Pesquisar no Blog

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Rebeldia sem causa pode ser sinal de alerta para Transtorno Desafiante Opositor (TDO)



Transtorno pode atingir até 16% de crianças e adolescentes. Pico dos sintomas acontece entre 8 e 11 anos. 


Quando o assunto é desenvolvimento infantil, muitos pais podem ter dúvidas sobre o que está dentro da normalidade ou não. Por natureza, as crianças costumam ser espontâneas e questionadoras, principalmente depois dos três anos de idade. Birras e alguns maus comportamentos fazem parte da infância e da adolescência. Porém, quando essas atitudes são constantes e interferem na vida escolar, familiar e nos relacionamentos, é preciso prestar atenção.

Essa rebeldia, aparentemente sem causa, pode indicar uma condição conhecida como Transtorno Desafiante Opositor (TDO). Segundo Dra. Karina Weinmann, neuropediatra e cofundadora da NeuroKinder, o TDO é classificado como um transtorno disruptivo que se caracteriza por um padrão de humor irritável, comportamento argumentativo/desafiador e vingativo. A prevalência global é estimada entre 5 e 16% de crianças e adolescentes até 18 anos.

“São aquelas crianças ou adolescentes que discutem de forma excessiva com os adultos, não assumem a responsabilidade pelo mau comportamento, incomodam as outras pessoas, têm dificuldade em aceitar regras e autoridade, perdem o controle emocional se suas vontades não forem cumpridas e tem um comportamento vingativo”, diz a médica.


Birras e teimosia são sinais de alerta
 
O diagnóstico é um desafio e precisa ser muito criterioso. “A frequência dos sintomas é muito importante, já que muitos comportamentos do TDO são comuns no desenvolvimento infantil. Para as crianças com menos de cinco anos de idade, os comportamentos devem acontecer na maioria dos dias, por um período de pelo menos seis meses, com exceção do comportamento vingativo. Para os maiores de cinco anos, os comportamentos devem estar presentes pelo menos uma vez por semana, por pelo menos seis meses, também com exceção do comportamento vingativo”, explica Dra. Karina.

Em geral, o TDO costuma se manifestar a partir dos três anos, com surtos de teimosia. As birras entre quatro e cinco anos são frequentes, assim como questionamentos a partir dos seis anos. Porém, o pico dos comportamentos típicos do TDO acontece entre os oito e onze anos de idade. 


Grupo de Risco
 
O TDO é um transtorno que se desenvolve devido a vários fatores. Estudos mostram que conflitos familiares, negligência, abandono, transtorno psiquiátrico dos pais e presença de dependência química na família são importantes fatores de risco. “Outra informação relevante é que o TDO, em 50% dos casos, está associado ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Além disso, aumenta o risco de desenvolver problemas psiquiátricos futuramente se não tratado precocemente”, diz Dra. Karina.

 Em geral, o melhor tratamento para o TDO é o treinamento de manejo parental dirigido aos pais ou cuidadores da criança. O objetivo é entender como a aprendizagem social ocorre, além de desenvolver uma relação amorosa com a criança por meio de interações e brincadeiras.

“É muito importante dar a criança um ambiente familiar seguro e estruturado e estabelecer regras que quando cumpridas devem ser reforçadas positivamente. Os pais também precisam aprender a gerenciar os comportamentos agressivos, entender o humor e outras características do TDO. A maioria das crianças, cerca de 65%, após três anos de tratamento, consegue sair do diagnóstico. Entretanto, 30% dos casos progridem para um transtorno de conduta. Por isso, quanto antes for feito o diagnóstico e iniciar a terapia, mais efetivos serão os resultados”, comenta Dra. Karina.

Como uma última dica para os pais de crianças que já tem o diagnóstico, Dra. Karina recomenda diminuir o uso do “não”. “O cérebro humano desconhece esta palavra. Quando usamos em sentenças, como por exemplo, “não se esqueça de fazer a lição de casa”, a criança irá entender como “esqueça de fazer a lição de casa”. Portanto, precisamos mudar o modo de falar e usar mais palavras positivas, como “lembre-se de fazer a lição de casa”, conclui a neuropediatra.






