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quinta-feira, 11 de novembro de 2021

No Dia da Alfabetização, cinco dicas para auxiliar no aprendizado

Como os pais podem ajudar os filhos neste momento?


O Dia Nacional da Alfabetização é comemorado em 14 de novembro. A data, instituída em 1966, é importante para a discussão de um grave problema nacional: o analfabetismo e foi escolhida pelo Governo Federal, pois relembra a criação dos antigos Ministérios da Educação e da Saúde Pública. 

A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação. Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos.

Os números sinalizam urgência em reverter esse quadro, a fim de propiciar educação de qualidade a todos, o que – incontestavelmente – confere cidadania.

A pandemia potencializou desigualdades e não seria diferente no âmbito educacional. Acerca da alfabetização, muitos devem ser os cuidados para que esse momento essencial às demais etapas da escolarização não seja frágil, inconsistente. E isso, por inúmeros fatores.

De acordo com o diretor da Escola Champagnat de Presidente Prudente, Gleison Gomes Pimentel, “dentre todos os desafios que surgiram com a pandemia, lidar com o processo de alfabetização dos filhos foi um dos que mais geraram ansiedade nas famílias”. Logo, deve haver um olhar cuidadoso para as lacunas de aprendizagem serem as mínimas possíveis e passíveis de serem corrigidas, ao longo do bloco do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental.

A fase da alfabetização representa um dos momentos mais impactantes na trajetória escolar da criança. É uma época de muitas descobertas que podem e devem ser vivenciadas por toda a família. “Por isso, é aconselhável mostrar apoio e evitar demonstrar preocupação excessiva na frente dos filhos, para não influenciar no desenvolvimento e evolução do processo”, explica Gleison.

Vale lembrar que toda nova habilidade requer tempo e prática. Com a alfabetização acontece a mesma coisa. Como, então, ajudar os filhos nesse momento?

Um fator que pode ajudar as famílias é ter consciência de que cada criança tem um tempo de aprendizagem, o qual deve ser respeitado. Os pais podem começar encorajando, incentivando os filhos a lerem palavras, frases, pequenos textos que façam parte do seu contexto social e, aos poucos, de forma natural, será possível desafiá-los a avançar para textos um pouco maiores. Isso tudo, vale ressaltar, num processo agradável, criativo e reflexivo. “Manter uma rotina de estudos, assim como contar histórias, incentivar a escrita de bilhetinhos para a família e propor jogos, como o da memória, também são ações que colaboram para o progresso dos pequenos”, esclarece o diretor.  

Cinco dicas de como auxiliar no processo de alfabetização:

  1. Leia para a criança: o hábito de contar histórias ajuda os filhos a se interessarem pela leitura e a terem vontade de aprender.
  2. Seja presente: é importante se interessar pelo processo de aprendizagem, acompanhando a criança e estando atento para cada passo avançado.
  3. Valorize as pequenas conquistas: mesmo que a criança não aprenda a ler de uma hora para outra, elogie quando ela aprender a identificar uma letra nova e a formar alguma palavra.
  4. Invista em caça-palavras: alguns jogos verbais são superinteressantes para ajudar a criança a identificar letras e palavras.
  5. Seja modelo de leitor: pais que têm o hábito de ler demonstram para os filhos o prazer da leitura e acabam incentivando as crianças.

 


Escolas Champagnat

https://escolachampagnat.com.br/

 

Cerimônia com entrega da chave da cidade para o Papai Noel marca o início do Natal em Blumenau 2021

Vista geral do Natal em Blumenau 2021 no Parque Vila Germânica – Crédito: Clio Luconi


O evento natalino segue até o dia 6 de janeiro de 2022. São quase 60 dias de festa tanto nas principais ruas da cidade quanto no Parque Vila Germânica 

 

O Natal em Blumenau marca o retorno dos eventos na cidade após um longo período de pausa devido à pandemia causada pela Covid-19. Além de ser símbolo de luz e vida, a festa representa a esperança pela volta do “velho normal”. A cerimônia de abertura do Natal em Blumenau aconteceu na noite desta quarta-feira, 10 de novembro, no Parque Vila Germânica, no coreto montado na área externa. O evento segue até o dia 6 de janeiro de 2022.

 

Além de blumenauenses, muitos turistas estiveram presentes no primeiro dia do Natal em Blumenau. Dentre eles, a gaúcha de São Luiz Gonzaga (RS), Crislaine dos Santos de Melo, que ficou encantada com o evento num todo, “tudo muito bonito e bem organizado” disse. Com ela, o pequeno Lucas de apenas três anos de idade, que ajudou o prefeito a entregar a chave da cidade para o Papai Noel, todo animado, pois segundo ele, com a chave “o Noel pode entrar na minha casa”.

 

Durante a cerimônia, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, e o secretário de Turismo e Lazer, Marcelo Greuel, abriram oficialmente o período de natal na cidade. O ponto alto da noite foi a entrega da chave da cidade ao Papai Noel, seguido do acendimento das luzes de natal. No mesmo local, a banda Noel encantou o público presente com apresentação de músicas natalinas.

 

“Essa abertura foi muito especial. Depois de muito tempo, nós finalmente estamos iniciando um evento de grande porte em Blumenau. O Natal em Blumenau é o primeiro de muitos que estão por vir e irá reafirmar a cidade como um belo destino para se visitar durante este período também”, afirma o secretário de Turismo e Lazer e presidente do Parque Vila Germânica, Marcelo Greuel.

