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sábado, 12 de outubro de 2024

Estresse ou equilíbrio: o que você está alimentando?

Antes de mais nada…você ainda tá comigo? Já se foram 16 dias e eu sigo aqui religiosamente aparecendo na sua caixa de entrada todos os dias, com conhecimento e ideias de como você pode aplicar ele na sua vida prática. Mais de 15 mil pessoas estão acompanhando de perto essa jornada, isso pra contar apenas as que abrem as mensagens todo dia. Tem emails que recebo dezenas de respostas, mas, esse fim de semana e ontem, minha caixa ficou quase vazia. Você foi pra esbórnia? Chutou o balde? Me conta se você tá aqui ainda, porque hoje o tema é mega importante.

O estresse é um visitante indesejado, mas que muitas vezes a gente deixa entrar e se acomodar. Ele chega devagar, na correria do dia, no peso das responsabilidades, e antes que a gente se dê conta, ele já está controlando nosso corpo e mente. No Dia 16 dos Últimos 100 Dias, vamos falar sobre como você pode, com pequenas escolhas diárias, reduzir o estresse e aumentar seu bem-estar. Porque o estresse não precisa ser o pano de fundo da sua vida, e você tem o poder de mudar essa narrativa.

Quando a gente deixa o estresse dominar, ele afeta o coração, o cérebro e até nossa capacidade de tomar boas decisões. Mas, se você pensar bem, o estresse é como um círculo vicioso: quanto mais você se estressa, mais seu corpo reage mal a ele, aumentando os níveis de cortisol e mantendo você preso em um ciclo de desgaste.

A boa notícia é que o estresse pode ser gerenciado e reduzido com pequenas ações diárias que têm o poder de transformar como você se sente.

O estresse não é só uma emoção passageira; ele literalmente muda seu cérebro. O que pouca gente sabe é que o estresse crônico pode encolher o hipocampo, que é responsável por processos de memória e aprendizado. Isso explica por que, em momentos de muito estresse, você pode ter dificuldades para lembrar até das coisas mais simples. Mas aqui está a parte incrível: o cérebro também pode se recuperar.

Com práticas simples de mindfulness, meditação e respiração consciente, é possível reverter esse processo. Estudos mostram que essas práticas aumentam a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de se reorganizar e criar novas conexões. Isso significa que você pode realmente ensinar seu cérebro a responder de forma mais calma e equilibrada diante das pressões diárias.

Aqui estão algumas práticas rápidas que podem fazer uma grande diferença no seu dia:

  1. Respiração Consciente (nem vou falar nada…rs): Em momentos de estresse, a primeira coisa que se altera é a respiração. Quando você respira de forma rápida e superficial, envia sinais de alerta ao cérebro. E na maioria das vezes, um alerta nada a ver, tipo “ai meu Deus esqueci de comprar cartolina pro trabalho da escola das quiança…CUIDADO QUE POSSO MORRER!” Tente, ao contrário, fazer respirações profundas e lentas. Inspire pelo nariz, segure por alguns segundos e exale devagar pela boca. Isso ativa seu sistema nervoso parassimpático, responsável por trazer seu corpo de volta ao equilíbrio.
  2. Mindfulness: Já falamos mil vezes dessa técnica de focar no momento presente, sem julgamentos. Jon Kabat-Zinn desenvolveu o Programa de Redução de Estresse Baseado em Mindfulness (MBSR), que ajuda a desativar o ciclo de estresse simplesmente trazendo a atenção de volta ao aqui e agora. Quando sua mente começar a ruminar sobre problemas ou preocupações futuras, volte à respiração e ao que está acontecendo neste exato momento.

Sabia que, se você está dormindo mal, o estresse tem muito mais chance de aumentar? A falta de sono prejudica o processamento emocional do cérebro e aumenta os níveis de cortisol. Quando dormimos bem, nosso cérebro tem tempo para "limpar" as toxinas acumuladas durante o dia e equilibrar nossas emoções. É por isso que já falamos em outro email que uma boa noite de sono não é luxo, é necessidade.

Matthew Walker, especialista em sono, explica que dormir mal afeta diretamente sua capacidade de lidar com o estresse e de manter a calma em situações difíceis. Um sono reparador ajuda seu corpo e sua mente a se regenerarem e aumenta sua resiliência emocional no dia a dia.

Tá vendo que bonitinho todos os assuntos se costurando numa coisa só? Então péra que tem mais.

Mover o corpo também é uma maneira eficaz de liberar o excesso de energia acumulada pelo estresse. Quando você se exercita, seu cérebro libera endorfinas, que são neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Não precisa ser um treino intenso: uma simples caminhada ao ar livre ou alguns minutos de alongamento já podem transformar seu estado emocional e reduzir significativamente os níveis de estresse.

