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domingo, 16 de julho de 2017

10 dicas de ter uma boa alimentação no ambiente de trabalho



No dia a dia corrido de muitas pessoas é quase que impossível manter uma alimentação balanceada e saudável, ainda mais quando a refeição é feita fora de casa. Ter o cuidado para evitar o consumo de comidas gordurosas, pouco nutritivas e principalmente os doces que acompanham os pratos em muitos restaurantes, é essencial para que você consiga manter uma dieta balanceada mesmo fora de casa.

Para ajudar quem tem o costume de realizar a refeição no ambiente de trabalho, a Viviane Kim, nutricionista da Liv Up, startup de alimentação saudável, selecionou 10 dicas de como ter uma alimentação saudável:

  1. Programe-se: tenha sempre em mãos opções de lanches mais saudáveis para quando a fome bater. Se possível, prepare também seu almoço, com salada, legumes, grãos integrais e proteínas para comer no trabalho;
  2. Evite pular as refeições ou ficar grandes períodos sem se alimentar: grandes intervalos entre as refeições podem levar você a comer mais quando se alimenta. Evite exageros, opte por fazer refeições menores em três em três horar por dia;
  3. Procure lanches mais saudáveis: troque os ultraprocessados por lanches mais naturais, tentando sempre associar carboidratos à gorduras boas ou proteínas. Frutas + castanhas ou frutas + iogurte são opções práticas, equilibradas e fáceis de levar para qualquer lugar;
  4. Evite sucos e bebidas prontos: eles costumam ser recheados de açúcar e conservantes. O ideal é sempre que possível priorizar sucos naturais e também chás e água;
  5. Hidrate-se: tenha sempre uma garrafinha de água perto de você. A água ajuda a eliminar toxinas e manter o bom funcionamento renal. O valor ideal de consumo de água diário é de 2 litros por dia;
  6. Evite frituras e itens empanados em restaurantes: produtos fritos e empanados costumam ter alto teor de gordura e aumentam muito o valor calórico da refeição. Por isso, prefira itens grelhados, assados ou no vapor;
  7. Dê preferência a carnes magras, brancas, legumes e grãos integrais quando almoçar fora: escolhas mais inteligentes fazem muita diferença na hora de comer fora. As carnes brancas costumam ser menos gordurosas, os legumes e grãos integrais auxiliam na saciedade e evitam picos de glicemia;
  8. Evite fazer grandes refeições no intervalo de almoço: grandes refeições costumam diminuir a produtividade e aumentar a sensação de cansaço. Procure sempre opções mais leves e com ingredientes integrais, para ajudar na sensação de saciedade. Os lanches entre as refeições não podem ser feitas com exageros, para evitar assim o almoço e o jantar, por exemplo, refeições vitais para uma boa saúde;
  9. Diminua ou retire o açúcar no seu café: o açúcar é um ótimo estimulante, mas também é calórico e dispara picos glicêmicos, que posteriormente causam sensação de fome e cansaço. Evitar seu consumo é essencial;
  10. Evite produtos ricos em conservantes: pesquisas indicam que eles podem aumentar o risco de desordens metabólicas e de obesidade, além de poderem ser potencias carcinogênicos. Procure consumir mais alimentos naturais e in natura.

