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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Por que dormir bem deveria ser uma das metas para o Ano Novo

De acordo com a pesquisa "Acorda, Brasil!", do Persono, 45% a 74% da população brasileira tem problema com o sono, seja na sensação de acordar cansado ou em relação aos problemas de insônia durante a noite. Entre a lista de metas para 2022, regular o sono deveria estar entre as prioridades, pois, segundo especialistas, influencia diretamente no aprendizado, no desenvolvimento de atividades diárias - como alimentação (quem dorme menos, consumirá maior quantidade de carboidratos), trabalho, no relacionamento com as pessoas (dormir mal causa irritabilidade e alterações de humor), no desejo sexual, em maior incidência de gripes e resfriados, entre outros. 

Para que em 2022 saúde e qualidade de vida estejam em dia, o Persono, marca do Grupo Coteminas que tem por propósito melhorar a vida das pessoas por meio do sono, separou cinco motivos para ter essa meta, de dormir bem, na sua lista de resoluções para o próximo ano.

 

1. Saúde é bom e todo mundo gosta

Todo o corpo humano é beneficiado após uma noite de descanso. O sono exerce papel fundamental na prevenção do câncer de mama; diminui risco de doenças cardiovasculares; reduz inflamações; recupera lesões e reduz o risco de diabetes. Ou seja, se dormir quatro horas por noite, em apenas uma semana, o risco de surgir sintomas de pré-diabetes já é alto.
Por isso, pensando na saúde, o mínimo são seis horas e o ideal, para um adulto, são sete a nove horas de sono por dia.

 

2. Aumenta a imunidade 

E por falar em saúde, o sono melhora a imunidade, evitando que fiquemos sempre doentes. Durante a noite, quando estamos dormindo, nosso cérebro trabalha a produção de células imunológicas, aumentando a imunidade do sistema.

 

3. Benefícios para a saúde mental

Além de ser um grande aliado nas prevenções de doenças físicas, as mentais também entram nessa lista. Em casos de ansiedade, dormir mal contribui para crises intensas no dia seguinte e, a própria doença intensifica distúrbios do sono. É um ciclo e precisa ser olhado com cuidado. Além disso, pesquisas já comprovaram que as pessoas que não dormiram as horas necessárias à noite tendem a ser mais impactadas emocionalmente por eventos de disrupção -- como ser interrompido no meio de uma tarefa.


4. Melhora a memória 

Quando estamos dormindo o cérebro passa por fases de sono profundo, onde são consolidadas as memórias, tornando-se permanentes, reforçando aprendizados do dia a dia e até organizando as informações acumuladas. Quando não dormimos direito, não conseguimos lembrar, nem processar, informações novas.


5. Purifica a pele

Sim, além de tudo, o sono também auxilia na limpeza e hidratação profunda da pele. Por exemplo, o colágeno, a sua sintetização está diretamente ligada ao respeito ao ritmo circadiano. Ou seja, ao dormir de noite, quando está escuro, o corpo aliado aos neurotransmissores consegue manter os benefícios efetivos para todo o corpo, incluindo a pele.

 

Persono -unidade de negócios do grupo Coteminas, que é líder no segmento de produtos têxteis para o lar.


Vai viajar? Consultora explica como arrumar a mala com mais eficiência


Fim do ano é sinônimo de correria e nem sempre é possível organizar as malas com antecedência. Frequentemente, os viajantes fazem suas malas na noite anterior à viagem, colocam coisas que nem sempre vão usar e esquecem de itens importantes.

Para evitar esse tipo de estresse, Camile Stefano, personal stylist e consultora de imagem, compartilha dicas de como é possível maximizar o espaço da mala. “Planejando corretamente conseguimos deixá-la mais eficiente, economizando tempo e esforço ao se preparar para a viagem”, explica. 

O primeiro passo, segundo Camile, é fazer um resumo sobre a viagem. “Quantos dias? Para onde? Qual o tipo de programação e de passeio? Esses são pontos importantes a serem considerados, assim como conferir a previsão do tempo para não passar apertos”, avisa. 

Depois, Camile lembra que é mais assertivo planejar a mala já com looks montados para cada dia e cada ocasião, citando exemplos:
 

  • Dia 1

Manhã: praia

Biquíni/ maiô -- 1 saída de praia e 1 chinelo

Look almoço: shorts jeans, regata e sandália

Noite: Jantar

Look: Vestido com sandália


 

  • Dia 02

Manhã: passeio pela cidade

Look: mesmo shorts jeans com outra blusinha

Noite: Barzinho

Saia, cropped, salto


De acordo com Camile, o objetivo deve ser montar os looks para todos os dias, de acordo com o lugar que será visitado, otimizando o máximo de peças. “Separe duas ou três blusinhas para um mesmo shorts. Uma peça que você usa em um dia durante a manhã, pode usar de noite, mudando os acessórios e complementos”, exemplifica. 