 

Prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt e o Papai Noel – Crédito: Clio Luconi
“É impossível não se emocionar com um momento como este. Foi possível ver nos olhos do público presente a magia e encantamento que essa época do ano proporciona, ainda mais depois de 18 meses sem eventos aqui em Blumenau. Ver a Vila repleta de pessoas nos enche de alegria e que este seja o primeiro de muitos eventos na cidade. O Natal em Blumenau representa justamente a essência do Natal, a representação da vida e esperança”, conta o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt.

 

Após a cerimônia, o Bom Velhinho se dirigiu para a Casa do Papai Noel para receber a visita e pedidos das crianças.

 

Mundo da Neve é uma das novidades

 

Uma das principais novidades desse ano é o brinquedo Mundo da Neve. Instalado no Parque Vila Germânica, a estrutura inflável proporciona uma experiência de neve de verdade aos visitantes, que poderá montar um boneco de neve, por exemplo. A mágica acontece por meio de uma máquina importada da Itália que produz neve natural. 

Mundo da Neve é novidade no Natal em Blumenau – Crédito: Clio Luconi

 

O equipamento reproduz o fenômeno natural meteorológico, criando as partículas de neve com o contato da água com temperaturas negativas. Importante ressaltar que, para fazer a transformação, nenhum tipo de material químico é utilizado. Este será o primeiro evento no país que contará com esta tecnologia italiana, algo parecido será utilizado em São Paulo.


 

Atrações por toda a cidade

 

Pela primeira vez, o Natal em Blumenau será realizado tanto nas principais ruas da cidade quanto no Parque Vila Germânica. A partir de uma programação contemplativa, gratuita e segura, as ruas centrais da cidade estarão iluminadas e promoverão um verdadeiro espetáculo de Natal ao ar livre com árvores coloridas e esculturas gigantes.

 

Enquanto na Rua 15 de Novembro, mais de 80 árvores receberão cerca de 1.000 esferas luminosas; na Praça do Remador, uma escultura do Papai Noel de 4 metros de altura servirá como ponto fotográfico. A decoração natalina ainda estará presente na Rua das Palmeiras, na Avenida Beira-Rio e na Rua Curt Hering. Um dos pontos mais fotografados da cidade, a Prefeitura Municipal de Blumenau estará toda iluminada.

 

Dentro do Parque Vila Germânica, os destaques serão as apresentações culturais, as oficinas de pintura de biscoitos, o Mercado de Natal inspirado nos modelos europeus, a Casa do Papai Noel, o passeio de trenzinho e o Mundo da Neve. Outra grande novidade do Natal em Blumenau deste ano será o Balé das Águas no Rio Itajaí-Açu. Uma balsa será instalada próxima à Ponte Adolfo Konder e promete encantar o público com lindo um balé de águas.

 

 

Sobre Blumenau


Município do Estado de Santa Catarina, situado na região do Vale Europeu, Blumenau foi colonizada em 1850 pelo médico farmacêutico e filósofo alemão Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, que chegou à cidade acompanhado de outros 17 colonos, também da Alemanha. Mais tarde, chegaram imigrantes vindos da Itália e Polônia. Blumenau possui uma série de  atrativos como museus, monumentos, praças e casas no estilo enxaimel, além de organizar  eventos e festas responsáveis pelo incremento da economia local e pela movimentação de  milhares de turistas. A cidade sedia a Oktoberfest Blumenau, a segunda maior do mundo e a  maior festa alemã das Américas, e é oficialmente a Capital Brasileira da Cerveja.  Blumenau está entre as dez maiores e melhores cidades do Brasil e é detentora dos selos Safe  Travels, da WTTC, e Viaje+SC, da Santur, que a qualifica como um destino seguro para o  turismo.

 

Acesse o site https://natal.turismoblumenau.com.br/ e confira a programação completa do Natal em Blumenau 2021.

 

Para mais informações sobre Blumenau, acesse www.turismoblumenau.com.br e o site  www.gvanoticias.com



 

Global  Vision  Access


Onde encontrar vagas de estágio?

A retomada das contratações traz um alerta para as fraudes e oportunidades falsas. Por isso, deve-se buscar entidades confiáveis

 

Conseguir uma vaga de estágio é o sonho de muitos jovens brasileiros. Contudo, onde procurar por uma oportunidade real? Afinal, é preciso ter cuidado com falsas ofertas e empresas oferecendo promessas de uma colocação em troca de fazer cursos, comprar livros, etc. Muitas vezes pode ser pura enganação.

Os agentes de integração são obrigados por lei a oferecer possibilidades sem cobrar qualquer valor do estudante. Na página de associados da Abres, aqui no site, há uma lista de instituições sérias, as quais você pode se cadastrar e ampliar suas chances de inserção no mercado. São possibilidades no país todo.

Aliás, mesmo nesse final de pandemia, existem posições de estágio em home office. Assim, morando no Acre, é possível estagiar no Rio Grande do Sul ou mesmo um aluno de Minas atuar em uma companhia do Ceará. Esse foi um fator acentuado pela Covid-19, apesar de já ser bastante comum para muitos antes da crise e, assim, evitou novas perdas em postos. Um ponto de celebração.

No entanto, ainda há muitos indivíduos fora do mundo corporativo. Por isso, a tendência da atuação remota deve perdurar e ajudar na inclusão dos nossos jovens. Sobretudo, a grande revolução nas relações de trabalho - com treinamentos on-line, reuniões com compartilhamento de telas e sistemas digitais de controle de ponto - realçou a viabilidade de continuar investindo na juventude, seja presencialmente ou a distância. Afinal, eles estão sempre dispostos a aprender e trazem muitas sugestões de inovações para os concedentes de estágios.