James Clear, em "Hábitos Atômicos", reforça a ideia de que pequenos hábitos diários podem ter um impacto duradouro. Fazer pequenas pausas ao longo do dia para se movimentar é uma forma de gerenciar o estresse antes que ele tome conta.

O que você come também pode influenciar seus níveis de estresse. Uma dieta rica em antioxidantes, como frutas, verduras e grãos integrais, ajuda a combater os radicais livres produzidos em situações de estresse. Por outro lado, uma alimentação rica em alimentos processados e açúcares tende a aumentar o cansaço e a ansiedade, criando mais um ciclo de estresse.

Estudos publicados no Journal of Nutrition mostraram que as pessoas que consomem uma dieta balanceada têm melhor capacidade de regular as emoções e de lidar com situações estressantes. Isso significa que o cuidado com a alimentação não é apenas físico, mas também emocional.

Estamos falando de intencionalidade desde o Dia 1. Viver intencionalmente significa escolher, todos os dias, o que você vai fazer para cuidar de si mesmo e como vai reagir aos desafios. Não é sobre eliminar o estresse da sua vida (como diria o Padre Quevedo, isso non ecziste), mas sobre aprender a escolher como você responde a ele. Quando você faz essa escolha de maneira consciente, está criando uma mentalidade de controle sobre sua energia emocional e física.

Viktor Frankl disse: "Entre o estímulo e a resposta existe um espaço. Nesse espaço está o nosso poder de escolher a nossa resposta. E, na nossa resposta, está o nosso crescimento e a nossa liberdade." O estresse não precisa ser um padrão fixo. Você tem o poder de escolher como quer viver, independente de quão cagadas de arara são as circunstâncias do seu agora.


Desafio do Dia

Hoje, o desafio é intencionalmente escolher uma prática para reduzir o estresse. Pode ser uma técnica de respiração consciente, uma caminhada ao ar livre, ou até alguns minutos de meditação. O importante é fazer isso com presença, sabendo que essa pequena ação está trazendo você de volta ao equilíbrio.

PS1: Reduzir o estresse não é uma batalha de um dia. É sobre construir pequenas práticas diárias que, com o tempo, criam uma base sólida de bem-estar. Tem um tipo de pessoa pra quem nunca dá certo: o tipo que NÃO FAZ o que tem que ser feito (porque acha muito bobo ou simples).

PS2: Para se aprofundar:

Hábitos Atômicos: um Método Fácil e Comprovado de Criar Bons Hábitos e se Livrar dos Maus, James Clear

Em busca de Sentido: Um psicólogo no campo de concentração, Viktor Frankel

PS3: Se você estiver precisando de ajuda na parte da alimentação, indico demais a Liti, que tem cuidado da minha saúde e bem-estar com uma equipe multidisciplinar (nutri, médico e cientista comportamental), receitas fáceis, app, e muito mais. Acabei de saber que hoje está rolando uma promo para assinantes novos, que vão ter até 50% OFF no primeiro mês fazendo o cadastro no site pelo meu link exclusivo. Se estiver na hora de mudar de vida por aí, se joga!


Dia das Crianças: 5 dicas de brincadeiras offline

Especialista explica porque o brincar é uma atividade essencial na infância e dá dicas de como explorar brincadeiras longe das telas

 

Celebrado no dia 12 de outubro, o Dia das Crianças é marcado por programações e festividades que promovem o bem estar dos pequenos. Muito além dos presentes, a data ressalta a importância de olhar para a infância e todas as experiências que esse momento proporciona. O brincar está entre as atividades essenciais para as crianças, que além de diversão, proporciona o desenvolvimento e a aprendizagem. 

 

É por meio das brincadeiras que as crianças criam ferramentas para o desenvolvimento e bem estar. “Sempre é importante reforçarmos aos pais e responsáveis que o brincar para as crianças não é uma atividade meramente lúdica, mas é a forma com que ela vai construindo seu universo, expressa seus sentimentos e dialoga com o mundo a sua volta”, revela Andreia Aparecida de Castro, diretora do Marista Escola Social Ir Lourenço, que atende gratuitamente crianças  e adolescentes gratuitamente na Zona Leste de São Paulo

 

O brincar é a principal atividade da infância

Uma infância cercada de brincadeiras contribui para que a criança se sinta mais segura e pronta para as atividades da sua rotina. O uso de telas, tão presente na sociedade, quando em excesso pode impactar as crianças. Segundo um estudo realizado por pesquisadores Australianos da JAMA Pediatrics, quanto mais tempo a criança fica exposta às telas, menos ela conversa com os pais, o que impacta negativamente o desenvolvimento infantil. 