Para visualizar melhor as combinações possíveis, Camile comenta que o ideal é colocar as peças sobre a cama e ir montando as composições. “Isso ajuda a enxergar as possibilidades e definir melhor o que levar. Além disso, leve sempre um chinelo e um calçado para o dia e um para noite, caso necessário. Se o salto for dispensável, leve sempre um tênis e uma sandália que pode ser usada tanto de dia quanto de noite”, diz. 

Camile ainda lembra que, mesmo no verão, é sempre aconselhável ter sempre uma jaquetinha. “Ah, não podemos esquecer das roupas íntimas e do kit de higiene, que devem ser embalados com plástico filme para evitar o risco de vazar e cair nas suas roupas”, comenta. E continua: “Se for viajar de avião, lembre-se de conferir, junto com a companhia aérea, quais itens não podem ser levados em mala de mão ou despachados. Assim já consegue se organizar com antecedência”, destaca.
 

 

Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa. Em sua trajetória, Camile auxilia mulheres na busca pelo autoconhecimento e na melhoria da autoestima, compartilhando seu conhecimento no Instagram.


Autoestima ou narcisismo? Psicólogo alerta comportamentos imaturos que prejudicam as relações interpessoais

Divulgação / MF Press Global

“Eu sou assim e ponto!” Quem não aceitam ceder e receber críticas construtivas, prejudica a si próprios e aos demais



A autoestima é fundamental para vivermos bem com nós mesmos. Sem ela, nos tornamos inseguros e não reconhecemos nosso próprio valor e potencial. É a autoestima que nos ajuda a moldar nossas relações interpessoais, todavia, valorizar a si próprio não significa ser sempre contrário a qualquer opinião que inclua uma crítica construtiva sobre seus comportamentos.

Você provavelmente já ouviu a frase “eu sou assim e ponto!”, não é mesmo? Segundo
André Barbosa, psicólogo e especialista em terapia comportamental, essa frase costuma carregar mais narcisismo do que autoestima. “Existe a ideia nociva de que as pessoas devem nos aceitar do jeito que somos, mas não podemos viver de uma forma como se fossemos seres imutáveis, incapazes de mudar. Todos temos pontos a serem trabalhados”, constata André Barbosa.

De acordo com o especialista em psicologia, esse comportamento deixa o indivíduo estagnado: “quando você não aceita mudar, é sinal que você está negando a sua evolução pessoal. Em um mundo real, todos  temos sim que nos adaptar, realizar algumas concessões e esperar que o outro também o faça. Isso se chama: maturidade”, defende o
psicólogo. ⠀⠀
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André Barbosa explica que o primeiro passo é aceitar-se: admita que não é perfeito e também tem defeitos. Em seguida, é necessário amadurecer e promover a mudança. Quais comportamentos foram nocivos para si e os demais? O que não repetir? Esses são pontos que devem ser essencialmente analisados em prol de construir relações interpessoais duradouras e saudáveis: seja no ambiente amoroso, familiar ou profissional. Confira o texto escrito pelo psicólogo André Barbosa sobre o tema.

 

 

Dr. André Barbosa - psicólogo e escritor, formado em psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), especializado em terapia cognitivo-comportamental pela UniChristus, graduado em Administração e Marketing pela Estácio e em Business Communication pela Universidade de Cambridge no Reino Unido. Também é autor de 6 livros sobre depressão, comportamento, qualidade do sono e desafios emocionais, ciúmes e transtorno de personalidade boderline. Já foi colunista no Jornal Tribuna do Ceará. Além disso, é professor do curso de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental da IEMB e professor de inteligência emocional da MEGE.

@opsicologo

 @freudofficial


Férias escolares: jogos, brincadeiras e atividades educativas

Shutterstock
Embora o período seja de descanso, é possível criar uma programação lúdica que una diversão e aprendizagem

 

Mesmo que o avanço da vacinação nos permita diminuir as restrições no combate à pandemia, é importante manter os principais cuidados, como evitar aglomerações e continuar usando máscaras. Isso não quer dizer, no entanto, que crianças e jovens, no período de férias escolares, devem abrir mão de brincadeiras e exercícios para aproveitar o tempo livre. É ainda melhor quando conseguimos unir tudo isso a atividades que agreguem conhecimento e ajudem nos processos de aprendizagens. Para isso, não são necessários muitos recursos. Com boas doses de afeto e criatividade, os tutores podem criar dinâmicas incríveis para os pequenos.

