua sanitária.
Por fim, Rosane lembra que é preciso ter bastante atenção quanto ao estado geral da prótese. “Também é importantíssimo visitar o dentista com regularidade para checar a necessidade de substituição da peça”, finaliza a dentista.





Odonto Empresas,
www.odontoempresas.com.br

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