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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Consumo de bebidas cresce nas altas temperaturas

Estudo da Kantar analisa desempenho da categoria entre o verão 2022/2023 e a temporada anterior

 

O calorão previsto para os próximos meses e a economia mais favorável ao brasileiro devem aquecer as compras de bebidas durante o verão. É isso que aponta um novo estudo da Kantar, líder em dados, insights e consultoria. 

O consumo fora de casa de bebidas vem se recuperando gradativamente dos impactos da pandemia. Entre o verão 2021/2022 e a estação 2022/2023, houve alta de 26% no gasto médio, passando de R$ 90 para R$ 113. Os destaques do aumento de consumo em unidades ficaram para os energéticos (+64%) e a água mineral (+37%). Os principais motivos para o consumo, por sua vez, foram sabor (47%) e matar a sede (17%). 

Os responsáveis por impulsionar as compras da categoria foram os jovens adultos, entre 18 e 29 anos (+41%), as classes A, B e C (+15%) e os residentes da região Nordeste (+20%). As aquisições foram feitas, sobretudo, nos hiper e supermercados (+34%), com ambulantes (+24%) e em bares (+21%). 

Dentro do lar, também se notou crescimento de 19% no gasto médio no período estudado pela Kantar, indo de R$ 183 para R$ 218. As bebidas em destaque foram os energéticos (+41%) e os chás prontos (+27%). Vale ressaltar que a cesta de bebidas é bastante relevante no e-commerce, onde 2 milhões de lares compraram as categorias no canal online no último verão (alta de 4% na comparação com a temporada 2021/2022). 

As compras foram realizadas, principalmente, nos canais porta a porta (+34%) e atacarejo (+21%). Moradores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (+26%), pessoas acima de 50 anos (+14%) e classes A e B (+12%) foram destaques em crescimento na comparação entre o verão 2022/2023 e o período anterior. 

A expectativa da Kantar para a temporada 2023/2024 é de que a categoria cresça 5% ou R$ 1 bilhão em faturamento. “No último verão já houve importante retomada no consumo de bebidas, o que deve se intensificar neste ano. Fora do lar, hiper e supermercados avançam, mas mercadinhos/ mercearias ainda contribuem negativamente. Para esses canais, importante trabalhar a exposição em geladeiras, uma vez que os produtos devem estar prontos para o consumo”, afirma Luisa Teruya, Gerente de Marketing, da Kantar.

 

Kantar
www.kantar.com/brazil



Férias da criançada: confira 05 lugares de São Paulo para levar os pequenos e pagar com o seu cartão de benefícios — sem perrengue!

Diversão garantida para toda família e uma pitada refrescante de aventura: São Paulo guarda atrações imperdíveis que seu cartão de benefícios desbloqueia 


 

Com o ano letivo de 2024 já definido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), as tão aguardadas férias escolares proporcionam a oportunidade perfeita para as famílias explorarem as inúmeras opções de lazer que a cidade tem a oferecer. Somente na rede estadual paulista, mais de 4 milhões de alunos terão a chance de aproveitar esse intervalo, carregando consigo a expectativa de dias ensolarados e cheios de diversão. 


Nesse contexto, sair de casa com a criançada durante as férias não configura apenas uma pausa bem-vinda, mas também uma oportunidade única para criar memórias duradouras. A cidade de São Paulo se transforma em um playground vasto e diversificado, proporcionando experiências que vão desde aventuras aquáticas até momentos recreativos em parques urbanos.


Confira cinco destinos imperdíveis espalhados por São Paulo, onde a diversão se encontra em cada esquina e onde o uso do cartão de benefícios flexíveis torna a experiência ainda mais simples e prática. 

 

Parque Aquático Hot Beach:


Situado em Olímpia (SP), o Hot Beach se destaca como o 4º parque aquático mais visitado da América Latina, oferecendo uma experiência completa em seus impressionantes 110 mil m². A principal atração deste paraíso aquático é a sua água quentinha durante todo o ano, proporcionando um ambiente ideal para diversão em família. Com áreas infantis, atrações radicais e moderadas, piscinas relaxantes e uma praia com areia branquinha, o Hot Beach é um convite para explorar um universo de entretenimento, apresentações musicais junto a uma equipe completa de lazer. Compre seus ingressos com descontos e condições exclusivas com o Clube Niky.  


 

Cidade da Criança:


Reformulado e repleto de novas atrações, o Parque Cidade da Criança em São Bernardo do Campo se destaca como o primeiro parque temático do Brasil. Em uma vasta área arborizada, oferece uma experiência única para toda a família. Entre as opções, encontram-se cinema 4D, Fórmula 1 Coaster, roda gigante, trenó aquático e mais de 30 alternativas de diversão. Além disso, com o Clube Niky, você garante 10% de desconto na compra de ingressos. 


