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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Sete dicas para curtir as férias e o verão sem preocupação



Dezembro começou e com ele vêm as férias escolares e o verão, uma combinação perfeita para a meninada curtir os meses de folga e o clima quente. Sinônimo de diversão para eles e vigilância para os pais. Nesta época do ano, o calor intenso pode trazer alguns malefícios para o bem-estar das crianças. De acordo com a dra. Sandra Fernandes, Coordenadora da Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Padre Miguel, o número de atendimento das emergências aumenta, principalmente por conta dos casos de viroses sazonais, desidratação ou intoxicação alimentar, por causa da ingestão de comidas contaminadas..
Para evitar que a brincadeira vire um pesadelo, segue uma lista de alguns cuidados que os pais devem tomar com a saúde dos filhos durante o verão e as férias.

1.    Sombra e água fresca
A desidratação é um dos problemas mais comuns no verão entre as crianças. A perda de líquidos e sais minerais do corpo é intensa por meio de suor – principalmente durante a exposição ao sol ou quando os pequenos fazem alguma atividade física –, urina, diarreia ou vômito. O importante é oferecer constantemente líquidos, optar sempre por atividades ao ar livre em locais arejados e com sombra e vestir a meninada com roupas leves e claras.

2.    Aposte no soro caseiro
A desidratação possui as classificações leve, moderada e grave. As primeiras têm como sintomas sede exagerada; boca e pele secas; ausência ou pequena produção de lágrimas; sonolência; fraqueza; cansaço; diminuição da sudorese e, nos bebês, moleira afundada. Diante dessas manifestações, o soro caseiro é um forte aliado. A forma mais grave desse mal está associada com sintomas como queda da pressão arterial, perda da consciência e convulsões. Nesses casos é recomendado procurar a emergência hospitalar mais próxima.

3.    Abuse do filtro solar
Para as crianças é indicado o uso de filtro solar específico para a idade, de preferência os sem cor. É aconselhado passar o filtro 30 minutos antes de se expor aos raios solares. A insolação também é um alerta para os pais. “Ela não ocorre somente pela exposição constante e prolongada ao sol; a irradiação de calor também é muito prejudicial ao bem-estar das crianças, podendo provocar dor de cabeça, náusea, tontura, hipertermia e falta de ar, chegando à perda de consciência”, alerta Glória. Não deixe que seus filhos tomem sol entre 10 horas e 16 horas, pois, além de evitar queimaduras, você previne a insolação.


4.    Xô, coceira!
O calor e a umidade fazem de qualquer ambiente um lugar ideal para o desenvolvimento de fungos, por isso, nesta época do ano, é comum o aparecimento das doenças de pele, como micose e frieira. O contato com a água da piscina ou do mar contaminada pode causar o aparecimento de manchas brancas na pele das crianças ou frieiras entre os dedos, causando coceira e ardor. O cuidado também serve em pracinhas e parques, em que, na areia, pode haver fezes de cães e gatos, que também causam contaminação. Oriente seu filho para que ele fique sempre calçado, não coloque as mãos no chão e as leve à boca e sempre faça uma boa higienização.

5.    Eca, comida estragada!
As comidas vendidas em praias e parques são uma tentação para os olhos das crianças, que não resistem às guloseimas. Mas é importante ficar atento às condições de preparo, armazenamento, refrigeração e data de vencimento desses alimentos. As bactérias se desenvolvem rapidamente no calor excessivo. Evite consumir alimentos com maionese, molhos e frios em lugares não confiáveis. A ingestão de alimento contaminado pode causar intoxicação ou gastroenterite.
Mas não é só a comida que representa perigo, a água também pode prejudicar a saúde do seu filho, por isso, opte por ingerir sempre água mineral e lave bem as garrafas que armazenam o líquido em casa.

6.    Proteção contra mosquitos
O verão é caracterizado pelo forte calor durante o dia e, à tarde, pancadas de chuva. Locais que acumulam água podem se tornar criadouro de mosquitos, entre eles, o da dengue. Dessa forma, tenha em mãos repelente para reforçar a proteção dos pequenos e evite o acúmulo de água em recipientes.

