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domingo, 17 de julho de 2016

Forte interesse da Geração Y em novos produtos e serviços deve estimular o valor futuro das distribuidoras de energia, constata pesquisa



Soluções vivas conectadas, energia solar e outros produtos e serviços digitais estão no topo da lista desses consumidores


 A demanda dos consumidores por novos produtos e serviços relacionados à energia é alta, especialmente entre a Geração Y (18 a 34 anos), demonstrando que este grupo irá estimular muito o valor futuro das distribuidoras de energia, segundo uma nova pesquisa da Accenture (NYSE: ACN). 

A sétima edição da pesquisa anual da Accenture, realizada com consumidores de energia, explora o ponto de vista de quase 10 mil entrevistados, em 17 países, incluindo o Brasil. O relatório - "The New Energy Consumer: Thriving in the Energy Ecosystem" ("O novo consumidor de energia: prosperando no ecossistema de energia", em Português) - revela que uma grande demografia, formada pela Geração Y, tem forte influência sobre as principais tendências de engajamento do consumidor em meio a um conjunto cada vez mais complexo de concorrentes disputando produtos, serviços e experiências em energia. 

A Geração Y quer ser a primeira a adotar novos produtos e serviços de energia - 24% desta demografia são classificados como "early adopters", comparado a 17% da faixa entre 35 e 54 anos e 7% dos indivíduos com mais de 55 anos. Além disso, 22% da Geração Y disseram que gostariam de experimentar novas tecnologias, uma porcentagem maior que a dos demais grupos etários (15% para aqueles com idades entre 35 e 54 anos e 6% para aqueles com 55 anos ou mais). 

A Geração Y, por exemplo, é muito receptiva e muito mais propensa a considerar produtos e serviços de recursos energéticos distribuídos (DER) após receber informações a respeito - 87%, comparado a 60% entre aqueles com mais de 55 anos. Quase 80% (86% no Brasil) disseram que estariam mais satisfeitos se fossem oferecidos serviços de assistência e monitoramento digital em casa, que sugerissem novas ofertas de produtos e serviços personalizados, contra 62% (78% no Brasil) dos entrevistados com mais de 55 anos de idade. 

Quando se trata de gestão residencial de energia, 61% (70% no Brasil) têm a intenção de adquirir um aplicativo para monitorar e controlar remotamente elementos domésticos nos próximos cinco anos, contra 36% (59% no Brasil) dos indivíduos com mais de 55 anos. Notavelmente, 56% da Geração Y, o dobro da população com mais de 55 anos, devem adotar painéis solares nos próximos cinco anos. No Brasil a discrepância entre gerações é menor, neste caso: 72% da Geração Y contra 63% dos indivíduos com mais de 55 anos. 

Geração Y: mais exigente em relação aos seus provedores de energia 
A Geração Y enxerga a energia e se envolve de uma maneira muito mais profunda com os fornecedores, e sob um ponto de vista completamente distinto. Embora exista uma clara demanda por novos produtos e serviços nessa área, essa geração demanda informações e deseja que tudo seja instantâneo e acessível de acordo com seus termos. 

As expectativas da Geração Y com relação a utilização dos canais digitais também são mais elevadas. Por exemplo, ela dá mais importância para a experiência personalizada nos canais digitais do que a população mais velha, bem como ao acesso às mais recentes tecnologias digitais que lhes permitam interagir com seus fornecedores de energia. Além disso, 83% dos entrevistados globalmente não adotariam produtos e serviços adicionais se o seu provedor não pudesse fornecer uma experiência integrada; no Brasil, 97% da Geração Y também segue esta tendência, contra 75% da população acima dos 55 anos. 

"Os provedores de energia devem levar a sério estes e outros insights sobre esses grupos para explorar valor, já que as preferências e o comportamento dos consumidores estão mudando rapidamente o cenário do mercado", alerta Tony Masella, diretor executivo da Accenture Energy Consumer Services. "Os provedores de energia de sucesso passarão a colocar o design no centro de suas operações de negócios e considerar o cliente e as operações de varejo como um ativo estratégico." 

O engajamento com este grupo em crescimento 
A pesquisa mostra que as distribuidoras têm oportunidades substanciais para se envolver com a Geração Y, já que oferecem maior influência sobre os outros consumidores.

Por exemplo, 41% da amostra global da Geração Y interage com mais frequência com seu fornecedor de energia usando as mídias sociais, e também ficariam mais satisfeitos se pudessem se conectar ao portal do seu provedor usando suas credenciais de mídias sociais. Curiosamente os brasileiros das duas gerações demonstraram interesse muito similar nessa forma de interação, com 79% da geração Y e 78% da população acima dos 55 anos sinalizando ter interesse em conectar-se ao portal das provedoras de energia por meio de suas credenciais de mídias sociais. 

A pesquisa também mostrou que novas propostas de valor geram maior interesse da Geração Y: 77% dos entrevistados globalmente estariam interessados em um mercado personalizado online para selecionar e comprar produtos e serviços relacionados à energia. No Brasil, o número chega a 90% da geração Y contra 69% da população acima dos 55 anos. Além disso, 42% da Geração Y brasileira estaria interessada em soluções domésticas automatizadas e disposta a pagar por elas, contra 23% dos indivíduos acima dos 55 anos. 

"As estratégias de clientes devem ter uma visão ampla das tendências que moldam os atuais consumidores e, o mais importante, os consumidores de amanhã", avalia Masella. "Para prosperar, os fornecedores de energia devem se preparar para arquitetar rapidamente sua transformação, criar novas capacidades para se beneficiar de novas oportunidades, atingir escala e inovar continuamente usando digitalização, automação e operações multifacetadas." 

