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sexta-feira, 1 de abril de 2022

Novo reajuste de quase 11% no preços dos medicamentos reforça necessidade de mudanças na regulação

Aumento do ano passado também superou os 10%; regras de reajuste estão defasadas e projeto de lei pode ser alternativa para aumentos mais justos

 

A Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) anunciou nesta sexta-feira (1) que o valor máximo dos preços dos remédios vai subir até 10,89% em 2022. O índice é bem próximo ao adotado no ano passado, de 10,08%, quando foi registrado o maior aumento desde 2016. O preço-teto da Cmed para os medicamentos serve de referência para produtos comercializados nas farmácias, mas também para as compras públicas. 

 

A base dessa fórmula criada para reajustar anualmente os preços dos remédios foi criada em 2002, quando os medicamentos foram divididos em três níveis em função do grau de concorrência e participação de genéricos no mercado. Assim, se um medicamento faz parte da categoria com mais concorrência e, portanto, seu preço está sob maior pressão do mercado, maior deve ser o seu percentual de reajuste. Neste ano, o percentual de reajustes foi igual para as três categorias: 10,89% (nível 1); 10,89% (nível 2); e 10,89% (nível 3).

 

Esse é o segundo maior reajuste aplicado desde 2005, conforme dados divulgados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Veja abaixo os índice aplicados desde essa data:

 

Qual o problema dessas regras? 

Há muito tempo pesquisando e avaliando a prática de reajuste dos preços dos medicamentos, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) alerta que o aumento sentido pelos consumidores nas farmácias pode ser bem maior, já que existe uma grande distorção entre a legislação e o que acontece na prática: a grande distância entre os preços máximos estipulados pela Cmed e os valores no varejo. 

 

“Na prática, a tabela da Cmed é quase uma ficção. Isso porque o preço estabelecido logo na chegada de um novo produto farmacêutico ao país é, na maior parte das vezes, artificialmente alto. Isso significa que o preço que pagamos na farmácia depende dos supostos descontos aplicados pelas empresas - e isso faz com que os valores possam variar duas, três ou quatro vezes e, ainda assim, estar dentro dos limites da regulação”, explica Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Programa de Saúde do Idec. 

 

Para ela, cada reajuste anual anunciado pela Cmed coloca em evidência a urgência de aperfeiçoar a regulação atual. Além das falhas na atribuição dos preços-teto, outro problema apontado pelo Instituto é a proibição aos reajustes negativos - o que significa que, mesmo que o mercado esteja desacelerado ou todos os preços comecem a cair em um cenário de deflação, os preços sempre vão subir. 

 

“O que vemos é que as distorções que começam com a definição dos preços de entrada apenas aumentam com o passar dos anos, colocando os consumidores - e principalmente aqueles que dependem de tratamentos contínuos - em uma situação muito desfavorável”, completa Navarrete. 

 

Clique aqui para entender a fórmula de reajuste da Cmed.


 

Qual a solução? 


No Senado, um projeto de lei que pode alterar as regras para a definição dos preços de medicamentos no Brasil está em tramitação, aguardando que o presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, indique um relator. O PL 5591/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (ES), prevê entre outras coisas a possibilidade de reajustar os valores para baixo e coloca novos requisitos de transparência para a indústria farmacêutica com o objetivo de garantir preços-teto mais justos. 

No ano passado, o Idec lançou a campanha Remédio a Preço Justo para apoiar a aprovação da proposta. Para saber mais, acesse o site da campanha: www.remedioaprecojusto.org.br

 

Empresas buscam engajamento em acontecimentos da cultura pop

 Tatiana Fanti, empresária e fundadora da Escola Prima Donna, revela que memes se tornaram comuns nas mídias sociais de companhias e startups, mas recomenda cautela em alguns casos 

 

Durante a última cerimônia de premiação do Oscar, atores, diretores e os próprios filmes saíram dos holofotes e deram lugar ao tapa de Will Smith em Chris Rock, após uma piada direcionada à esposa do ator durante o evento. O assunto rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando memes e discussões na internet.

Muitas empresas utilizam as plataformas digitais para interagir com seu público, seja em publicações institucionais ou pegando carona em grandes acontecimentos da cultura pop para criar memes em busca de engajamento. E nesse caso não foi diferente.

Para Tatiana Fanti, empresária e fundadora da escola de empreendedorismo e comunicação para mulheres Prima Donna, o sucesso desse tipo de conteúdo está diretamente ligado a como ele é recebido pelos usuários. “Em tempos de crise, com pandemia e guerras, os memes tornam as coisas mais leves e, mesmo que seja por apenas um momento, trazem uma sensação de bem-estar e divertem as pessoas”, relata.

Para a empreendedora, alguns fatores são responsáveis pela popularização desse tipo de publicação no meio comercial. “Além da facilidade de ser produzido, ele ajuda a entrar na bolha desse conteúdo viral, aumentando o seu alcance com o uso de hashtags e outras técnicas. Os memes também têm a capacidade de gerar mais engajamento na página, já que a probabilidade de interações em uma piada é muito maior do que em posts sobre os serviços que você oferece”, pontua.

No entanto, é necessário ter cautela ao apostar nesse tipo de postagem, sempre levando em consideração os fatores legais e morais antes de publicá-las. “A questão legal se aplica, principalmente, ao uso de imagens de alguém de forma indevida, enquanto a parte moral diz respeito diretamente ao conteúdo, que pode, de alguma maneira, ser ofensivo para algumas pessoas, como o caso da própria esposa do Will Smith em relação a piada do comediante Chris Rock”, revela Tatiana.  

Jada Pinkett Smith, apresentadora, atriz, cantora e esposa de Will Smith sofre de alopecia. A artista aderiu ao visual careca após descobrir a condição que desencadeia a perda de cabelo entre homens e mulheres, mas foi alvo da piada do comediante justamente por este motivo, fato que desencadeou toda a confusão que foi televisionada mundialmente durante a premiação.