7.    Vacinas 
Para quem vai viajar é importante ficar atento à vacinação. Algumas doses são obrigatórias em alguns estados/países, como é o caso da febre amarela na Região Amazônica, por exemplo, e cada vacina pode variar de acordo com o lugar visitado. Converse com o pediatra do seu filho e passe as férias com as crianças protegidas. 

A Celebração do Natal




 Percebo que, com o tempo, as pessoas parecem vivenciar de forma diferente o Natal, mas nem sempre isso significa que a celebração se torna mais madura, como se poderia prever. O que se observa é que para muitos, conforme vem a idade, essa época do ano os faz sentir cada vez mais tristes.
Motivos não faltam: comparação com épocas passadas; pessoas da família que não estão mais presentes ou porque morreram ou por morar longe; filhos que cresceram, fizeram suas próprias famílias e agora celebram com ela; problemas financeiros, conflitos familiares e tantos outros.
Quando crianças saber que era Natal bastava e, mesmo sem grandes festas ou presentes, era sempre motivo de alegria, porque nessa época não havia maiores preocupações. As crianças têm muito a nos ensinar! Não foi a magia que acabou e sim a forma de ver a situação; sendo uma questão de ótica existe outras maneiras que podem ser vislumbradas.
Motivos também não faltam: se é verdade que houve perdas, também o é que ganhos se somaram; mesmo sentindo a falta de alguns, outros afetos se agregam; as crianças cresceram, mas possivelmente outras nasceram ou estão por nascer; lidar com problemas financeiros e conflitos familiares são aprendizados importantes e existem muitas outras razões a serem enumeradas.
O espírito do Natal pode ser a alavanca que nos impulsiona a encarar essa data com uma visão diferente, muito mais justa e oportuna, já que comemoramos o nascimento do Cristo. Uma visão de conciliação, de empatia com os outros, de enxergar a vida por outros ângulos, de ser mais compreensivo e tolerante com ideias diferentes.
Aproveitar a oportunidade de celebrar com aqueles que estarão ao seu lado nesse Natal, ainda que seja um número menor do que era antes. Porque se formos honestos conosco mesmos, quase sempre, chegaremos a conclusão que gostaríamos que o tempo voltasse, para valorizar cada momento junto aos que não estão mais conosco. Então por que repetir o mesmo erro?
Aproveitar o momento para refletir, porque Natal significa introspecção e espiritualidade. Sem contar que não precisamos olhar muito longe para perceber que se não temos tudo o que desejamos, temos muito mais do que muita gente sequer ousa desejar.
Amadurecer é preciso e quanto mais tempo a pessoa se demora nas margens do significado da época, mais triste será a cada ano. Quando percebemos que, independente de qualquer questão, sempre temos mais a agradecer, então compreendemos que o Natal é uma data a ser celebrada de coração.

Suely Buriasco

PESQUISA DA EXPERTISE APONTA QUE 91% DOS BRASILEIROS ACREDITAM QUE OUTRAS EMPRESAS PÚBLICAS PODEM ESTAR ENVOLVIDAS EM ESQUEMAS DE CORRUPÇÃO SEMELHANTES AOS DA PETROBRAS


Pesquisa aponta ainda que 81% dos brasileiros acreditam que a presidente Dilma Rousseff sabia dos esquemas de corrupção na Petrobras


 A Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano, investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e partidos políticos. No último dia 14, a Polícia Federal deu início à sétima fase da Operação, com mandados de prisão contra 25 pessoas em 7 estados da federação.

O caso chamou a atenção da mídia e da população, e por isso a Expertise (www.expertise.net.br), uma das principais empresas de pesquisa e inteligência de mercado do país, resolveu elaborar uma pesquisa sobre o tema para integrar o painel #brasilsemfiltro - um raio-X de como os internautas brasileiros enxergam o país através de assuntos relevantes do nosso cotidiano -,  que tem levantamento de dados feito pela Opinion Box (www.opinionbox.com), plataforma de pesquisa digital.

Foram entrevistados 1.911 internautas em 563 cidades do país, de ambos os sexos e todas as classes sociais. Para iniciar a pesquisa, a Expertise quis avaliar o grau de conhecimento das pessoas sobre o tema. 95% dos internautas já ouviram falar da Operação Lava Jato. Destes, 53% afirmaram ter médio conhecimento sobre o assunto e 26% disseram ter alto conhecimento. “Avaliando os dados obtidos, quanto maior a idade, maior é o percentual de pessoas que dizem conhecer bem a operação da Polícia Federal”, afirma Roberto Liberato, diretor de estratégia da Expertise.