 

Para a educadora, as telas são ferramentas que estão disponíveis e são parte do presente e futuro, porém é preciso seguir o tempo adequado de exposição para cada faixa etária. “É preciso respeitar o tempo adequado para cada idade, e incluir momentos em que a brincadeira possa ser realizada  com materiais recicláveis, com a mão na massa na cozinha, ou até resgatando brincadeiras antigas. São atividades que enriquecem os momentos familiares, e ainda proporcionam conexões e memórias para toda a vida, ideias fáceis e prontas para serem realizadas neste dia das crianças”, finaliza. 

 

A especialista dá dicas de como estimular atividades offline no Dia das Crianças

 

Escolha a natureza

Os parques e praças são bons lugares para explorar a natureza. Espaços ao ar livre oferecem à criança uma gama de materiais, possibilidades de desafios, interação e invenção que a desafiam a criar, pensar e imaginar brincadeiras e brinquedos sem fim, inimagináveis.

 

Estimule a criatividade

 Se a opção for ficar em casa uma boa dica é estimular a criatividade das crianças. Há várias alternativas que podem ser utilizadas, como um teatro de bonecos feitos de meia, uma pintura em família, dançar com aquela fantasia que foi utilizada no Carnaval, entre outras. Todas essas atividades proporcionam vínculos entre adultos e crianças.

 

Inclua toda a família

Deixe para trás a ideia de que brincar é só para as crianças e aproveite o momento. Um campeonato de jogos de tabuleiro em família ou de jogos esportivos com avós, tios, primos e irmãos podem ser uma boa pedida. “É uma oportunidade de estimular o prazer da brincadeira nos adultos também, fortalecendo as habilidades e a imaginação”, reforça Andreia

 

Valorize a arte

Um passeio em uma peça de teatro infantil ou em uma biblioteca com contação de histórias também são boas ideias para o Dia das Crianças. “Usando a imaginação a criança vai explorando as possibilidades de criação e fortalecendo hábitos que podem potencializar a sua criatividade”, afirma.

 

Resgate brincadeiras antigas

Se você foi aquela criança cheia de energia e disposição, porque não mostrar brincadeiras da sua infância? Mostre como você brincava, quais as regras, com quem você brincava, aproveite o momento para apresentar uma nova brincadeira e ainda relembrar o passado.

 

 

Autoestima e Sexualidade Durante e Após o Tratamento do Câncer de Mama

A sexóloga Natali Gutierrez fala sobre o tema

 

O diagnóstico de câncer de mama impacta profundamente diversos aspectos da vida das mulheres, sendo a autoestima e a sexualidade áreas particularmente sensíveis. Além das implicações físicas trazidas pelo tratamento, como a mastectomia, quimioterapia e radioterapia, há uma carga emocional significativa que pode influenciar a maneira como a mulher se enxerga e se conecta com sua própria sexualidade. Natali Gutierrez, CEO da Dona Coelha e sexóloga, traz um olhar sensível e prático sobre como é possível redescobrir o prazer e fortalecer a intimidade, mesmo em meio a desafios tão complexos. 

Segundo Natali, "a autoestima feminina está diretamente ligada à forma como nos sentimos no nosso corpo e à nossa identidade. O câncer de mama, com suas cicatrizes físicas e emocionais, muitas vezes desafia essa percepção, tornando a redescoberta do prazer e da intimidade uma jornada pessoal. Mas é importante lembrar que essa transformação também pode trazer novas oportunidades para autoconhecimento e conexão com a parceria.


Impactos no Corpo e na Mente

O tratamento do câncer de mama pode causar alterações na sensibilidade corporal, cicatrizes e perda de tecido mamário, o que influencia diretamente na maneira como a mulher se percebe e se relaciona com seu corpo. Natali destaca que "é comum surgirem sentimentos de insegurança e desconexão sexual durante essa fase, e isso afeta tanto a autoestima quanto o relacionamento. No entanto, com paciência, apoio emocional e educação sexual, é possível encontrar novas formas de prazer."


Dicas para Redescobrir o Prazer e Fortalecer a Intimidade

Natali Gutierrez compartilha algumas dicas práticas para mulheres que estão passando ou já passaram pelo tratamento do câncer de mama, com o objetivo de ajudar na reconexão com sua sexualidade e no fortalecimento da intimidade com sua parceria:

1.   Reconhecer suas emoções: É essencial validar os sentimentos que surgem com as mudanças físicas e emocionais. Buscar terapia sexual ou psicológica pode ajudar a processar esses sentimentos e a reconstruir a autoestima.

2.   Redefinir o prazer: O prazer não se limita ao ato sexual. "Explorar outras áreas do corpo, investindo em momentos de intimidade e afeto, pode ser libertador e permitir que a mulher descubra novas formas de sentir prazer", orienta Natali.