De acordo com a empresária, as publicações precisam estar alinhadas aos valores institucionais das empresas, que não podem ser deixadas de lado em detrimento da busca por engajamento. “Se você for analisar friamente, ao fazer uma brincadeira com a imagem de um tapa, você está compactuando com aquela situação. Se sua empresa se posiciona contra a violência, automaticamente você está se contradizendo ao realizar esse tipo de postagem”, alerta.

Para remar contra a maré, Tatiana revela que uma das saídas pode ser a empatia em relação às pessoas que sofrem com o mesmo problema de Jada. “Um nutricionista, por exemplo, pode usar esse acontecimento para explicar como a alimentação pode afetar pessoas que sofrem com alopecia, enquanto uma psicóloga pode falar quais são as implicações psicológicas que as mulheres sofrem no processo de perda capilar”, finaliza. 

 

Tatiana Fanti - CEO & Fundadora da Prima Donna. Também publicitária por formação, relações públicas por vocação e brasileira morando na Alemanha. 

https://www.escolaprimadonna.com.br/ 

 

Desafios nas relações humanas: O que aprender com o Will Smith e Chris Rock?

Especialista traz dicas de como lidar com os sentimentos para não atrapalhar nas relações no ambiente corporativo

 

Quantas vezes você já respirou fundo para não ‘partir para cima’ daquela pessoa que discordou de suas ideias ou que te agrediu com palavras e gestos? Em meio a uma vida agitada e cheia de imprevistos, os sentimentos aflorados e até mal resolvidos podem atrapalhar as nossas atitudes na vida profissional ou pessoal. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta sobre os impactos que as emoções têm em nossas atitudes e traz 5 dicas para os profissionais conseguirem lidarem com suas emoções e evitar um ambiente tóxico.

O ser humano enxerga o mundo limitado pelas suas experiências, e por não ter essa consciência, acredita que o mundo se resume ao que se conhece dele e assim temos a origem da maioria dos conflitos. Temos dois exemplos de acontecimentos recentes que mostram o desafio nas relações humanas: a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o tapa que o ator premiado Will Smith desferiu no comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022. Transmitido ao vivo, o golpe chamou a atenção do público e mostrou o descontrole após uma nítida provocação levando a análises profundas sobre o ambiente que vivemos e que pode desaguar em atitudes extremas.

De acordo com a especialista em estratégia de carreira, não é errado ou ser fraco em mostrar os sentimentos, afinal somos seres humanos e é isso que nos diferencia das máquinas, mas o que é prejudicial é expressar esse sentimento de forma agressiva e desrespeitosa levando ao um ambiente tóxico que acaba consumindo tanta energia vital que compromete a produtividade e criatividade. 


Por que isso acontece no dia-a-dia?

“O episódio ocorrido na noite do Oscar e seus desdobramentos tem nos mostrado o quanto ainda temos que aprender sobre inteligência emocional. Fiquei pensando como é importante a capacidade de entender a visão de mundo alheia e respeitá-la, mas acima de tudo o quanto precisamos nos dedicar a uma cultura de paz, que inclusive faz parte dos objetivos sustentáveis da ONU”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

Vale lembrar que boa parte das pessoas se relacionam com a vida, ignorando que sua visão de mundo começou muito antes de nascer, uma vez que a formação de uma pessoa foi influenciada pelas crenças de sua família. E além das crenças familiares e experiências vividas durante sua formação, a visão de mundo também será influenciada pelo seu perfil comportamental.

“Portanto, é interessante ressaltar, que fazemos escolhas baseadas em crenças herdadas e baseadas em experiências passadas o que faz com que eu me relacione com o que está a acontecendo no aqui agora de uma forma muito diferente de outra pessoa, não é uma questão de certo ou errado, mas sim, diferente e desconhecido” revela, Rebeca.


Conflito dentro das empresas: Desafio dos líderes

Para Rebeca, os conflitos acontecem por conta de alguma necessidade que não foi atendida, mas nem sempre se tem clareza sobre esse processo, principalmente, pela falta de habilidade em escutar nossos próprios sentimentos e os dos outros.

“Quando essa escuta ativa acontece, conseguimos reconhecer qual a necessidade está ausente na relação. Então, trago aqui a importância dos líderes terem conhecimento nas técnicas, como por exemplo a CNV – Comunicação Não- violenta para que sejam capazes de lidar com os conflitos que fazem parte do dia a dia de qualquer negócio”, finaliza Rebeca Toyama.

Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, traz 5 dicas para os profissionais conseguirem lidar melhor com conflitos e evitarem relacionamentos tóxicos que podem desencadear comportamentos mais extremos mesmo no ambiente corporativo:

1- Dedique algum tempo para entender a visão de mundo de seus colaboradores, isso ajuda a julgar menos e compreender mais;

2- Não tome partido, lembre-se que ponto de vista é algo visto de um ponto, portanto, não é uma questão de certo ou errado, mas sim diferente e vem baseado nas experiências de vida, posição social, crenças familiares e ambiente vivido em âmbito pessoal;

3- Encare as diferenças como complementariedade e não como divergência, isso promove crescimento profissional e pessoal;

4- Não tente fugir de conflitos, isso não resolve e ainda pode amplificar o problema que está mostrando necessidades que não estão sendo atendidas;

5- Promova um espaço seguro para que as pessoas possam falar de sentimentos e necessidades, isso favorece amadurecimento emocional.

 

 

Rebeca Toyama - fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.

 

Projeto de Lei propõe a privatização de praias brasileiras

Crédito: Haroldo Palo Jr.
PL pretende reservar 10% da orla das praias do Brasil para fins de exploração turística. Iniciativa tramita em regime de urgência e aguarda análise do Plenário da Câmara; ambientalistas temem consequências caso projeto seja aprovado

 

 

Tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4.444/21, que, entre outras medidas, autoriza a União a transformar orlas e praias marítimas, estuarinas, lacustres e fluviais federais em Zonas Especiais de Uso Turístico (ZETUR). Com isso, o projeto acabaria com o uso público de até 10% da faixa de areia natural de cada município, limitando a circulação de pessoas pela praia. Essas áreas seriam ocupadas por hotéis, parques privados, clubes, marinas, empreendimentos imobiliários e outras atividades autorizadas pelo Ministério do Turismo.