Sobre a pesquisa
O programa de pesquisa anual New Energy Consumer é projetado para ajudar as distribuidoras a entenderem as necessidades e preferências dos consumidores, identificar novos desafios e oportunidades, e focar nas competências críticas necessárias para obter sucesso no mercado de energia em evolução. O programa baseia-se principalmente em insights de pesquisas com consumidores finais em todo o mundo, melhores práticas de fornecedores da indústria e entre indústrias, e na análise de adoção de tecnologia. 

Metodologia
As pesquisas globais da Accenture são baseadas em entrevistas por meio de questionários com consumidores finais. O levantamento foi realizado online, em idiomas nativos, pela Harris Interactive para a Accenture. Os países selecionados representam uma gama de mercados regulamentados e competitivos. Em 2016, um total de 9.537 entrevistas foram realizadas em 17 países, incluindo 1.358 nos Estados Unidos, 647 no Reino Unido, 532 no Canadá e 500 na Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, Holanda, Filipinas, Portugal, Singapura e Espanha. Para os consumidores residenciais a amostra foi estatisticamente representativa da população em geral de cada país, com as exceções do Brasil e China, onde a amostra foi representativa da população urbana. Para os países com populações grandes e/ou diversas, os participantes foram selecionados em um amplo espectro de localidades. As pesquisas incluíram questões atitudinais, comportamentais e demográficas.



Accenture - www.accenture.com.br .

Clima frio aumenta as chances de contágio de meningite



 Dores de cabeça e na nuca são os sintomas mais comuns. É fundamental procurar um especialista para diagnóstico.

Meningite é o nome dado a inflamação das meninges, que são as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Há dois tipos mais comuns: as causadas por vírus, e as mais graves, que apresentam associações a sequelas e são causadas por bactérias. Existem também as meningites causadas por fungos ou parasitas, que, ao contrário das virais e bacterianas, não são contagiosas de pessoa para pessoa.

Ambientes fechados, com baixa circulação de ar e com grande aglomeração de pessoas favorecem a transmissão destes agentes. O clima frio também aumenta as chances de contaminação, já que as pessoas costumam não abrir janelas em ambientes fechados. Para prevenir, a recomendação é manter o calendário de vacinas em dia, higienizar as mãos com frequência e manter sempre os ambientes arejados.


Dr. Felipe Lorenzato - gerente Médico de Vacinas da GSK Brasil

Mudanças no Brasil: qual o rumo a ser tomado?



 Muita coisa mudou do começo de 2016 até agora. As previsões já não eram muito otimistas, mas podemos dizer que as coisas deram uma piorada, não é mesmo!? A mudança do governo em abril, trouxe uma drástica transformação quando tratamos de governança. Mesmo estando no mesmo “lado”, presidente afastada e o presidente em exercício tem divergências no modo de governar, o que trouxe uma série de incertezas.
O processo de impeachment continua em tramitação, o que quer dizer que ainda podem haver mudanças profundas. O Senado ainda julgará e dará o veredito. Por isso, é preciso trabalhar com duas hipóteses, a primeira seria com a volta da presidente Dilma Rousseff, mas que está desgastada, sem apoio necessário, o que ocasionaria na falta de força para aprovar certas medidas para frear a crise instaurada. Esse cenário não seria nada bom para o Brasil, politicamente e economicamente, e por esse motivo deverá compor como um dos fundamentos da decisão do Senado pela aprovação final do impeachment.

Caso a saída da presidente seja decidida, caberá ao governo que ficará por a “casa” em ordem, que será um caminho longo e árduo. Na verdade, não creio que haverá clima político nos próximos dois anos para as reformas estruturais e profundas de que tanto necessitamos, acredito que as mudanças na política monetária e macroeconômica ocorrerão com o decorrer do tempo, com grande chance de tirar o folego da crise em que estamos mergulhados no momento, diminuindo seu crescimento e impacto.

Grandes mudanças e sacrifícios terão que ser feitos, por todas as partes, tanto das esferas públicas, quanto privadas. A instabilidade política agravada a cada medida tomada pelo novo governo fará trégua apenas após as eleições de 2018. Até lá estaremos mergulhados num processo de reinvenção diária em todos os setores, onde a visão estratégia nas empresas, de todos os portes, será mais importante do que nunca.

Outra preocupação da população é a questão da corrupção, que nos últimos anos aflorou em meio a diversos escândalos. Milhões de pessoas, empresas privadas e classe empresarial como um todo, tem reivindicado soluções e decisões drásticas para reduzir ao máximo a corrupção. Crer que a corrupção (e suas nuances) se fará ausente no futuro é acreditar em conto de fadas. O que temos que desenvolver é um sistema onde este tipo de conduta seja imediatamente identificado e punido. Sem qualquer engavetamento, privilégio, morosidade ou impunidade, e isso depende de uma série enorme de fatores e agentes públicos em todos os poderes. Esta sintonia fina, sem sombra de dúvida, ainda demorará muito tempo para se estabelecer.

Os rumos do país ainda são uma incógnita. A única coisa que se sabe é que será necessário brio e pulso firme dos governantes. A população como um todo quer mudanças e tem a esperança de dias melhores. A falta de emprego, insegurança e problemas econômicos estão deixando o povo impaciente. Porém, com o trabalho árduo de cada um, será possível mudar os rumos do Brasil. 



Sérgio Itamar - professor de análise de riscos do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), de Curitiba (PR). 


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