3.   Comunicação aberta com a parceria: A comunicação é chave para superar os desafios no relacionamento. Conversar sobre medos, inseguranças e desejos pode ajudar a estabelecer uma nova conexão emocional e física com a parceria

4.   Utilizar acessórios sensuais: "Ferramentas como vibradores ou cosméticos sensuais podem ajudar a explorar a sexualidade de forma divertida e sem pressão, trazendo novas possibilidades de prazer", afirma Natali.

5.   Respeitar o próprio ritmo: Cada mulher tem seu tempo. Não é necessário apressar a reconexão com a sexualidade. "O importante é respeitar seus próprios limites e seguir um caminho que seja confortável para você."


Fortalecendo a Autoestima


O processo de reconstruir a autoestima após o tratamento do câncer de mama pode ser longo, mas é possível. "Aceitar o novo corpo é uma jornada individual, mas cercada de potencial para o crescimento pessoal. O apoio de pessoas queridas e profissionais qualificados pode ser um grande aliado nessa transformação", reforça Natali.


A sexualidade, como aspecto integral da saúde e bem-estar, deve ser encarada com naturalidade e cuidado durante esse processo. Mulheres que lidam com o câncer de mama podem, sim, viver uma vida sexual plena, mesmo diante das mudanças corporais e emocionais, como conclui Natali Gutierrez: "Redescobrir o prazer não é apenas possível, mas pode ser uma oportunidade de vivenciar a sexualidade de uma maneira completamente nova e enriquecedora."

 

Atitudes para criar filhos mais felizes

Criar filhos felizes não significa dizer sim para tudo. Trata-se de gastar tempo de qualidade com eles, em um relacionamento de proximidade, e educá-los com amor.

 

Uma antiga canção infantil, interpretada por diversos grupos musicais e escrita por Rogério Cauchioli, embalou a infância de muitos adultos. A letra diz: “Criança feliz, feliz a cantar, alegre a embalar, seu sonho infantil...”. Com poucas palavras, a música ressalta a importância de uma infância bem vivida e cheia de felicidade. Mas será que é fácil criar filhos felizes nos dias de hoje? Há uma expressão muito repetida que diz: "é preciso pouco para fazer uma criança feliz". Será mesmo? Se fosse tão simples, não estaríamos vivendo uma época em que cada vez mais crianças parecem tristes, isoladas em suas telas e tecnologias, reclusas em suas emoções, ansiosas, angustiadas e solitárias.

Segundo a educadora Cris Poli, coordenadora da EDF - Escola do Futuro Brasil, os pais hoje estão muito mais preocupados em criar filhos felizes. Contudo, essa preocupação, por vezes, se torna confusa, já que muitos não sabem exatamente como agir. Será que criar filhos felizes é atender a todos os seus desejos para evitar choros, reclamações, birras rebeldias ou frustrações? “Na realidade, criar filhos felizes não é dizer sim para tudo, é ter um relacionamento íntimo, conhecer os filhos e passar tempo de qualidade com eles, seja brincando, compartilhando uma refeição, assistindo a um filme, lendo um livro ou simplesmente se divertindo. A maior felicidade para uma criança é o tempo dedicado a ela, em que há interação, confiança e compartilhamento de sentimentos. Essas atitudes levam a uma criação feliz”, comenta a educadora.

Presença emocional dos pais

Mônica F.L. Romão, psicopedagoga e psicanalista clínica, mãe de Gabriel, de 14 anos, que estuda no 9º ano da EDF, também destaca que o desenvolvimento saudável das crianças depende de relacionamentos estáveis com a família, baseados no amor e no incentivo ao aprimoramento de habilidades. “Esse vínculo oferece segurança emocional, apoio e um ambiente propício para o crescimento social e cognitivo. Ajuda também a construir a autoestima e a confiança da criança, além de promover habilidades de interação social e lidar com emoções, fatores essenciais para o bem-estar e o crescimento saudável”, explica.

Ela alerta que, nos dias de hoje, as famílias enfrentam inúmeros compromissos, e muitas vezes deixam de lado o "estar presente" na vida dos filhos. Ser pai ou mãe vai além de cumprir funções básicas de cuidado; é fundamental estar presente emocionalmente para o desenvolvimento saudável da criança. “Essa presença emocional envolve ouvir, validar os sentimentos da criança e proporcionar um ambiente seguro e amoroso, fortalecendo os laços afetivos e promovendo a autoestima. Demonstrar amor e empatia ajuda as crianças a compreenderem suas próprias emoções e a entender como a vida funciona”, afirma a psicanalista.

Famílias felizes criam filhos felizes, e isso é uma construção. Não é fácil, mas sim uma busca contínua que exige investimento de tempo, dedicação e muita conversa. “Para trazer felicidade à vida dos filhos, é necessária muita interação e priorização das suas necessidades, ainda que todos estejam muito ocupados. Os pais precisam entender a importância de separar, diariamente, um tempo para conviver com seus filhos. Não há melhor forma de interação do que criar momentos em família”, recomenda Cris Poli.