 

“Aprovar esse projeto de lei é um retrocesso enorme em relação a todas as questões de gerenciamento costeiro que já temos e a todas as discussões da mudança do clima”, alerta Ronaldo Christofoletti, membro de Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Hoje, temos ciência, conhecimento e legislação mundial que mostram que não devemos retirar espaços e ambientes costeiros, pois eles nos protegem frente aos impactos das mudanças climáticas e nos dão inúmeros benefícios”, frisa.

 

Outro importante ponto levantado por Alexander Turra, também membro da RECN e professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), é que as praias e orlas pertencem à Zona Costeira, considerada Patrimônio Nacional pela Constituição Federal, e são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado sempre o livre acesso. “As atividades propostas no projeto podem excluir a passagem e o acesso das pessoas, levando a uma elitização do espaço costeiro, que por definição da Lei 7.661/88 e também da nossa Constituição é um dos espaços mais democráticos que temos”, ressalta.

 

A lei citada por Turra, que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, deixa claro que as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado o livre acesso a elas e ao mar. O PL, no entanto, embora mantenha essa definição, quer proibir a entrada e a passagem de pessoas nos trechos considerados de interesse de segurança nacional e em áreas que viriam a ser classificadas como ZETUR, privatizando, assim, até 10% da orla brasileira.

 

“Ocupar as faixas de areia para fins de uso privado e turístico é uma ameaça a estes serviços, pois pode comprometer o complexo e delicado ecossistema costeiro. Diversos estudos alertam para o processo de erosão costeira que nossas praias vêm sofrendo, o que deverá se agravar com as previsões recentes de aumento do nível do mar e aumento da frequência de eventos extremos de ressacas do mar”, explica Adayse Bossolani, Secretária Executiva do Grupo de Trabalho para Uso e Conservação Marinha (GT-Mar), da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, apoiado pela Fundação Grupo Boticário, Instituto Linha D'Água, Instituto Costa Brasilis. Fazem parte do grupo deputados, senadores e membros da sociedade civil preocupados com a preservação e o uso sustentável da zona costeira e marinha brasileira.

 

Por suas dimensões continentais, o Brasil possui enorme variedade de paisagens ao longo de seus 7,5 mil quilômetros de litoral, desde as planícies formadas por marés e manguezais no litoral Norte; passando pelas falésias, dunas e estuários do Nordeste; pelas praias de enseadas com seus costões rochosos típicos do Sudeste; até chegar às longas praias arenosas do Sul do país. Isso sem contar com os deltas e baías, que abrigam enorme variedade de habitats e de usos e atividades socioeconômicas. Considerando essa extensão, 10% representariam cerca de 750 quilômetros, área superior aos litorais de São Paulo (622 km) e Paraná (98 km) juntos.

 

Os serviços ambientais que as praias oferecem são inúmeros: alimento, proteção contra inundação e erosão, recreação e lazer, herança cultural, dentre outros. No entanto, levantamentos técnicos do próprio governo, como os publicados no livro “Panorama da Erosão Costeira no Brasil”, apontam que cerca de 60% a 65% da linha de costa no Norte e Nordeste do país já estão sob processo erosivo. Nas regiões Sudeste e Sul, esse fenômeno ocorre em aproximadamente 20% do litoral.

 

Para Christofoletti, esses fatores tornam mais urgente a necessidade de ter um gerenciamento costeiro de forma integrada. “Quando a gente privatiza algumas partes e traz esse retalho na orla, dificulta a aplicação de outros instrumentos legais que auxiliam na gestão da costa.” O especialista acredita ser essencial que a população reflita o que significa ter uma boa relação com o oceano, pois, “uma boa relação não é estar mais próximo da praia nas férias e caminhar menos para chegar até o mar. O estar bem é estar em um lugar, sabendo que o meio ambiente está sendo conservado e respeitado”, conclui

 

Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) www.fundacaogrupoboticario.org.br


Solicitação de vistos EB-5 recebe nova autorização nos Estados Unidos

Segundo Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, a modalidade chama a atenção de investidores que querem um Green Card e moradia permanente no país

 

Em junho de 2021 as solicitações por um visto EB-5 foram suspensas nos Estados Unidos. No entanto, no último dia 10, a modalidade voltada para investidores e que permite a imigrantes aplicarem o Green Card recebeu uma nova autorização, voltando a aceitar aplicações para quem quer investir no país.

A paralisação havia causado frustração e, embora a renovação seja uma notícia animadora para os investidores, Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, relata que a renovação levará ao menos dois meses para ser efetivada. “Mesmo que já tenha sido aprovada pelo congresso americano, o EB-5 só vai ser oficialmente reiniciado 60 dias após a assinatura do Presidente Biden”, lamenta.

Pessoas que fizeram a solicitação pouco antes da suspensão não têm certeza se o processo deve ser refeito desde o início, mas segundo informações do especialista em Direito Internacional, o procedimento será mais simples do que se imagina. “Os pedidos que estão paralisados desde julho do ano passado voltarão a ser analisados do ponto em que eles pararam, sem a necessidade de uma nova requisição”, informa.

A nova autorização traz alívio para empresários que querem morar nos Estados Unidos. No entanto, o valor a ser investido sofreu um reajuste em relação aos números anteriores. “O valor para um EB-5 indireto, no qual o investidor injeta capital em um negócio que é de outra pessoa, foi para 800 mil dólares. Enquanto o EB-5 direto, que pede aporte financeiro para uma empresa do próprio solicitante, requer um montante de 1.05 milhão de dólares”, pontua o advogado.

De acordo com Toledo, o projeto visa o desenvolvimento de algumas áreas específicas do país. “O principal intuito é a criação de novos empregos em áreas rurais e que contam com um alto índice de desemprego, além de novos planos de infraestrutura. É preciso estar atento a isso para que seu projeto seja reconhecido como válido para o EB-5”, revela.

Diferente da legislação anterior, que precisava de renovações a cada 6 meses, o novo acordo já foi prorrogado até setembro de 2027, garantindo aos solicitantes dessa modalidade mais segurança e estabilidade.

