Pesquisar no Blog

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Você está cansado o tempo todo? talvez o problema não seja falta de suplementos, mas de hormônios


Você já se pegou investindo em suplementos caros para ter mais energia e disposição, mas continua se sentindo esgotado? A indústria dos energéticos naturais, vitaminas e complexos multivitamínicos cresce cada vez mais, vendendo a promessa de vitalidade instantânea. Mas a verdade é que, em muitos casos, o problema não está na falta de nutrientes e, sim, no desequilíbrio hormonal. 

“Se você acorda cansado, sente dificuldade de concentração, tem oscilações de humor e falta de disposição para treinar ou até mesmo para atividades simples do dia a dia, pode ser que seu corpo esteja enviando sinais claros de que precisa de algo além de um simples "boost" de energia”, destaca o médico especialista em saúde hormonal, Dr. Francisco Saracuza.

 

O verdadeiro motivo pelo qual você está sem energia

Muitas pessoas sofrem com fadiga crônica, acreditando que precisam apenas de mais cafeína ou de uma dose diária de suplementos energéticos. Mas, se o seu corpo não consegue manter a energia de forma natural, pode ser um alerta para problemas hormonais. 

Os hormônios são responsáveis por equilibrar diversas funções no organismo, incluindo metabolismo, sono, disposição e até humor. E quando estão desregulados, não adianta tomar todos os suplementos do mundo – a sensação de cansaço persiste. 

Entre os principais hormônios que influenciam diretamente sua energia estão:

  • Cortisol: Fundamental para a regulação do estresse e do ritmo circadiano. Se muito alto ou muito baixo, pode causar fadiga extrema.
  • Testosterona (homens e mulheres): Está diretamente ligada à força muscular, disposição e libido. Níveis baixos resultam em falta de energia e dificuldade de recuperação pós-exercício.
  • Hormônios da tireoide (T3 e T4): Se a tireoide está desregulada, o metabolismo desacelera, gerando fadiga, desânimo e até ganho de peso.
  • Progesterona e estrogênio (nas mulheres): Desequilíbrios nesses hormônios podem gerar fadiga, irritabilidade e insônia.
  • Insulina: Se está desregulada, pode levar a picos e quedas bruscas de glicose no sangue, resultando em exaustão.

 

Suplementos não corrigem desequilíbrio hormonal

Dr. Francisco Saracuza explica que, é claro que algumas vitaminas e minerais desempenham um papel importante na saúde hormonal. Mas muitos suplementos apenas mascaram os sintomas temporariamente, sem resolver a causa raiz do problema.

Por exemplo, uma pessoa com fadiga adrenal pode até sentir um alívio momentâneo ao tomar um suplemento de cafeína ou guaraná em pó, mas, a longo prazo, está apenas sobrecarregando ainda mais o organismo. Da mesma forma, alguém com deficiência de testosterona pode se entupir de suplementos para "energia", sem nunca alcançar o real benefício que precisaria com a reposição adequada.

 

O caminho certo para recuperar sua energia

Se você sente que sua energia não é a mesma de antes, o primeiro passo é investigar seus hormônios com exames específicos. Consultar um médico especialista pode ser a chave para entender o que está realmente acontecendo no seu corpo e definir o melhor tratamento. 

Os ajustes podem incluir:

Reposição hormonal individualizada – Segura e feita de forma personalizada, pode transformar sua disposição e qualidade de vida.

Modulação do estresse e do sono – Técnicas naturais para equilibrar o cortisol e melhorar o descanso.

Correção da alimentação – Nutrientes essenciais para apoiar a produção hormonal adequada.

Redução da inflamação – Estratégias para desinflamar o organismo e melhorar o metabolismo energético. 

“Se você já tentou de tudo e continua cansado, talvez seja hora de parar de gastar dinheiro com soluções temporárias e olhar para o que realmente importa: o equilíbrio do seu corpo. Afinal, energia não se compra em cápsulas – ela vem de um organismo saudável e regulado”, conclui Dr. Francisco Saracuza.  




Dr. Francisco Saracuza - CRM 192628 - Médico Especializado em Medicina Integrativa


Cuidados com a saúde infantil na volta às aulas: como proteger as crianças de síndromes respiratórias e doenças contagiosas

Vacinação, higiene e ambientes ventilados estão entre as principais medidas para prevenir problemas respiratórios comuns no início do ano letivo

 

O retorno às aulas é sempre um momento de reencontros e aprendizado, mas também traz o risco de aumento nos casos de síndromes respiratórias e doenças contagiosas entre crianças. O convívio próximo em salas de aula e ambientes escolares requer cuidados por parte dos pais e das instituições de ensino para garantir a saúde dos pequenos. 

Entre as doenças mais comuns no início do período letivo estão o resfriado comum, síndrome gripal, bronquiolite viral aguda – especialmente em crianças menores de 2 anos –, pneumonias e crises de asma. Essas condições podem apresentar sinais iniciais como febre persistente, cansaço excessivo, irritabilidade, perda de apetite e dificuldade para respirar, além dos sintomas mais conhecidos, como tosse, coriza, espirros e chiado no peito. A identificação precoce desses sinais pode ajudar os pais a buscar atendimento médico rapidamente, evitando complicações. 

"Essas doenças se espalham com facilidade em locais fechados, onde há grande circulação de pessoas. Por isso, a prevenção é fundamental", destaca a pediatra e professora da Afya|Cruzeiro do Sul, Marian Mascarenhas.

 

Prevenção começa em casa

Para reduzir os riscos de contágio, a especialista reforça que a vacinação continua sendo a principal aliada na prevenção de doenças graves. Entre as vacinas importantes para este momento estão a vacina contra a gripe (influenza) e a vacina contra a COVID-19, além das doses previstas no calendário vacinal infantil, como a pneumocócica e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). 