 

Benefícios para todos os envolvidos

Além disso, para as instituições também é uma vantagem, pois o estágio não gera vínculo empregatício. Assim, ficam isentas de encargos trabalhistas, tais como 13º salário, sobre férias, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e eventual multa rescisória. Isso foi feito, justamente, para incentivar a admissão desse público em busca de dá-los esse primeiro passo na carreira.

Para a moçada também é uma experiência positiva e com benefícios. Ele recebe uma bolsa-auxílio, para ajudar na manutenção financeira do seu aprendizado ou mesmo nas despesas domésticas. Além disso, a carga horária é reduzida, máxima de seis horas diárias e 30h semanais, permitindo-o organizar a rotina entre a entidade e a sala de aula.

Assim, o objetivo é difundir o conhecimento de maneira estratégica, pois somente a educação com qualidade é capaz de transformar essa grande crise brasileira. A partir daí, os efeitos vêm, como a reestruturação das competências - empatia e inteligência emocional - muito abaladas diante da situação delicada do país. 

 

Retomada das contratações 

Apesar desse momento turbulento ter aumentado o desemprego e retirado estudantes da faculdade por falta de verba, não conseguiu tirar seus sonhos! Felizmente com a vacinação avançada, a economia tem respirado melhor e a população voltou a ter esperança. As contratações estão retomando com força e o Brasil precisa de jovens talentosos. Assim, o nosso papel é incluir essa turma no mercado de trabalho. Afinal, eles serão o nosso amanhã! 

 

Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios.


NOTA PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

A Associação Médica Brasileira, através da sua Comissão de Combate ao Tabagismo vêm a público rejeitar a proposta do Deputado Federal Kim Kataguiri (SP), que em rede social,  se posiciona favoravelmente à liberação do uso dos cigarros eletrônicos no Brasil e relata ter apresentado um Projeto de Lei neste sentido.

A Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (RDC - ANVISA) Nº 46 de 28/08/2009 proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) no Brasil, como cigarros eletrônicos e outros, especialmente os que aleguem substituir os cigarros e demais produtos convencionais do tabaco ou objetivem alternativas ao tratamento do tabagismo1. 

 

Apesar da proibição, o percentual de experimentação e uso dos referidos dispositivos vem aumentando significativamente no país, como mostram os resultados de algumas pesquisas. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019 (PeNSE, 2019) mostrou que 16,8% dos escolares de 13 a 17 anos já haviam experimentado o cigarro eletrônico (sendo 13,6% nos de 13 a 15 anos de idade e 22,7% nos de 16 e 17 anos) e o consumo nos 30 dias anteriores à pesquisa foi de 2,8%2. Na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 (PNS, 2019), a prevalência atual do uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar entre indivíduos de 15 anos ou mais foi de 0,64% (cerca de 1 milhão de indivíduos), sendo aproximadamente 70% na faixa etária entre 15 e 24 anos de idade3. 


A maioria absoluta dos DEFs contém nicotina - a droga psicoativa responsável pela dependência química. Nos cigarros eletrônicos, ela se apresenta sob a forma líquida, com forte poder adictivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. Foram identificadas, até o momento, cerca de 80 substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas4,5,6. 


O cigarro eletrônico em forma de pendrive e com USB entrega nicotina na forma de “sal de nicotina”, algo que se assemelha à estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inalação por períodos maiores, sem ocasionar desconforto ao usuário 5.


Em 2018, os fabricantes do cigarro eletrônico no formato de pendrive lançaram no mercado dispositivos para recarga dos cartuchos – os “pods” com concentrações entre 3% a 5% de nicotina7 . Cada pod do cigarro eletrônico no formato de pendrive contêm 0,7 ml de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, podemos afirmar que vaporizar um pendrive equivale a fumar 20 cigarros (1 maço). 


Além da nicotina, os pods também contêm uma mistura de glicerol, propilenoglicol, ácido benzoico e flavorizantes 8 . Eles podem ser manipulados e preenchidos com outras substâncias como o tetrahidrocanabinol (THC) - principal substância psicoativa da maconha.


Uma metanálise e revisão sistemática, publicada em 2020, demonstrou que o uso de cigarros eletrônicos aumentou em quase três vezes e meia o risco de experimentação do cigarro convencional e em mais de quatro vezes o risco de tabagismo9. Estudos epidemiológicos em vários países mostram que o uso concomitante dos DEFs com os cigarros convencionais é muito comum (uso dual)10.


Entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020, ocorreu um surto de doença pulmonar aguda ou subaguda grave denominada EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury), em usuários de cigarros eletrônicos (jovens em sua maioria), tendo sido notificados 2.807 casos nos EUA, com 68 mortes confirmadas11. 


O Deputado Kim Kataguiri não considera justificativa para a proibição o fato desses dispositivos fazerem mal à saúde pois, segundo suas palavras, “os indivíduos devem ter liberdade para determinar a sua vida e a sua própria saúde”. Além disso, alega que estudos científicos, especialmente os do sistema de saúde inglês, demonstram que os cigarros eletrônicos são mais saudáveis do que os cigarros convencionais.