Os vários lados da dor



A dor tem muitos fatores e envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociais. De acordo com a Medicina, é uma sensação desagradável, uma espécie de sentimento e uma forma de reagir, portanto, um comportamento. É a maneira de o corpo dizer que algo está errado. Tem como função avisar que problemas estão ocorrendo e, sob súbita perda de consciência, pode ser um poderoso estimulo para a recuperação da mesma.
“Quando alguém fala que tem dor, pode estar falando de várias coisas, referindo-se a conceitos diferentes que foram estabelecidos por John Loeser (1994), que são: nocicepção, mecanismo ou outro estímulo que age nos receptores da dor para dar atividade às fibras nervosas; percepção da sensação; sofrimento ou emoção sem prazer gerada nos centros nervosos superiores; comportamento de dor, todas as ações que temos para entender e comunicar a dor; e contexto social, onde o comportamento de dor ocorre”, explica a psicóloga Dirce Maria Navas Perissinotti, diretora administrativa da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).
“Todos esses conceitos ocorrem simultaneamente”, continua a especialista. “As vias nociceptivas, o sistema biológico, precisam estar íntegras para que a percepção da dor esteja a contento. O sofrimento também deve ser considerado, já que interfere na maneira como o sistema biológico irá funcionar. E o mesmo ocorre com respeito ao contexto social. Alguém que sofre intenso estresse social não tem as mesmas condições de responder aos apelos biológicos da mesma maneira se não estivesse nessas condições.”
A cronificação da dor depende, portanto, de inúmeros fatores, e existem tratamentos para ela que dependem do maior problema apresentado, se relacionado ao sistema biológico, ou se à percepção da dor ou ao contexto psicológico. No entanto, todos os elementos andam juntos, não há como separá-los.
“Na dor crônica, salientam-se os fatores relacionados à frustração e ao sentimento de impotência, o que acaba por induzir mais facilmente a tendência à depressão e à ansiedade, muito comuns em pacientes com dor crônica e pouco tratados”, esclarece Dirce Perissinotti. “Sim, a dor crônica pode ser psicológica e isso não quer dizer que ela não exista. Não é coisa da cabeça! Não é simulação! Não é crise histérica! Não é vagabundice!”, ressalta.
A dor psicológica existe porque, uma vez o sistema biológico ativado, ele se habitua em responder do mesmo jeito porque foi condicionado. “A medicação, na maior parte das vezes, auxilia para que ocorra um certo apaziguamento do sistema de resposta da dor. Na maioria dos casos, sendo para dor aguda ou crônica, o sofrimento, a percepção da dor e o contexto social, se não alterados, irão retroalimentar o condicionamento e fixar cada vez mais a mesma resposta. Os tratamentos psicológicos ajudarão a modificar tais condicionamentos para que, com o auxílio da medicação, haja possibilidades de se aprender a modificar as respostas, criando outras mais eficazes”, ensina a psicóloga. “Assim, não se trata a dor, particularmente a crônica, de uma única maneira. Seu tratamento é multidisciplinar porque a dor é multifatorial.”




Proteja-se das doenças causadas pelas baixas temperaturas



Especialista alerta sobre o aumento dos casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias


É muito comum que com a chegada do Inverno e das baixas temperaturas, aumentem os casos de gripes, resfriados e doenças respiratórias, as famosas “ites”. Por isso, devemos estar atentos e preveni-las. Para facilitar a tarefa, o Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, explica como essas doenças atacam nosso organismo e separou algumas dicas para amenizar os problemas causados nesta época do ano.

A primeira coisa a saber, é que nosso organismo costuma combater sozinho essas doenças, eliminando-a do nosso corpo em cinco ou sete dias. “Nosso organismo está programado para isso. Na grande maioria dos casos ele mesmo elimina o vírus. Claro, devemos tomar cuidados básicos como beber bastante água para manter a hidratação, ter uma alimentação adequada e repousar bastante”, explica o médico.

Agora, se após esse período a pessoa apresentar os mesmos sintomas, podendo ser agravados por secreções amareladas ou esverdeadas no nariz e no ouvido ou pontos de inflamação e pus na garganta, é melhor procurar um médico. “Com a chegada do Inverno, nosso organismo acaba ficando suscetível a essas doenças. Nosso sistema respiratório é basicamente mucosa com cílios, que tem a função de eliminar possíveis invasores. Com o frio, esses pelinhos sofrem, e vírus e bactérias entram com mais facilidade no nosso corpo”, complementa.

Segundo Dr. Aier, é bom evitar lugares fechados e sem ventilação, já que eles concentram um número maior de micro-organismos, aumentando as chances de contágio. Por isso, não importa o local, seja ônibus, casa ou escritório, mesmo com as temperaturas mais baixas é importante que haja ventilação. “Ao chegar em casa, lave o nariz com soro fisiológico. Ele ajuda a limpar a poluição das vias respiratórias e eliminar possíveis invasores que causaram as doenças. Se o ar estiver seco, use um umidificador de ar ou uma toalha úmida no ambiente. Beba muita água, pois ela ajuda a prevenir as infecções”.

Para prevenção da gripe, existe ainda a possibilidade de vacina. Idosos com mais de 65 anos, grávidas e crianças com idade entre 6 meses e 2 anos devem ser vacinadas. O médico lembra ainda que esse método de prevenção não é aconselhável a pessoas com alergia a albumina, proteína encontrada no ovo e usada em sua fabricação. “O Inverno tente a trazer mais doenças, mas medidas simples podem ajudar no combate. Seja uma gripe ou resfriado, ou até mesmo uma rinite ou sinusite, tais cuidados ajudam no dia a dia do paciente”, finaliza.  

Dados mundiais

Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação.

Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.


 Docway

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