“Manter a vacinação em dia protege as crianças e reduz significativamente o risco de complicações ou hospitalizações causadas por doenças respiratórias”, afirma a médica.

Cabe aos pais incentivar hábitos saudáveis em casa, como uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos, para fortalecer o sistema imunológico das crianças. Além disso, hábitos de higiene devem ser reforçados no dia a dia, tanto em casa quanto na escola. Entre as principais práticas recomendadas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro;
  • Usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, descartando-os imediatamente;
  • Evitar compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres;
  • Manter ambientes limpos e bem ventilados.


O papel das escolas na prevenção

 As instituições de ensino também desempenham um papel crucial na promoção da saúde. "As instituições devem reforçar práticas de higiene, como disponibilizar álcool em gel, promover a limpeza constante das superfícies e manter os ambientes bem arejados. Esses detalhes fazem toda a diferença na prevenção", ressalta Marian. 

Com atitudes simples e coletivas, é possível reduzir significativamente o risco de doenças respiratórias e contagiosas, garantindo um retorno às aulas mais seguro e saudável para todos. "Cuidar da saúde das crianças é uma atitude coletiva que reflete na qualidade de vida de toda a sociedade", conclui a pediatra.





Afya
https://www.afya.com.br
ir.afya.com.br

 

Exame de vista pode prever risco de AVC, diz pesquisa

Pesquisa inédita revela como um algoritmo de inteligência artificial prevê a condição em exame dos vasos da retina. 

 

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame, é a segunda maior causa de morte e o terceiro fator mais incapacitante do mundo. É o que indica dados da World Stroke Organization (WSO) ou Organização Mundial do AVC. Pior: a entidade calcula que nos últimos 10 anos o risco global de AVC entre adultos acima dos 25 anos passou de 1 para 4 no mundo. No Brasil não é diferente. Só em 2024 foram 110 mil casos de AVC com crescente participação de jovens segundo o Ministério da Saúde. Se nada for feito para conter este avanço, a estimativa da WSO é de que em 2050 o custo global dos acidentes vasculares cerebrais atinja US$ 1,6 trilhão. 

A boa notícia é que uma pesquisa inédita divulgada na revista Heart, do The Britsh Medical Journal, mostra que a o exame dos vasos da retina realizado com um novo algoritmo de inteligência artificial que permite a avaliação microvascular da retina, pode prever o risco de AVC anos antes dos primeiros sinais.

 

Doenças oculares e fatores de risco

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, membro do (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) e diretor executivo do Instituto Penido Burnier afirma que de fato os prontuários do hospital mostram que 2 em cada 10 pacientes que passam por um check-up da saúde ocular descobrem pelo exame de fundo de olho que têm hipertensão arterial ou diabetes. “Estas condições são fatores de risco importantes do AVC que também podem causar graves alterações nos olhos”, pontua.

 

A hipertensão artéria, explica, pode causar  borrões ou manchas vermelhas persistentes na esclera, área branca do olho, e visão borrada. Queiroz Neto afirma que nos casos mais graves grave os vasos da retina podem sofrer derrame e até provocar a perda da visão sem qualquer alteração externa. O diagnóstico é feito pelo exame de fundo de olho que identifica estreitamento das artérias, pequenas hemorragias, exsudatos e papiledema.

 

O diabetes, ressalta, dobra o risco de desenvolver catarata. Pode também causar retinopatia diabética e levar à perda irreparável da visão. O único tratamento para catarata é a cirurgia que substitui o cristalino opaco pelo implante de uma lente intraocular. Já a retinopatia diabética, ressalta, pode ser tratada com aplicação de laser que cauteriza áreas da retina evitando a hemorragia e a perda da visão. O tratamento também inclui aplicação de injeções antiangiogênicas que bloqueiam, a formação de novos vasos”. A falta de hábito de ter um acompanhamento regular da saúde, faz muitos brasileiros nem desconfiar que têm hipertensão arterial ou diabetes. Acabam descobrindo a condição na consulta oftalmológica quando a visão embaça e em muitos casos chegam tarde demais aos consultórios.

 

Sobre a pesquisa

A pesquisa acompanhou por 12,5 anos 45 mil pessoas cadastradas no banco de dados biológicos do Reino Unido. Neste período, 749 sofreram AVC. Os pesquisadores identificaram 29 alterações nos vasos da retina associados ao aumento do risco de AVC. A densidade, ou seja, maior concentração de vasos em áreas da retina, foi identificada como o maior fator de risco para um acidente vascular cerebral.

Para Queiroz Neto a informação não surpreende. Isso porque, explica, a densidade vascular indica um maior número de vasos em áreas da retina e está associada à formação de neovasos, importante evidência de risco de hemorragia na retina. Este risco, comenta, também pode estar presente em áreas do cérebro e predispor o paciente ao sangramento cerebral que caracteriza o AVC. Isso porque, as condições vasculares dos olhos e cérebro têm grande chance se serem semelhantes por estarem conectados pelo nervo óptico. 

“O novo algoritmo de inteligência artificial ainda não está disponível e mais estudos precisam ser feitos para estabelecer as evidências científicas. Entretanto, as tecnologias hoje utilizadas pela Oftalmologia possibilitam salvar a visão e a vida de muitas pessoas. Por isso, a dica é fazer exames oftalmológicos regulares. Os olhos são o espelho de nossa saúde”, finaliza.


Volta às aulas: cuidados essenciais para proteger a saúde das crianças no ambiente escolar

 Especialista explica como identificar a febre e orienta sobre a medicação adequada para neutralizá-la

 

A preocupação na volta às aulas não se limita apenas a comprar o material e uniforme. Pais, alunos e educadores precisam estar atentos às principais doenças transmissíveis no ambiente escolar. É lá onde as crianças passam grande parte do dia em contato próximo umas com as outras, propício para a disseminação de vírus e bactérias. “Conhecer as principais enfermidades e as medidas de prevenção são essenciais para garantir um retorno seguro e saudável às atividades”, afirma o Dr. Victor Horácio, pediatra infectologista e presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP).   