 Como falar em liberdade com o uso de uma droga psicoativa pesada como a nicotina, que torna a maioria de seus dependentes cativos da indústria do tabaco pelo resto de suas vidas e os levará ao adoecimento e morte prematura? Esta indústria perversa agora demoniza o outrora glamourizado cigarro convencional e vem afirmando que os DEFs são úteis na tentativa de cessação do tabagismo ou na redução do consumo de cigarros - a chamada Redução de Danos. 


Em seu informe de 2019, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou não haver suficientes evidências científicas independentes para respaldar o uso dos cigarros eletrônicos como uma intervenção para a cessação do tabagismo em nível populacional ou para ajudar as pessoas a deixarem o consumo convencional do tabaco e assinalou que estes produtos são indubitavelmente maléficos. O mesmo informe concluiu também que as evidências não mostram que os produtos do tabaco aquecido reduzirão as doenças relacionadas ao tabaco12. 


A União Internacional contra a Tuberculose e Enfermidades Respiratórias (The UNION),em sua 4ª declaração sobre os cigarros eletrônicos, publicada em 2020, coloca-se de acordo com a posição da OMS e ressalta a importância da divulgação do impacto dos DEFs na saúde pública, não só nos países de alta renda mas também naqueles de média e baixa renda, onde estão sendo introduzidos e comercializados de forma agressiva, geralmente com pouco ou nenhum marco regulatório e onde os jovens são particularmente vulneráveis. Por estas razões, a entidade recomenda que sejam adotadas políticas de  proibição de vendas, que são protetoras e preventivas13.
               
            Os interesses da saúde pública e os interesses da indústria são irreconciliáveis e a relação deve ser pautada pelos ditames da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, o 1º Tratado Internacional de Saúde Pública da História da Humanidade, cujo objetivo principal é preservar as gerações, presentes e futuras, das devastadoras consequências sanitárias, sociais, ambientais e econômicas do consumo e da exposição à fumaça do tabaco14. Este tratado foi elaborado sob os auspícios da OMS, assinado pelo Brasil em 16/06/2003, ratificado pelo Congresso Nacional em 27/10/2005 e pelo Presidente da República em 03/11/2005  em vigor no Brasil desde 01/02/2006 como política  pública de Estado.  

A AMB e suas sociedades afiliadas apoiam a manutenção da RDC ANVISA n.46/2009 da ANVISA, que sabiamente contempla todos os dispositivos eletrônicos para fumar com o objetivo de impedir a propagação do uso desses produtos, especialmente para a juventude, como forma de mudar este cenário cruel e inexorável de adoecimento, sequelas e mortes causado pelo tabaco, nas suas mais diversas formas e disfarces para consumo.  





Referências

1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Resolução RDC n. 46, de 28 de agosto de 2009. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 de ago. 2009.
2. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar : 2019 / IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. – Rio de Janeiro : IBGE, 2021. 162 p. : il.
3. Pesquisa Nacional de Saúde : 2019 : Percepção do Estado de Saúde, Estilos de Vida, Doenças Crônicas e Saúde Bucal : Brasil e
grandes regiões / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento.
 (- Rio de Janeiro : IBGE, 2020. 113p.
4. Ministério da Saúde. INCA/ANVISA. Cigarros eletrônicos: o que sabemos. 2016
5. Ministério da Saúde. INCA. Alerta do Instituto Nacional de câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA – sobre os riscos dos dispositivos eletrônicos para fumar
6. WHO report on the global tobacco epidemic 2021: addressing new and emerging products
7. Romberg AR, Miller Lo EJ, Cuccia AF, Willett JG, Xiao H, Hair EC, et al. Patterns of nicotine concentrations in electronic cigarettes sold in the United States, 2013-2018. Drug and Alcohol Dependence. 2019;203:1-7. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0376871619302571
8. What is JUUL Vape Juice? | Learn about JUUL pods Flavors | JUUL . Disponível em: https://www.juul.com/resources/What-is-JUUL-Vape-Juice-All-JUUL-PodFlavors
9. Barufaldi LA, Guerra RL, Albuquerque RCR, et al. Risco de iniciação ao tabagismo com o uso de cigarros eletrônicos: revisão sistemática e metanálise. Cien Saude Colet [ internet] (2020/Out). Disponível em: http://www.cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/risco-de-iniciacao-ao-tabagismo-com-o-uso-de-cigarros- eletronicos-revisao-sistematica-e-metaanalise/17801?id=17801&id=17801. 
10. Grana et al. E-Cigarettes A Scientific Review. Circulation. May 13, 2014
11. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Outbreak of Lung Injury Associated with the Use of E-Cigarette, or Vaping, Products. Updated February 25, 2020. https://www.cdc.gov/tobacco/basic_information/e-cigarettes/severe-lung-disease.html.
12. WHO Report on the Global Tobacco Epidemic, 2019.
13. Unión Internacional Contra la Tuberculosis y Enfermedades Respiratórias - The Union Org. Soluciones de salud para los pobres. Cuando prohibir es lo mejor. Por qué los países de ingresos medios y bajos deben prohibir la venta de cigarrillos electrónicos y productos de tabaco calentados para combatir verdaderamente el consumo de tabaco. Documento de posición actualizado, 2020.
14. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Convenção - Quadro para o Controle do Tabaco; Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2011. 58 p.



Mercado de investimentos alternativos: Por que investir em ativos reais?

Com a renda fixa não trazendo bons retornos para os investidores, muitas pessoas buscam por outros modelos de investimentos. Segundo dados da B3, bolsa de valores brasileira, no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, houve um crescimento de mais de 43% no número de investidores na bolsa, o que demonstra que mais pessoas estão interessadas em investimentos em renda variável.  