 

Aquário de São Paulo:


Do primeiro setor em 2006 até a expansão recente para 15 mil m² em 2015, o Aquário de São Paulo é uma jornada pelos ecossistemas do mundo. Com tanques que simulam ambientes desde água doce até oceânicos, o Aquário abriga uma incrível variedade de animais, desde lontras, peixes amazônicos gigantes, até espécies de macacos e tamanduás. Sua contribuição para projetos de conservação e seu papel como referência em tratamento e bem-estar animal fazem do Aquário uma escolha educativa e envolvente para as férias em família. Por meio do Clube Niky, você garante descontos para toda família na compra dos ingressos. 


 

Action Park:


No Action Park, localizado na capital, a missão é manter as crianças longe dos eletrônicos, oferecendo atividades que promovem o desenvolvimento físico e a coordenação motora. Com camas elásticas, escalada vertical, mega tobogã, arqueria medieval e piscina de espumas, este parque de 2.400m² é um convite para uma jornada de adrenalina e diversão. O lounge ventilado proporciona aos pais um espaço relaxante enquanto as crianças se aventuram, e o seu cartão de benefícios se transforma em um ingresso para todas essas experiências emocionantes.


 

Família no Parque (Parque Villa Lobos):


As férias de janeiro ganham uma dose extra de diversão no Família no Parque, localizado no Parque Villa Lobos. Com atrações como bungee trampolim, tirolesa, tobogã, parque de trampolins e o gigantesco Hippo, o maior tobogã inflável da América Latina com água, as opções de entretenimento são vastas. A programação inclui ainda uma equipe de animadores e brincadeiras gratuitas ao longo do dia, garantindo que as férias sejam repletas de momentos inesquecíveis. 

Para saber mais sobre benefícios flexíveis e como eles podem facilitar o seu dia a dia, acesse: https://www.niky.com.vc/


Redução do uso de antimicrobianos: Quais são as alternativas do produto

A redução do uso de antimicrobianos na produção animal tem sido cada vez mais exigida ao redor do mundo. O produtor deve se preparar, buscando alternativas naturais que garantam a saúde e integridade intestinal dos animais na produção de carnes, ovos, leite e derivados.

 

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a Resistência Antimicrobiana (RAM) constitui uma significativa ameaça global, pois afeta a vida dos seres humanos, animais e plantas. Portanto, a ameaça da Resistência Antimicrobiana torna os tratamentos antimicrobianos menos eficazes, aumentando o risco de infecções persistentes e graves. Em 2019, a entidade estimou que quase 5 milhões de mortes foram relacionadas à RAM, sendo 1,27 milhão diretamente atribuídas a ela.

 

A principal causa da RAM é o uso indiscriminado de antimicrobianos, tanto na medicina humana quanto na veterinária, tendo a produção animal um impacto importante nesta problemática.

 

Uso de antimicrobianos na produção animal. O uso responsável de antimicrobianos (ATM) em animais de produção é de fato importante no tratamento específico das infecções. Entretanto, ao longo das últimas décadas, eles foram utilizados indiscriminadamente na produção animal, como melhoradores de desempenho e de forma preventiva ou não terapêutica, contribuindo para o aumento da resistência antimicrobiana (RAM).

 

Com isso, o uso destes medicamentos como aditivos zootécnicos ou preventivos vem sendo reduzido nos últimos anos.

Fonte: Aleris Animal Nutrition


O impacto da produção animal na Resistência Antimicrobiana. É comprovado em literatura que a RAM desenvolvida por meio do uso rotineiro de antimicrobianos na pecuária, além de contribuir com o surgimento de infecções cada vez mais persistentes e graves nos animais, pode disseminar bactérias super resistentes no ambiente, contaminando plantas e humanos. 


Com isso, fica cada vez mais claro como o conceito de Saúde Única deve ser levado em consideração nas práticas de manejo.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a Saúde Única é uma abordagem global multissetorial, transdisciplinar, transcultural, integrada e unificadora que visa equilibrar e otimizar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas. Reconhece que a saúde de humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão intimamente ligados e são interdependentes.

 

A evolução da mobilização mundial frente à Resistência Antimicrobiana concebe que a saúde humana, animal e ambiental estão conectadas e o que aconteça com cada uma delas, afetará as demais.

 

Ao longo dos anos, este desafio tem provocado cada vez mais debates e influenciado a opinião pública, permitindo que governos de diferentes países fortaleçam suas políticas com regras criteriosas sobre o uso de antibióticos na produção animal. 