Mesmo com um cenário que aparenta estar controlado, é importante contar com a ajuda de especialistas na hora de realizar o requerimento de um EB-5. “Para uma diminuição nas chances de erros, procure um advogado especializado em direito internacional e apresente todas as informações relevantes para a sua solicitação”, finaliza Toledo.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

 http://www.toledoeassociados.com.br


4 dicas para escalar suas vendas através do Marketing de Ajuda

Um dos maiores desafios de um microempresário é tirar seu negócio da roda gigante, que passam praticamente sua existência toda com resultados financeiros oscilando, as vezes para cima (superávit) e muitas vezes para baixo (deficitárias), deixando de ter escalabilidade financeira e obter resultados bem melhores.

Ao longo de 40 anos da minha vida, ministrando treinamentos e consultorias para multinacionais, grandes e microempresas, pude perceber que existe sim uma fórmula quase que matemática para tirar as empresas dessa roda gigante.

Descobri exatamente como é possível escalar financeiramente qualquer tipo de negócio, através de uma única estratégia utilizada os 365 dias do ano.

Baseado nos padrões de John Rockfeller, quando uma empresa desenvolve processos padrões tudo flui de forma organizada e eficaz. Dessa forma, o aumento das vendas e crescimento torna-se consequência, o oposto também é verdadeiro, quando não existem padrões pré-estabelecidos como um checklist imutável de funções e atribuições, todos se perdem na gestão administrativa de uma empresa, desde o pessoal da linha de produção, administrativo e principalmente as lideranças de alto escalão.

Pois, é humanamente impossível tornar algo sólido e sustentável de forma empírica e quase sempre com mudanças nos principais processos o tempo todo. Quando algo dá errado, ao invés de reavaliar e realinhar os processos, logo realizam uma reunião com a equipe envolvida, fazem um uma sessão de brainstorming e pronto, uma nova forma surge para dar o novo rumo as coisas.

E desta forma as empresas vão subindo e descendo financeiramente, ano após ano na sua eterna roda gigante, longe de aumentar seu “valuation” para um melhor posicionamento no mercado.

No livro “Marketing de Ajuda”, lançado recentemente pela Literare Books Internacional, eu e Elias Fernando, parceiro em uma de minhas empresas, falamos sobre esse método.

Se você observar as maiores empresas de sucesso, trabalham com um padrão e raramente alteram seu modelo de sustentabilidade e crescimento financeiro.

Poderia aqui citar inúmeros exemplos, mas, veja algumas empresas famosas e conhecidas mundialmente como: Amazon, Apple, Google, Samsung, Facebook, Microsoft, McDonald's seguem exatamente esse conceito.

Todas elas seguem um padrão imutável de sucesso e escalabilidade financeira.

Segundo Philip Kotler, considerado o pai do marketing, ele afirma que: "o marketing não pode ser visto apenas como um setor. Na verdade, esse setor deve funcionar como uma força de papel decisivo para o sucesso de um negócio."

Kotler vê a segmentação como uma forma de reconhecer que não é possível fazer todos os clientes satisfeitos. E que é preciso definir um “mercado alvo” para alcançar grupos de compradores que possuam necessidades ou características semelhantes. É a base do conceito de persona, a representação do perfil de cliente ideal.

No Marketing de Ajuda, nos baseamos nos sete gatilhos naturais do comportamento humano, que simplesmente regem a escalabilidade de qualquer negócio ou empresa.

Durante meus 40 anos de trabalho empresarial, melhorando processos e gestão de vendas, posso afirmar com 100% de convicção que esse método funciona, pois, tenho cases de empresas que mais que triplicaram de tamanho e faturamento, seguindo exatamente o que vou revelar agora.

Vamos entender os quatro principais motivos que poderão tirar sua empresa da roda gigante de forma definitiva e começar sua escalada financeira: 

1 - Vendedor Modelado
Por que a maioria dos vendedores não vendem o que realmente deveriam vender?

A resposta é muito simples, é que a maioria dos vendedores não entendem de gente. Devido a isso, não utilizam o modelo correto de vendas, que persuadi, que encanta e que faz o comprador entrar em sincronicidade e satisfação.

Prova disso é que uma das grandes dores de uma empresa e ter uma equipe de vendas de alta performance. Mas o Marketing de Ajuda tem como lhe auxiliar nessa questão de forma definitiva. Como é difícil achar e formar vendedores campeões, que batem metas e que possam vender cada vez mais a cada dia, a solução é modelar o perfil de um vendedor acima da média.

No início dos anos 1970, Richard Bandler, um estudante de psicologia, e John Grinder, um professor de linguística, iniciaram os estudos sobre PNL na Universidade de Santa Cruz – Califórnia e desenvolveram o que chamamos hoje de modelagem.

A modelagem ou modelamento, tem o objetivo de identificar padrões de excelência. Suponha que você queira ser bem-sucedido em vendas: a modelagem se espelha em todas as atitudes de pessoas bem-sucedidas na sua área de atuação e mostra que você deve fazer o mesmo que elas.

A modelagem é como se fosse um passo a passo. Em outras palavras, são as diversas fases que constituem todo um processo de aprendizado.

Essa técnica só termina quando tudo estiver concluído e a pessoa conseguir executar sozinha a ação que acabara de aprender.

No Marketing de Ajuda, conseguimos gerar uma oferta que conecta, baseada nos problemas ocultos previamente já descobertos, e com isso basta o vendedor seguir um roteiro totalmente mensurado de acordo com aquele cliente, que sua venda aumenta consideravelmente as chances de êxito.

É como se fosse copiar e colar mesmo, você pega métodos que vendedores de sucesso utilizam e aplica na sua vida, inclusive até melhorando e agregando novas técnicas.

É como se você conhecesse tão bem um caminho, mesmo sem ter percorrido na prática.

Quando o assunto é vender, não adianta pensar somente no produto e na comissão é necessário tornar aquele cliente único na sua frente.

2 - O Poder da Fala Certa
Outra grande dificuldade das pessoas e principalmente de um vendedor é desenvolver a naturalidade ao falar e principalmente dar poder e persuasão a suas palavras.