Base sólida para o desenvolvimento saudável

Crianças e adolescentes precisam de uma base sólida para um desenvolvimento saudável. “Quando seu filho errar, como você vai acolhê-lo? Porque isso vai acontecer – todos erramos. Instrua, acolha e ame. Isso proporciona estabilidade emocional, promove segurança e fortalece as habilidades sociais e o caráter. Em nossos lares, precisamos diariamente direcionar nossos esforços para uma base sólida, que inclua amor, apoio e relacionamentos positivos, além de muita instrução. Esses elementos ajudam na formação da autoimagem, resiliência e na capacidade de formar relacionamentos saudáveis no futuro. Também são cruciais para o desenvolvimento cognitivo e para enfrentar desafios. É essencial que a criação de um ambiente saudável seja prioridade nas diferentes fases da vida dos nossos filhos”, orienta Mônica Romão.

Os pais podem influenciar as crianças para o bem ou para o mal, por isso é importante que estejam conscientes da importância de dar bons exemplos. “O relacionamento dos pais impacta significativamente o comportamento dos filhos. A dinâmica familiar e os padrões de interação entre os adultos moldam como as crianças percebem os relacionamentos, como se comunicam e gerenciam emoções. Para ser um bom exemplo, devemos demonstrar comportamentos saudáveis, como resolução positiva de conflitos, respeito mútuo e comunicação aberta. Essas atitudes ajudam os filhos a desenvolverem habilidades sociais e emocionais saudáveis”, pontua.


Valores e crenças que impactam a criança

Como primeiros responsáveis pela socialização dos filhos, os pais têm a tarefa de transmitir valores e crenças que impactam positivamente o comportamento dos filhos ao longo de seu desenvolvimento. As crianças absorvem informações e emoções desde a gestação, e essas impressões as moldam para sempre.

Cris Poli explica que os pais precisam se comunicar claramente com os filhos sobre o que esperam deles e como eles devem se comportar, mostrando os princípios que devem reger a convivência familiar. “Eles devem falar com clareza que desejam o melhor para os filhos – com amor e também firmeza –, fazendo-os entender o motivo das correções. Mostrem que a vida é feita de escolhas, e que ao escolher obedecer, ouvir e seguir os direcionamentos, as consequências serão boas. A concordância traz alegria e paz, mas o desentendimento não é bom. Disciplinar com sabedoria não requer violência física, verbal ou emocional. Disciplinar é ensinar, com firmeza e determinação, sem precisar bater”, esclarece.

A coordenadora da Escola do Futuro ainda orienta que o melhor modelo para educar é dado por Deus: Ele é Pai, nós somos seus filhos e Ele nos educa. “Como Deus nos educa? Primeiro, Ele nos dá os princípios, valores e orientações. Da mesma forma, os pais devem comunicar claramente suas expectativas aos filhos. Quais valores você deseja passar para eles? Quais princípios de relacionamento e convivência você está transmitindo?”, alerta.

Por fim, o que faz uma criança feliz é ver seus pais e sua família felizes. É receber beijos afetuosos, abraços, elogios por conquistas, ouvir palavras de afirmação, sentir os pais presentes física e emocionalmente, ter tempo de qualidade com eles, e ser ajudada no que for necessário. Ganhar presentes cujo valor seja mais sentimental do que material e viver momentos juntos são essenciais. As crianças e adolescentes precisam de um lar que seja um castelo de conforto emocional e de pais que sejam seu porto seguro. A verdadeira felicidade é feita de momentos, de amar e ser amado, ainda que com crises, dificuldades e regras. Tudo isso deve ser vivido com sabedoria, intensidade e, claro, muita felicidade.


Educação respeitosa: como formar uma criança emocionalmente saudável?

Mãe e especialista em Neuropsicanálise, Gab Saab lança obra literária para reunir a família e ensinar sobre como ter relações positivas em casa, na escola e outros ciclos de convívio social


  Para que os pais e filhos criem conexões benéficas à formação de um ser humano emocionalmente equilibrado, a escritora Gab Saab lança o livro A magia da relação

A especialista em Neuropsicanálise e Psicologia Jurídica reúne elementos que orientam a família sobre os valores indispensáveis que devem ser aprendidos em casa.  

Na narrativa ilustrada são apresentados pequenos gestos diários como o acolhimento, mesmo nas situações em que as crianças desafiam a paciência e ultrapassam os limites.  