 

O avanço mais recente no tema foi na União Europeia, com a criação das normas Regulamento (UE) 2019/61 sobre medicamentos veterinários[i] e Regulamento (UE) 2019/4 sobre alimentos medicamentosos para animais – determinando que apenas animais doentes ou pequenos grupos com alto risco de surto podem receber a prescrição de antibióticos. Neste sentido, passa a ser ilegal usar antimicrobianos de forma profilática, seja para prevenir doenças ou para compensar ou mascarar baixos níveis de bem-estar que resultam em baixo desempenho do rebanho. Esta decisão pode impactar os produtores brasileiros que exportam produtos de origem animal para a UE.

 

A evolução das normas sobre antimicrobianos no Brasil. Nas últimas décadas, a lista de antimicrobianos autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem sofrido uma série de limitações, de acordo com a avaliação de risco à saúde animal, humana e do meio-ambiente. Consultas públicas têm sido realizadas com regularidade sobre este assunto, sinalizando a preocupação do Brasil frente à resistência antimicrobiana para a saúde única. Abaixo é possível verificar a lista de substâncias proibidas ao longo dos anos. 


Disponível em https://x.gd/M0FmU

Com o movimento da Europa em 2006, que baniu o uso de antimicrobianos melhoradores de desempenho (AMD) na alimentação animal (Castanon, 2007), uma crescente pressão social e comercial tem demandado regulamentações mais robustas. Garantir a máxima produtividade dos animais é essencial para a competitividade da indústria pecuária, permitindo que o sistema opere tanto do ponto de vista econômico quanto sustentável. Portanto, a busca por novas abordagens nutricionais tem sido cada vez mais encorajada a fim de substituir os antimicrobianos nas rações (Ricke, 2018), uma vez que os animais continuam expostos naturalmente a patógenos do ambiente que podem ser nocivos, prejudicando o seu desempenho”, pontuou Marcos Nascimento, Coordenador Técnico Global de Avicultura e Suinocultura. 

Mais recentemente no Brasil, a Portaria nº 798 que entrou em vigor em junho de 2023 trouxe as regras atualizadas para a fabricação e emprego de produtos destinados à alimentação animal com medicamentos de uso veterinário. Confira as principais mudanças que impactaram a pecuária brasileira:


Alternativa sustentável para os produtores. Os aditivos zootécnicos equilibradores da microbiota intestinal, como por exemplo os prebióticos e posbióticos têm se revelado como alternativas naturais promissoras e funcionais nos sistemas de produção animal, assim como potenciais substitutos aos AMD, pois possuem propriedades benéficas similares que atuam na melhora do desempenho e saúde para máxima eficiência produtiva. 

Para lidar com essas tendências, a Aleris tem investido em aditivos nutricionais à base de leveduras, tecnologias comprovadas por diversos estudos que têm contribuído para a modulação da microbiota animal e para a melhoria da saúde intestinal, maximizando os resultados produtivos e financeiros de forma sustentável.

 

Aleris
www.alerisnutrition.com


Paraná tem mais de 2,7 mil vagas de estágio em janeiro; bolsa-auxílio pode chegar até R$ 2,2 mil

As principais áreas com vagas no Paraná são Administração
, Contabilidade, Direito, Engenharia Civil, Educação Física e Pedagogia 
 
Divulgação

Curitiba e região metropolitana concentram aproximadamente 41% das oportunidades, segundo o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná


Seja para alcançar as metas de Ano Novo ou vivenciar novas experiências, os primeiros meses de 2024 são uma oportunidade única para estudantes buscarem a tão sonhada vaga de estágio. Somente neste início de janeiro, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) registra cerca de 2,7 mil vagas de estágio disponíveis no estado, sendo 1,1 mil em Curitiba e na região metropolitana. Em todo o estado, as bolsas-auxílio variam de R$ 700,00 até R$ 2,2 mil, dependendo da área e da vaga pretendida.

“Independentemente da área, um dos principais benefícios do estágio para o estudante é a oportunidade de aplicar na prática a teoria e os conceitos aprendidos em sala de aula. Esse desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais será fundamental na construção da carreira, fazendo a diferença no futuro. Para muitos jovens, o estágio representa o primeiro contato com o mundo do trabalho e a cultura das organizações, possibilitando o reforço do senso de responsabilidade”, destaca a gerente Operacional do CIEE/PR, Silmara Santos.

As principais áreas com vagas no Paraná são Administração, Contabilidade, Direito, Engenharia Civil, Educação Física e Pedagogia. “O começo do ano é um período bastante procurado para dar início à carreira profissional. O período de férias, somado à motivação proporcionada pela virada do ano, incentiva ainda mais os jovens a aprimorarem seus currículos e buscarem novas qualificações”, explica.

Para se candidatar às vagas, os estudantes devem realizar o cadastro no site do CIEE/PR (www.cieepr.org.br). Além das oportunidades de estágio, a instituição oferece cursos livres gratuitos e o Programa de Aprendizagem, ambos acessíveis pelo site. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3313-4300 (moradores de Curitiba e da região metropolitana) e 0800 300 4300 (para demais cidades do estado).