Thiago Zola, gerente de projetos estratégicos da Mind Lab, empresa de tecnologias e soluções educacionais, defende a importância de criar um cronograma que conte com brincadeiras livres, para que as próprias crianças definam o que farão. Para essas atividades, o mais recomendado é espaço ao ar livre, de preferência com contato com a natureza: grama, areia, árvores. Mas dentro de casa também é possível formar uma série de atividades. Se é possível pensar a grade curricular com jogos que auxiliam no processo de aprendizagem, em casa, durante as férias, isso não precisa ser diferente. Pensando nisso, a Mind Lab traz sugestões de exercícios para fazer com a criançada, separada por faixa etária.


• De 3 a 6 anos:

A partir dos três anos, a criança já está apta a desenvolver atividades que exijam certa coordenação motora. Inclusive, é até importante estimular essas habilidades. Quebra-cabeça, brinquedos de montar e desmontar, ou de encaixe são atividades que podem ser feitas com repetição e que ajudam na concentração. Quase todo processo de aprendizagem da infância ocorre a partir dos cinco sentidos. O cérebro do bebê faz conexões entre neurônios que transmitem e guardam as informações. Por isso o estímulo - por meio de atividades sensoriais - é fundamental. Uma alternativa muito interessante é a "caixa sensorial", que pode ser de papelão, com objetos de diferentes texturas e formas são escondidas para que a criança, pelo tato, descubra o que é, ou simplesmente sinta as consistências. Uma simples bacia com água pode resultar em uma brincadeira divertida: coloque objetos de diferentes densidades, para que a criança entenda que alguns irão afundar e outros, boiar. Mesclar água quente e fria também auxilia na compreensão dos sentidos.


• A partir dos 7 anos:

Nessa fase, as crianças estão desenvolvendo de forma significativa a autonomia, por isso podem escolher as brincadeiras, roupas e demais preferências. Além disso, elas já têm a capacidade de se concentrar por mais tempo na mesma tarefa. Portanto, basta passar as instruções das brincadeiras, mesmo as mais elaboradas, porque elas contam com um repertório maior. Um exemplo é o jogo da mímica: a comunicação não verbal é uma forma muito rica de expressar sentimentos, ter controle do corpo e é um ótimo estímulo à criatividade. Jogos de raciocínio e de desafios também são muito importantes, além de divertidos.


• A partir dos 12 anos:

Mudanças muito importantes acontecem na vida da criança nessa fase e que se refletem no comportamento, corpo e forma que ela se relaciona com o mundo. Com raciocínio lógico já bem estruturado, ela passa a constituir a própria linha de raciocínio, por meio de construção de hipóteses, experimentações, além de compreender com mais facilidade as emoções, similaridades e diferenças nas pessoas. Por isso, experimentos científicos, principalmente os que têm apelo visual, são muito interessantes e que podem ser realizados em casa, sem recursos muito específicos. Apostar em jogos de tabuleiro é uma alternativa ótima, também porque, nessa idade, crianças e jovens tendem a passar muito tempo diante das telas.

"Cada criança é única e tem suas singularidades. Ao tutor, cabe compreender suas preferências e respeitar seus espaços. Ter tempo de qualidade junto das crianças e adolescentes é importante porque cria laços, estabelece segurança, confiança e uma relação saudável, que influencia inclusive a vida acadêmica deles", lembra Thiago.


Jet lag Social: entenda como a pandemia da Covid-19 alterou o ritmo do relógio biológico

Especialista explica como se preparar para a volta a rotina após dois anos de distanciamento  

 

A pandemia do coronavírus mudou abruptamente a rotina da população mundial, causando um jet lag social.  O termo indica mudanças bruscas, que pegam o organismo de surpresa, causando uma dessincronização entre o horário convencional e o ideal para cada pessoa. Comum para explicar o distúrbio temporário das funções biológicas causado por longas viagens, foi potencializado após vivenciarmos dois anos de uma situação pandêmica de saúde, sem precedentes. 

No Brasil, um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicou que cerca de 8,2 milhões de brasileiros trabalharam em regime de home office durante a pandemia¹. Essa mudança de rotina trouxe benefícios como diminuição da circulação de diversos vírus – a exemplo do próprio coronavírus –  e, consequentemente, uma menor incidência de doenças respiratórias. 

Mas, e nosso organismo como um todo, como ficou? De acordo com Primo Paganini, médico psiquiatra e consultor de Neurociências, CRM 82751-SP, o nosso corpo sofreu, em maior ou menor proporção, o impacto dessa mudança. “O relógio biológico de todo indivíduo é ritmado pelo ciclo circadiano, que entre outras funções, rege as atividades diárias do corpo durante as 24 horas do dia, sincronizando-as ao período claro (dia) e do período escuro (noite). É esse ciclo que nos ‘alerta’ a hora que devemos acordar, nos alimentar, estar ativos, relaxar, dormir, entre outros. Quando mudamos nossa rotina de forma repentina, hormônios que regulam o ciclo circadiano, como a melatonina, podem sofrer um desequilíbrio e impactar diretamente a qualidade de vida, produtividade e, a longo prazo, a saúde física e mental”, explica. 