Gab enfatiza a necessidade de criar uma relação de cumplicidade diante das complexidades, e mostra que os pais precisam olhar os filhos nos olhos, com respeito e atenção, ao ensinar o melhor caminho. Desta forma, cria-se um espaço para que eles tenham uma comunicação aberta e possam ser autênticos, evitando a internalização de sentimentos violentos.  

No livro é reforçada a mensagem de que os ambientes tóxicos, em que há discussões constantes, comportamento impositivo e gritaria, refletem agressividade nos pequenos. A escritora, que também é mãe, destaca que as crianças acabam reproduzindo essas atitudes junto a amigos e colegas com a prática com bullying.    

Piadinhas com os amiguinhos não é legal, isso acaba fazendo mal... Alguns debocham da aparência, fazem com frequência, isso também é violência.  

(A magia da relação, p. 20) 

Autora do livro Abuso: Guia Prático - Como identificar e se libertar de relacionamentos abusivos, em que pontuou à sociedade sobre a importância de combater a violência doméstica, desta vez destaca outro aspecto: a educação respeitosa, que cria relações positivas e ajuda a formar crianças e adultos emocionalmente saudáveis.  

Em A magia da relação, a especialista propõe uma leitura ritmada em família para alimentar o crescimento pessoal e coletivo. Gab Saab acredita que a linguagem do amor é uma forma enriquecedora de estimular o discernimento e inibir qualquer ímpeto violento, proporcionando um desenvolvimento saudável aos filhos e um ambiente mais acolhedor a todos.  

 

GabSaab Kids

FICHA TÉCNICA 

Título do livro: A magia da relação
Autora:
Gab Saab 
Editora: edição do autor  
ISBN/ASIN: 978-65-84850-21-7 
Formato: 21x29,7cm 
Páginas: 45 
Preço: R$ 69,98
E-book: R$ 39,98 
Onde comprar: Amazon 

Sobre o autor: Gabriela Saab é nutricionista e atuou durante 15 anos como empreendedora na área esportiva e de investimentos imobiliários. Após libertar-se de um trágico e perverso relacionamento abusivo, mergulhou em um profundo processo de cura interna e estudos. Hoje, pós-graduada em Neuropsicanálise e Psicologia Jurídica, ela ainda é coach de desenvolvimento humano com foco em relacionamentos abusivos. Presente nas principais redes sociais, Gabriela conversa com o público por meio de dicas para despertar senso de mudança nas vítimas. Também leva informação e orientações por meio de palestras e podcasts que tratam do assunto. Na literatura assina como Gab Saab os livros Pelo Amor de Minhas Filhas e Abuso: Guia Prático - Como identificar e se libertar de relacionamentos abusivos

Instagram: @gab.saab | Facebook: Gab Saab | TikTok: gab.saab  


Como reduzir o tempo de tela das crianças?

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A chegada do Dia das Crianças (12/10) é uma oportunidade não apenas de celebrar e presentear os pequenos, mas também de reforçar a atenção para sua saúde e bem-estar. Um dos principais pontos de discussão sobre isso é a presença da tecnologia na vida deles. O excesso de telas pode prejudicar o desenvolvimento emocional e social, mas a chave para combater isso deve ser o equilíbrio, não a proibição.

Tentar impedir que crianças e adolescentes usem as redes sociais no mundo de hoje é um tiro no pé. Além de isolá-las de informações e interações que ocorrem no ambiente digital, o ato de proibir previne os pais de ensinar seus filhos a terem uma relação saudável com a tecnologia. 

A primeira lição é simples, mas poderosa: os pais devem ser o exemplo. De nada adianta exigir que as crianças se desconectem, se os próprios pais estão constantemente conectados. Mostre que existem atividades tão ou mais importantes fora das telas, como esportes, leitura e momentos em família. Ao priorizar essas atividades, você ensina, na prática, a importância de viver o mundo real.

Criar zonas livres de tecnologia em casa é uma estratégia eficaz para limitar o tempo de tela. O quarto das crianças, por exemplo, deve ser um desses espaços, principalmente porque o brilho da tela afeta o sono, e uma boa noite de sono é essencial para o desenvolvimento saudável.

Mas como incentivar esse equilíbrio? A desconexão planejada é uma resposta prática. Estabeleça horários específicos do dia, como durante as refeições ou antes de dormir, onde todos na casa se desconectam. Ao fazer isso, você não só promove o descanso mental, mas também fortalece as relações familiares. A interação cara a cara é insubstituível e vital para o desenvolvimento emocional dos filhos.

Outra dica essencial é observar sinais de alerta. Mudanças de humor, queda no desempenho escolar e isolamento são indicadores que o uso das redes sociais pode estar se tornando prejudicial. A intervenção deve ser imediata e empática. Converse com seus filhos sobre seus sentimentos e proponha alternativas para o tempo de tela, como atividades ao ar livre ou hobbies criativos.