 

Aprovação de lei facilita a conquista da cidadania portuguesa por brasileiros


Especialista guia brasileiros através de assessoria

 

Após intensas negociações, o Parlamento Português aprovou uma mudança significativa na concessão de cidadania, abrindo novas possibilidades para milhares de brasileiros. 

No último dia 5, durante a décima revisão da Lei 37/81, foi incluído o Artigo 15º, que modifica a forma como é contabilizado o prazo de residência para efeito de solicitação da nacionalidade portuguesa. 

Antes da alteração o início da contagem era feito a partir da emissão da autorização de residência, período considerado injusto já que o período entre a solicitação da residência e obtenção da mesma não era contabilizado. “O período de residência legal exigido, que é de cinco anos, não alterou, mas a forma que ele é contabilizado, sim. O grande atraso nas análises dos processos, que gerou ainda acúmulo de pedidos, fez com que muitos brasileiros que aguardavam anos pelo documento oficial não tivessem esse tempo de espera incluído na contagem dos 5 anos de residência legal.” 

Com mais de 150 mil processos de autorizações de residência em espera, a maioria de brasileiros aguardava por anos. A recente mudança na Lei, que ainda será regulamentada, promulgada pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa e em Diário da República, resolve essa questão ao contabilizar os "anos perdidos". 

Por exemplo, se alguém manifestar interesse hoje, mas receber a autorização daqui a dois anos, esses dois anos serão agora considerados nos cinco exigidos para a cidadania.

De acordo com dados de setembro de 2023 do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), 393 mil brasileiros residem oficialmente em Portugal, mostrando a relevância dessa alteração para uma considerável parcela da população brasileira no país. 

 

Quem Tem Direito

A cidadania portuguesa pode ser requerida por descendência, por casamento ou por tempo de residência.

·         Cidadania por descendência: É concedida apenas para descentes diretos de portugueses, sem distinção de gênero;


·         Cidadania por casamento: Quem é casado ou vive em união estável com um português há, pelo menos, três anos, pode requerer a cidadania, caso tenha filhos, esse prazo cai pela metade;


·         Cidadania por residência: Pessoas que residem em Portugal legalmente há mais de 5 anos podem ser naturalizados portugueses.

  

A Importância da Assessoria Especializada 

Apesar das alterações na Lei da Nacionalidade tornarem o processo mais acessível, a assessoria especializada continua sendo uma ferramenta valiosa para garantir que todos os requisitos sejam atendidos de forma adequada, evitando transtornos no processo. 

A Bicalho Portugal destaca-se como uma opção confiável para aqueles que buscam assistência profissional no processo de legalização em Portugal. Com uma equipe especializada e experiente, a Bicalho oferece suporte personalizado, guiando os clientes por cada etapa do processo e garantindo que todos os requisitos sejam cumpridos de maneira eficaz. 

Wilson Bicalho, renomado empresário e advogado licenciado no Brasil e em Portugal, comenta sobre a alteração como uma resposta a um impasse considerado injusto pelos brasileiros que buscavam a cidadania portuguesa. "Essa mudança é um marco para os brasileiros que enfrentavam obstáculos no processo. Agora, os anos de espera pela autorização serão contabilizados, tornando o processo mais justo e acessível," afirma Bicalho. 

A Bicalho Portugal, operação da Bicalho Consultoria Legal no país, é conduzida pelo próprio Wilson Bicalho, cuja atuação em planejamento estratégico jurídico para empresas e processos migratórios é reconhecida tanto no Brasil quanto em Portugal.

Instagram: https://www.instagram.com/bicalhoconsultoria/
Site: https://bicalho.com/

 

Paraná tem mais de 2,7 mil vagas de estágio em janeiro; bolsa-auxílio pode chegar até R$ 2,2 mil

Curitiba e região metropolitana concentram aproximadamente 41% das oportunidades, segundo o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná


Seja para alcançar as metas de Ano Novo ou vivenciar novas experiências, os primeiros meses de 2024 são uma oportunidade única para estudantes buscarem a tão sonhada vaga de estágio. Somente neste início de janeiro, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) registra cerca de 2,7 mil vagas de estágio disponíveis no estado, sendo 1,1 mil em Curitiba e na região metropolitana. Em todo o estado, as bolsas-auxílio variam de R$ 700,00 até R$ 2,2 mil, dependendo da área e da vaga pretendida.

“Independentemente da área, um dos principais benefícios do estágio para o estudante é a oportunidade de aplicar na prática a teoria e os conceitos aprendidos em sala de aula. Esse desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais será fundamental na construção da carreira, fazendo a diferença no futuro. Para muitos jovens, o estágio representa o primeiro contato com o mundo do trabalho e a cultura das organizações, possibilitando o reforço do senso de responsabilidade”, destaca a gerente Operacional do CIEE/PR, Silmara Santos.