Os ambientes fechados, como é o caso das escolas, são os locais mais propensos para vírus e bactérias se espalharem e deixarem as crianças com espirros, tosses e infecções em geral. Tem também as terríveis dores de garganta, que causam desconforto na fala e na ingestão dos alimentos. E as dores de ouvido, que quando associada à infecção viral das vias aéreas, se torna contagiosa. Isso sem contar as famosas viroses que também entram na lista de problemas que deixam os responsáveis pelas crianças mais preocupados. Podem gerar dores no corpo, desânimo , falta de apetite e diarreias.  

Com exceção do resfriado, que é uma condição clínica mais leve, todas as demais doenças têm suas particularidades em termos de sintomas, porém, existe um que é comum a todas elas, a febre, uma espécie de reação do corpo, geralmente, a algum tipo de infecção. A típica subida de temperatura, nestes casos, serve como um alerta do organismo para avisar que algo está errado.   

Em geral, o sintoma pode ser percebido ao tocar a pele – que fica mais quente que o normal. Para confirmar a suspeita, é necessário fazer a medição com o auxílio de um termômetro, que pode ser colocado nas axilas. Ainda que seja comum que as pessoas se preocupem com a febre alta, especialmente perto dos 40ºC, não há risco generalizado de danos às células ou órgãos vitais. É fundamental que os pais observem o desconforto que o quadro febril está ocasionando em seu filho. São comuns o aumento da frequência cardíaca, respiratória, dores pelo corpo e uma indisposição generalizada. 

De acordo com o especialista, bebês com até três meses de vida que apresente febre , devem necessariamente serem avaliados por um médico pediatra em virtude dos riscos deste sintoma nesta faixa etária.A literatura é bastante ampla na definição de febre. Consideremos aqui acima de 37,8 C. Segundo ele, a febre pode ser perigosa se subir muito rápido, tiver dificuldade em baixa-la ou ainda estar associada a um mal estar grande da criança. Em crianças, a temperatura que sobe muito rápido, na faixa etária dos 3 meses aos 5 anos pode desencadear convulsão febril, por exemplo.   

Nem toda febre necessita de medicação. Analgésicos são recomendados quando a febre é acompanhada de cansaço, indisposição e queixas de dor no corpo. Para aliviar os sintomas das “doenças de volta às aulas”, o médico orienta o uso de analgésicos com Paracetamol, que vai combater a dor e, especialmente, a febre. “Todas as moléculas destinadas para o tratamento da febre, como a dipirona e o ibuprofeno, são eficazes. A diferença é que o paracetamol apresenta menos efeitos colaterais”,sendo considerada a droga antipirética mais segura, explica o pediatra.   

Para crianças e bebês, é importante que o medicamento seja líquido para efeito mais rápido, tenha sabor agradável para evitar que o pequeno rejeite a medicação e não contenha açúcar na sua composição. Naldecon Febre, por exemplo, linha lançada recentemente no mercado e voltada para bebês e crianças, é a única opção disponível com versão saborizada de uva. O produto não precisa ser agitado na hora do consumo, fato que torna a administração do remédio mais prática e segura, além de poder ser usado desde o nascimento.  

Para os casos em que os pequenos sintam os desconfortos típicos da febre, o especialista recomenda sempre a avaliação do médico pediatra e ainda lembra da importância de manter repouso e alta ingestão de água”, finaliza o médico. 

  

Sobre Naldecon
Naldecon está há mais de 40 anos no mercado brasileiro, trazendo alívio para os sete principais sintomas da gripe e resfriado: dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, febre, indisposição, congestão nasal e coriza. Sinônimo de tradição e qualidade, o portfólio tem medicamentos disponíveis nas versões: Naldecon Multi e Naldecon Dia e Noite. Seu mais recente lançamento, Naldecon Febre, oferece o princípio ativo paracetamol em três formatos - bebê, infantil e adulto -, sendo o primeiro com sabor exclusivo de uva e que dispensa a necessidade de agitação.

 

Fevereiro Laranja: mês de conscientização traz alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da leucemia

Novas opções terapêuticas relacionada à doença têm surgido como alternativas mais precisas e com menos efeitos colaterais, incluindo medicamentos modernos 

 

Identificar sintomas e buscar ajuda médica rapidamente são passos essenciais para garantir o diagnóstico preciso e o tratamento adequado para a leucemia. A doença, que pode afetar pessoas de todas as idades, costuma se manifestar por meio de fadiga, falta de ar e dor de cabeça. Os sinais às vezes confundem quem sente o mal-estar, podem sugerir alguma enfermidade menos grave e, por isso, quanto mais cedo buscar auxílio, maiores serão as chances de iniciar um tratamento eficaz. Nos últimos anos, novas opções terapêuticas têm surgido, proporcionando alternativas mais precisas e com menos efeitos colaterais, incluindo novos medicamentos, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes.

Durante este mês, a campanha Fevereiro Laranja vai levar mais informação à população sobre a doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 11.540 novos casos dessa neoplasia devem ser registrados em todo o país, neste ano. A estimativa é de 6.250 diagnósticos para homens e 5.290 para mulheres. No Rio de Janeiro, o número total previsto é de 810 pacientes, sendo 440 homens e 370 mulheres. 

Hematologista da Oncoclínicas Rio de Janeiro, Carlos Bernardo Loureiro Lima conta que a leucemia afeta o dia a dia do indivíduo. Devido à diminuição de glóbulos vermelhos, o que causa anemia, é comum haver fadiga, falta de ar, palpitação e dor de cabeça. Além disso, pode ocorrer baixa da imunidade, deixando o organismo mais suscetível a infecções recorrentes e que podem ser graves. Ele alerta que, ao surgirem os primeiros sintomas, é importante buscar avaliação médica. 

Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não está madura sofre uma mutação genética, transformando-se em cancerosa. Além disso, ela se multiplica mais rápido e “morre” menos que as saudáveis. A doença é classificada de acordo com dois critérios: pode ser aguda, acometendo células mais jovens e apresentando curso clínico mais agressivo, ou crônica, pois afeta estruturas mais maduras e se desenvolve mais lentamente, permitindo que o organismo realize algumas funções normais. Neste caso, a enfermidade é mais insidiosa, inicia com aparência de benignidade e só manifesta sintomas após a sua evolução. 

“No caso das leucemias agudas, devido aos sintomas, o paciente sente rapidamente que tem algo errado e busca ajuda. E essa agilidade é muito importante para o tratamento. Nos últimos anos, novos remédios foram incorporados para todos os tipos de casos, permitindo, por exemplo, que a doença entre nos critérios da medicina de precisão, com atendimentos personalizados e, acima de tudo, mais eficazes e menos tóxicos. Para além da medicação, quem recebe esse diagnóstico precisa de todo o suporte de uma equipe treinada e especializada, além de uma rede de apoio com a qual possa contar”, explica o hematologista da Oncoclínicas. 

Como medicamentos inovadores, recentemente foram aprovados para a Leucemia mieloide aguda (LMA) os remédios Midostaurina, Gilteritinibe, Gentuzumabe e Venetoclax. E, para a Leucemia linfoide aguda (LLA), existem Inotuzumabe e Blinatumumabe.

 

Saiba mais sobre os subtipos de leucemia: 

Leucemia linfoide crônica (LLC): afeta células linfoides e se desenvolve de forma lenta. A maioria dos pacientes tem mais de 55 anos. Rara em crianças. É uma doença adquirida, e não hereditária; 

Leucemia mieloide crônica (LMC): atinge células mieloides e se desenvolve vagarosamente, a princípio. Acomete principalmente adultos. Pode causar anemia, fadiga, infecções, sangramentos e outros problemas colaterais, mas alguns pacientes são totalmente assintomáticos; 

Leucemia linfoide aguda (LLA): ataca células linfoides e agrava-se de maneira rápida. É o tipo mais comum em crianças pequenas, mas também ocorre em adultos; 

Leucemia mieloide aguda (LMA): acomete células mieloides e avança rapidamente. Ocorre tanto em adultos quanto em crianças, mas a incidência aumenta à medida que a pessoa envelhece. 



Oncoclínicas&Co
www.grupooncoclinicas.com

 

Carnaval sem perrengue: 5 dicas para garantir sua saúde bucal na folia

Durante a época mais festiva e alegre do ano, a recomendação é ter atenção redobrada aos cuidados com a higiene bucal 

 

O ano mal começou e daqui a pouco o clima de Carnaval tomará conta dos brasileiros, que se preparam para a festa com muita animação e alegria.  Entre um trio e outro, a curtição pede um alerta, o cuidado com a saúde bucal. Alguns hábitos comuns durante a folia, como o beijo na boca, podem trazer problemas, especialmente quando a higiene é negligenciada.

O Dr. Alexandre Ravani, dentista e CEO da PróRir, rede de clínicas odontológicas, dá dicas simples de como cuidar da saúde bucal durante a festa mais popular do Brasil e se divertir com segurança.

  • Doenças transmitidas pela saliva - Há doenças que afetam a saúde bucal e podem ser transmitidas pela saliva. Nessa época de Carnaval, os casos tendem a se espalhar. Entre elas, destacam-se a mononucleose ou doença do beijo, transmitida por um vírus que provoca mal-estar, com febre, dores de cabeça, aumento dos gânglios, ínguas no pescoço e lesões brancas na boca e garganta. A candidíase oral é um fungo que também provoca manchas brancas na língua e na parte interna da boca. Além disso, sintomas como vermelhidão e rachaduras nessa área, bem como dor de garganta e dificuldade para engolir podem aparecer. Já a herpes se manifesta através de lesões bolhosas no entorno da boca quando a pessoa está com sua imunidade mais baixa, provocando dores nevrálgicas, parestesias, ardor, coceiras, febre e dor de cabeça. “Por se tratarem de doenças contagiosas pelo contato direto, o ideal é não compartilhar objetos pessoais como copos, talheres e batom. E sempre que possível, evitar  tocar nos lábios e procurar um médico ao perceber os primeiros sintomas”, indica Ravani.
  • Evite abusar do álcool - Além da capacidade de deixar o indivíduo mais suscetível a desenvolver a cárie, o álcool desidrata e diminui a produção de saliva, que é essencial para a proteção dos dentes. “O ideal é alternar o consumo com goles de água, para evitar o mau hálito e prevenir a desidratação”, alerta o dentista.
  • Evite o excesso de açúcar - O consumo excessivo de bebidas e comidas açucaradas durante o carnaval pode ser prejudicial à saúde bucal, aumentando o risco de cáries. “Modere o consumo desses itens e, se possível, faça bochechos com água ou enxaguante bucal sem álcool após o consumo de alimentos doces”, diz Alexandre.
  • Proteja os lábios - Essa região também está sujeita ao câncer de pele e raramente aplicamos um filtro solar nela. “Por isso, durante a folia, busque um hidratante que tenha filtro solar. Ele vai te deixar livre das queimaduras e ainda vai evitar o ressecamento da boca, dando mais conforto para você curtir o feriado”, explica Ravani.
  • Não abra garrafa com os dentes - Fazer isso pode causar acidentes sérios, como fraturas dentais, lesões na gengiva e cortes profundos nos lábios. “O uso inadequado dos dentes é responsável por quase 20% dos acidentes bucais. Então leve um abridor de garrafas no bolso e evite acabar com a folia antes da hora”, afirma o dentista.