Independentemente do nível de conhecimento, 81% dos entrevistados acreditam que a presidente Dilma sabia dos esquemas de corrupção que aconteciam na Petrobras, sendo que 48% acham que ela sabia de tudo. Entre as pessoas com 50 anos ou mais, 58% acreditam que ela sabia de tudo. Já entre os mais novos, entre 18 e 24, este índice cai para 41%. Se considerarmos apenas as regiões norte e nordeste, apenas 39% acham que ela sabia de tudo. 

Os delatores da Operação Lava Jato se comprometeram a devolver centenas de milhares de reais aos cofres públicos. No entanto, a população não está muito confiante na palavra deles. Apenas 2% acredita que o dinheiro será totalmente devolvido, 42% acha que será parcialmente devolvido e 51% aposta que não será devolvido. 

Além disso, as opiniões estão divididas quanto à contribuição da Operação Lava Jato para a diminuição dos esquemas de corrupção no país: 41% dos entrevistados acreditam que a Operação terá um impacto positivo e vai ajudar a diminuir os crimes de corrupção no país, 38% não acreditam e 21% ainda não têm opinião formada a respeito.

Por outro lado, há um ponto que chama muita atenção: 9 em cada 10 entrevistados acreditam que outras empresas públicas podem estar envolvidas em esquemas de corrupção semelhantes ao da Petrobras. “Nesta questão, não foi identificada nenhuma variação significativa por classe social, renda, região ou idade. Ou seja, não importa o grau de instrução ou a bagagem cultural da pessoa, a percepção da corrupção é extremamente enraizada em nossa sociedade”, afirma Roberto Liberato.
Ao comparar com o Mensalão, 62% acreditam que o esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato é tão grave quanto aquele, 32% acham que é mais grave e apenas 2% julgam ser menos grave. 

Mas afinal, quem é o maior culpado pelo desvio de dinheiro dentro da Petrobras? Para 42% dos entrevistados, o governo é o principal responsável. 25% acham que a culpa é das pessoas envolvidas, 17% apontam os partidos, 6% responsabilizam a própria Petrobras e 5% atribuem a culpa às empreiteiras.

Apesar de todo o escândalo envolvendo a Petrobras, 46% acreditam que, se as eleições fossem hoje, o resultado seria o mesmo. Já 42% dos entrevistados pensam que haveria impacto no resultado e 12% não têm opinião a respeito.

A margem de erro é de 2,2 pp.

 
Expertise – www.expertise.net.br:

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Bengala verde agora identifica quem possui baixa visão




No Dia Nacional do Deficiente Visual (13/12), o Grupo Retina realiza caminhada para lançar o Projeto Bengala Verde, que visa conscientizar a população sobre a baixa visão e lançar a bengala na cor verde para identificar quem possui a doença


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2010), mais de 6,5 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência visual. Desse total, 528.624 são indivíduos com visão zero, ou seja, incapazes de enxergar, e 6.056.654 são aqueles que têm uma grande dificuldade permanente de enxergar, chamada de baixa visão. Com o objetivo de chamar a atenção da população para este tipo de deficiência, o Grupo Retina, que fornece suporte e informações para pessoas afetadas pelas doenças degenerativas da retina, realizará neste sábado (13/12), a partir das 10 horas, uma caminhada na Avenida Paulista, com concentração no Parque Trianon. Na ocasião, o Grupo lançará o Projeto Bengala Verde, que visa lançar a bengala na cor verde para indicar que o usuário dela possui baixa visão, mas não é totalmente cego.
Segundo a presidente do Grupo Retina, Maria Julia da Silva Araújo, o dia 13 de dezembro é uma data especial por ser o Dia Nacional do Deficiente Visual. “A primeira etapa do Projeto será essa caminhada, quando nós mudaremos para verde a cor das bengalas das pessoas com baixa visão que comparecerem”, conta Maria Julia. Além de levar cartazes e distribuírem folhetos sobre a baixa visão, os voluntários também levarão bengalas verdes para vender pelo valor de R$ 60. A expectativa é que o evento reúna aproximadamente 100 pessoas entre portadores, grupos de apoio e apoiadores da causa, como a Lew’Lara/TBWA, que criou as peças de divulgação do Projeto. Para o presidente da agência, Marcio Oliveira, "colaborar com uma ação como essa é gratificante tanto no aspecto pessoal quanto no criativo, pois as peças que criamos, além de informar o problema, faz um convite à reflexão sobre o difícil dia-a-dia das pessoas com deficiência visual", diz.
“A bengala verde já é utilizada em países como Argentina e México para identificar os indivíduos que possuem baixa visão. Por isso é muito importante que o Brasil divulgue a bengala verde, que vai colaborar para que as pessoas afetadas deixem de passar por mais dificuldades e constrangimentos nas suas atividades diárias”, alerta Maria Julia.