As principais áreas com vagas no Paraná são Administração, Contabilidade, Direito, Engenharia Civil, Educação Física e Pedagogia. “O começo do ano é um período bastante procurado para dar início à carreira profissional. O período de férias, somado à motivação proporcionada pela virada do ano, incentiva ainda mais os jovens a aprimorarem seus currículos e buscarem novas qualificações”, explica.

Para se candidatar às vagas, os estudantes devem realizar o cadastro no site do CIEE/PR (www.cieepr.org.br). Além das oportunidades de estágio, a instituição oferece cursos livres gratuitos e o Programa de Aprendizagem, ambos acessíveis pelo site. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3313-4300 (moradores de Curitiba e da região metropolitana) e 0800 300 4300 (para demais cidades do estado).

 

Desistência na Adoção: um desafio enfrentado na busca por nova família para crianças e adolescentes acolhidos

Segundo a Angaad, a desistência causa um enorme
 impacto emocional em todos os envolvidos, principalmente
nas crianças e nos adolescentes que sonham com a
conquista de uma nova família
 Divulgação
Grupos de apoio à Adoção, distribuídos pelo Brasil e acompanhados pela Angaad, estão prontos para prestar assistência às crianças, aos adolescentes e aos futuros pais e mães a fim de evitar essa renúncia do processo que impacta o direito pela convivência familiar

 

A Adoção é um ato de responsabilidade, envolto em afeto. Tem o poder de ressignificar a vida de crianças e adolescentes que, por diferentes motivos, não puderam mais estar com suas famílias de origem. No entanto, nem sempre o processo resulta no tão aguardado final feliz. No decorrer da jornada, alguns adotantes desistem da conclusão da Adoção, antes da sentença que os tornaria, oficialmente, pais ou mães. A ruptura é causadora de severas implicações emocionais, legais e sociais, num contexto já bastante sensível.

 

Desistência ou devolução? 

Os termos desistência e devolução são similares, mas há uma tendência a se passar a usar apenas o primeiro.

 

De acordo com Clarice Maria Scheid, membro do grupo de apoio à Adoção Projeto de Vida, de Indaiatuba, no interior de São Paulo, integrante da Angaad (Angaad (Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção), a desistência costuma ocorrer no momento de aproximação entre aqueles que, futuramente, seriam adotante e adotado. É quando se iniciam os passos de entrosamento entre ambos. A criança ou o adolescente, ainda em situação de acolhimento, passa a receber visitas acompanhadas de profissionais da área psicossocial do Judiciário e da rede protetiva. Tudo é feito com muito cuidado, para possibilitar uma construção segura das pontes afetivas necessárias ao envolvimento pleno. As visitas passam para etapas de maior interação, como em passeios e até na interação durante todo o final de semana, na casa dos futuros pais ou mães. Até este momento, os envolvidos podem perceber que não era o que buscavam com a Adoção ou que questões pessoais mal resolvidas poderiam levar a problemas. Se a situação for incontornável, seria a hora de desistir, de não levar adiante a aproximação.

 

Caso o estágio de convivência evolua bem, a guarda para fins de Adoção é deferida pela Justiça. A criança ou o adolescente sai do acolhimento e passa a viver com os guardiões. O vínculo jurídico que o termo de guarda dá é provisório, mas, ao assumir a guarda, o guardião assume o compromisso temporário de cuidado integral. Do outro lado da relação, a criança ou o adolescente já se torna dependente, para todos os fins e efeitos de direito. Clarice Scheid explica que, enquanto a família vive sob a guarda provisória, sem sentença de Adoção, é quando, tecnicamente, pode ocorrer uma ruptura de vínculos afetivos, com a famigerada devolução.

 

Porém, de acordo com os dicionários da Língua Portuguesa, a palavra devolução é comumente usada para bens materiais. Não é a melhor expressão para pessoas. Por isso, os especialistas têm chamado de desistência o rompimento da vinculação afetiva, que tinha fins adotivos, nos dois momentos iniciais de aproximação e convivência.

 

Ainda durante o período de guarda, é iniciado o processo judicial de Adoção, que, ao final, poderá dar os laços formais de filiação. Esta é irrevogável e a ideia de devolução seria equivalente ao crime de abandono de um filho. A lei brasileira não reconhece possibilidade de devolução de um filho, seja ele biológico ou adotado. Não há a quem devolver. Se existe o vínculo jurídico entre pais e filhos, há a obrigação de cuidado, ressalta Clarice Sheidt.

