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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Você sabia que a alimentação pode interferir na saúde dos olhos?


Especialista explica como uma dieta equilibrada é capaz de cuidar da nossa visão 


Muito se fala a respeito de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros diagnósticos mais populares, que podem ser prevenidos com a adoção de hábitos saudáveis e uma boa alimentação. Mas você sabia que a inserção de uma dieta equilibrada no dia a dia é capaz de cuidar também da saúde dos olhos, prevenindo catarata, cegueira noturna, síndrome do olho seco, entre outros sintomas?

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, mais de 35 milhões de pessoas, ou 19% da população, sofrem com algum problema de visão. Para não fazer parte ou contribuir para o aumento desta estatística é importante que as pessoas passem a compreender o real valor nutricional de tudo o que consomem.

Ana Carolina Pallottini, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), explica que as vitaminas A e C ajudam a fornecer nutrientes para o bom funcionamento das células dos nossos olhos. "Presentes em alimentos com coloração alaranjada, como mamão, manga e cenoura, a vitamina A auxilia na proteção da retina dos olhos", destaca. Quando o organismo está com deficiência desta vitamina, a chamada cegueira noturna, que é a diminuição da visão em locais com menos luz, pode aparecer.

Já os alimentos com coloração verde escura são ricos em vitamina C. "Brócolis, couve e espinafre, por exemplo, são ótimos antioxidantes naturais, que facilitam a visão à distância e melhoram a percepção de brilho, além de estimular a produção de sangue aumentando a quantidade de oxigênio recebido pelas células dos olhos", completa Ana Carolina.

Diabetes também podem levar a cegueira. Pessoas com diabetes precisam se atentar ao índice glicêmico dos alimentos, medida que representa o quão rapidamente os carboidratos são absorvidos pelo organismo. "Optar pela versão integral de massas, pães e biscoitos, por exemplo, é uma ótima ideia. Ainda mais quando estão aliados a molhos e acompanhamentos ricos nas vitaminas que mencionamos acima, bem como em ômega 3, que ajuda a lubrificar os olhos e mantém a integridade das células da retina, zinco, indicado para a prevenção de cegueira noturna, e cobre, que evita degeneração macular. Por isso, a escolha do cardápio deve ser balanceada, com todos os grupos alimentares", finaliza.


Pediatra dá dicas para o bem-estar dos bebês


José Roberto Fernandes Júnior também diz o que não deve ser feito, como o bebê dormir no colo dos pais


O Dia das Mães será comemorado neste domingo, 12 de maio, e para as mamães de primeira viagem, além da emoção de celebrar a data, paira muitas dúvidas, medos, e incertezas, sobre a criação dos filhos. Nos primeiros meses de vida de bebê, seguir alguns rituais, aplicar técnicas de conforto e bem-estar, é importante para manter a qualidade de vida e a saúde do recém-nascido em ordem. Para o médico pediatra José Roberto Fernandes Júnior, que trabalha há 16 anos com bebês e crianças, estão entre os fatores mais importantes para criação dos filhos está o sono; a alimentação, o ambiente e a rotina.

Para o pediatra, dormir é de extremamente importância para o bom desenvolvimento das crianças, porque, na hora do sono, o corpo faz uma regulação hormonal e libera os hormônios do crescimento. 

"Além disso, a falta de um sono bem regulado traz prejuízos na vida de todos, e não seria diferente com as crianças, prejuízos que variam de acordo com a fase de cada um, que vão desde irritabilidade, distúrbios alimentares e comportamentais, além de déficit de atenção, dificuldade de aprendizado, entre muitos outros", explica.

Então, vamos ajudar nossas crianças a terem uma boa noite de sono e se desenvolverem felizes e saudáveis.

Confira outras dicas do médico:

Ambiente

Sabe aquele ambiente tranquilo e confortável que te convida para dormir? Os bebês também adoram. Então, esteja atenta a temperatura agradável, luminosidade adequada pra não estimular o bebê na hora que ele precisa relaxar. Uma boa música de ninar suave pode ajudar, alem dos cheirinhos calmantes. 

"Mas é necessário ficar atentos com cheiros fortes em bebês alérgicos", ressalta o especialista.



Rotina

Algumas pesquisas recentes afirmam que, de fato, organizar uma rotina na vida do bebê contribui muito que ele tenha uma boa noite de sono; então não vamos perder tempo, organize a vida do seu pequeno colocando ele para dormir sempre no mesmo horário, ele terá uma melhor continuidade no sono e a mamãe terá uma melhora significante no humor, porém, essa regularidade no sono do bebê só será efetiva a partir do quinto mês, que é quando ele passa a produzir a melatonina-hormônio que induz ao sono.

"A organização na rotina também fará bem para vocês mamães, que ficarão bem humoradas, poderão se organizar melhor, e ainda terão uma noite mais tranquila", destaca Fernandes.



Alimentação:

Após a refeição, o organismo se dedica a digestão, por isso, sentimos aquela leve sonolência, ainda mais se for uma refeição mais pesada. Com o bebê não é diferente, porém, não é recomendado que coloque ele para dormir logo após a refeição, principalmente se houver ingestão de alimentos sólidos, pois o peso da comida poderá causar mal estar e aumentar o risco de haver regurgitação do leite, ou alimentos, e posterior aspiração. 