Em suma, viver em um mundo digital é inevitável, mas viver em desequilíbrio não precisa ser. Com orientação, exemplo e estratégias práticas, os pais podem ajudar seus filhos a navegarem pelo mundo digital de maneira saudável, garantindo que o tempo de tela seja apenas uma parte da vida, e não o centro dela.

 



Rafael Terra - professor de MBA de Marketing Digital e Redes Sociais e autor do livro Bem-estar Digital.



Dia das Crianças: atividades que fortalecem o elo entre pais e filhos

Philips Avent apresenta sugestões de atividades para celebrar a data em família

 

A data mais alegre do ano está chegando para celebrar as crianças e promover momentos de diversão em família. O Dia das Crianças é o momento ideal para criar novas memórias com os pequenos, promovendo momentos que reforcem os laços afetivos, comemorando esta fase de descobertas. 

A Philips Avent, marca número 1 em recomendação das mães e uma das pioneiras em puericultura no mundo, apresenta sugestões de atividades para celebrar a data fortalecendo o elo familiar, com brincadeiras que estimulam a interação e relacionamento. Confira!

 

·        Passeios ao ar livre

Qual tal aproveitar o feriado para visitar locais ao ar livre? Use a criatividade e crie dinâmicas para tornar o passeio mais divertido. Brincar de pular corda, andar de bicicleta, praticar manobras de skate ou até desfrutar de um delicioso piquenique pode ser uma ótima maneira de começar o dia

·        Jogos em família

Nada melhor do que celebrar a data com jogos em família. Selecione jogos de tabuleiro e crie opções criativas, como teatro e mímica, para tornar a brincadeira ainda mais divertida. Lembre-se de incluir as crianças no momento da escolha das atividades, considerando suas preferências.

 

·        Cardápio personalizado

A hora do almoço ou jantar também pode ser uma oportunidade de interação. Inclua as crianças no preparo das refeições, dando autonomia para que os pequenos exerçam tarefas de fácil manuseio incentivando a autoconfiança e responsabilidade.

 

·        Cinema em casa

E, para encerrar o Dia das Crianças de uma maneira especial e relaxante, transforme o sofá da sala em uma poltrona de cinema! Faça uma seleção de filmes infantis, estoure a pipoca, pegue uma bebida gostosa e dê o play na diversão. E com os copos de transição da Philips Avent, não precisa se preocupar com sujeira! Todos contam com válvula antivazamento e são ergonômicos, proporcionando uma pegada fácil e segura. Garanta que seu filho possa desfrutar da sua bebida favorita com independência, conforto e segurança em todas as etapas da primeira infância, contando com a linha de copos que possui opções com bico de silicone e canudos. Explore todas as opções no site.

 


Philips Avent
https://www.loja.philips.com.br/avent


Dia das Crianças: Descubra qual a forma correta de conservar a fantasia da criançada

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Geralmente produzidas com tecidos sensíveis, este tipo de vestimenta merece cuidados especiais para prolongar sua vida útil

 

Outubro é o mês em que se comemora o Dia das Crianças. A data traz diferentes celebrações, principalmente para os pequenos que estão na escola: noite do pijama, dia do cabelo maluco e dia da fantasia. São várias formas de entreter a garotada. Em diversas ações infantis, as fantasias são itens presentes e indispensáveis. Visando o conceito de moda circular e economia, muitos pais acabam reaproveitando esse tipo de roupa que foi utilizada em outras festas ao longo do ano, especialmente aqueles que têm mais de um filho. Por conta disso, a especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, ensina algumas dicas sobre qual a forma correta e os cuidados necessários para conservar as fantasias no guarda-roupa e aumentar a vida útil das peças, fazendo com que estejam sempre com o aspecto de nova para as próximas comemorações.

 

Armazene as fantasias de forma separada das demais roupas

Como as peças não são utilizadas com muita frequência, a recomendação é guardá-las separadamente das demais roupas, principalmente se tiver adereços como lantejoulas, asas, penas, entre outros, podendo ser em uma gaveta ou saco de TNT, para que não amassem ou até danifiquem. Sacos plásticos devem ser evitados, pois eles contribuem para o amarelamento ou surgimento de mofo. Outra opção é colocar nas gavetas ou armários o produto “evita mofo”, que impede o aparecimento de fungos e outros micro-organismos por tirar a umidade daquele espaço, ajudando ainda na prevenção do aparecimento de bichos e traças, que são prejudiciais às fibras.

 

Busque cuidados especiais conforme o tecido de cada peça

Evite colocar na máquina de lavar roupas as fantasias que são fabricadas em fibras leves ou que contam com pedrarias, aplicações, bordados e lantejoulas, para não danificar a peça e os detalhes. Neste caso, o recomendado é utilizar uma lavanderia profissional, como a 5àsec, para garantir a qualidade do item, seguindo todos os padrões estabelecidos na etiqueta, pois algumas delas, inclusive, permitem apenas lavagem a seco.