O mesmo levantamento demonstra que um a cada dois investidores têm mais de cinco ativos na carteira. Isso demonstra que, cada vez mais, os brasileiros criam consciência financeira e entram nesse mercado. No entanto, ao iniciar a jornada nessa área, muitos se deparam com os jargões utilizados. Um exemplo clássico são os ativos reais e os ativos financeiros. O primeiro trata de títulos que representam e são lastreados em algo tangível, e às vezes até físico. Já os financeiros são investimentos em títulos ou itens, como equipamentos e imóveis, que representam ou são um bem físico, e que tem como lastro ele mesmo.

 

Quando se pensa em investimento, é muito comum que as pessoas relacionem a atividade a operações na bolsa de valores. Investir em ativos reais é um modelo que atrai muitos brasileiros e que muitos já aderiram. Acredito que o lastro é uma característica marcante para atrair investidores nesse modelo de ativo. Muitas pessoas têm interesse em investir em algo que podem tocar, algo palpável, o que passa muita segurança  para o investidor. E não é só isso, a rentabilidade desses investimentos também é um fator que vem se destacando bastante.

 

Segurança e mudança real e direta na vida de outras pessoas são outros fatores que chamam a atenção de quem procura por esse tipo de investimento. O fato de não ser tão impactado pelo mercado líquido proporciona maior estabilidade para os indivíduos que não desejam ser surpreendidos. 

 

O investimento em ativos reais pode acontecer de diversas formas, e isso depende do risco que a pessoa está disposta a correr, da liquidez que ela procura, do tipo de investimento e do valor que tem para aplicar. O investidor pode, por exemplo, comprar um apartamento ou um carro com intenção de revendê-lo, mas isso muitas vezes demanda um alto valor para investir.

 

Por isso, como todos os investimentos, é preciso saber balancear bem o risco com o retorno proposto. É necessário analisar se o prêmio de risco é vantajoso para o que se deseja, ou seja, se a pessoa está confortável com o risco corrido para ter o retorno previsto.

 

Optar por investir em diversos tipos de ativos permite que a carteira do investidor seja diversificada como estratégia para aumentar os ganhos e diminuir a possibilidade de riscos. Com tantas mudanças na economia, é mais seguro realizar as aplicações em diferentes ativos do que somente em um. Alocar os investimentos entre renda variável e fixa permite que o indivíduo não fique refém de somente uma aplicação, no caso de ela não der bons rendimentos. 

 

Os ativos reais são uma boa opção para serem incluídos na carteira do investidor. O mercado está aquecido e é bom diversificar. Se a demanda sobre aquele ativo estiver crescendo, por exemplo, mais operações serão geradas e haverá mais oportunidades de investimento nesses ativos.

 


Cadu Guerra - CEO do Allugator, maior plataforma de assinatura de aparelhos eletrônicos da América Latina


Mercado de investimentos alternativos: Por que investir em ativos reais?

Com a renda fixa não trazendo bons retornos para os investidores, muitas pessoas buscam por outros modelos de investimentos. Segundo dados da B3, bolsa de valores brasileira, no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020, houve um crescimento de mais de 43% no número de investidores na bolsa, o que demonstra que mais pessoas estão interessadas em investimentos em renda variável.  

O mesmo levantamento demonstra que um a cada dois investidores têm mais de cinco ativos na carteira. Isso demonstra que, cada vez mais, os brasileiros criam consciência financeira e entram nesse mercado. No entanto, ao iniciar a jornada nessa área, muitos se deparam com os jargões utilizados. Um exemplo clássico são os ativos reais e os ativos financeiros. O primeiro trata de títulos que representam e são lastreados em algo tangível, e às vezes até físico. Já os financeiros são investimentos em títulos ou itens, como equipamentos e imóveis, que representam ou são um bem físico, e que tem como lastro ele mesmo.

 

Quando se pensa em investimento, é muito comum que as pessoas relacionem a atividade a operações na bolsa de valores. Investir em ativos reais é um modelo que atrai muitos brasileiros e que muitos já aderiram. Acredito que o lastro é uma característica marcante para atrair investidores nesse modelo de ativo. Muitas pessoas têm interesse em investir em algo que podem tocar, algo palpável, o que passa muita segurança  para o investidor. E não é só isso, a rentabilidade desses investimentos também é um fator que vem se destacando bastante.

 

Segurança e mudança real e direta na vida de outras pessoas são outros fatores que chamam a atenção de quem procura por esse tipo de investimento. O fato de não ser tão impactado pelo mercado líquido proporciona maior estabilidade para os indivíduos que não desejam ser surpreendidos. 

 

O investimento em ativos reais pode acontecer de diversas formas, e isso depende do risco que a pessoa está disposta a correr, da liquidez que ela procura, do tipo de investimento e do valor que tem para aplicar. O investidor pode, por exemplo, comprar um apartamento ou um carro com intenção de revendê-lo, mas isso muitas vezes demanda um alto valor para investir.

 

Por isso, como todos os investimentos, é preciso saber balancear bem o risco com o retorno proposto. É necessário analisar se o prêmio de risco é vantajoso para o que se deseja, ou seja, se a pessoa está confortável com o risco corrido para ter o retorno previsto.

 

Optar por investir em diversos tipos de ativos permite que a carteira do investidor seja diversificada como estratégia para aumentar os ganhos e diminuir a possibilidade de riscos. Com tantas mudanças na economia, é mais seguro realizar as aplicações em diferentes ativos do que somente em um. Alocar os investimentos entre renda variável e fixa permite que o indivíduo não fique refém de somente uma aplicação, no caso de ela não der bons rendimentos.  


