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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Exercícios para fortalecer a lombar


Andar, correr, dirigir, descer e subir escadas, sentar, fazer faxina, carregar peso, entre outros movimentos cotidianos, são ações que acionam diretamente a lombar. Devido ao uso excessivo dessa região do corpo, localizada ao final da coluna vertebral, é fundamental pensar no seu fortalecimento. É comum as pessoas sentirem dores na lombar, por isso o professor da Smart Fit, Edelmans Gomes do Nascimento, reforça a importância do alongamento e do aquecimento, além de exercícios específicos que contribuem na prevenção de possíveis lesões.

"Ausência de aquecimento e alongamento antes da prática de atividade física, execução dos exercícios de forma inadequada, respiração incorreta, uso de cargas e pesos não prescritos pelo professor ou em excesso são alguns dos fatores que podem causar ou piorar dores e lesões na lombar", explica o profissional da Smart Fit. Confira abaixo os exercícios indicados pelo Edelmans para fortalecer essa região.



- Flexão da lombar

 
Deite de bruços. Estique bem os braços para frente. Mova simultaneamente pernas e braços para cima e para baixo. Realizar 3 séries de 10 a 15 repetições.




- Ponte/Prancha Abdominal

 
Deite de bruços e apoie o antebraço no chão. Mantenha as pernas esticadas, unidas e apoiadas nos dedos dos pés. Fique com o corpo ereto, respirando de forma gradual. Manter posição de 20 a 60 segundos. Realizar 3 séries.



- Extensão da lombar com bola

 
Deite em cima de uma bola de pilates, onde o seu abdômen fique sobre a bola. Mantenha as pernas esticadas e os pés paralelos. Entrelace os dedos das mãos na nuca e faça o movimento de levantar e abaixar o tronco. Mantenha o abdômen contraído e sempre em contato com a bola. Realizar 3 séries de 10 a 15 repetições.







Smart Fit
www.smartfit.com.br

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Hábito de coçar os olhos pode provocar aumento no grau de astigmatismo


Esfregar os olhos com as mãos aumenta as chances de desenvolver doenças como o ceratocone, conjuntivite bacteriana e irritações oculares


Coçar os olhos é uma prática bastante comum no dia a dia de qualquer indivíduo, mas o que poucos sabem é que este hábito, que parece ser inofensivo, pode agravar o grau de astigmatismo e até desenvolver o ceratocone, doença na qual o formato e espessura da córnea são afetados. "O astigmatismo é um dos vícios de refração, que se caracteriza como uma imperfeição na curvatura do olho, por este motivo, pacientes com esse quadro apresentam visão borrada ou distorcida. Quando coçamos os olhos com muita frequência, a córnea pode ser afetada, sofrendo alterações e desenvolvendo ou agravando o grau de astigmatismo. Situações como esta são bastante comuns em crianças e adolescentes, que, na maioria das vezes, já apresentam um quadro de alergia, o que os leva a coçar os olhos, por isso, é importante que pais ou responsáveis fiquem sempre atentos", explica o oftalmologista e Professor da USP, Dr. Rony Preti, fundador do Preti Eye Institute.

Além do risco de desenvolver doenças oculares, esfregar os olhos favorece o contato entre micro-organismos presentes nas mãos e os olhos, podendo causar infecções e irritações oculares, como, por exemplo, a conjuntivite bacteriana. "São muitos os fatores que podem colaborar para o aumento da coceira nos olhos, como condições climáticas, poluição e o cansaço. O aumento na temperatura reduz a umidade, o que, consequentemente, aumenta a poeira, aumentando as chances dessas partículas entrarem nos olhos. Além disso, temos a poluição atmosférica que facilita a entrada de sujeiras nos olhos, causando alergias que provocam a coceira extrema e o cansaço, consequência da exposição excessiva aos aparelhos digitais", completa.

De acordo com o especialista, esfregar os olhos regularmente pode provocar o descolamento de retina. "O descolamento acontece quando o humor vítreo, substância gelatinosa e viscosa que preenche a porção entre o cristalino e a retina, escapa do seu local de origem, causando a rasgadura da retina, acumulando a substância entre a retina e o fundo do olho. Nesta situação, parte da retina acaba não tendo contato com a camada de vasos sanguíneos, localizada no fundo do olho, o que faz com que deixe de receber a quantidade de sangue e oxigênio necessários, causando, assim, a morte dos tecidos e até cegueira", diz.

Existem algumas medidas preventivas para que a vontade de coçar os olhos não prejudique a saúde ocular. "Fazer compressas com água ou chá de calêndula ou camomila, gelados, pode amenizar a coceira, assim como higienizar os olhos com soro fisiológico, colírios antialérgicos ou lubrificantes, descansar a vista, desviando algumas vezes o olhar ao utilizar aparelhos eletrônicos, e piscar os olhos com frequência, para evitar que o olho fique seco", finaliza Preti.






Preti Eye Institute


Novo estudo revela 4 novos subtipos de obesidade


A nova pesquisa é da Brown University, EUA, e confirmou que há quatro subtipos de obesidade. Para a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento  da capital paulista, a descoberta pode auxiliar para que a doença responda melhor aos mais diferentes tipos de tratamento.

O estudo avaliou quase 3 mil participantes que se submeteram a cirurgias bariátricas durante os anos de 2006 a 2009, e ainda incluiu variáveis psicológicas, como padrões alimentares, histórico de peso e níveis hormonais, além de outros fatores biológicos. Depois da avaliação, quatros grupos diferentes de pessoas com obesidade foram identificados. São eles:

 
  1. Alto índice de açúcar no sangue e baixo colesterol bom
O primeiro grupo tinha níveis elevados de açúcar no sangue e baixos níveis de HDL (conhecido como "colesterol bom"). 98% dos participantes tinham uma forma de diabetes.

  1. Desordem alimentar em alto nível
Já o segundo grupo tinha formas de comportamentos alimentares desordenados. De acordo com os pesquisadores, 37% deles tinham compulsão alimentar; 61% diziam sentir falta de controle sobre lanches entre as refeições; 92% comiam quando não estavam com fome.

  1. Desordem alimentar em baixo nível
O grupo que se destacou com obesidade média foi o terceiro. Porém, foram relatados baixos níveis de desordem alimentar (apenas 7%).

  1. Obesidade infantil
O quarto grupo era composto por pessoas que alegaram ter recebido diagnóstico de obesidade quando crianças. Em média, o grupo tinha um IMC (índice de massa corporal) de 32 aos 18 anos. A média do IMC era maior, com 58, antes da cirurgia.


Conclusão
 
  • Os primeiros 3 grupos após a cirurgia bariátrica perderam, em média, 30% de seu peso antes da intervenção.  
  • O segundo e o terceiro grupo tiveram os maiores benefícios após a intervenção bariátrica.  
  • Já, os participantes que relataram hábitos de desordem alimentar tiveram maior perda antes da cirurgia.
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Como tratar

Para a médica, a obesidade é um importante fator de risco para as demais condições de saúde, como o diabetes tipo 2, a doença cardíaca e vários tipos de câncer. “Por isso é tão importante de encontrar outras abordagens que possam ser eficazes para tratar o excesso de peso que já atinge mais da metade da população”, enfatiza.

É preciso ainda encontrar os tratamentos certos que devem ser feitos de maneira individual. "Não são apenas as doenças que são hereditárias, há vários problemas que podem ser modificados e reestruturados, como os hábitos alimentares que podem e devem ser reeducados seja na infância ou na vida adulta. Sempre há tempo de mudar, basta tratar”, completa.







FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br



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