 

Coloque as fantasias para arejar

De tempos em tempos, abra a peça e coloque-a para arejar próximo a uma janela ou em um lugar com circulação de ar. Isso evita a proliferação de mofos e o “cheiro de guardado”, além de garantir que a roupa esteja sempre em condições de uso caso surja uma festa ou evento antes do previsto. Lembre-se de sempre deixar a fantasia à sombra, pois o sol pode desbotar a cor dos tecidos e os adereços que compõem a roupa ou o visual. 

Para que as fantasias não estraguem ou tenham as fibras danificadas e durem por mais tempo, com relação à frequência da higienização, Marinês afirma que o tempo de lavagem varia bastante de acordo com algumas questões. “Depende muito do tecido, de quanto tempo a peça está guardada, e se o local tem algum tipo de umidade ou não. Para que esteja sempre pronta para uso, indicamos que a limpeza seja feita a cada três ou quatro meses. Mas se a fantasia estiver mofada, por exemplo, o ideal é lavá-la imediatamente, com cuidado e utilizando produtos específicos encontrados em uma lavanderia especializada, como a 5àsec, seguindo sempre as orientações do fabricante da peça. É importante que este tipo de item seja armazenado sempre limpo. Por isso, caso haja algum acidente com comidas, bebidas ou maquiagens, além de marcas de suor ou desodorante, orientamos que a limpeza seja feita o quanto antes, já que manchas antigas são mais difíceis de serem retiradas e podem ficar impregnadas na fibra”, finaliza.

 

5àsec


Proibir ou limitar?: Especialista opina sobre os efeitos do celular no cérebro

A tecnologia evoluiu de uma forma tão rápida que acabou dominando uma fatia importante do nosso dia a dia, chegando a níveis perigosos, afirma o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela



Os celulares já fazem parte da nossa rotina de uma forma irreversível, de acordo com a União Internacional das Telecomunicações, UIT, em 2023, 78% da população com 10 anos ou mais tinha um celular.

 

Esse alto índice dos celulares, especialmente entre jovens chamou a atenção do mundo para os seus impactos no aprendizado, fazendo surgir medidas em diversos países que limitam o uso dos aparelhos, direção que também está sendo seguida pelo Brasil.

 

O Brasil vai proibir os celulares nas escolas?


Recentemente foi divulgado que o Ministério da Educação (MEC) está concluindo os ajustes finais para apresentar, em outubro, um projeto de lei que busca proibir o uso de celulares em escolas públicas e privadas no Brasil.  


De acordo com o MEC, a medida dará respaldo legal para estados e municípios que já vinham debatendo a proibição. No entanto, a data exata do anúncio ainda não foi definida e não há mais detalhes sobre a medida.

 

 

De acordo com o MEC, a medida dará respaldo legal
para estados e municípios que já vinham debatendo a proibição
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Mocinho ou vilão?

 

Segundo o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, precursor em alertas sobre o problema em artigos, entrevistas há mais de 6 anos, o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos afeta o foco e concentração.

 

“O uso excessivo de celulares em crianças e adolescentes pode atrapalhar o foco e a concentração, afetando áreas do cérebro como o córtex pré-frontal, que ajuda a manter a atenção, e o hipocampo, ligado à memória”.

 

“Com tantos estímulos rápidos, como redes sociais e jogos, fica mais difícil se concentrar em atividades que exigem mais tempo e atenção, desregulando o sistema de recompensa do cérebro, o que pode prejudicar a capacidade de concentração”, explica.

 

Limitar o uso nas escolas é o suficiente?


O especialista defende que a limitação do uso não é eficaz, nem capaz de sozinha reverter esses efeitos negativos do uso de celular.

 

“Apesar de limitar o uso de celulares em escolas já ser um passo importante para melhorar o desempenho e aprendizado dos alunos, não é o suficiente pois é difícil manter esse controle e não há garantias de que o período de ‘pausa’ irá compensar o período de uso do aparelho”.

 

“Mas além de proibir é importante ensinar a usar os celulares com sabedoria, não se pode mais voltar atrás, eles já fazem parte da nossa rotina de uma forma irreversível, é preciso saber conviver e usar bem essas tecnologias, é preciso incluir a educação digital nas escolas e ensinar as crianças a usarem bem a tecnologia, mas também os pais a controlarem e mediarem esse uso”, alerta Dr. Fabiano de Abreu. 

 



Dr. Fabiano de Abreu Agrela - Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA - American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e biólogo membro da Royal Society of Biology no Reino Unido; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 250 artigos científicos e 23 livros. Professor da PUCRS.


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