Vale reforçar, que para todas as ocasiões, durante todo o ano, é fundamental manter uma boa higiene bucal, que envolve uma escovação adequada, uso de fio dental e enxaguante bucal. “Também vá ao dentista regularmente, pelo menos uma vez ao ano, para ações preventivas e limpeza dos dentes”, finaliza Alexandre Ravani, CEO da PróRir

 

Caso Lexa: Como lidar com a ansiedade e o medo na reta final da gestação

Reprodução
Instagram
Situações como a da cantora levantam dúvidas sobre o sofrimento emocional da incerteza antes do parto para mães e pais; psicóloga perinatal explica como enfrentar esse momento 

 

A reta final da gestação pode ser um período de grande expectativa, mas também de angústia e insegurança, principalmente quando surgem complicações de saúde. A cantora Lexa, grávida de seis meses, está internada com pré-eclâmpsia e pediu orações pela sua filha, Sofia. Casos como esse despertam uma questão difícil: como lidar com a espera quando o final da gravidez foge do planejado?

De acordo com Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline, o final da gravidez é um período de grande vulnerabilidade emocional. "A reta final da gestação é um período de grande vulnerabilidade emocional para as mulheres. Quando surgem riscos para a mãe ou o bebê, o medo e a ansiedade podem se intensificar, por isso é importante um apoio psicológico nesse período", explica.


Pais também sofrem com a incerteza antes do parto 

Os pais também vivenciam a gestação de forma intensa, mas muitas vezes não encontram espaço para expressar seus sentimentos. Assim como as mães, eles podem sentir medo e ansiedade e precisam de suporte emocional adequado.

"O acolhimento deve ser para os pais e sua rede de apoio. Os homens costumam se colocar no papel de quem precisa ser forte para apoiar a parceira, mas eles também vivenciam o medo, a frustração e a angústia", orienta.

Ainda de acordo com a psicóloga, o acompanhamento psicológico, a troca com outras famílias que passaram por situações semelhantes e o apoio de amigos e familiares podem ajudar a aliviar a carga emocional dos pais e fortalecer sua presença nesse período de espera.


Como lidar com a ansiedade antes do parto? 

Cada família vive essa fase de maneira única, mas algumas atitudes podem ajudar a minimizar o medo e trazer mais segurança:

1) Apoio profissional: Buscar suporte psicológico e manter um diálogo próximo com a equipe médica pode ajudar a reduzir incertezas.

2) Rede de apoio: Contar com familiares e amigos para compartilhar sentimentos e preocupações é fundamental.

3) Evitar sobrecarga de informações: O excesso de buscas sobre o assunto pode aumentar a ansiedade. É importante se informar com fontes seguras e evitar especulações.

4) Práticas de bem-estar: Técnicas como respiração, meditação e exercícios leves podem ajudar a aliviar o estresse.

5) Validação dos sentimentos: Nenhum medo ou insegurança é exagero. Conversar sobre essas emoções pode torná-las mais fáceis de lidar. 


Estudo revela avanço revolucionário na prevenção de câncer de mama com implantes de testosterona

A cientista, PhD em Engenharia Biomédica e CEO da bio meds Brasil, Izabelle Gindri, participou do corpo clínico responsável pela análise estatística, discussão de resultados e redação do artigo 

 

O artigo publicado na Advances in Preventive Medicine and Health Care (fator de impacto 4.2) é o terceiro de uma série que acompanhou mulheres com implantes de testosterona por 5, 10 e 15 anos.

O estudo observacional, aprovado por comitê de ética, analisou a influência dos implantes de testosterona, isolados ou combinados com anastrozol, na incidência de câncer de mama em Dayton, Ohio, EUA, comparando os dados com bases locais e nacionais.

Publicado em janeiro de 2025, o estudo “Incidence of Invasive Breast Cancer in Women Treated with Testosterone Implants: Dayton Prospective Cohort Study, 15-Year Update” apresentou resultado inédito e promissor, onde representa um avanço importante quanto aos cuidados preventivos e no tratamento hormonal.

Foi constatada uma redução significativa de até 47% na incidência de câncer de mama invasivo, com uma taxa de 189 casos por 100.000 anos-pessoa, muito inferior à taxa esperada de 355 casos, conforme o banco de dados SEER (Surveillance, Epidemiology, and End Results), programa do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI). Além disso, os tumores detectados nessas mulheres eram majoritariamente menos agressivos e apresentavam altos índices de receptores hormonais positivos (ER+ e PR+), indicando prognósticos mais favoráveis.

Ao longo de 15 anos, o estudo acompanhou 1.267 mulheres que receberam implantes de testosterona ou combinações de testosterona com anastrozol, uma abordagem inovadora no tratamento de deficiências hormonais. 

Em 2023, a bio meds Brasil recebeu a pesquisadora Dra. Rebecca Glaser, que destacou a excelência da infraestrutura  e da equipe liderada pela CEO Izabelle Gindri. O time da empresa foi convidado pela pesquisadora americana para participar da elaboração do estudo de acompanhamento de 15 anos, contribuindo na análise estatística, discussão dos resultados e redação do artigo.

“Estamos profundamente orgulhosos de fazer parte de uma pesquisa tão significativa. Este estudo é um testemunho de como a tecnologia de implantes absorvíveis pode transformar vidas,”, afirma Izabelle de Mello Gindri, doutora em Engenharia Biomédica pela UTD (University of Texas at Dallas), cientista, farmacêutica, cofundadora e CEO da bio meds Brasil. “Este é apenas o começo. Nosso compromisso é continuar inovando e contribuindo para um futuro onde a prevenção seja a regra, não a exceção”, finaliza Gindri. 