Baixa visão
Você está sentado em um ônibus lotado e, de repente, sobe uma pessoa com uma bengala. Alguém cede o lugar a ela que, ao sentar, tira um livro da mochila e começa a ler. A maioria dos passageiros pensará que a pessoa está fingindo ser cega para seguir viagem sentada. Por esse e por outros motivos, é fundamental que a população saiba que, além dos indivíduos que possuem ausência total de visão, existem aqueles que têm baixa visão e também são considerados deficientes visuais.
De acordo com a doutora Juliana Ferraz Sallum, oftalmologista, professora de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, e presidente da Comissão Científica do Grupo Retina; o termo deficiência visual não significa, necessariamente, total incapacidade para ver. “Ter baixa visão ou visão subnormal significa enxergar bem menos do que as pessoas normais, mas não ser cego. É uma condição que é desconhecida pela maioria das pessoas leigas e afeta uma parcela significativa da população de deficientes visuais brasileiros”, explica a especialista.
O paciente considerado com baixa visão possui acuidade visual (que é a visão central, o quanto a pessoa enxerga de frente) menor ou igual a 20/200* no melhor olho, após todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos e correções com lentes ou campo visual (visão lateral) menor que 20 graus. Para se ter uma ideia, a acuidade visual de uma pessoa sem deficiência visual é 20/20.

* Observação
20/200 – ou seja, se a pessoa pode ver a 20 pés (6 metros) o que uma pessoa de visão normal pode ver a 200 pés (60 metros)
A baixa visão pode ser resultado de várias doenças, entre elas o glaucoma e as doenças da retina, especialmente as hereditárias como: retinose pigmentar, descolamentos de retina, degenerações na mácula e retinopatia diabética. Além destas, a retinopatia da prematuridade, infecções oculares e acidente com ferimentos nos olhos também são causas da baixa visão.
Sobre os sintomas, Maria Julia, que possui retinose pigmentar, conta que, a princípio, são pequenos desconfortos na visão que, mais tarde, se agravam e complicam o cotidiano das pessoas afetadas. “Temos dificuldade em reconhecer fisionomias, ler placas de ruas, letreiros de ônibus e em atravessar as ruas. O campo visual restrito dificulta nossa locomoção e ficamos muito propensos a trombadas e tropeços. Em certos casos, o excesso ou a falta da claridade nos prejudica mais ainda. Mesmo com todas essas dificuldades, estamos nas ruas todos os dias, frequentando escolas que, na maioria das vezes, não estão preparadas para nos receber e que possuem recursos de adaptação que nem sempre são os adequados”, explica.
Um dos maiores desconfortos dos portadores de baixa visão é o fato de serem repetidamente confundidos com pessoas cegas quando utilizam a bengala branca para facilitar a locomoção ou com pessoas com deficiências mentais por demorarem um pouco mais para tomar decisões sobre qual alimento pegar na fila do quilo, por exemplo. “É comum passarmos por situações constrangedoras no dia-a-dia. Em muitas doenças, o resíduo visual nos permite a enxergar quando nos aproximamos do objeto. Um exemplo é quando estamos no banco e passamos na frente de todos pela fila de prioridades por estarmos utilizando bengala e, ao chegar no caixa, pegamos algo para ler, como uma conta ou um cartão. Como explicar isso às outras pessoas que estão na fila? Ou então no ônibus, onde somos contemplados com o uso do assento preferencial, mas tiramos de nossos bolsos ou bolsas um celular ou livro? Temos sempre que estar preparados para tentar explicar a quem ficou no final da fila ou nos cedeu o lugar que não somos pessoas de mau caráter tentando se passar por cegos, mas sim, indivíduos com baixa visão, já que muitos de nós não aparentamos ter qualquer problema. É isso que queremos mostrar com o Projeto Bengala Verde”, relata. 