Pude observar que falar é fácil, mas envolver, encantar, persuadir de forma verdadeira, ajudando as pessoas a resolverem seus problemas, são para poucos.

De nada adianta ser prolixo no seu discurso de vendas, se tudo que estiver saindo da sua boca, interessar somente a você.

Comecei na década de 80 a ministrar cursos de oratória e desenvoltura pessoal. Hoje já são mais de 12.000 pessoas treinadas, por esse Brasil afora.

O que pude observar ao longo das milhares de palestras e treinamentos que já ministrei é que a poderosa arte de contar histórias, conhecida com storytelling, faz com que suas palavras tripliquem o poder para uma negociação, até mesmo no relacionamento pessoal.

A arte de contar histórias é um ato milenar, que reúne pessoas em torno de mensagens, conhecimento e informação desde o tempo onde apenas a oralidade era possível. As histórias aproximam pessoas, desvendam mistérios, compartilham aventuras, medos, angústias e finais felizes e isso faz com que durante um processo de vendas ou negociação, você possa rapidamente entrar em sincronicidade (rapport) com quem estiver negociando.

Quando isso acontece, sua palavra cria um poder inigualável, com uma força tal que o fechamento de uma venda, chega a ser muito mais rápido, vencendo as principais e costumeiras objeções: vou pensar, volto depois, vou analisar primeiro, vou falar com minha mulher ou com meu marido primeiro.

A dica de um milhão de reais é: treine sua equipe de vendas a contar histórias de cases de sucesso dos seus clientes e pode ter certeza que com isso suas vendas irão escalar mês a mês.

Aprenda a arte de vender contando histórias.

Faça as pessoas imaginarem e ver os resultados na vida delas, mesmo antes de adquirir o produto ou serviço.

Isso é mágico! Isso é o poder da fala certa!

3 - Sondagem Imersiva
O que a maioria das equipes comerciais de uma empresa não percebem e pior desconhecem na prática é que quando um cliente busca um serviço ou produto a última coisa que realmente ele deseja é o seu produto ou serviço.

Como assim? Você deve estar se perguntando, mas não entendi.

Vou te explicar!

Quando alguém deseja algo, na realidade essa pessoa tem suas razões, que geralmente não conta para ninguém, mas chegam até você pelo seu produto.

Exemplo bem comum: alguém chega em uma loja para comprar um sapato.

Geralmente o vendedor, pergunta qual o número você calça? Vou lhe mostrar o que tenho para o seu tamanho.

Grande erro! Terrível erro! Nessa hora o cliente não quer sapato, mas sim, resolver o problema oculto dele, como aliviar as dores do joelho, se destacar em uma festa que irá participar, impressionar a namorada no primeiro encontro, ou seja, nessa hora a sondagem imersiva se torna peça indispensável para o sucesso da venda.

A pergunta é: será que não está na hora de treinar sua equipe de agora em diante para aprender a executar a sondagem imersiva, com perguntas inteligentes e vender o dobro ou talvez até o triplo.

Note que isso parece relativamente simples, mas quase ninguém faz.

4 - Bússola Compartilhada
Se você estudar como Jorge Paulo Lemann chegou ao sucesso, você entenderá que esse quesito se torna indispensável para sua escalabilidade financeira.

Para quem nunca ouviu falar, Jorge Paulo Lemann é um economista e empresário brasileiro. Em 2019 foi considerado pela Forbes o segundo homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 22,8 bilhões.

Algumas de suas empresas: o empresário tem participação em marcas como Sonho de Valsa, Oreo e Trident, da Kraft Heinz; Brahma, Stella Artois e Budweiser, da Ambev; Burger King e Lojas Americanas. Ele também detém fundos que investem em outras companhias como SnapChat, iFood e Cultura Inglesa.

Ele só chegou na posição que se encontra, pelo fato de ter compartilhado suas metas de crescimento, sonhos, planos, projetos, envolvendo sua equipe de trabalho, ou seja, seu time, dando a eles ganhos e participação nos lucros através da meritocracia. Isso levou dois de seus funcionários a revista Forbes, juntamente com ele.

Quando você faz o alinhamento dos seus sonhos e diretrizes do seu negócio, com sua equipe, trabalhando com eles também o que buscam para suas vidas, tudo passa a fazer sentido.

Uma empresa não são produtos, serviços, prédios, mobiliários, mas, sim pessoas que também possuem suas bússolas com seu mapa de vida.

Experimente ainda hoje, conhecer os sonhos da sua equipe e perceberá que desse ponto em diante, se forem estimulados e ajudados a alcançarem também seus objetivos, sua empresa terá um crescimento avassalador.

Assim, de forma resumida, esse é o processo do Marketing de Ajuda. Existem mais detalhes que são explicados no livro e no treinamento on-line, todavia, ao compreender essa essência e colocá-las em prática, o empreendedor conseguirá atingir de forma mais assertiva os objetivos com o seu negócio, seja ele físico ou digital, afinal, como falamos no começo, o processo é baseado no comportamento natural das pessoas.

Para finalizar gostaria apenas de reforçar um conceito que utilizo em minha vida durante todos esses anos e foi a base para escrever o livro Marketing de Ajuda: “Seu sucesso é proporcional ao número de pessoas que você ajuda!” (Zig Ziglar)

 

William Paganelli - Empresário, consultor, palestrante e conferencista há mais de 40 anos. Formado em Administração de Empresas, Tecnólogo em Processamento de Dados e Administração Rural pela FGV Fundação Getúlio Vargas, Pós-Graduado em Sociedade, Política e Cultura da Modernidade. Practitioner em PNL, formado pelo INEXH - Instituto Nacional de Excelência Humana e certificado pelo Silva Mind Control Internacional, Inc., Laredo, Texas U.S.A. no curso The Mind Control. Proprietário da CODESPE – Comunicação e Desenvolvimento Pessoal, do Centro de Treinamento William Informática, Cofundador do Método 3R Soluções Digitais e da Universidade da Microempresa. Criador do Projeto “O Poder da Fala Certa”, com mais de meio milhão de pessoas treinadas por todo Brasil. Autor do livro “Marketing de Ajuda”.