Massagem: aliada fundamental na performance de atletas

72% dos atletas profissionais que recebem acompanhamento frequente de um massagista são mais produtivos 

 

A preparação física de atletas profissionais ultrapassa os treinos diários e exige cuidados especiais, incluindo uma recuperação muscular adequada. Nesse contexto, a massagem esportiva tem ganhado cada vez mais relevância, não apenas para aliviar dores, mas também para melhorar o desempenho e prevenir lesões. De acordo com um estudo publicado em 2020 no Journal of Sports Science & Medicine, a massagem pode reduzir sensivelmente a tensão muscular, promover maior amplitude de movimento e colaborar na eliminação de metabólitos acumulados após exercícios intensos.

Em equipes de alto rendimento, a presença de um massoterapeuta já se tornou rotina, e muitos times investem em profissionais que acompanhem os treinos e viagens, garantindo assistência imediata aos atletas. De acordo com o massoterapeuta Fernando Fappi, “é importante que os jogadores recebam sessões de massagem frequentes demonstram maior regularidade de performance, pois o corpo se recupera mais rapidamente das microlesões causadas pela atividade intensa”. Fappi destaca ainda que, em esportes de contato, o desgaste físico é acentuado, tornando o trabalho de um massoterapeuta quase indispensável.


Recuperação muscular mais rápida e eficiente

A massagem esportiva age no aumento da circulação sanguínea, essencial para levar nutrientes e oxigênio às fibras musculares, acelerando a regeneração pós-treino. Estudos do National Institutes of Health (NIH) apontam que atletas submetidos a sessões regulares de massagem relatam menor incidência de dores tardias (dor muscular de início tardio) e mais disposição para retomar atividades de alta intensidade. Além disso, o procedimento ajuda a soltar pontos de tensão (trigger points), ampliando a flexibilidade e reduzindo a rigidez muscular.


Prevenção de lesões e maior longevidade na carreira

A alta carga de treinos e competições pode resultar em desequilíbrios musculares e sobrecargas específicas em tendões e articulações. Nesse sentido, a massagem atua como um instrumento de prevenção, pois identifica e alivia tensões antes que se transformem em lesões mais graves. “É possível perceber, ao longo do atendimento, pontos de dor ou hiperextensão que o atleta talvez não notasse sozinho. A intervenção rápida impede a evolução do quadro e mantém a equipe médica informada”, explica Fappi.

Uma pesquisa divulgada pela American Massage Therapy Association (AMTA) em 2019 revelou que 72% dos atletas profissionais que recebem acompanhamento frequente de um massagista reportam menos episódios de contraturas musculares e maior longevidade esportiva. Para os clubes, essa redução em afastamentos por lesão representa economia de recursos e melhor desempenho coletivo nos campeonatos.


A relevância do massoterapeuta em comissão técnica

Assim como nutricionistas, preparadores físicos e fisioterapeutas, o massoterapeuta vem se integrando de forma mais ampla às comissões técnicas. O trabalho conjunto permite que o profissional aplique as técnicas de massagem no momento certo: seja logo após o jogo ou no intervalo entre os treinos, otimizando a recuperação do atleta. Em competições de calendário apertado, como torneios de futebol ou basquete, o período de recuperação é menor, o que torna a massagem ainda mais decisiva.

“Quando a massagem se torna parte do planejamento de recuperação, podemos prevenir um desgaste maior e, principalmente, evitar que um incômodo evolua para uma contusão séria”, reforça Fappi. A sinergia entre áreas, somada ao uso de recursos complementares (como crioterapia e alongamentos específicos), potencializa os benefícios da massagem e traz resultados palpáveis nos gramados, quadras ou pistas.


Benefícios psicológicos e redução do estresse

Outro aspecto relevante do acompanhamento constante de um massoterapeuta é o efeito psicológico positivo. Atletas submetidos a rotinas de treino intensas e competições de alto nível vivem sob forte pressão, podendo desenvolver estresse e ansiedade. A massagem, segundo estudos do International Journal of Neuroscience, estimula a liberação de endorfinas e serotonina, hormônios ligados à sensação de bem-estar, contribuindo para melhorar a concentração e manter o equilíbrio emocional.


Perspectivas futuras no esporte de alto desempenho

Com a evolução das técnicas manuais e a crescente conscientização sobre a importância do descanso e da recuperação, a tendência é que mais equipes incluam massoterapeutas em suas rotinas de treinamento. Além disso, novos protocolos de pesquisa apontam para o uso de equipamentos complementares à massagem (como pistolas de liberação miofascial e dispositivos vibratórios), aumentando o leque de possibilidades para atender atletas de diferentes modalidades.

Para Fernando Fappi, “a massagem esportiva deixou de ser um ‘luxo’ e passou a ser vista como necessidade. Cada vez mais, times profissionais dedicam um espaço específico para a terapia manual dentro de seu centro de treinamento, porque enxergam no massoterapeuta um pilar imprescindível de saúde e desempenho”.

  

Massoterapia
Fernando Fappi - Massoterapeuta
ffappi@hotmail.com
R Frei Henrique de Coimbra, 1272 - Hauer

 

Butantan estuda desenvolvimento de vacina em aerossol contra pneumonia

Imunizante com custo menor do que as vacinas disponíveis oferece vantagens de maior cobertura e logística mais barata

 

O Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde, está desenvolvendo uma vacina em aerossol contra infecções pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), causadora de pneumonia bacteriana, otite, meningite e sepse, entre outros quadros.  

Trata-se de uma vacina composta por nanopartículas contendo proteínas do pneumococo, composição diferente das vacinas pneumocócicas conjugadas (VPCs), compostas por polissacarídeos de diferentes sorotipos do pneumococo conjugados com proteínas; e das vacinas polissacarídicas (VPPs), que contêm polissacarídeos livres do pneumococo em sua composição. A vacina deverá atuar diretamente na proteção pulmonar contra pneumonia, já que forma uma barreira contra a bactéria no local de entrada do organismo.  