Os ativos reais são uma boa opção para serem incluídos na carteira do investidor. O mercado está aquecido e é bom diversificar. Se a demanda sobre aquele ativo estiver crescendo, por exemplo, mais operações serão geradas e haverá mais oportunidades de investimento nesses ativos.

 


Cadu Guerra - CEO do Allugator, maior plataforma de assinatura de aparelhos eletrônicos da América Latina



4 dicas para iniciar um programa de educação financeira e ajudar o colaborador a economizar o salário

Em um momento de crise econômica, não há dúvidas de que a maioria das pessoas está procurando maneiras de economizar e manter uma vida financeira saudável. Para quem lida com colaboradores, a situação é ainda mais desafiadora: é importante pensar em maneiras de ajudar o funcionário a poupar dinheiro, afinal de contas, o estresse financeiro prejudica a produtividade. 

Pensando em contribuir com quem está encarando esse desafio e quer descobrir maneiras de auxiliar o colaborador a economizar, a Allya, HR Tech com foco em benefícios corporativos e bem-estar financeiro, lista quatro dicas. 


Conheça os hábitos


Antes de qualquer coisa, é importante entender quais são os hábitos financeiros dos seus colaboradores: você conhece o índice de bem-estar financeiro? Sabe se alguns estão vivenciando uma situação de estresse financeiro? Eles já possuem o hábito de investir? Fazer esse levantamento, por meio de pesquisas internas online, por exemplo, é importante para entender a melhor forma de abordar a educação financeira dentro da empresa. 


Inicie um programa de bem-estar financeiro


Após entender o cenário, comece a levar profissionais qualificados para ajudar, orientar e educar financeiramente os colaboradores - afinal de contas, esses especialistas darão todo o suporte necessário desde o início do planejamento financeiro, entendendo quanto ganha, quanto gasta, onde é possível economizar, como quitar as dívidas e quanto é possível investir. As organizações que implementam programas focados em bem-estar financeiro conseguem reter mais talentos, abrir oportunidades e possuem a vantagem de contar com um time mais saudável, motivado e produtivo. 


Divulgue materiais de educação financeira


Aproveite a tecnologia e utilize as redes sociais e o e-mail para divulgar e promover conteúdos sobre educação financeira. Muitas vezes, dicas que parecem simples sobre economia e investimento, por exemplo, podem ajudar os colaboradores a tomarem melhores decisões relacionadas ao salário que recebem. 


Benefícios corporativos


Os benefícios corporativos nunca podem ser deixados de lado e, cada vez mais, é necessário ir além do tradicional vale-refeição e vale-transporte. Pense em novos benefícios e parcerias que ajudem o colaborador a poupar dinheiro em diversas outras esferas da sua vida, como cursos, livros, medicamentos e lazer.


Confiança dos pequenos negócios se manteve estável, em outubro

Setor de Serviços, porém, apresentou a maior confiança dos últimos sete anos, segundo Sondagem econômica das MPE, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV

 

A confiança dos donos de pequenos negócios voltou à estabilidade, em outubro, após ter apresentado uma ligeira queda no último mês de setembro. A Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, realizada mensalmente pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), detectou que o IC-MPE, que agrega os índices de confiança dos três principais setores da economia (comércio, serviços e indústria de transformação) se manteve nos 98,7 pontos.

Apesar da estabilidade em relação a setembro, desde o início de 2021 a confiança dos empreendedores tem apresentado um crescimento sustentado. Em janeiro, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios estava em 90,8. “Essa evolução do nível de confiança confirma uma recuperação consistente dos pequenos negócios, mas indica também que ainda há uma certa insegurança entre os empresários. Com a campanha de vacinação e as medidas do governo que ampliaram o crédito e reaqueceram a economia, estamos virando a página da pandemia. Mas, o receio pela alta da inflação e da instabilidade econômica ainda geram preocupação”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Melles explica que grande parte do aumento do índice de confiança dos pequenos negócios, desde o início do ano, pode ser explicado pelo impulsionamento do Serviços. De acordo com a Sondagem, pelo sétimo mês consecutivo os empreendedores desse setor apresentaram aumento no índice de confiança que atingiu, em outubro, 99,1 pontos, um aumento de 2,3 pontos se comparado com setembro e o maior índice desde dezembro de 2013, quando atingiu o patamar de 100,2 pontos.

A alta do MPE-Serviços deveu-se à percepção atual das atividades por parte donos de pequenos negócios. O Índice da Situação Atual das MPE de Serviços (ISA-S-MPE) avançou 6 pontos, alcançando o patamar de 97 pontos. Esse resultado foi influenciado tanto pela percepção de melhora das empresas sobre o volume de demanda atual, cujo índice subiu 7,3 pontos, quanto pela situação atual dos negócios, que avançou 4,8 pontos. “Essas boas expectativas acabam influenciando também no mercado de trabalho. De acordo com a Sondagem de outubro, o aumento da expectativa de contratação por esses empreendedores cresceu pelo quinto mês consecutivo e obteve seu melhor resultado em oito anos. Cerca de 22% pretendem fazer novas contratações”, frisou o presidente do Sebrae.

Os destaques para a melhora da confiança desse setor foram os serviços de informação, os serviços prestados às famílias e os de transporte. O segmento que representa os demais serviços (outros) se manteve relativamente estável ao recuar 0,2 ponto. Enquanto a confiança das empresas do segmento de serviços profissionais recuou 1,1 ponto.


