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Azul, rosa, vermelho... cores trazem vida, alegria e
personalidade. Mas não é só isso: se bem empregadas podem agregar também luxo
e requinte
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Projeto da arquiteta Isabela Canaan: o tom vermelho foi um
aliado da profissional para criar um ambiente requintado. Foto: Jomar
Bragança
As
cores podem determinar o estilo da decoração. Os tons neutros, por exemplo,
expressam com mais propriedade a sofisticação. Antigamente eram as cores que
seguem essa cartela as que, obrigatoriamente, traduziam requinte e luxo. Mas
essa regra caiu por terra ao perceber-se que tons coloridos também conseguem
expressar elegância.
O segredo está na elaboração das composições. “O que
transmite a sensação de requinte é a maneira como a cor é inserida ao
ambiente e não o tom especificamente. Aliar cores marcantes a uma cartela
neutra, contudo, é uma estratégia mais certeira”, explica a arquiteta Carmen
Calixto.
Nesse espaço gourmet, a arquiteta
Carmen Calixto optou por cadeiras vermelhas de perfume retrô e parede
revestida em vidro laqueado azul pavão. Apesar de intensas, as duas cores se
complementam e impedem que o ambiente fique demasiadamente clássico e neutro.
Foto: Henrique Queiroga
E as nuances mais coloridas podem ser empregadas de
diversas formas a fim de contribuir com um ambiente mais requintado. “São
inúmeras formas de aplicar as cores, por exemplo, painéis laqueados, painéis
de vidro laqueado, uso em telas, quadros, almofadas, adornos e até em móveis,
dependendo do objetivo estético de cada projeto”, conta a arquiteta Isabela
Canaan.
Muitos profissionais acreditam que nenhuma cor precisa ser
evitada e que todas conseguem transmitir a sensação de luxo, tudo depende de
como ela será utilizada no projeto. Porém, a designer Iara Santos traz
algumas ressalvas: “É preciso ter muito cuidado com as cores quentes e muito
abertas, gritantes, como é o caso do amarelo e do laranja. Na dúvida, o ideal
é evitá-las”.
Para não errar, Carmen dá dicas práticas: “Uma estratégia
bastante eficaz é mesclar tons frios e quentes. Por exemplo, ambientes de
tons naturais recebem bem tons de azul, enquanto ambientes cuja base são os
cinzas se completam com peças em amarelo ou rosa. O importante é
experimentar, com cautela e mantendo a harmonia do espaço”.
Além de também conseguirem expressar luxo e sofisticação,
os tons coloridos trazem vantagens aos mais neutros. “O ambiente fica mais
humanizado e menos impessoal”, afirma Isabela. E essa lista não para por aí.
“Com uma cartela mais colorida, os espaços ganham mais alegria, vida e
personalidade”, completa Iara.
Nesta cozinha, a designer Iara Santos comprova
que as cores podem ser usadas em todos os ambientes da morada proporcionando
aos ambiente mais requinte e sofisticação
MÃO
DUPLA COMUNICAÇÃO
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quinta-feira, 19 de maio de 2016
Luxo colorido
Pessoas com doenças de pele ainda enfrentam muito preconceito
Associação em Curitiba
ajuda crianças e adultos com epidermólise bolhosa, doença que causa bolhas na
pele
O preconceito ainda é uma das maiores preocupações de quem
sofre de epidermólise bolhosa, uma doença de pele com causa genética que causa
a fragilidade da pele e das mucosas. A doença, que é causada por uma alteração
ou ausência de colágeno, faz com que a pele fique coberta por manchas e bolhas.
“Muitas pessoas acham que a doença pode ser contagiosa, por isso ficam com medo
de se aproximar”, conta o enfermeiro da Membracel, Antonio Rangel, que é
enfermeiro especialista em tratamento de feridas de pele. Entretanto, garante o
especialista, essa preocupação é infundada, já que a doença é hereditária e a
pessoa nasce com os sintomas ou irá apresenta-los até os três anos de
idade.
A EB, como é conhecida a doença, deixa a pele extremamente
frágil, podendo causar bolhas e erosões em consequência de qualquer
atrito, além de outras complicações graves em consequência desta falta de
colágeno. Por isso, também é conhecida como a “doença da borboleta”, pelo fato
da pele sensível como a asa do inseto, que é extremamente frágil e pode se
desfazer com o toque. Rangel explica que a pele possui duas camadas: uma
externa, a epiderme, e outra interna, a derme. “Na pele saudável, existem
âncoras de proteína entre essas duas camadas que impedem que elas se
movimentem independentemente uma da outra. Já em quem tem epidermólise bolhosa
essas duas camadas não possuem as âncoras, o que faz com que a pele e as
mucosas fiquem muito frágeis.”
Com isso, uma leve fricção ou até mesmo mudanças climáticas
podem separar as camadas e formar bolhas e feridas dolorosas. As áreas de maior
atrito – como mãos, pés e mucosas – são as mais afetadas. As lesões mais
profundas causadas pela EB podem ter como consequências cicatrizes como as de
queimaduras.
A doença é grave e ainda não tem cura. Entretanto, a
prevenção de traumas e a escolha por melhores tratamentos é o principal caminho
para amenizar os sintomas da epidermólise bolhosa, minimizando a dor e
melhorando a qualidade de vida. “É fundamental utilizar produtos que estimulem
a cicatrização e diminuam a manipulação da área lesionada, prevenindo
infecções”.
Uma opção de tratamento das lesões na pele que apresenta
bons resultados é por meio do curativo feito com a membrana regeneradora
porosa, a Membracel. “A membrana, que é fabricada a partir de um processo de
biotecnologia, funciona como um substituto da pele, evitando rejeição e alergias, além de favorecer a rápida
epitelização e ajudar a diminuir, consideravelmente, a dor.”
Associação combate preconceito
Após descobrir que o filho tinha epidermólise bolhosa e
sabendo das dificuldades enfrentadas pelos familiares, a dona de casa Jéssica
Kingerski da Silva Calgaro, com a ajuda de outros voluntários, fundou a
Appapeb- Associação paranaense de pais, amigos e pessoas com epidermólise
bolhosa, que começou a atuar em fevereiro desse ano. “Nosso objetivo é ajudar
crianças com epidermólise bolhosa e dar apoio e orientação aos pais.”
Jéssica conta que as maiores dificuldades enfrentadas
pelos pacientes e pelos pais são o preconceito e o desconhecimento sobre a
doença. “Vemos esse desconhecimento diariamente e não apenas pelos leigos, mas
também por profissionais da área da saúde. Por isso, a associação também
trabalha para uma maior divulgação da doença, para assim tentarmos combater o
preconceito”, conta.
Sobre a Membracel:
Criada em 2000, a Membracel Produtos
Biotecnológicos é uma empresa referência em seu segmento. O produto –
exclusivo da empresa – foi desenvolvido com base no resultado de pesquisas de
biotecnologia. A membrana atua como um substituto temporário da pele para casos
de falta da epiderme ou da derme, como em
queimaduras e úlceras.
Mortes no trânsito no Estado de São Paulo caem 5,4% nos primeiros quatro meses do ano
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