 

Desistência 

As razões que resultam na desistência, durante o período de aproximação, são inúmeras. O fator emocional dos adotados é um dos que mais influencia. Muitas das questões sentimentais mal resolvidas na vivência familiar anterior da criança ou do adolescente acabam vindo à tona no convívio com os adotantes. Além disso, a especialista aponta inconsistência no preparo, tanto de crianças e adolescentes quanto dos futuros pais e mães.

 

“Eu vejo que as crianças e os adolescentes também carecem de uma maior preparação por parte dos acolhimentos, que comumente não prestam um acompanhamento individual para explicar as mudanças que acontecerão em suas vidas”, analisa a voluntária do grupo de apoio à Adoção. Ademais, ela aponta que, mesmo diante dos problemas que os tiraram de suas famílias de origem, muitos ainda sonham com o retorno a este núcleo. “Ao passar pelo processo afetivo de Adoção, todo esse mundo com o qual o adotado estava acostumado vai mudar, sendo necessária uma adaptação antes mesmo de começar a aproximação com a nova família”, complementa.

 

Nesse ínterim, também há dificuldades vividas por crianças e adolescentes que ficam por muito tempo em situação de acolhimento. Eles estabelecem um vínculo maior com a instituição em que vivem. “Por si só, essa quebra de rotina altera o lado emocional e se encaminha para o comportamental”, explica. “Não podemos esperar que o adotado conseguirá racionalizar o cenário de sair do ambiente em que estava inserido e, naturalmente se adequar em um universo desconhecido. Há de se considerar um período de adaptação às novas rotinas, influências, responsabilidades e o elo que os fazem chamar o adotante de pai ou mãe”, resume Gilson Del Carlo, membro da diretoria do GAALA (Grupo de Apoio à Adoção "Laços de Amor”) e tesoureiro da Angaad.

 

Outro ponto crucial é entender que os adultos adotantes são os maiores responsáveis pelo sucesso nessa relação. A jornada da Adoção envolve preparação constante, porque requer dos adultos o papel de fios condutores nas relações, sempre respeitando a criança ou o adolescente. O elo mais maduro da relação filial carrega mais responsabilidades, as quais não podem ser transferidas, bem como o ônus de uma desistência da Adoção, às crianças e aos adolescentes.

 

A importância do apoio psicológico

A compreensão e o amparo psicológico prestados às
crianças e aos adolescentes são essenciais na vinculação
com os adotantes, para evitar desistências
Freekpic

Diante das situações vivenciadas por futuros pais e filhos, no processo de construção de vínculos afetivos, os grupos de apoio à adoção (GAAs) estão prontos para fornecer a assistência necessária à resolução dos conflitos. Uma das ferramentas é fomentar a interação entre pessoas que estão em estágios diferentes do universo da Adoção. Nas reuniões promovidas pelos grupos, os pretendentes e adotantes podem expressar seus medos, dividir suas dúvidas e compartilhar informações, sempre acompanhados por profissionais e voluntários experientes na área. 

Quanto maior for o engajamento do pretendente nos encontros e nas atividades desenvolvidas pelos GAAs, mais seguro e contundente será o processo de vinculação afetiva com os filhos. Essa preparação vai desde a decisão de adotar, passa pelo período de aproximação, chega à convivência sob guarda e desagua na efetivação do processo legal que reconhece a criança ou o adolescente como filho ou filha. A troca de experiências quebra expectativas irreais, frustrações e idealizações, trazendo a possibilidade de criação de uma história concreta e segura.

 

Todavia, quando necessário, e se os pretendentes se mostrarem abertos, os grupos de apoio podem encaminhá-los para conversas particulares com os psicólogos. Na análise de Clarice, é apenas após a chegada da criança ou do adolescente que o adotante pode construir na mente e no emocional o impacto de se ver envolvido pelas responsabilidades e pelas rotinas que abrangem os cuidados com um filho. “O acúmulo de funções é grande. Em muitas vezes, o adotante só precisa conversar e os grupos de apoio são os espaços mais seguros para isso”, lembra Clarice.

 

Além do trabalho com os pretendentes, vários grupos de apoio à Adoção também auxiliam na preparação de crianças e adolescentes, desde o acolhimento até os períodos de convivência na nova família.

 

Consequências legais

 

Quando o convívio já está na fase de guarda para fins de Adoção, uma desistência pode ser danosa para a criança ou o adolescente. Traumas e reflexos decorrentes de uma nova sensação de rejeição podem assombrar para toda a vida.

 

“É por isso que todos os cuidados devem ser tomados pela rede protetiva de direitos de crianças e adolescentes. As pontes afetivas gradativamente construídas no estágio de convivência devem levar a vínculos concretos e indestrutíveis”, afirma André Tuma, Promotor de Justiça que coordena a atuação do Ministério Público na área de Infância e Juventude no Triângulo Mineiro.