Tipos de orquídeas e suas curiosidades



Orquídeas são símbolo de elegância, requinte e luxo, além de serem conhecidas por suas propriedades medicinais. Das 50 mil espécies no mundo, 3.500 delas existem somente no Brasil – número que tende a aumentar cada vez mais, pois muitas ainda não foram descobertas. Para conhecer mais sobre essa flor brasileiríssima, a Giuliana Flores traz curiosidades sobre cada tipo. Confira:


Oncidium
Com pétalas delicadas e perfume delicioso, a espécie é ótima para decorar jardins e ambientes internos. Além da variedade de cores – rosa, marrom, amarela ou branca –, a diversidade de aromas peculiares são o ponto forte.


Phalaenopsis
Com beleza estonteante e formato único, as Phalaenopsis possuem período de floração de três meses (bem maior que o comum), sendo excelentes opções para decorar a casa. Além disso, adoram climas quentes, predominante no Brasil, não precisando de muitos cuidados.


Vanda
Cores vibrantes e pétalas com um brilho natural exuberante são as marcas registradas das orquídeas Vanda. Originárias da Ásia, gostam de climas quentes e úmidos, necessitando de locais arejados e com muita luz para florescer.


Cattleya
Devido à sua incrível variedade de aromas, cores e facilidade de cultivo, elas se tornaram as queridinhas dos brasileiros. Sua floração dura em média 30 dias e espalha pelo ambiente um delicioso aroma.


Denphal
Como espécie híbrida criada a partir da orquídea Dendrobium bigibbum, a Denphal é um espetáculo à parte. A flor apresenta um combo irresistível: haste em formato de cana, porte elegante e coloração diversificada das pétalas – que podem variar entre os tons branco, magenta, lavanda, fúcsia e púrpura.




Giuliana Flores
www.giulianaflores.com.br.



Vai viajar? Saiba as regras de cada companhia aérea para as bagagens



Assim que as malas estão prontas, vem a dúvida: será que elas estão pesadas demais? Terei que pagar taxas extras? Para não ser pego desprevenido antes de embarcar, fique atento para as regras de cada companhia aérea. Sim, pode variar bastante.

Em vigor desde março de 2017, as novas regras de bagagens, estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), são válidas para os voos domésticos e internacionais. 

O limite de bagagem de mão oferecido aos passageiros deve ser de no mínimo 10kg para voos nacionais e internacionais. Antes da Resolução, o peso da bagagem de mão era de no máximo 5kg.

Cada empresa aérea definiu as dimensões da bagagem de acordo com seu próprio regulamento:


GOL
A bagagem de mão deve estar dentro das dimensões: 40 x 25 x 55 cm (comprimento x largura x altura). Caso contrário a empresa não permite o voo.


AZUL
De acordo com o site da companhia, o peso limite é de 10kg e a soma das medidas de largura, altura e profundidade deve ser de, no máximo, 115 centímetros.


LATAM
Em todos os casos, as dimensões máximas devem ser de 55 x 35 x 25 cm (altura x largura x espessura), incluindo bolsos, rodas e alças.

Em voos dentro do Brasil em cabine econômica, ou voos internacionais de/para o Brasil em cabine econômica, o limite é de 10 kg. Nos demais voos internacionais em cabine econômica, o limite é de 8 kg. Em voos internacionais em cabines Premium economy ou Premium Business, o limite é de 16 kg.


AVIANCA
Dimensões: todas as peças de bagagem, para voos nacionais e internacionais, devem ter no máximo 115 centímetros (45 polegadas) de altura, comprimento e largura.


Quero levar mais bagagens, e agora?
Em caso de peso extra, é preciso checar em cada companhia as taxas e regras aplicadas. O valor e limite máximo variam de acordo com o trajeto e aeronave.

Para quem viaja muito, uma alternativa é se tornar passageiro frequente em uma aliança de companhias aéreas. Na oneworld – maior aliança de companhias aéreas da América Latina, por exemplo, os status dos cartões Sapphire e Emerald, oferecem como privilégio limite de bagagem extra. É preciso ficar atento e confirmar as condições que garantem este privilégio, uma vez que, também podem haver mudanças de acordo com as companhias que operam os voos.




Fonte: oneworld®





Posts mais acessados