Para entender no detalhe os principais impactos e como driblar as consequências do jet lag social, garantindo uma volta saudável a antiga nova rotina, o especialista destacou alguns pontos. Confira!

 

Sono irregular 

De acordo com pesquisa, um terço da população mundial sofre com insônia²,³. Durante a pandemia esse número subiu afetando 70% dos brasileiros⁴. Para o dr. Primo a interrupção da antiga rotina e mudança de ambiente têm parte de responsabilidade na ausência ou irregularidade do sono, uma vez que a mudança inesperada pode ter reduzido a liberação de melatonina, o hormônio natural do sono. “Além disso, é comum que os indivíduos passem noites em claro ou tenham sentido sono na hora de acordar, já que seu corpo também perdeu temporariamente as referências externas e teve que se adaptar aos novos estímulos que o auxiliaram na percepção dos novos horários e rotina”, comenta.

 

Metabolismo desregulado 

As mudanças no ciclo circadiano também podem ter interferido os processos metabólicos e endócrinos, reduzindo a liberação de hormônios como cortisol, melatonina e do crescimento. Essa baixa hormonal geralmente deixa o indivíduo susceptível à obesidade, diabetes, entre outras doenças⁵. “Muitas pessoas, durante o período em que trabalharam à distância, não faziam pausas para tomar café da manhã, almoçar ou lanchar, como faziam habitualmente no trabalho, essa falta de rotina além de mudar a forma como os hormônios são liberados, pode provocar distúrbios alimentares importantes que levam tempo para serem corrigidos”, explica.                                                                                                                        

     

Alteração na microbiota intestinal  

Outra função biológica que pode ser diretamente impactada pela irregularidade do ciclo circadiano é a microbiota intestinal. Uma vez com o ciclo alterado, o indivíduo pode ter prejuízos na absorção de nutriente, equilíbrio do metabolismo e respostas imunes. Um estudo do Instituto Weizmann de Ciência, publicado pela revista Cell, analisou se a alteração do ciclo circadiano poderia modificar a composição da microbiota intestinal e percebeu que diversas espécies de bactérias que compõem o nosso intestino se guiam pelo clico claro-escuro. O estudo ainda constatou que o jet lag seria capaz de alterar as secreções produzidas por essas bactérias, o que poderia favorecer o surgimento de condições como a disbiose intestinal. 

Durante a pesquisa, os indivíduos que realizavam longas viagens de avião, interrompendo assim o seu ciclo de sono, tiveram um aumento considerável de bactérias Firmicutes, que está associada a maior propensão de desenvolvimento de obesidade e doenças metabólicas, como diabetes⁵.

 

Fadiga durante as atividades diárias 

A sonolência e cansaço causados por alterações circadiana e, consequentemente, privação de sono têm sido considerados muitas vezes como causa de perda de produtividade, irritabilidade e falhas humanas cognitivas e de execução nas atividades, que podem levar à acidentes. Com a volta gradativa à rotina presencial de trabalho, que implica também em uma maior de mobilidade urbana e uma nova adaptação do nosso corpo à rotina antiga, precisamos minimizar os impactos no nosso organismo já tentando nos ajustar aos antigos hábitos. Com isso o psiquiatra recomenda que:

 

- Deitar-se mais cedo, para o corpo ir se acalmando aos poucos;

- Praticar atividade física para melhorar a qualidade do sono. Mas, atenção, o exercício quando realizado muito tarde pode aumentar a produção de hormônios como o cortisol, o que dificulta a pegar no sono;

- Investir tempo e qualidade ao sono para manter o bom funcionamento do organismo. Para um descanso adequado, limite o acesso às luzes artificiais como lâmpadas, telas de celulares, computadores e televisão; 

- A luz está extremamente ligada à produção de melatonina. No quarto, opte por uma iluminação que imita a luz natural;

“Todas essas iniciativas podem ajudar muito a ajustar o seu sono, mas se sentir que a insônia é frequente e que pode estar com o relógio biológico desregulado, procure ajuda médica”, alerta o especialista.