Se a desistência ocorrer, o Estatuto da Criança e do Adolescente determina que os adultos pretendentes sejam excluídos dos cadastros de Adoção e fiquem impossibilitados de renovar a habilitação. A única exceção decorre de decisão judicial fundamentada.

 

Existe, ainda nesse cenário, uma construção jurisprudencial que responsabiliza os desistentes da Adoção, para que indenizem a criança ou o adolescente que voltou ao serviço de acolhimento. Boa parte das vezes, eles sofrem consequências relacionadas à saúde mental. O encargo imposto pelo Judiciário visa cobrir os custos de cuidados com a criança ou o adolescente, como os relacionados à saúde, até que ele chegue à maioridade. 

A medida é polêmica. Há quem a conteste por considerar uma ação estatal tardia e desajustada, vilanizando o pretendente à Adoção, mas houve ainda prévia omissão do poder público. No entender dos críticos, o Estado não fez as avaliações corretamente, não preparou adequadamente ou não deu o apoio necessário à constituição da nova família. Em contradição, quando a Adoção não se concretiza, o Estado age coercitivamente para cobrar do pretendente a expectativa de direito gerada. A polêmica também leva em conta o fato de que os pretendentes tomaram a iniciativa de habilitação, aceitaram fazer a aproximação, fizeram o estágio de convivência e evoluíram para a guarda provisória, para, enfim, desistirem, quando já era temerário para a saúde mental da criança ou do adolescente.

André Tuma defende que o Judiciário trate apropriadamente a expectativa de direito que foi gerada na criança e no adolescente, as maiores vítimas da desistência. “O direito em discussão é o da convivência familiar, que é fundamental para o ser humano. As medidas judiciais devem sempre avaliar o caso concreto, com fundamentação psicossocial, porque cada interação é única”, finaliza o promotor.

 


Angaad - Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção
www.angaad.org.br
e-mail: angaad@angaad.org.br
Instagram: @angaad_adocao


ESG na Saúde: iniciativa estima economizar R$ 20 mi por ano em papel, o equivalente a 66 mil árvores

Solução desenvolvida pela FCamara gera valor e aumenta práticas sustentáveis para grande rede de saúde brasileira


Com o crescimento da consciência ambiental e a preocupação com a saúde em meio às mudanças climáticas, muitas empresas têm adotado políticas para garantir a sustentabilidade de suas operações e minimizar o impacto no planeta, gerando valor para si e para o mundo. Nos últimos dois anos, foram investidos mais de R 119 milhões em práticas ESG no setor da saúde, com impacto direto em mais de 4,2 milhões de pessoas em todo o Brasil, de acordo com um estudo realizado pela Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). 

A urgência em adotar tais medidas é mais do que uma questão de normatização; ela tem sido vista pelos gestores como um compromisso com a sociedade. O mercado de saúde, por exemplo, ainda enfrenta um desafio complexo de digitalização de processos, cujas informações trafegam com uso excessivo de papel – um processo que traz desperdício de recursos da Terra, tempo e dinheiro. 

Com isso em mente, a multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, desenvolve projetos personalizados para entender como melhorar os conceitos sustentáveis dentro das empresas. Em uma das propostas, criada especialmente para uma companhia que reúne uma rede de saúde, estima-se uma economia de R 20 milhões em papel no período de um ano, o equivalente a 66 mil árvores. 

“Quando iniciamos o processo de imersão na jornada de atendimento físico, que historicamente faz uso excessivo de papel, nosso grande objetivo foi questionar o uso de cada folha usada e encontrar oportunidades de redução", conta Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara. 

O projeto traz significativa geração de valor aos empreendimentos e proporciona ao cliente, além do alcance das metas econômicas, atingir aquelas que são ligadas ao compromisso de sustentabilidade. Segundo o executivo, gerar valor de verdade se baseia, também, em conseguir endereçar todo o ecossistema, o que quase sempre envolve a articulação entre diferentes players e acomodação de seus conflitos de interesse. 

“Nossa abordagem tem como objetivo identificar oportunidades de geração de valor para o negócio. Tais oportunidades se dividem em quatro grupos principais: aceleração de vendas, aumento de eficiência operacional, ativação de novas fontes de receita e projetos de impacto e ESG. O processo se inicia com a identificação das oportunidades, seguida pelo desenho da solução e pela elaboração de um business case, que estabelece expectativas de retorno, prazos e resultados econômicos”, conclui Marcos.

 

Férias escolares: Confira 3 cuidados essenciais para ter com as crianças e evitar acidentes

Com a chegada das férias escolares, é importante mantermos o olhar atento para evitar acidentes com as crianças, pois de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), os acidentes aumentam em 38% nesta época e são a principal causa de morte em crianças de um a 14 anos, com cerca de 13 mortes por dia, sendo que 90% dos casos poderiam ser evitados.