Comércio

O Índice de Confiança das MPE do Comércio, em outubro, manteve-se estável em 92,9 pontos. Apesar de um recuo no Índice da Situação Atual e no indicador que mede o volume da demanda atual, o Índice de Expectativas das MPE do Comércio avançou 3,3 pontos, para 91,0 pontos, recuperando 2/3 das perdas sofridas em setembro.

 “Esta percepção de melhora no curto prazo por parte do setor pode estar relacionada à diminuição do número de casos e mortes relacionadas a Covid-19 e à flexibilização das medidas restritivas. Como consequência, o setor está ‘apostando’ no aumento das vendas para as festas de final do ano”, pontua o presidente do Sebrae.


Indústria de Transformação

A confiança das MPE da Indústria de Transformação (MPE-Indústria) manteve o movimento de queda pelo terceiro mês consecutivo recuando 3,6 pontos, para 98,4 pontos, passando para zona de pessimismo. “O sentimento de piora com as expectativas de curto prazo por parte dos donos de micro e pequenas empresas no segmento da indústria foi fator preponderante da queda da confiança. Todos os indicadores que o compõem recuaram, com destaque para o de produção para os próximos três meses que caiu 7,6 pontos, para 96,7 pontos”, observou o presidente do Sebrae. As empresas de vestuário foram as que mais sofreram negativamente no mês de outubro: a confiança caiu 9,1 pontos, para 90,0 pontos, menor nível desde junho de 2021 (80,9 pontos).

Confira o Infográfico com os detalhes da sondagem aqui

 

CAIXA SEGURADORA DEVE QUITAR SALDO DE CONTRATO HABITACIONAL DE MUTUÁRIO COM INVALIDEZ PERMANENTE

Empresa não pode alegar doença preexistente, pois concretizou o seguro sem exigir exames prévios 


A Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou sentença que determinou à Caixa Seguradora S/A efetuar a quitação do saldo devedor de um contrato habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) celebrado em 2014. O acordo previa cobertura securitária para o caso de invalidez permanente do mutuário.  

Para os magistrados ficou comprovada nos autos a incapacidade total e permanente do autor para o trabalho. 

De acordo com o processo, laudo médico pericial atestou que o homem é portador de ataxia hereditária autossômica dominante, doença neurológica genética irreversível e progressiva. Os sintomas da enfermidade tiveram início em abril de 2016. Além disso, ele faz tratamento de quadro depressivo desde 2015. 

Após a 4ª Vara da Justiça Federal em Campinas reconhecer o direito do autor à cobertura, a Caixa Seguradora recorreu ao TRF3 alegando que a origem da moléstia é preexistente ao contrato.  

Ao analisar o caso, o desembargador federal Hélio Nogueira, relator do processo, aplicou entendimento jurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Primeira Turma do TRF3.  

“A seguradora não pode alegar doença preexistente a fim de negar cobertura securitária, nos casos em que recebeu pagamento de prêmios e concretizou o seguro sem exigir exames prévios”, destacou. 

O magistrado ponderou que não ficou demonstrada má-fé do mutuário. “Foram juntados atestados de diferentes médicos e clínicas informando que o autor foi diagnosticado com doença progressiva e evolutiva, sem cura e sem previsão de alta. A perícia médica atestou ‘incapacidade laboral total, permanente e omniprofissional’”, acrescentou.  

Assim, a Primeira Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso da Caixa Seguradora e confirmou ao autor o direito à cobertura contratada. 


Assessoria de Comunicação Social do TRF3 


Vacinação é um assunto individual ou coletivo: confira o que acham os brasileiros?

Pesquisa mapeou percepções de mais de 200 pessoas sobre modelo de trabalho ideal, relação com o gestor, vacinação e outros temas

 

A pesquisa Clima Organizacional - 2ª edição, realizada pelo Runrun.it, startup brasileira de SaaS de gestão do trabalho, ouviu 203 pessoas para entender suas expectativas sobre o futuro. Dentre as principais descobertas do estudo, está que a maioria (53,5%) não se sentiria confortável trabalhando presencialmente com alguém que não se imunizou contra a covid-19 por opção

 

Com isso, 80,7% acreditam que a empresa deveria ter posicionamento de saúde coletiva, como por exemplo restringir o acesso de pessoas não imunizadas ao escritório físico, enquanto 19,3% acham que a empresa não deve vetar um colaborador de frequentar o escritório por não estar vacinado. A tendência, contudo, segundo a pesquisa, é que os trabalhadores se vacinem. Do total de respondentes, 40,9% já estão totalmente vacinados e 54,2% parcialmente. 

 

O debate é importante dado que as pessoas tem vontade de adotar o trabalho híbrido. De acordo com o levantamento, a grande maioria (75,2%) diz querer trabalhar presencialmente de 1 a 3 dias por semana. Apenas 26,9% dos respondentes entendem o modelo de trabalho 100% remoto como ideal. 

Essa inclinação positiva ao híbrido e home office pode estar relacionada à maturidade da empresa em adotar práticas de gestão de trabalho que estão dando certo no home office, conforme acreditam 62,5% dos entrevistados. Um indicativo dessas boas práticas é que 78,8% afirmam estar mais seguros agora em relação à estabilidade na empresa que no início da pandemia. 66% não tem encontrado muitas dificuldades em adquirir novos conhecimentos e 42,6% abrem a câmera para videochamadas sem se sentirem mal.

