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sábado, 2 de maio de 2020

Maio começa com forte queda da temperatura no Brasil


Grande e intensa frente fria avança sobre o país nas vésperas do Dias das Mães espalhando frio sobre áreas do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e até do Norte do Brasil

Uma grande e forte frente fria avança sobre o Brasil nos primeiros dias de maio de 2020. A chuva desta frente fria começa a ser sentida no país entre os dias 4 e 5, mas o frio de sua massa polar só deve chegar do dia 6 em diante. A queda de temperatura mais acentuada de ocorrer na sexta-feira (08/05) e no fim de semana do Dia das Mães.
A frente fria tem potencial para provocar até alguns temporais durante sua passagem. Tem previsão de chuva para todos os estados da Região Sul nestes primeiros dias de maio, que até pode ser forte em alguns locais, mas que não vai mudar o grave quadro de seca observado desde o verão.
São Paulo e Mato Grosso do Sul, estados que também passaram um abril com pouquíssima precipitação vão receber um pouco da chuva desta grande frente fria. Porém, a chuva que ocorrer vai aliviar a secura do solo apenas momentaneamente.
"Esta primeira onda de frio forte do outono está chegando como prevista anteriormente. É com ela que vamos sentir uma clara mudança no clima no Brasil, que vamos sentir que o frio começou de verdade. Mas ainda teremos outra onda de frio em maio, na segunda quinzena, que também será forte e abrangente", comenta Patricia Madeira, meteorologista da Climatempo e especialista em previsão de clima.
O frio destas massas polares se sustenta por um período de 2 a 4 dias e depois a temperatura já entra em elevação.
 
Temperatura
A acentuada queda da temperatura começará ser sentida nas vésperas do Dia das Mães em grande parte da Região Sul do Brasil e até em áreas de Mato Grosso do Sul. Mas será justamente no fim de semana do Dia das Mães, 9 e 10 de maio, que este ar gelado vai se espalhar de vez pelo centro-sul do país derrubando a temperatura em São Paulo, no centro-sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, e chegando também a Cuiabá, aos estados de Rondônia, Acre e até no sul do Amazonas.
Esta massa polar deve estabelecer as menores temperaturas deste ano no Brasil, com novos prováveis recordes de frio nas capitais do Sul, em São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande, Cuiabá, Rio Branco e Belo Horizonte. Até agora, o menor valor registrado por órgãos oficiais de monitoramento meteorológico foi de -3,7°C negativos em Urupema, na parte mais elevada de Santa Catarina, pela medição do Epagri-Ciram.
Fabiana Weykamp, meteorologista previsora da Climatempo faz uma análise inicial do potencial de frio desta primeira grande massa de ar polar que vem por aí.
"Ao que tudo indica, o pico do frio dessa nova e forte massa de ar polar (provavelmente a mais forte até agora), será entre os dias 7 e 9 de maio. No Sul do Brasil, há possibilidade de geada em amplas áreas da Região, especialmente nos dias 7 e 8, com destaque para o risco de geada forte entre a serra e o planalto gaúcho, interior de Santa Catarina e toda a porção sul do estado do Paraná. Algumas cidades, especialmente aquelas mais altas da serra, certamente vão registrar temperatura abaixo de 0°C. Nas demais áreas, a temperatura fica entre 0°C e 4°C. O norte do Paraná, a princípio, é a região menos propícia a ter geada, com mínimas que devem ficar em torno de 8°C. As demais áreas do interior da Região Sul devem ter geada de fraca a moderada intensidade.
Dentre as capitais do Sul, a que deve registrar a temperatura mais baixa é Curitiba, devendo ser inferior a 5°C no dia 8 de maio, com alto potencial para geada".
Fabiana também alerta que o frio intenso vai chegar ao Centro-Oeste e ao Sudeste do Brasil, especialmente no dia 8/05 com possibilidade de geada em áreas do sul do estado de São Paulo e também da Serra da Mantiqueira e no sul de Mato Grosso do Sul. A geada nestes locais não será danosa para a agricultura. Para a cidade de São Paulo, alguns modelos projetam temperatura abaixo de 10°C, no dia 8 de maio.
Ainda segundo Weykamp, a massa de ar polar que se aproxima terá força para levar o frio até a Região Norte. "Há uma grande chance de ocorrer friagem no sul da Região Norte, com destaque para menores temperaturas mínimas nos dias 8 e 9 de maio. Provavelmente as temperaturas mais baixas devem ficar entre 13°C e 16°C".
  

Aula a distância. E agora?


Nos últimos dias, tenho recebido muitas mensagens de colegas professores pedindo ajuda para utilizar a tecnologia para o planejamento de suas aulas. “Como posso gravar um vídeo?”, “Qual o melhor programa ou aplicativo?”, “Como prender a atenção dos estudantes em uma live?”, “Como fazer uma live?”