 



Referências consultadas

1.    O trabalho remoto e a pandemia: o que a pnad covid- 19 nos mostrou. https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/210201_nota_teletrabalho_ii.pdf  (acessado em novembro de 2021)

2.    Benca RM. Diagnosis and treatment of chronic insomnia: a review. Psychiatr Serv. 2005;56(3):332-43.

3.    Buysse DJ. Insomnia. JAMA. 2013;309(7):706-16. OUT/2021

4.    Instituto do Sono. https://pebmed.com.br/dificuldade-de-dormir-afeta-70-dos-brasileiros-na-pandemia-indica-pesquisa/ (acessado em novembro de 2021)

5.    Christoph A. Thaiss, David Zeevi, Maavan Levy, Zamir Halpern, Eran Segal, Eran Elinav O controle trans-reinado das oscilações diurnas da microbiota promove a homeostase metabólica https://www.cell.com/fulltext/S0092-8674(14)01236-7. (acessado em  novembro de 2021)


Que exemplos nós, adultos, damos para as crianças?

Muitas vezes o machismo e brincadeiras enraizadas de preconceito são consideradas normais, banalizando o que era para ser o modelo correto para os pequeninos

 

 

Importante reflexão a ser feita refere-se à forma como estamos criando as nossas crianças e adolescentes no que tange aos valores humanos. Tal ponderação é fundamental para o tipo de futuro que queremos para o nosso País e para o nosso mundo.

 

Muitas vezes, sob a capa de um moralismo hipócrita, pais acabam por repassar valores distorcidos sobre o que vêm a ser respeito e aceitação do próximo.

 

Exemplifico com uma situação presenciada por mim: certa vez, em um ambiente de confraternização com alguns amigos em um bar na zona sul do Rio de Janeiro, após a entrada de um casal homoafetivo no recinto, ouvi de uma mulher que estava na mesma mesa que eu que aquilo ali (referindo-se ao casal homoafetivo) era um “mau exemplo” para o seu filho de 10 anos que estava em fase de crescimento e que poderia se confundir sobre o que é “normal” ou não.

 

O casal homoafetivo apenas havia entrado de mãos dadas. Nada mais. E a mulher virou-se para o filho e disse: “Essas pessoas não são normais. Jamais siga o exemplo delas. Homem tem que ficar com mulher e não com outro homem”. 

 

E por conta de suas opções sexuais aquelas duas pessoas não poderiam ser consideradas “normais”? A conduta de uma mãe não deveria ser exatamente a de ensinar ao seu filho que no mundo há diferenças e que nós devemos respeitar a todos, independentemente de cor, sexo, religião, orientação sexual e outras características?

 

Não basta que a nossa Constituição Federal preveja que o Brasil tem como objetivo promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Precisamos ir além. É necessário que as pessoas entendam o verdadeiro significado das palavras “respeito” e “diversidade”, para que consigam transmitir isso aos seus filhos.

Ademais, o próprio Supremo Tribunal Federal, a partir da cláusula inclusiva do artigo 226 da Constituição Federal, instrumentalizando o fundamento da Dignidade da Pessoa Humana, já reconheceu que as uniões homoafetivas são entidades familiares, adotando entendimento contrário do que aquela mãe quis passar ao seu filho.  


 

Os preconceitos já impregnados, você sabe lidar com eles?

 

Outro aspecto preocupante são os paradigmas de outrora, que hoje já perderam a sua razão de ser, e mesmo assim continuam sendo repassados para as nossas crianças.

 

Exemplifico, mais uma vez, com situação presenciada por mim: ao visitar uma família de amigos me deparei com a filha do casal de quase dois anos vestida com uma roupa com o seguinte dizer: “Desculpe, meninos, papai só me deixa casar depois dos 30”. A outra filha do casal de 10 anos leu a mensagem na blusa da irmã em voz alta e seus familiares riram achando a situação “fofa”.

 

Ora, a mensagem na roupa da criança nitidamente remontava à sociedade patriarcal discriminatória, quando o homem chefiava a família sob o pálio do pátrio poder, subjugando a esposa e as filhas mulheres. Na atualidade, o nosso Ordenamento Jurídico consagra a igualdade substancial no plano familiar, excluindo todo e qualquer tipo de discriminação decorrente do estado sexual.  

 

Ademais, quem disse que a menina necessariamente irá desejar casar-se no futuro? E se quiser casar, quem disse que terá que ser obrigatoriamente com um homem? Ela não poderá optar por ficar sozinha ou, então, por casar-se com outra mulher?

 

A frase na blusa infantil ainda se baseia em estereótipos machistas e retrógrados de que toda mulher tem que casar com um homem. Felizmente, na atualidade, como consequência da luta árdua das ondas dos movimentos feministas, as mulheres podem casar com quem quiserem e se assim quiserem.

 

Talvez aquela família nem tivesse noção do conteúdo ultrapassado e pejorativo da mensagem na roupa daquela menininha. A intenção talvez fosse apenas fazer uma “brincadeira fofa”. E é exatamente aí que mora o perigo, pois os conceitos preconceituosos estão tão enraizados em nossa sociedade que as pessoas os consideram “normais”. Então, aquilo que era para ser objeto de combate, acaba passando despercebido.