 


Runrun.it - empresa brasileira de SaaS (Software como Serviço)

https://runrun.it/pt-BR


Universidades brasileiras aderem a tratado mundial sobre saúde planetária

O conceito de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) pauta o planejamento da Universidade Positivo (UP) para os próximos anos
Crédito: divulgação/Universidade Positivo


Documento convoca governantes, setor privado, sociedade civil e público em geral a se comprometerem com o que chamam de "Grande Transição", a fim de proteger a vida na Terra.


A Universidade Positivo (UP) se uniu a instituições globais como a Imperial College London (Reino Unido) e a Harvard TH Chan (EUA) em um apelo mundial que traça um caminho para apoiar um mundo pós-pandêmico mais justo e resiliente. Trata-se da Declaração de São Paulo sobre Saúde Planetária, uma iniciativa da Planetary Health Alliance e da USP, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O documento representa comunidades que, interligadas em diferentes localidades, culturas, setores, disciplinas e gerações e convoca os governantes, o setor privado, a sociedade civil e o público em geral a se comprometerem com o que chamam de "Grande Transição", a fim de garantir um futuro saudável e com igualdade para a humanidade e proteger toda a vida na Terra.

A Declaração de Saúde Planetária de São Paulo foi publicada em 5 de outubro de 2021 no “The Lancet”. As recomendações foram elaboradas durante o Encontro e Festival Anual de Saúde Planetária, realizado em abril deste ano, em São Paulo. “Nas últimas décadas, a escala dos impactos humanos nos sistemas naturais da Terra aumentou exponencialmente a ponto de exceder a capacidade do nosso planeta de absorver nossos resíduos ou de fornecer os recursos que estamos usando”, escreveram os autores na introdução do documento. “O principal insight da saúde planetária é que essas interrupções e degradações dos sistemas naturais são uma ameaça clara e urgente não apenas para a teia da vida, mas para a própria humanidade.”

Segundo a Declaração, "a pandemia de covid-19 é a mais recente de uma série de sinais de socorro que ressoam em todo o mundo. Mudanças climáticas, perda de biodiversidade e destruição da qualidade do ar, da água e do solo estão corroendo os sistemas de suporte de vida fundamentais dos quais todos dependemos". Para proteger a saúde humana e toda a vida na Terra, “precisaremos e podemos efetuar mudanças estruturais profundas e urgentes em como vivemos”. Essas mudanças - que a Declaração chama de “Grande Transição” - devem envolver “uma rápida mudança na maneira como produzimos e consumimos alimentos, energia e bens manufaturados; requer repensar a maneira como projetamos e vivemos nas cidades do mundo; e insiste que curemos nosso relacionamento com a natureza e uns com os outros”.


Educação para o Desenvolvimento Sustentável

O documento oferece um plano de como vários setores podem ajudar a impulsionar a saúde planetária. “Todas as pessoas, em todos os lugares, de todas as vocações, têm um papel a desempenhar na salvaguarda da saúde do planeta e das pessoas para as gerações futuras”, escreveram os autores. Para as Instituições de Ensino Superior, a Declaração pede que defendam e priorizem a alocação de recursos para permitir e estimular bolsas de estudo e educação transdisciplinares em saúde planetária. Além disso, sugere que alinhem "a promoção do corpo docente e os incentivos à pesquisa corajosamente, a fim de melhor garantir a criação conjunta e a translação das evidências em políticas e práticas aplicáveis"; garantam que "os currículos de saúde planetária sejam incorporados em todos os programas e faculdades, a fim de promover cidadãos defensores da saúde planetária, independentemente da disciplina"; e promovam "o acesso e a igualdade entre as instituições para que todas as pessoas possam participar da pesquisa e da educação".

Para o reitor da Universidade Positivo, Roberto Di Benedetto, participar de uma iniciativa tão relevante é mais um passo rumo a um dos principais objetivos da universidade. “Temos como meta formar profissionais e cidadãos competentes para liderar mudanças transformadoras em seus campos de atuação, além de comprometidos com as presentes e futuras gerações. Por isso, fazer parte do documento é um primeiro passo para começarmos com mudanças locais para então chegarmos ao âmbito global”, destaca. 

O conceito de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) pauta o planejamento da Universidade Positivo (UP) para os próximos anos. Essa preocupação permite não apenas o alinhamento com a Agenda 2030 da ONU, mas também com as melhores práticas empresariais como, por exemplo, as preconizadas pelo Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 e, ainda, políticas sustentáveis como as do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A EDS deve ser diretriz norteadora para realizar pesquisa, ensino, gestão da universidade e relacionamento com a sociedade. 


O papel da Imprensa

Segundo a Declaração, a "Grande Transição" depende de uma imprensa livre e de uma plataforma aberta para discussões, conexões e compartilhamento. "Comprometer-se a informar e educar a sociedade sobre ciências, valores, desafios e soluções da saúde planetária. Contar as histórias de quem está protegendo a natureza e lutando por justiça e igualdade, e elucidar as conexões entre suas ações, um meio ambiente seguro e a saúde humana", diz o documento. "Responsabilizar aqueles que estão prejudicando os sistemas naturais do planeta e maltratando outras pessoas. Inspirar e motivar, em vez de causar medo. Usar imagens que sejam honestas e respeitem a dignidade das pessoas retratadas. Combater a onda de desinformação e erguer a voz daqueles que tradicionalmente não detêm o poder", são as recomendações da Declaração de São Paulo sobre Saúde Planetária para a imprensa mundial.

 


Universidade Positivo

up.edu.br/


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