Além de dispensar o uso de agulha, esta é uma vacina seca, com menos restrições de armazenamento e distribuição, o que contribui para o seu baixo custo. 

 “As formulações atuais são bem caras e complexas e têm proteção específica para alguns sorotipos. A ideia dessa vacina é que isso não ocorra, porque é uma vacina independente de sorotipo e com custo menor por não ter necessidade de purificar cada polissacarídeo dos diferentes sorotipos separadamente”, afirma a pesquisadora do Laboratório de Bacteriologia do Instituto Butantan Eliane Miyaji. 

O estudo, feito em parceria com a Liverpool John Moores University (LJMU), do Reino Unido, foi desenvolvido em etapas. Na primeira, Tasson e a equipe do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Butantan produziram os antígenos proteicos. Na segunda, as proteínas foram levadas para o Reino Unido pelo então estudante de pós-graduação, que trabalhou na produção de lipossomos – tipos de nanopartículas formadas por lipídeos arranjados em camadas duplas que formam uma espécie de esfera envolvendo os antígenos – no laboratório do professor de Nanomedicina da Escola de Farmácia e Ciências Biomoleculares da LJMU, Imran Saleem. 

O projeto recebeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Medical Research Council (MRC) do Reino Unido. Agora, a equipe se prepara para submeter novo projeto para financiamento dos ensaios pré-clínicos.

 

Outras vacinas contra pneumococo 

No Brasil, estão disponíveis a VPC10, VPC13, VPC15 e a VPP23, que previnem contra dez, 13, 15 e 23 sorotipos de pneumococo, dentre os mais de 100 existentes. A VPC10 é indicada para crianças de dois meses até cinco anos e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A VCP13 é indicada para crianças e adultos com mais de 50 anos, enquanto que a VPP23 é indicada para a população acima de 60, podendo ser utilizada em esquema vacinal em combinação com a VCP13. Embora tenham eficácia mais do que comprovada, o uso dessas vacinas tem levado a uma substituição dos sorotipos prevalentes na população, causando um aumento da incidência de doenças pneumocócicas por sorotipos não incluídos nas formulações vacinais. 



Butantan
butantan.gov.br
Facebook: Butantan Oficial
Instagram: @butantanoficial
YouTube: @CanalButantan
X/Twitter: @butantanoficial
LinkedIn: Instituto Butantan
TikTok: @institutobutantan


Nariz torto é indicativo de desvio de septo! Saiba o porquê

Mais do que uma questão estática, deformidade nasal pode comprometer a respiração e impactar a saúde de maneira geral; cirurgião do Hospital Paulista explica causas e tratamentos recomendáveis


O nariz torto, muitas vezes visto como uma peculiaridade estética, pode estar associado a questões de saúde bem mais sérias – o que torna o assunto também de interesse daqueles que não se apegam tanto aos padrões de beleza.

Isso porque a deformidade nasal também pode ser indicativo de desvio de septo. Ou seja, um desalinhamento da estrutura que separa as nossas duas cavidades do nariz e pode comprometer a respiração, impactando a saúde de maneira geral.

Portanto, mais do que uma questão estética, é algo a ser observado com atenção a quem deseja viver com qualidade - conforme explica o Dr. Thássio Zaccarof, otorrinolaringologista do Hospital Paulista e especialista em cirurgias nasais.

"Um septo nasal com desvio acentuado pode ocasionar uma laterorrinia, ou seja, o nariz torto. Essa condição ocorre quando o dorso do nariz, que é a parte cartilaginosa, se apoia de maneira irregular sobre o septo, provocando esse efeito estético. O que muitos não sabem, no entanto, é que mais do que um traço individual da aparência, esse pode ser um sinal de problemas respiratórios.”

O médico destaca que o desvio septal pode gerar complicações significativas em termos de qualidade de vida. "Quando o nariz é torto, o indivíduo pode apresentar obstrução nasal, que pode levar a sinusites, cefaleias e à chamada hiposmia, que é a diminuição do olfato. Esses problemas não só afetam a qualidade de vida, mas também podem impactar a saúde geral do paciente.”


Tratamentos

Para aqueles que desejam corrigir o desvio, a cirurgia é a única solução. "Esse é um problema anatômico, e a cirurgia pode corrigir tanto a parte funcional como a estética", explica o especialista. Isso significa que, além de respirar melhor, os pacientes podem sair da sala de cirurgia com um nariz mais harmonioso.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


ANS abre Consulta Pública para avaliar incorporação de terapia-alvo para câncer de pulmão de não pequenas células avançado com fusão no gene RET

Agência vai receber opiniões da sociedade e relatos técnicos de especialistas por meio do seu site até dia 25 de fevereiro

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre hoje a Consulta Pública de número 150[1] para avaliar a incorporação, na rede privada de saúde, de selpercatinibe, da Eli Lilly do Brasil. Selpercatinibe é uma nova terapia-alvo para tratamento de pacientes com Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) avançado com fusão no gene RET1. Profissionais de saúde, pacientes e demais interessados podem participar da consulta pública aqui. 

Selpercatinibe foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de CPNPC avançado com fusão no gene RET em pacientes adultos[2].

 

Sobre o Câncer de Pulmão

O câncer de pulmão é um dos mais incidentes[3] e, em 2020, foi a principal causa de morte por câncer no mundo[4]. Especificamente no Brasil, foram mais de 28,6 mil óbitos por esta causa[5]. No país, a taxa de incidência vem caindo, mas as estimativas de 2023 ainda apontam esse como o terceiro tipo de câncer mais comum em homens e o quarto em mulheres3. 