 

Poderiam me indagar sob o argumento de que as pessoas têm liberdade para criarem os seus filhos com os valores que quiserem, e que, portanto, as condutas descritas acima estariam legitimadas.


 

Pais: não neguem a seus filhos a serem o que eles quiserem

 

É verdade que na atualidade prevalece a intervenção mínima do Estado nas relações familiares, com a consequente valorização da autonomia privada. Concordo, ainda, que a família é um espaço privado, não sendo possível impor condutas atentatórias à liberdade de seus membros.  

 

Entretanto, entendo que a liberdade concedida aos pais pelo exercício do poder familiar não possa servir de instrumento para ensinar aos filhos a negarem os direitos fundamentais de terceiros e de si próprios.

 

Tantos outros aspectos precisam ser repensados quando se trata dos valores a serem repassados na educação de crianças e adolescentes. Poderíamos ficar aqui traçando uma infinidade de situações que merecem ser revistas para que os nosso jovens cresçam com uma mente menos preconceituosa e mais inclusiva.

 

Deixo, para finalizar, a reflexão para cada um de nós: que tipo de valor estou transmitindo com o meu exemplo para as crianças e os adolescentes que porventura me cercam?

 

 

Flávia Albaine - Defensora Pública de RO. Mestra em Direitos Humanos pela Universidade Federal de RO. Professora. Fundadora e Coordenadora do Projeto Juntos pela Inclusão Social. 

@juntospelainclusaosocial


Para colorir a magia da confraternização

Divulgação/Freepik
Em tempos de final de ano, o amor convocou todos os sentimentos para juntos decidirem como cada um iria participar dos festejos.

De pronto a alegria se declarou companheira da felicidade. Até porque, juntas, alegram os corações e iluminam os sorrisos.

— “Ah! Ah! Ah!” — diversas gargalhadas podiam ser ouvidas ao longe. Era a vaidade debochando da alegria e da felicidade, no instante em que se declarava parceira da arrogância.

A discórdia rapidamente convidou a desarmonia, muito amiga da raiva que já tinha se acertado com o pessimismo. Resolveram formar um quarteto.

A tristeza se uniu à solidão, a compaixão ao perdão, a saudade à nostalgia e a frustração ao mau-humor. E, assim, os sentimentos foram se unindo.

O aconchego se uniu ao carinho, a amizade à generosidade, a angústia à ansiedade, o apego à carência, o desânimo ao desgosto, o egoísmo ao orgulho, a esperança à fé, a humilhação à vingança, a paixão à união, a piedade à solidariedade, a timidez à vergonha e tantos outros se uniram.

Pouco a pouco, foram formando duplas, trios, quartetos, etc. Estava um verdadeiro alvoroço, todos buscavam companhia.

Todavia, como sempre há o estraga-prazeres, a indiferença, contrariando o grupo, se recusava a ir com quem quer que fosse. Afinal, a indiferença é o único sentimento que verdadeiramente não aceita nenhum vínculo. Assim, criou-se um impasse a ser resolvido pela conciliação e sabedoria que, após muito sentir, concluíram que a indiferença poderia, sim, ir sozinha, afinal, se ela não era capaz de se vincular a ninguém, deveria ser respeitada na sua forma de ser. Contudo, receosas de que ela mais uma vez pudesse ser um estraga-prazeres, foi imposta uma condição: 

“ — Você pode ir só, desde que permaneça o tempo todo voltado para o celular e não converse com ninguém”.

A indiferença, demonstrando indiferença, aceitou a condição.

Então, quando nos festejos de final de ano você encontrar pessoas esperançosas, sorridentes e alegres; apaixonadas, unidas e solidárias; sem falar das que estão se sentindo tristes, solitárias e desanimadas; e, ainda, as que estão mal-humoradas, raivosas e indiferentes ao celular; lembre-se de que elas, assim como todas as demais, estão tocadas pelos sentimentos convocados pelo amor. O sentimento que está sempre pronto a acolher todos para, assim, colorir a magia da confraternização.

Boas Festas e um Feliz Ano Novo!

 

Beatriz Breves - psicóloga, escritora, bacharel e licenciada em Física. Presidente, membro efetivo e fundador da Sociedade da Ciência do Sentir (SoCis).

 

Metas para 2022: saúde mental precisa fazer parte do nosso check-list

Quem aqui faz resoluções de ano novo? Quem aqui pensa em projetos novos, parcerias, planos para o futuro, viagens, família, estudos? Mas quem coloca a saúde mental nessa lista de prioridades?  

Nós costumamos elencar uma lista ambiciosa de metas e objetivos para o novo ano, mas muitas vezes nos esquecemos da saúde mental. Precisamos falar sobre ela e intencionalmente colocá-la no topo da nossa lista, como indivíduos e como sociedade, seja pelo impacto que ela tem na saúde, na educação, empregabilidade, violência, produtividade, seja porque ela influencia diretamente nossa qualidade de vida.   