 

 

 

 

Saiba quais as habilidades necessárias para empreender nos Estados Unidos

Além das vantagens de dolarizar o patrimônio, Leandro Sobrinho, empreendedor e investidor em negócios imobiliários na Flórida, traz algumas dicas para os brasileiros


Quem deseja empreender no Brasil, Estados Unidos ou em qualquer país já sabe que vai enfrentar uma série de desafios, pois a atividade empreendedora demanda resiliência e estratégia para se ajustar às oscilações de mercado e economia. No Brasil, muito ouvimos falar sobre os desafios do empreendedor, sistema tributário complexo e escalonado, legislação trabalhista, variação cambial, entre vários outros.

Mas, e nos Estados Unidos? Será que é assim? De acordo com o Leandro Otávio Sobrinho, sócio da Raise Investor, não.  Empreender em solo americano é mais simples e menos burocrático. Porém, o primeiro passo antes mesmo de definir o segmento é checar se o objetivo é imigrar para os EUA ou apenas investir em solo americano. Pois imigrar demanda se qualificar para tal, já fazer apenas o investimento é muito mais simples e nem precisa sair do Brasil.

Além dessa reflexão importante, o empreendedor que se lança nessa arrojada jornada precisa desenvolver algumas habilidades como autoconfiança, persistência, comprometimento, buscar por oportunidades e conhecimento para criar com inovação. “Outros fatores determinantes são o planejamento financeiro, estudo de mercado para a área desejada e, em especial, humildade cultural, entender como pensa o consumidor americano, seus hábitos e desejos para não achar que apenas uma boa ideia que dá frutos no Brasil será também bem aceita em solo estrangeiro. Tudo isso é necessário para que ele não ponha a perder o capital investido e ainda sair com um passivo do negócio”, revela.

Criar conexões, rede de relacionamento que possa auxiliar no alcance dos objetivos propostos, que podem trazer impactos positivos para a expansão e desenvolvimento dos projetos é fundamental. “Todo esse esforço vai ajudar a identificar novas oportunidades de negócios e compor o pilar de realização para qualquer empreendimento”, aponta Leandro.

Uma outra característica nata do brasileiro e que pode ajudar muito a ter sucesso, na opinião de Leandro, é a capacidade de improviso. “O empreendedor brasileiro tem jogo de cintura, sacada de se adaptar a situações adversas, fazendo pequenos ajustes para continuar no curso do negócio, para se diferenciar de outras empresas do mesmo segmento e, às vezes, se colocando em um patamar infinitamente superior a outras. É a competência de se adaptar a pequenas situações sem ficar reclamando”, define.


Principais benefícios

Driblar a crise econômica no Brasil e ter o retorno do investimento valorizado pela cotação do dólar, por exemplo, são benefícios que os brasileiros conquistam ao começar um negócio nos Estados Unidos. 

A moeda é forte e estável e de acordo com Leandro, mesmo diante de adversidades como a pandemia, sem contar o conflito entre Rússia e Ucrânia, reduziram o interesse de investidores. No mercado de imóveis americano, a reação a crises como a da Ucrânia não é tão imediata como no acionário. “Um fator determinante para isso é a política de crédito dos bancos dos Estados Unidos, que ajuda a alavancar as compras com o financiamento de ativos imobiliários. Enquanto as instituições financeiras não alterarem a política de crédito, não acredito que vai ter algum impacto no setor”, pontua.

O CEO da Raise Investor afirma que investir em imóveis nos EUA pode trazer diversos benefícios para brasileiros que buscam uma renda passiva. “É uma forma de rentabilizar o capital, proteger o patrimônio e diversificar a carteira. Seja comprando um imóvel pronto ou se associando à construção de algum empreendimento, a valorização irá acontecer e esse empreendedor contará com uma rentabilidade bem interessante”, relata. “Sem contar que o investidor não precisa necessariamente mudar para os Estados Unidos para ter negócios imobiliários no país”, completa.

Ele ainda ressalta que embora a oscilação no câmbio seja algo natural de mercado, historicamente o dólar se valoriza mais do que o real após corrigida a inflação. Outro ponto relevante para o investidor iniciar os investimentos em dólar, na prática, “é não tentar adivinhar o melhor dia e sim fazer diferentes operações que vão trazer um câmbio médio, ou seja, calcular o câmbio na média das remessas realizadas, para assim, evitar ser impactado diretamente por uma remessa feita no dia X ou no dia Y”, comenta, em relação à recente queda da moeda americana em relação à brasileira.

Mas muito mais que as oscilações comuns e frequentes no mercado internacional, Leandro ressalta a importância do investidor ter objetivos claros quando decide investir no exterior.

 

Leandro Sobrinho - Empreendedor serial no Brasil desde os 22 anos, Leandro Otávio Sobrinho graduou-se em Direito, mas foi empreendendo que se encontrou profissionalmente. Foi proprietário de restaurante, franquias no segmento de moda, escola profissionalizante e investidor imobiliário. Hoje, morando nos EUA, Leandro conseguiu adaptar seu modelo de gestão em diferentes segmentos a uma empresa de investimentos e incorporadora de imóveis. Atuando na Flórida com foco no público local americano e residentes. 

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O Rompimento do Noivado e suas consequências: uma breve análise

 Intimamente ligado à noção de família, o instituto do casamento é universal e elemento comum em praticamente todos os ordenamentos jurídicos mundiais modernos. Devido a essa importância, além da sua formalidade e solenidade, o pedido de casamento também se tornou um ato solene, ganhando status de promessa. 

Em razão da seriedade do compromisso do noivado e tudo que ele envolve, desde expectativas pessoais até investimentos financeiros, quando cometida atitude abusiva e em desfavor do que foi prometido, tal como o seu rompimento injustificado, este, apesar de não ser cumprimento obrigatório, também não deixa de ser invencível, fazendo gerar uma responsabilidade civil. 

No Brasil, o rompimento do noivado é regulado pelo regramento geral, de modo que não só caberia a indenização pelos danos materiais sofridos nesses casos, como também deve ela ser ampla e abranger todos os danos advindos do rompimento do noivado, incluindo lucros cessantes e danos morais, ou seja, toda a extensão do dano, não se limitando ao patrimonial. 