Além disso, a entidade aponta que a maioria dos acidentes acontecem dentro de casa, como por exemplo, queimaduras, afogamentos e engasgos, que infelizmente são mais comuns. Pensando nisso, a Pediatra Neonatologista, Dra. Andréa Patente, listou abaixo três maneiras de prevenir e evitar estes acidentes. Veja:

Para evitar Queimaduras: Mantenha as crianças longe da cozinha e dê preferência ao uso das bocas traseiras do fogão. Além disso, deixe líquidos, pratos ou demais recipientes quentes no centro da mesa e/ou em locais mais altos, fora do alcance dos pequenos;

Para evitar Afogamento: Nunca deixe a criança sozinha perto ou dentro de ambientes que contenham água, como mar, piscina, lago, rio, balde, pia, banheira ou tanque. Episódios de afogamento acontecem muito rápido e de maneira silenciosa, por isso é imprescindível ficar atento (a), orientar e incentivar a criança a utilizar boias e coletes salva-vidas;

Para evitar Engasgos: Engasgos com pequenos alimentos ou pecinhas de brinquedo são muito frequentes, por isso evite oferecer alimentos redondos e duros às crianças, como por exemplo: castanhas, pipoca e uva. Além disso, o ideal é que a alimentação seja feita sempre com a criança sentada.

 

Andrea Patente - Médica Pediatra Neonatologista, especializada em prematuros e primeira infância. (CRM 92953)

 

Bullying e cyberbullying é crime no Brasil: especialista em Direito Penal explica mudanças da nova lei

Sancionada pelo presidente Lula, a Lei nº 14.811 também tipifica crimes cometidos contra crianças e adolescentes como hediondos


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira, (15) a Lei nº 14.811, que adiciona os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal Brasileiro. A proposição busca coibir práticas que envolvem constrangimento físico ou psicológico tanto no ambiente físico quanto virtual, classificando como crimes hediondos atos praticados contra crianças e adolescentes, como a pornografia infantil, incentivo à automutilação e suicídio. Especialista em Direito Penal, a professora de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Carolina Costa destaca a importância e os desafios da aplicação da nova legislação. 

Na prática, as alterações no Código Penal inserem as condutas no artigo que trata de ação ilegal, estabelecendo multa para casos de bullying e reclusão, além de multa para o cyberbullying. A nova lei define a prática de bullying como a intimidação, individual ou em grupo, por meio de violência física ou psicológica. No caso do cyberbullying, prevê como punição de 2 a 4 anos de reclusão, a partir do constrangimento realizado em redes sociais, aplicativos, jogos online ou qualquer ambiente digital. “A Lei 14.811 complementa um sistema de proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes já existente", afirma Carolina Costa. A especialista ressalta a instituição de um plano nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, um problema estrutural que necessita de aprimoramento nas políticas públicas. 

Segundo a docente do CEUB, o bullying recebe apenas pena de multa, enquanto o cyberbullying pode ser punido adicionalmente com reclusão de 2 a 4 anos. Para Costa, a distinção reflete um cuidado para evitar a criminalização do bullying, especialmente em relação a adolescentes. “O cyberbullying já não é tão praticado por adolescentes. Muitas vezes os adultos se aproveitam da condição de vulnerabilidade de crianças e adolescentes na internet para praticar bullying, exploração sexual, instigação a práticas de violência. E esse parece ser o maior objetivo da lei, evitar que esse tipo de conduta aconteça”, frisa a especialista. 

Além das mudanças em relação ao bullying, a nova legislação aumenta penas para crimes contra crianças e adolescentes em outros contextos. O homicídio de crianças menores de 14 anos, quando ocorrido em uma escola, agora terá a pena aumentada em dois terços. A indução ou auxílio ao suicídio pode ter a pena dobrada se o autor for líder, coordenador ou administrador de grupo virtual. A norma também torna hediondos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como indução ou auxílio ao suicídio pela internet, sequestro e cárcere privado contra menores de 18 anos, tráfico de pessoas contra crianças ou adolescentes. Isso implica que acusados desses crimes não podem pagar fiança, têm a progressão de pena mais lenta, entre outras restrições. 

Para Carolina Costa, as alterações em relação aos crimes hediondos são marcantes e merecem mais estudo, sendo que, de forma geral, a lei vislumbra um projeto de política pública de combate à violência. “É cada vez mais necessária essa articulação entre realidades do mundo físico e virtual porque crianças e adolescentes já são nativos digitais,” destaca. Sobre os perigos do ambiente virtual, a professora ressalta que este é um sistema de vulnerabilidade ainda maior, pois muitas vezes não é possível saber a identidade real das pessoas e o alcance da responsabilização é mais complexo. “Um grande desafio da aplicação da lei será a dimensão da responsabilidade dos autores, como é o caso de todos os crimes virtuais”, arremata.

 

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