 

É muito comum ouvirmos que “não há saúde sem saúde mental”, premissa que diz respeito à necessidade de pensar práticas de cuidado que sejam integrais, ou seja, que considerem as especificidades de nossa saúde física, mental e também as condições de vida de cada pessoa. Essa mesma premissa também nos lembra que sem saúde mental não conseguimos avançar, com qualidade, em nosso desenvolvimento, seja ele pessoal, profissional ou emocional.

 

Quando ouvimos dizer que o corpo e a mente são uma coisa só é porque, de fato, um não trabalha bem sem o outro. Saúde mental não é só do pescoço para cima, nem saúde física apenas do pescoço para baixo. Dados do levantamento "Caminhos em Saúde Mental", que organizamos no Instituto Cactus, mostram que a saúde mental impacta diretamente nossas ações físicas, nossas relações sociais, capacidade de aprendizagem e aptidão para produzir. Por isso, a prevenção de doenças e a promoção da saúde mental são tão necessárias, especialmente no momento em que estamos nos preparando para novos rumos. 

 

E como fica a saúde mental para as metas no trabalho, na escola, na vida? 

 

A saúde mental é parte fundamental da saúde do nosso organismo. Do nosso funcionamento biológico e psicológico. Do nosso corpo pessoal e também social. Está relacionada à forma como cada pessoa lida com seu entorno, seus desafios cotidianos e as transformações da vida. 

 

Nesse sentido, a produtividade e engajamento dos funcionários, as relações pessoais e profissionais, assim como o empenho com atividades escolares ou ações do dia a dia, estão intimamente associados à saúde mental, que não significa apenas inexistência de doença, mas sim uma complexa rede de interação entre aspectos individuais e condições de vida de cada pessoa. Para cumprir metas, precisamos estar motivadas, engajadas,  e mentalmente saudáveis, em lugares onde nos sentimos valorizadas e respeitadas e tenhamos acesso a à políticas e ferramentas de cuidados psicossociais efetivos e em estruturas que promovam este tipo de cultura, em sua governança, cultura e processos. 

 

Segundo um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, trabalhadores que cuidam da saúde mental são, em média, 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e vendem 37% a mais em comparação com outros. A pesquisa ainda destaca que os motivos têm pouco a ver com salário, e sim, com o quanto o colaborador se sente parte do sucesso da empresa e no quanto o ambiente é saudável. Ou seja, tem a ver com como nos sentimos, não com quanto ganhamos, e essa tendência tende a aumentar com as próximas gerações.

 

A saúde mental, por diversas razões, é o eixo central para podermos mover todas as engrenagens que queremos, para alcançar as mudanças que dizem respeito a nós mesmos, mas também a diversas outras agendas sociais, ao crescimento econômico e a práticas de ESG. Ela não diz respeito apenas à saúde, mas também a diversos outros setores sociais, como o ambiente de crescimento e desenvolvimento, a inclusão de produção, a educação, o acesso ou falta de materiais bens e culturais, abrangendo também as possibilidades de participação ativa na vida comunitária. 

 

Por isso, precisamos cada vez mais incorporar a lente da saúde mental e incluí-la em nossos planos e priorizações. Edificar o debate sobre saúde mental em todos os âmbitos (inclusive nas empresas), incorporando estratégias que trabalhem a  prevenção de doenças e a promoção da saúde mental no ambiente de trabalho é extremamente necessário e urgente. 

 

Que metas de prevenção e promoção em saúde mental podemos incluir na nossa lista para este próximo ano?

 

 

Maria Fernanda Quartiero - Diretora Presidente do Instituto Cactus;  Luciana Barrancos é Gerente Executiva do Instituto Cactus, organização filantrópica que promove ações de advocacy e fomento estratégico, ampliando informações  e cuidados com a Saúde Mental. 


5 dicas de brinquedos educativos para presentear as crianças no Natal

 

Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em educação inclusiva e gestão escolar dá dicas de presentes lúdicos para celebrar a data

 

O Natal é uma das celebrações mais aguardadas pelas crianças e seguindo a tradição do Papai Noel, muitos pais e familiares optam por presentear os pequenos com brinquedos. Para estimular ainda mais o ato de brincar, que tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial humano e aguçar a imaginação, criatividade e interesse em aprender, alguns brinquedos divertidos e educativos podem ser excelentes sugestões de presentes para crianças de várias idades neste Natal. 

De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em gestão escolar e educação inclusiva, as crianças necessitam de brinquedos que favoreçam o desenvolvimento de suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. “Os pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro que a criança começa a formar sua ideia de mundo”, conta. 