Jurisprudência e doutrina se posicionam no sentido de que quanto mais próximo do casamento ocorrer a ruptura, maiores são as chances de se configurar o dano moral. Por exemplo, há o entendimento de que o rompimento após a distribuição dos convites seria vexatório o suficiente para ensejar dano. Outros sustentam que o desfazimento do noivado na semana do casamento também seria causa de desequilíbrio extrapatrimonial. 

Há também os casos, clássicos dos filmes e da literatura, mas que não estão limitados a ficção, em que um dos nubentes é abandonado no altar, em frente a todos os familiares e amigos e as vésperas de contrair as núpcias prometidas. Nesses casos, entende parte majoritária da doutrina e da jurisprudência que, além dos claros danos patrimoniais sofridos, o dano moral é sim devido.

A decisão acerca do rompimento, assim como em todos os atos da vida civil não pode violar os direitos da personalidade, sob pena de configurar o ilícito civil, conforme o disposto no artigo 186 e 187 do Código Civil. É claro que a mera quebra da promessa de casamento não representa violação da boa-fé, ante a liberdade e o direito dos nubentes de não se casarem e de se arrependerem daquela promessa. O rompimento do noivado, assim como o fim do namoro e até mesmo de um casamento, é fator que sempre deve ser levado em conta pelo casal, sendo parte comum das relações humanas. Impossível fazer a previsão de que o relacionamento será duradouro ou de que os sentimentos recíprocos se manterão tais como no início do envolvimento amoroso.

No entanto, a regra é clara: quem comente ato ilícito contra alguém, agindo de forma contrária ao direito, causa danos, devendo repará-los. Acima de tudo, os direitos familiares pessoais, são concebidos como direitos privados, o que significa que sua lesão enseja responsabilidade civil pelos danos causados. 

Controvérsias que englobam o Direito de Família, por mais que sejam de natureza contratual, atingem o lado mais sensível e íntimo do ser humano. As relações matrimoniais possuem uma dupla dimensão: ao mesmo tempo dizem respeito aos planos de vida, como à compra de bens e o planejamento profissional, e à esfera de sentimentos mais íntimos: o amor e a afetividade. Por meio daquele contrato de promessa de casamento é estabelecida e pensada toda a vida de uma família, não só sentimentalmente como, muitas vezes, patrimonialmente.

No caso do noivado, em razão do princípio da solidariedade familiar, concessões e planos são feitos entre os casais de forma a conseguirem, juntos, concretizar o tão sonhado casamento, com a expectativa de ambos de que a promessa de fato se concretize. A quebra de tal expectativa, por vezes plenamente legítima, traz enorme tristeza e dano, muitas vezes com consequências psíquicas irreparáveis. 

Não se defende, de forma alguma, que qualquer ruptura de relacionamento enseje responsabilização civil. Contudo, a liberdade de iniciar e encerrar relacionamentos afetivos não serve como escudo para o abuso de direito e para o ato ilícito, como vem sendo corretamente aplicado pela jurisprudência brasileira. Entretanto, ainda pende legislação específica para dar maior previsibilidade e segurança aos casos abusivos.

 

Bianca Lemos - advogada especializada em Direitos de Família e Sucessões e sócia do escritório Lemos & Ghelman Advogados.


DIA DA MENTIRA: 5 mentiras que te contam sobre marketing digital

Créditos: MF Press Global
Especialista em marketing Jennifer de Paula conta como o marketing digital é mais do que se fala.


1: ‘Isso é modinha, já já passa’

Com o mundo conectado e com a facilidade de comparar preços e pesquisar a fundo sobre as marcas ou produtos, a Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, Jennifer de Paula, afirma que “é praticamente insano dizer que o marketing digital é passageiro, quando na verdade está em constante crescimento, principalmente com a chegada da pandemia”. 


2: Dinheiro Fácil

A especialista começa explicando que o que mais encontramos no mercado digital são os cursinhos que prometem ensinar como ficar “rico de forma rápida e fácil”. No entanto, apesar da praticidade, o Marketing Digital não trará esse resultado da noite para o dia. É preciso insistência e muito trabalho.



3: Pouco Trabalho

Jennifer afirma que “se você tem pouco conhecimento na área e  visa apenas se aproveitar de um mercado que está em evolução constante  e que promete dinheiro fácil, certamente cairá no conto em que afirmam que trabalhar no mundo digital é como ferias”.



4: Depositar todas as fichas em uma ferramenta 
 

Acreditar que um aplicativo, por exemplo, é o responsável por todo sucesso de um profissional ou empresa é um grande erro, informa a profissional. “Assim como investir em apenas uma rede social ou achar que precisa de uma equipe enorme para ‘fazer acontecer’.Até um simples post requer uma estratégia por trás do clique.



5: Só grandes marcas e empresas conseguem resultados
 

Para Jennifer isso não é verdade. Publicações virais são a prova de que você pode ser visto por milhões de pessoas mesmo não tendo um nome forte no mercado e um número inacreditável de seguidores, disse a jornalista.


Mas ressalto que viralizar não é sinônimo de resultado já que nem sempre curtidas e visualizações são convertidas em vendas”, concluiu.

 


Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, graduada em BBA e Marketing, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

 

Dia da Mentira: mitos e verdades sobre alimentos e hábitos saudáveis

Quinoa Grãos
Divulgação

Especialistas ajudam a desmistificar algumas inverdades sobre alimentação e reeducação alimentar


Apesar de a brincadeira popular em torno do dia 1.º de abril ser conhecido como "Dia da Mentira", existem muitas lendas do senso comum e afirmações incorretas acerca da alimentação e grupos alimentares. Constantemente, é possível se deparar com “dicas” sugerindo alimentos ditos saudáveis que não são e outros caracterizados como vilões que não são tão prejudiciais quanto parecem. 

Levando em consideração que a nutrição é uma das áreas de estudo mais suscetíveis aos anúncios de dietas milagrosas e notícias enganosas, a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo, elaborou uma lista com as 12 principais dúvidas sobre determinados alimentos e hábitos de consumo, além de desvendar algumas crenças falaciosas. 