Enfim, inúmeras dúvidas que estão chegando para que eu possa auxiliá-los de alguma maneira. Sim, esse cenário é atual, estamos em meados de abril e em plena quarentena nos resguardando da pandemia do coronavírus que assola nosso país e o mundo. Esses tipos de pedidos de ajuda esporadicamente chegavam a mim e, normalmente, surgiam na própria sala de aula, em disciplinas relacionadas ao uso de tecnologias ou vinham de algum colega mais próximo. Mas, e agora? Como dar aula a distância se não estou preparado para isso?

Presenciar essas mudanças aumenta minha crença na importância de formar professores para o uso das tecnologias na educação. Dedico minha pesquisa acadêmica a esse tema por pelo menos quatro anos e venho sustentando essa teoria de que professores precisam ter em sua formação inicial o contato com a educação a distância ou buscar em uma formação continuada esse conhecimento.

No entanto, nessas últimas semanas, participar dessa disrupção na educação, em que professores têm que readequar sua prática para dar aulas, mudar suas estratégias e metodologias, traz a certeza da importância da formação do professor para o uso das tecnologias. Parece tão simples ligar o celular, conectar a câmera e gravar uma aula, “Você vai conseguir se virar sozinho, é fácil, não é possível que não entenda”. Mas sabemos que não é fácil e nem simples, pois somos capazes de perceber que nos exige um mínimo de conhecimento e de expertise.

As escolas estão se adaptando à nova demanda, as políticas públicas estão abrindo portarias para a legislação educacional, a educação a distância está mais presente do que nunca. Professores estão gravando aulas e ensinando de suas casas, os alunos aprendendo de suas casas. O MEC driblou a LDB e autorizou as escolas de educação infantil e ensino fundamental a substituir aulas presenciais por aulas a distância. Grupos de professores e especialistas estão se unindo para disseminar conhecimento, com dicas, lives e encontros de como dar aula em vídeo.

Vemos que medidas estão sendo tomadas, há uma transformação na educação que está mexendo com todos e percebemos que o trabalho virtual requer capacidades que não foram alcançadas para este novo contexto.

Formar professores oriundos de outra geração para atuação no contexto atual evidencia-se como uma das problemáticas para a equipe gestora. Este cenário ainda é repleto das tendências educacionais, que se configuram com a incorporação de novas roupagens para as temáticas de necessidade constante de inovação nas práticas pedagógicas, com discursos de ambientes enriquecidos com tecnologias.

Talvez os professores não tenham tido a oportunidade de realizar uma formação específica para atuar na EAD. Quando são convidados para ministrar disciplinas na EAD, percebemos que apresentam uma certa resistência com a atuação nessa modalidade e com a utilização das tecnologias educacionais. São profissionais que possuem uma vasta experiência no ensino presencial, mas que nunca atuaram nesse campo.

São docentes formados em licenciaturas, mas que não cursaram uma disciplina da grade curricular de seu curso de formação inicial, que visasse a utilização das tecnologias educacionais como base a utilização de ambientes virtuais ou como recurso para o ensino de diversas disciplinas a distância. Consequentemente, deparam-se com esse conhecimento em uma formação continuada, fator este gerador de preconceitos com esta modalidade.

Diante desses fatos, concluímos que são novos tempos e precisamos nos reinventar. Depois que tudo passar, será o momento para dar mais valor à EAD e buscar por formações complementares para auxiliar com a tecnologia, com a inovação e estar preparado para essas transformações.






Mariane Regina Kraviski - mestre em Educação e Novas Tecnologias e professora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.


Empatia em momentos de crise financeira


Esqueça os julgamentos e foque em como pode ajudar

Em momentos em que o medo reina, é preciso ter empatia pelos que estão a sua volta. A recente quarentena para reduzir a propagação da Covid-19 está causando grandes impactos na vida da população, principalmente trabalhadores.
“Muitas empresas estão mandando funcionários embora, visto que o trabalho não pode ser feito e não há como manter o normal funcionamento com o decreto de que todos devem permanecer em casa”, afirma Madalena Feliciano, gestora de carreira e CEO da Outliers Careers e IPCoaching.

Nesse momento, é preciso ter empatia tanto com os que estão em casa quanto com quem não pode parar de trabalhar para sustentar sua família, pois não é possível saber quanto tempo a situação de crise irá durar e a maioria não pode contar com a sorte.

Basta se colocar no lugar do próximo, evitando julgamentos e conselhos genéricos. Entender que nem todos tem a opção de largar toda a sua vida por medo de se contaminar é o primeiro passo.

A resposta que mais envolve empatia, para as empresas, é oferecer a opção de trabalho home office, a fim de respeitar as regras de quarentena e manter os empregos.

“Com adaptações e empatia de ambos os lados, é possível manter a questão financeira sob controle! Foque-se em cuidar de si mesmo e da sua família sem se deixar levar pelo desespero”, finaliza Madalena.






Madalena Feliciano – Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta
Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.


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