Lançamento Projeto Bengala Verde - Caminhada pela conscientização da baixa visão
Data: sábado, 13/12/2014
Horário: das 10h às 13h
Ponto de encontro: Parque Trianon, portão da Av. Paulista (entre Rua Peixoto Gomide e Alameda Casa Branca)

Instituto Gabi aceita doação de material didático que sobrou do ano letivo





Lápis de cor, giz de cera, tintas, papéis, livros e CDs, entre outros itens, podem ajudar no atendimento às 60 crianças e adolescentes atendidos pela ong

Seu filho já está de férias? O que você vai fazer com o material didático que sobrou como os lápis de cor, canetas, giz de cera, tinta, livros didáticos, papéis, CDs e DVDs? O Instituto Gabi - ong com sede no bairro de Vila Santa Catarina, zona Sul de São Paulo, que atende cerca de 60 crianças e adolescentes com deficiência aceita doação destes itens, pois tudo pode ser utilizado durante o atendimento das 60 crianças e adolescentes da ong.
“Muitas vezes, estas ‘sobras’ se tornam um problema para muitas famílias, que não têm espaço para guardá-las. Aqui no Instituto Gabi, estes itens têm muito valor”, reforça o presidente da ong, Francisco Sogari – jornalista e professor universitário. “Quem se dispuser a doar, no momento em que trouxer estes materiais, está convidado para conhecer nosso trabalho”.
Quem quiser mais informações, pode ligar para o telefone (11) 5564-7709 ou mandar um email para contatos@gmail.com . O Instituto Gabi fica na rua Gustavo da Silveira, 128, Vila Santa Catarina, São Paulo.
Sobre o Instituto Gabi

Transformar a dor em caridade não é fácil. Após perder, em fevereiro de 2001, sua pequena filha Gabriele, de apenas seis anos, em um atropelamento, o jornalista Francisco Sogari, que estava com Gabi no momento do acidente, viu-se na situação de dor de tantos pais que perdem seus amados filhos, vítimas da violência. Porém, juntamente com a esposa, a pedagoga Iracema Sogari, ele decidiu transformar sua dor em um gesto de amor: o casal fundou o Instituto Gabriele Barreto Sogari, conhecido como Instituto Gabi.

Instalado no bairro de Vila Santa Catarina, na zona Sul de São Paulo, o Instituto Gabi em poucos anos tornou-se referência no atendimento dos portadores de deficiência. Com o trabalho social, o casal Sogari encontrou um novo sentido para sua vida. "Hoje minha vida mudou completamente. A dor continua, mas vejo que a Gabriele está presente no semblante dos deficientes que são atendidos na casa a ela dedicada", revela Sogari.

O jornalista divide seu tempo como professor universitário em duas universidades e na gestão deste projeto social. "Ainda encontro tempo para me dedicar à família, sobretudo ao João Filipe, filho de 15 anos, com quem jogo futebol e torço fanaticamente para o Internacional" declara. A esposa Iracema, que é pedagoga pós-graduada, com experiência de mais de 20 anos em educação especial, conhece bem a realidade destas pessoas. "O atendimento do serviço público é deficitário. Uma escola especial é muito cara, passa de R$ 1 mil. As instituições que deveriam acolhê-las acabam encaminhando para nós", declara Iracema Sogari.

O casal busca a auto-sustentabilidade do projeto. "Conseguimos atender gratuitamente 70 crianças e adolescentes com deficiência. A Prefeitura cobre apenas parte dos gastos. A receita restante provém de trabalho e generosidade, muito empenho na captação de recursos e a resposta de pessoas e empresas que são sensíveis e apostam em nosso trabalho. Queremos que o projeto seja viável, auto-sustentável e gere mais divisas para atender as famílias que batem às portas do Instituto em busca de uma vaga", conclui Iracema.

Para doar objetos, brinquedos e roupas, ou oferecer trabalho voluntário, deve-se estabelecer contato com o Instituto Gabi, pelo telefone (11) 5564-7709, pelo email institutogabi@terra.com.br ou consultando o site www.institutogabi.org.br.

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