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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Cirurgias plásticas precoces são arriscadas para adolescentes



As mudanças do corpo na fase da adolescência são algo natural, mas nem sempre bem aceitas pelos jovens. A comparação com outras pessoas, ídolos ou ícones da moda, e a ansiedade de alcançar o objetivo estético levam à busca por cirurgias precoces. Uma das formas de auxiliar na compreensão do desenvolvimento corporal desse jovem é procurando um hebiatra, mais conhecido como médico de adolescentes.

A especialidade é focada nesta fase da vida, que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), vai dos 10 aos 20 anos. A hebiatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Roberta Machado Bozzetti Cintra, explica que o médico tem o objetivo de trabalhar essas necessidades.

“A consulta com o hebiatra visa trabalhar a aceitação do corpo, explicar as diversas alterações que acontecem no período. Dependendo da faixa etária, com outros profissionais, não serão observadas e nem analisadas essas mudanças de forma dinâmica”, ressalta a hebiatra.

Para se ter uma ideia, dados recentes do Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) apontam que, entre 2015 e 2016, cerca de 200 mulheres com menos de 18 anos fizeram cirurgia íntima feminina, a labioplastia. Desse total, 150, o equivalente a 75% tinham menos de 15 anos. No Brasil, esse procedimento cresceu 250% em um ano.

A especialista ainda ressalta que as queixas estéticas são comuns e que nessa fase os adolescentes buscam sempre por resultados imediatos. Mas alerta para o risco de processos cirúrgicos. “Como o adolescente ainda não está com o corpo totalmente desenvolvido, alguns tipos de intervenção são arriscados, sob a pena de não apresentarem resultados satisfatórios no futuro. Mas cada caso deve ser analisado individualmente”, explica. “Por exemplo, a correção da orelha em abano, também chamada de otoplastia, é permitida na adolescência, mas a cirurgia íntima é muito precoce.”

A hebiatra salienta que esses procedimentos devem ser feitos no fim da adolescência e início da fase adulta, para que o jovem tenha a certeza da necessidade e decidir com mais clareza se é viável ou não realizar qualquer tipo de cirurgia plástica.




Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
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Conheça os principais medos e dúvidas da mulheres que enfrentam a separação





Em junho deste ano a Lei do Divórcio completou 40 anos. Hoje, é fácil se separar no papel. Não tem muita dor de cabeça nem burocracia. No entanto, romper um relacionamento é um momento complicado para a maioria das pessoas que, além de lidar com as questões psicológicas, precisam resolver assuntos como: demandas jurídicas e financeiras, lidar com os filhos, autoestima, entre outros.

Vivi essa situação na pele há quase 5 anos: depois de 19 anos de casamento, me separei. Quando isso aconteceu, muitas pessoas vieram perguntar como foi meu processo, como lidei com a dor e como criei coragem para romper. A partir daí, percebi que outras mulheres tinham as mesmas dúvidas e anseios que eu. Foi dessa forma que resolvi criar o projeto Bem Separadas, uma rede de apoio a mulheres que estão enfrentando a separação.

Desde então, recebo diariamente o depoimento de mulheres (e até de alguns homens) que encontram no Bem Separadas um sopro de esperança, uma ajuda, um apoio que muitas vezes falta neste momento de mudança. Os especialistas parceiros do projeto oferecem no site orientação sobre diversos temas: jurídico, saúde, psicologia, psiquiatria e coaching, empreendedorismo, estética e beleza e até, mecânica.

No entanto, hoje quero deixar registrar quais são os principais medos e dúvidas que as mulheres enfrentam na hora da separação. Se você, leitora, se identificar com alguma delas, te convido a acessar o www.bemseparadas.com.br para esclarecê-las.

Muitas mulheres acham que a solução é arrumar outro amor: é importante que você aprenda a ser feliz sozinha, pois assim a companhia será uma questão de escolha e não de necessidade. A solução não é arrumar um outro amor, é desenvolver o autoconhecimento para se preparar e estar pronta para novas possibilidades em sua vida.

A solidão e o medo da solidão assustam, e muito: muitas se desesperam e acreditam que vão ficar sozinhas. Isso é algo comum não só para as mulheres, mas para todo ser humano, pois somos seres gregários e temos a necessidade de viver uns com os outros. Contudo, não existe solidão pior que ser solitário estando ao lado de alguém. Desenvolvendo o autoconhecimento e se amando, com certeza, uma porcentagem enorme dessa solidão vai embora. Se conheça, se ame e aprecie a sua própria companhia!

Dúvidas e medo em relação ao sexo depois da separação: as mulheres pensam que não sabem mais namorar ou fazer sexo com outra pessoa pelo fato de terem passado muito tempo mantendo relação com o mesmo parceiro. Muitas vezes, esse parceiro foi o único com o qual ela se relacionou sexualmente durante toda a vida. O segredo é poder se dar ao direito de viver novas experiências, se entregar e entender que pode ser muito melhor do que foi com o ex-parceiro. O importante é você se respeitar e respeitar o seu tempo, mas se dar a oportunidade de conhecer outras possibilidades, inclusive em relação ao sexo.

A dependência financeira faz a mulher permanecer onde ela não quer: esse é o tema que mais aflige as mulheres. Muitas não se separam por conta da dependência financeira. Por isso falamos muito no bemseparadas.com.br sobre educação financeira e empreendedorismo feminino, pois isso contribui para que a mulher consiga sair dessa dependência e, a partir daí, tenha liberdade para escolher estar aonde ela quiser.





Valéria Ruiz - empreendedora, coach de relacionamentos e idealizadora do projeto Bem Separadas (www.bemseparadas.com.br)







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