O especialista recomenda alimentos de fácil digestão à noite, e nada de extrapolar nas quantidades e volumes calculados por criança, além de aguardar algo em torno de duas horas para pôr o bebê para dormir.

Não acostume seu bebê a dormir no colo

Acostumar o bebê a adormecer no colo, irá condicioná-lo a estar confortável com seu embalar, seu calor, e seu cheiro, eu sei que colo de mãe é maravilhoso, mas acredite que essa prática não fará bem para nenhum dos dois. Então aproveite essa dica: faça o bebê mamar e arrotar, aguarde um tempo para que possa então colocá-lo no berço de maneira confortável para que possa adormecer no seu local de dormir. Isso fará muito bem para o desenvolvimento dele.

O bebê acostumado com o colo sente-se desconfortável ao estar no berço sozinho, tornando a noite de sono agitada, e ao acordar, ele irá se assustar por estar fora do colo e chorar.

Não é recomendado que o bebê durma na cama dos pais

Ensine seu bebê desde sempre a se sentir seguro sozinho. Em alguns artigos e palestras pude obter mais informações que me fazem acreditar que o aconchego constante dos pais durante toda a noite pode atrapalhar o desenvolvimento dos pequenos. Tornando-os emocionalmente mais dependentes, além de inseguros, e frágeis. Com certeza não é isso que queremos para os nossos pequenos, então não caiam nessa cilada.



Aumenta o número de casos de câncer colorretal em adultos mais jovens


American Cancer Society recomenda antecipar em cinco anos a realização de exames de rastreamento para câncer colorretal, ou seja, aos 45 anos


De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa de novos casos de câncer colorretal (câncer do intestino grosso e do reto) no Brasil é preocupante: mais de 36 mil novos casos da doença somente em 2018, sendo quase 19 mil mulheres. Hábitos de vida modernos, como o sedentarismo e o consumo excessivo de carne vermelha ou processada são apontados como a principal causa do aumento de casos deste tipo de câncer.

"O câncer colorretal é o tumor maligno mais frequente do aparelho digestivo e o terceiro câncer mais frequentemente diagnosticado em nosso país. No entanto, apesar da sua alta incidência, tem ótimas taxas de tratamento e cura, especialmente quando diagnosticado nas fases iniciais", afirma a médica Adriana Agnelli, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia bariátrica e coloproctologia. 

Dra. Agnelli explica que alguns fatores de risco estão associados ao desenvolvimento da doença, como obesidade, dieta pobre em fibras e rica em gordura animal, carnes vermelhas e processadas, consumo de álcool e tabagismo, e histórico da doença na família. "Os hábitos de vida modernos parecem influenciar diretamente a ocorrência do câncer colorretal. Nas últimas décadas, têm-se notado um aumento progressivo na incidência dos tumores de intestino em adultos mais jovens nos EUA, o que motivou as novas diretrizes da American Cancer Society. E, aqui no Brasil, este aumento tem sido notado também, especialmente nos grandes centros, onde o modelo de vida é semelhante ao americano."

A doença, que pode não apresentar sintomas na fase inicial, é diagnosticada por meio da colonoscopia. "Diferente do que muitos pensam, a colonoscopia é um exame muito seguro e nos permite realizar biópsia de lesões suspeitas e diagnóstico precoce de câncer, além de permitir também a remoção de pólipos, que são, na maioria das vezes, lesões precursoras desta doença. Deste modo, além de um exame de rastreamento e diagnóstico, a colonoscopia é também um exame de prevenção do câncer colorretal, e iniciar sua realização aos 45 anos pode nos auxiliar a diminuir o número de casos da doença", reforça a cirurgiã. Vale lembrar que quando há histórico familiar do tumor ou outras doenças intestinais, a indicação já muda e a avaliação e acompanhamento médico são fundamentais.


A médica alerta que 20% das pessoas diagnosticadas com câncer colorretal não apresentam qualquer sintoma, e, quando presentes, os sintomas mais frequentes são mudança no hábito intestinal (diarreia e/ou obstipação), dor abdominal, sangramento retal, fezes escuras e, em fases mais avançadas, pode ocorrer emagrecimento, massa abdominal palpável, anemia e fraqueza. "Também pode haver sintomas decorrentes de metástases, que variam de acordo com o local acometido. Por isso, os pacientes precisam ser avaliados individualmente para se determinar a repercussão da doença e estratégias de tratamento." 

O tratamento primordial destes tumores é cirúrgico, mas dependendo da fase em que se encontra ao diagnóstico pode exigir a indicação de quimioterapia e radioterapia. "Mesmo com os inúmeros avanços na oncologia, com o desenvolvimento de novas drogas para a quimioterapia e o aperfeiçoamento das técnicas de radioterapia, a cirurgia ainda é o pilar fundamental e a etapa mais importante do tratamento de pacientes com o câncer colorretal", finaliza Dra. Agnelli. Para ela, realizar a prevenção e o rastreamento adequado da doença e ficar atento aos sintomas que o corpo dá é essencial para que se tenha cada vez mais diagnósticos precoces e, com isso, maiores chances de cura da doença



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