1) Os carboidratos são vilões da alimentação? 

Mito! Os carboidratos são nutrientes energéticos essenciais para o corpo e, sem eles, muitos distúrbios metabólicos podem acontecer. É preciso escolher alimentos contendo carboidratos de qualidade, que estão presentes nos vegetais, tubérculos, frutas, grãos integrais e sementes.


2) Leite faz mal e todos deveriam reduzir o consumo da lactose?

Mito! O leite encontrado atualmente no mercado contém uma infinidade de componentes artificiais para conservação. Por isso, pensando na qualidade da alimentação, o seu consumo em excesso pode ser prejudicial sem contar que as proteínas presentes na bebida são consideradas alergênicas. Para pessoas que toleram bem o seu consumo, não é necessária a exclusão completa, mas é possível alternar sua ingestão com bebidas vegetais à base de aveia, amêndoas, entre outras.


3) Um prato ideal de comida deve ter quais grupos alimentares e em quais quantidades?

Um prato ideal deve conter alimentos dos três grupos a seguir: energéticos (cereais, grãos, tubérculos), construtores (carnes, peixes, leguminosas) e reguladores (vegetais, folhagens, legumes). A proporção varia, sendo recomendado: 50% reguladores, 25% construtores (proteínas animal e vegetal) e 25% energéticos.


4) Alimentos integrais são sempre melhores que os brancos?

Na maioria das vezes, verdade! Os alimentos integrais, como o próprio nome denota, preservam a integridade do grão, mantendo sua estrutura completa e o teor de nutrientes e compostos nutricionais, como as fibras. Eles ajudam a melhorar o intestino e o equilíbrio do corpo, por conta dessa maior concentração nutricional, além de promover energia de forma duradoura. Seu consumo deve ser equilibrado, visto que mesmo na versão integral, os alimentos contém calorias, gorduras e sódio.


5) Existe algum alimento que realmente ajude a pessoa a emagrecer, como chás milagrosos, água com limão em jejum, fibras? 

Mito! O conjunto de hábitos alimentares é a chave para o sucesso do emagrecimento. Nenhum alimento isoladamente é capaz de atuar pró ou contra a queima de gordura, por não apresentar ação milagrosa. As escolhas diárias e constantes fazem com que o indivíduo alcance resultados positivos, tanto na perda de peso como na manutenção da saúde. Existem alimentos com propriedades específicas que auxiliam no metabolismo energético e na lipólise, processo de queima de gordura, mas que atuam em sinergia para promover seus mecanismos.


6) As propriedades nutricionais dos alimentos são afetadas quando os congelamos?

Verdade! É possível que ocorra a perda de até 15% de alguns nutrientes presentes nos alimentos, como as vitaminas, quando são congelados. Contudo, esse processo é importante para ajudar na praticidade do dia a dia. A forma de preparo e de congelamento pode ajudar a reduzir essa perda.


7) Glúten é um vilão? Não consumir glúten é sinônimo de uma alimentação saudável?

Mito! O glúten não é um vilão e apenas deve ser excluído da alimentação de pessoas com intolerâncias gastrointestinais e diagnosticadas com a doença celíaca. Para pessoas que toleram bem o seu consumo, ele não deve ser excluído indiscriminadamente, uma vez que os alimentos contendo essa proteína, na versão integral, podem ser nutricionalmente equilibrados.


8) Açúcar faz mal ao nosso organismo? Existe uma quantidade segura de açúcar que podemos consumir? E os adoçantes, são melhores que o açúcar?

Verdade! O excesso de açúcar faz mal ao organismo! Segundo a Organização Mundial da Saúde, é recomendado a ingestão de no máximo 10% das calorias diárias provenientes do consumo de açúcar, em torno de 50 gramas. Ainda, se possível, é indicado priorizar o consumo de açúcares como mascavo, demerara e de coco. Em relação aos adoçantes, o uso das versões naturais como stevia e polióis, por exemplo, são mais recomendadas em substituição do açúcar para dietas de restrição calórica ou de açúcar e para quem busca uma alimentação mais equilibrada.


9) Qual é a melhor forma de consumir legumes, frutas e vegetais: crus, cozidos ou no vapor? 

O consumo de frutas, legumes e verduras pode ser feito em diferentes formas, desde que com frequência e quantidades corretas no dia a dia. Dependendo do tipo de legume, recomenda-se seu consumo no vapor, pois essa forma de preparo preserva as vitaminas hidrossolúveis presentes. Para outros, a recomendação é o consumo cru, a fim de garantir o aporte de fibras. E, ainda, temos atualmente frutas e legumes desidratados, que são indicados para agregar nutrientes com mais praticidade na rotina das pessoas.


10) É indicado se alimentar de 3 em 3 horas ou apenas quando sentir fome? Comer pouco antes de dormir faz mal e engorda? 

Mito! Atualmente, muitos estudos mostram que a recomendação de ingestão alimentar em um período de 3 em 3 horas não serve para todas as pessoas. O organismo, normalmente, nos dá sinais de quando estamos com fome e não necessariamente esse intervalo seja exato. O ideal é realizar refeições equilibradas ao longo do dia, respeitando os mecanismos de fome e saciedade. Além disso, para regular o ciclo circadiano e não atrapalhar o sono, recomenda-se que nas refeições noturnas sejam consumidos alimentos leves e em quantidades menores.


11) Todas as gorduras fazem mal?

Mito! As gorduras insaturadas (poli e mono) presentes em sementes como linhaça e chia, frutas como abacate e no azeite de oliva são essenciais para o equilíbrio e regulação dos processos do organismo. As gorduras que devem ser consumidas com cautela são as saturadas e trans, presentes em carnes vermelhas e produtos ultraprocessados.


12) Laranja é a fruta que mais concentra vitamina C?

Mito! Apesar de concentrar um alto teor de vitamina C, é possível encontrar a vitamina C em maior proporção em outras frutas, como as cranberries, acerola e kiwi.

 

Jasmine Alimentos


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