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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Personal ensina exercícios para um Carnaval cheio de pique e ajudar a manter o ritmo para curtir a folia

A maior festa popular do país leva multidões de pessoas para bailes em clubes e discotecas, bloquinhos de rua, sambódromos e pipocas de trios elétricos. É preciso muito pique para encarar a maratona da folia com samba no pé e muita diversão.

Para garantir o fôlego e a resistência física necessários para aproveitar ao máximo tudo o que o Carnaval oferece. Se não quer perder nenhum momento desta época do ano, confira três dicas de exercícios de Maurício Rossi, personal trainer da capital paulista:

  1. Alongamento: para aquecer antes de andar alguns quilômetros atrás dos trios ou bloquinhos, Maurício recomenda ao menos 20 minutos de alongamento. “Estique as pernas, dobre os pés, tente usar a amplitude do movimento para alongar os músculos e oxigená-los. As chances de sentir dores durante ou após a folia são reduzidas e o corpo se prepara para a atividade física”, diz o personal.
  2. Circuito sem parada: uma série de exercícios de muscuação para pernas e braços preparar o corpo e os movimentos intensos ajudam a ganhar condicionamento físico. “E também equilíbrio, propriocepção e agilidade”, ensina o profissional. A dica são series de 20 repetições em um aparelho de braços e mais 20 em treinos de pernas, sem parada. O segredo é manter o bom ritmo.
  3. Na bicicleta: além de aumentar a capacidade cardiovascular – que vai dar mais fôlego para sambar muito, o exercício fortalece os membros inferiores, deixando-os torneados e fortalecidos para o feriado. A ordem são 30 minutos em intensidade moderada e rápida, alternando com 3 minutos para cada nível.

“A periodização do treino é essencial para alcançar os resultados desejados. Apenas com a prática rotineira dos exercícios é possível tirar proveito e ter energia para aproveitar o Carnaval de sexta à quarta-feira de Cinzas”, conclui Maurício Rossi.



 

FONTE: Maurício Rossi - Graduado em Educação Física em licenciatura e bacharelado pelo Centro Universitário Italo Brasileiro (Uniitalo) e pós graduando em treinamento personalizado pela Universidade Estácio de Sá e Gama Filho – SP. https://www.instagram.com/personalmauriciorossi/


28 de fevereiro é o Dia Mundial da Doença Rara


Muitas vezes sem um tratamento específico, maioria das enfermidades precisa de diagnóstico antecipado e controle de sintomas


A busca incessante por novas pesquisas e informações é um dos maiores desafios de quem convive com familiares ou amigos que possuem Doenças Raras. A data é lembrada em mais de setenta países e tem o objetivo de sensibilizar a população, os órgãos de saúde pública, médicos e especialistas em saúde para as diversas condições existentes. A médica geneticista e presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM), Têmis Maria Felix, explica a importância do trabalho do médico geneticista neste contexto.

– Uma doença é considerada rara quando afeta uma pessoa a cada duas mil. No mundo, existem oito mil enfermidades catalogadas como raras e desse total 80% são de origem genética. Por isso o médico geneticista é tão importante para que se compreenda diagnósticos e tratamento destas patologias – salienta.
Embora não haja um tratamento específico para a maioria das doenças é possível melhorar a qualidade de vida de quem tem algum diagnóstico de doença rara.

- Quanto maior for a disseminação de conhecimento sobre as síndromes e doenças, será mais fácil o reconhecimento dos sintomas, o diagnóstico e a reabilitação. A intervenção médica na maioria das vezes é sintomática e busca diminuir as sequelas. É fundamental mostrar aos enfermos, familiares e sociedade que é possível conviver com ela — lembra a presidente da SBGM, Têmis Maria Felix.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, as Doenças Raras consideram quatro pontos: incidência, raridade, gravidade e diversidade. Além do dia destinado a elas, eventos como o Fórum de Doenças Raras do Conselho Federal de Medicina (CFM), que acontece no dia 1º de agosto com participação da SBGM, são realizados para debater e conscientizar a população a respeito destes assuntos.





Vítor Figueiró

O perfil do idoso brasileiro


Previsão da OMS indica que a HPB acometerá, até 2050, cerca de 80% dos homens acima dos 50 anos


De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, haverá cerca de 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, nesse período, os idosos serão quase 30% da população de nosso país, equivalendo a, aproximadamente, 66,5 milhões de brasileiros. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, não é de admirar que a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) deva ter sua incidência e prevalência incrementada nos próximos anos. Uma previsão da OMS indica que a HPB acometerá, até essa época, cerca de 80% dos homens acima dos 50 anos.


Mas, o que é a HPB?

A próstata é uma glândula presente no organismo masculino, do tamanho de uma noz e responsável pela produção do líquido seminal. Por volta dos 45 anos, ela tende a aumentar naturalmente de tamanho, no que se chama Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB).

Apesar de frequente, essa condição prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e também a vida sexual. O Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico do CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, destaca que dados recentes da OMS sugerem que a HPB ocorra em 1/4 dos homens com 50 anos de idade; em 1/3 daqueles com 60 anos e em metade dos que têm 80 anos ou mais.

Dentre seus principais sintomas, estão a dificuldade para urinar, a necessidade frequente e urgente de urinar, o aumento da micção noturna, a constante sensação de não esvaziamento completo da bexiga, entre outros.

Considerada uma doença, por conta das consequências que traz para o bem-estar do paciente, a HPB pode ser tratada por meio de um método minimamente invasivo: a chamada Embolização das Artérias Prostáticas (EAP), realizada por via endovascular para reduzir o fluxo de sangue da glândula. “O procedimento é reconhecido como opção segura e eficaz”, garante o médico.

Pioneiro no desenvolvimento desta técnica, o Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale conta que o procedimento é feito com anestesia local e o paciente recebe alta algumas horas após a intervenção. “O objetivo é diminuir o volume e alterar a consistência da próstata, tornando-a mais macia. ”

Os resultados são muito satisfatórios: “Já tratamos mais de 400 pacientes e a taxa de sucesso ficou entre 90 a 95%”, conclui o médico.






Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).


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