O câncer de pulmão é classificado em subtipos histologicamente distintos, sendo o Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) o mais incidente[6]. Para o triênio de 2023 a 2025, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 32 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil, sendo que cerca de 85% deles correspondem ao subtipo CPNPC3.

 

Sobre biomarcadores acionáveis e medicina de precisão

Após o diagnóstico do CPNPC ainda é possível identificar biomarcadores acionáveis, pois existem diferentes mudanças ou alterações genômicas que podem causar o câncer. Uma alteração genômica oncogênica significa que em algumas células os genes mudaram e podem dar origem a células tumorais[7]. 

Aproximadamente 50% dos diagnósticos de CPNPC, ou seja, 1 em cada 2 pacientes são identificados com um biomarcador acionável. O RET (Rearranged during Transfection) está entre os biomarcadores e corresponde a cerca de 2% dos diagnósticos7 [8] [9] [10] [11]. 

A medicina de precisão oferece terapias alvo guiadas para alterações genômicas e permite que, hoje, os pacientes recebam o tratamento mais adequado para sua patologia, com ação diretamente no biomarcador3. 

Selpercatinibe é uma terapia alvo indicada para o tratamento de alterações do gene RET e funciona como um mecanismo de chave e fechadura1. A ativação do gene RET em uma célula causa proliferação celular desordenada, comparável a uma torneira aberta jorrando água sem controle. O selpercatinibe atua como um registro, fechando essa torneira e, consequentemente, interrompendo o problema de forma direcionada, interagindo especificamente com as células pulmonares que possuem essa alteração genética. 

“Por ser um medicamento altamente seletivo, selpercatinibe mostrou ser eficaz e seguro nos estudos clínicos de fase 1/2, dados que se confirmaram no estudo clínico de fase 3 (LIBRETTO-431). Mais especificamente, selpercatinibe reduziu em 53% o risco de progressão da doença ou morte, apresentando o dobro de tempo de sobrevida livre de progressão em relação ao tratamento padrão atual (quimioterapia associada a pembrolizumabe). Os estudos também comprovaram que essa nova droga atua estabilizando metástases cerebrais com um perfil de segurança adequado”, explica Cristiane Sedlmayer, diretora médica sênior de Oncologia da Eli Lilly do Brasil.[12][13] [14] 

 

Mecanismo de participação da sociedade em decisões importantes 

O contínuo avanço científico permite que médicos tenham um arsenal terapêutico cada vez mais amplo para cuidar dos pacientes e as Consultas Públicas fazem parte do caminho para ampliar o acesso a essas descobertas pela população. 

As Consultas Públicas são mecanismos que promovem e reafirmam a participação da sociedade em decisões da ANS, por meio de discussões abertas sobre temas relevantes. As opiniões recebidas subsidiam a tomada de decisão, tornando as ações governamentais mais democráticas e transparentes. Qualquer cidadão, membros de sociedades científicas, entidades profissionais, universidades, institutos de pesquisa e representantes do setor regulado, pode participar dessa e de outras consultas públicas abertas pela agência por meio do site da ANS.

  

Lilly
Para saber mais, acesse o site da Lilly do Brasil
Instagram, Facebook e LinkedIn.



Referências

[1] DOU. Ministério da Saúde/Agência Nacional de Saúde Suplementar. CONSULTA PÚBLICA ANS Nº 150, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2025. Disponível em: Link Acesso em 06/02/2025.

[2] Retsevmo® (selpercatinibe). Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=RETSEVMO. Acesso em 15/01/2025

[3] Pacheco FA, Paschol MEM, Carvalho MGC. Biomarcadores tumorais no câncer de pulmão: um caminho para uma terapia biológica. J Pneumol. 2002; 28(3):143-49

[4] Phase1/2 study of LOXO-292 in patients with advanced solid tumors, RET fusion-positive solid tumors, and medullary thyroid cancer  (LIBRETTO-001). Disponível em: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT03157128 - Acesso em 09/01/2025

[5] Zhou C, Solomon B, Loong HH, et al. First-line selpercatinib or chemotherapy and pembrolizumab in RET fusion-positive NSCLC. N Engl J Med. 2023;389(20):1839-50

[6] Dorantes-Heredia R, et al. Transl Lung Cancer Res. 2016;5:401-412

[7] National Library of Medicine - https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9971812/ - Acesso em Janeiro de 2024

[8] Drilon A, Hu ZI, Lai GGY, et al. Targeting RET-driven cancers: lessons from evolving preclinical and clinical landscapes. Nat Rev Clin Oncol. 2018;15(3):151-167

[9] Amatu A, Sartore-Bianchi A, Siena S. NTRK gene fusions as novel targets of cancer therapy across multiple tumour types. ESMO Open. 2016;1(2):e000023

[10] Vansteenkiste JF, Van De Kerkhove C, Wauters E, et al. Capmatinib for the treatment of non-small cell lung cancer. Expert Rev Anticancer Ther. 2019;19(8):659-671

[11] Hirsch FR, Scagliotti GV, Mulshine JL, et al. Lung cancer: current therapies and new targeted treatments. Lancet. 2017;389:299-311

[12] Phase1/2 study of LOXO-292 in patients with advanced solid tumors, RET fusion-positive solid tumors, and medullary thyroid cancer (LIBRETTO-001). Disponível em: Link - Acesso em janeiro de 2024

[13] ZHOU, C. et al. First-line selpercatinib or chemotherapy and pembrolizumab in RET fusion–positive NSCLC. The New England Journal of Medicine, 2023. - LIBRETTO 431

[14] HADOUX, J. et al. Phase 3 trial of selpercatinib in advanced RET-mutant medullary thyroid cancer. The New England Journal of Medicine, 2023. - LIBRETTO 531

PP-SE-BR-0153 – FEVEREIRO 2025


Posts mais acessados