Vale lembrar que o aprendizado não é resultado apenas do objeto em si, mas do conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam às crianças novas experiências. “O desenvolvimento infantil vem do processo de experimentar, ousar, tentar e conviver com as mais diversas situações”, diz. “Jogos em grupo, por exemplo, fazem com que a criança desperte suas funções sociais, pois é estimulada a distinguir diversos tipos de reações grupais e estimar as consequências agradáveis ou desagradáveis que elas acarretam”, explica a especialista. 

Entre os brinquedos educativos indicados pela psicopedagoga estão jogos que incitam o pensamento lógico e a coordenação motora, tudo para permitir que a criança aprenda enquanto brinca. A seguir, confira 5 dicas de brinquedos lúdicos que podem fazer sucesso nas brincadeiras dos seus filhos e são ótimas opções para presentear no Natal:

 

Jogo do Mico

“O Jogo do Mico ajuda a desenvolver o raciocínio das crianças de um jeito divertido”, conta. O objetivo da brincadeira é baixar o maior número de pares e não ficar com o Mico na mão. Segundo Ana Regina, outra boa opção de jogos de cartas é o Uno. “Para quem já tem o Jogo do Mico ou quer presentear adolescentes, o Uno é uma excelente dica, pois envolve toda a família, independentemente da idade, além de auxiliar no desenvolvimento da capacidade de associação e pensamento estratégico”, explica.

 

Imagem e Ação

O clássico jogo de desenho e adivinhação, onde o que vale é a criatividade. “O legal deste jogo é que, além de desenvolver a criatividade, ele também pode ajudar no combate à timidez das crianças”, diz a especialista.

 

Rummikub

O objetivo do Rummikub é criar estratégias para esvaziar o tabuleiro antes dos seus oponentes. “É um jogo muito bom de raciocínio, que estimula a mente da criança e dos adultos”, afirma.

 

Banco Imobiliário

“No caso do Banco Imobiliários, trazemos um aprendizado mais robusto: o da educação financeira”, diz. Segundo a especialista, desde cedo é importante que as crianças aprendam a usar o dinheiro de forma consciente.

 

Quebra-cabeça

“Além de exercitar a memória visual, montar quebra-cabeças ajuda no desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas”, explica. “E os benefícios não são só para as crianças! Jovens, adultos e idosos também têm muito a ganhar com esse tipo de estímulo”, completa Ana Regina Caminha Braga.


Você conhece a Síndrome do coração pós-feriado? Saiba como evitar

 Cardiologista do Hospital Anchieta de Brasília chama a atenção para as festas de fim de ano e os perigos de misturar álcool e energético

 

A síndrome do coração pós-feriado ou ‘Holiday Heart Syndrome’ é uma doença relacionada principalmente à taquicardia e arritmias relacionada ao consumo excessivo de bebida alcoólica associado a bebidas estimulantes, como o energético, combinação comum feita principalmente por jovens em festas. O fim do ano é um momento propício para chamar atenção a este tema pouco discutido, e é por isso que o Dr. Thiago Germano, cardiologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica o efeito da mistura no organismo.

O alvo principal da bebida alcoólica no nosso organismo é o sistema nervoso simpático, que é o responsável por preparar o organismo para reagir em situações de medo, estresse e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de prontidão. "Quando o álcool é ingerido em grande quantidade produz metabólicos no organismo que têm efeito no sistema cardiovascular, principalmente na atividade simpática, além de ter também efeito diurético, promovendo depleção de algumas substâncias importantes como sódio e potássio na urina", explica o cardiologista.

Thiago explica ainda que tudo isso somado ao efeito de bebidas energéticas, pode levar a alterações elétricas do coração e em algumas pessoas, desencadear alguns tipos de arritmias, como as taquiarritmias supraventriculares e fibrilação atrial, que é uma frequência cardíaca mais rápida do que o normal, com possíveis sintomas de palpitação cardíaca e má circulação sanguínea.



Indicação do especialista

"É bom lembrar que essa taquiarritmia pode voltar, então é de suma importância que a pessoa tenha consciência e reduza o consumo de bebida alcoólica e o uso de estimulantes, principalmente à base de cafeína. Quando acontece com pessoas mais idosas que tenham comorbidades, como hipertensão, diabetes, obesidade, histórico familiar de doença, tabagismo, aí sim temos que dar mais atenção, porque existe o risco de existir cardiopatias estruturais pré-existentes", esclarece.



Confira dicas:

- Fazer uso moderado de bebida alcoólica;


- Não associar bebida alcoólica com substâncias estimulantes como energéticos à base de cafeína;


- Manter uma hidratação adequada mesmo durante o consumo de bebida alcoólica para prevenir o efeito diurético do álcool;


- Fazer atividade física e manter também uma alimentação adequada.


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