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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Ginecologista e Obstetra Alberto Guimarães dá dicas de como amenizar os desconfortos do verão


                                                                                                    Imagem retirada da internet

As altas temperaturas do verão servem de alerta para as gestantes. Com o calor, algumas medidas simples podem garantir o bem-estar e evitar danos ao organismo das grávidas. O ginecologista e obstetra Dr. Alberto Guimarães, defensor dos conceitos de Parto Humanizado e presidente do Instituto Michel Odent, aponta os principais desafios que a futura mamãe pode enfrentar no verão.

“O inchaço pode ser sentido durante toda a gravidez. Como o calor tende a dilatar ainda mais os vasos sanguíneos, a futura mamãe deve procurar alternativas para aliviar a sensação. Entre as alternativas, a drenagem linfática e o consumo de alimentos diuréticos”, esclarece.

Para as gestantes que não abrem mão de aproveitar a praia, é necessário cuidado com a exposição solar: o filtro solar deve ser passado de duas em duas horas para garantir um rosto sem manchas. Outra dica importante é trocar a calcinha do biquíni no mesmo período, para evitar infecções vaginais.

Guimarães explica ainda que a desidratação é um dos pontos que merecem atenção durante o verão, “a mãe pode manter uma garrafinha com água sempre em mãos. É muito importante se manter hidratada durante todo o dia e evitar dores de cabeça e tonturas causadas pela desidratação”, finaliza.

Alberto Guimarães - Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.


Varizes Pélvicas




Imagem retirada da internet


Dr. André Assis, radiologista intervencionista, fala sobre as formas de tratamento


Nosso corpo é uma máquina perfeita. Para que ele funcione adequadamente, precisa de sangue e oxigênio. As veias e artérias fazem o transporte desses dois componentes tão essenciais por todo o organismo. Às vezes, alguns problemas podem surgir pelo caminho, demandando atenção médica. É o caso das varizes pélvicas, veias dilatadas que transportam (drenam) o fluxo sanguíneo dos órgãos pélvicos em direção ao coração, sempre em mão única e, geralmente, em sentido contrário ao da gravidade. 

Diagnosticadas na pelve, região inferior do abdome, onde estão localizados os órgãos genitais internos, essas varizes podem afetar o útero, as tubas uterinas e os ovários. Engana-se quem pensa que elas são prioridade feminina. Os homens também podem sofrer com este mal, sendo as varizes mais comuns as que aparecem nos testículos, alteração chamada de varicocele. 

Por que as varizes pélvicas são preocupantes? O que elas causam? O que é a congestão pélvica citada abaixo?

Segundo o radiologista intervencionista e angiorradiologista, Dr. André Moreira de Assis, do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, a síndrome de congestão pélvica é uma causa frequente de dor pélvica crônica, ou seja, aquela que persiste por mais de 6 meses.

“A dor na região é bem característica e piora durante o período pré-menstrual, no final do dia ou após longos períodos em pé”, ressalta o radiologista intervencionista. “As varizes na região pélvica podem surgir apenas por fatores genéticos, no entanto, são mais comuns após a gravidez”, completa.  No homem a varicocele acomete com maior frequência o testículo e ocorre devido à presença de refluxo nas veias do plexo pampiniforme, que se tornam incompetentes para drenar o sangue. As veias da bolsa escrotal podem aparecer ingurgitadas simulando uma bolsa de minhocas. Isso pode ser mais evidente durante esforços ou exercício físico. A doença pode causar dores na região testicular e levar à diminuição da fertilidade.

Hoje existem diversos tratamentos que vão desde medicamentos até cirurgias para a doença. A Embolização Endovascular das Varizes Pélvicas é hoje considerada o método mais moderno existente. “Bastante eficaz, é uma técnica nova e minimamente invasiva. Inserimos um cateter e aplicamos materiais para a oclusão da veia comprometida, por meio de um pequeno furo na virilha. Esse é um procedimento sem cortes ou cicatrizes e o sucesso técnico se aproxima de 100%”, afirma o médico. 

O Dr. André Moreira Assis lembra que alguns cuidados como adotar hábitos saudáveis e praticar exercícios regularmente podem melhorar o retorno do sangue venoso para o coração e ajudar a controlar os sintomas da doença. Entretanto, cada caso deve ser analisado individualmente em uma consulta médica prévia.  





Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).


CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa


Hiperidrose: especialista fala sobre formas para amenizar o suor excessivo


Profissional explica como tratar a doença que afeta seis milhões de brasileiros.
 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, milhões de pessoas sofrem com a Hiperidrose - doença conhecida por causar suor excessivo nas mãos, rosto, couro cabeludo, pescoço, axilas e pés. Atualmente, três em cada 100 pessoas no mundo apresentam a doença. No Brasil, são mais de seis milhões de pessoas que sofrem com a Hiperidrose. O cirurgião torácico cooperado à Unimed Blumenau, Romero Fenili, explica sobre a doença e dá dicas de como amenizar os sintomas. 


O que é Hiperidrose?

A Hiperidrose é uma condição clínica em que a pessoa sua excessivamente. Pessoas que sofrem com a doença podem suar mesmo quando a temperatura está baixa ou quando estão descansando. “Pode até parecer uma doença simples, mas ela pode trazer sérios danos à qualidade de vida do paciente”, destaca Fenili. 


Existe cura ou tratamento para doença?

O tratamento preferencial para a Hiperidrose é cirúrgico e cura o paciente na maioria dos casos. Nos casos mais leves da doença axilar exclusivamente, podem ser indicados o uso tópico de cremes ou a aplicação de toxina botulínica. Já quadros mais graves, ou a Hiperidrose nas mãos e pés, exigem a intervenção cirúrgica. A cirurgia implica na secção da cadeia nervosa simpática, cirurgia conhecida como Simpatectomia.

Quais as dicas para as pessoas que sofrem com a doença?
A Hiperidrose costuma ser um problema que afeta principalmente os aspectos psicológicos e sociais do paciente, assim como em muitos casos as atividades laborais. Existem algumas medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida da pessoa que sofre da doença, como: levar mudas de roupas extras, usar roupas de tecidos específicos (algodão, seda, linho), alternar pares de sapatos, trocar com frequência os pares de meias e deixar os pés arejados. 

Como funciona a cirurgia para o tratamento da Hiperidrose?
Simpatectomia é um procedimento cirúrgico que corta o nervo simpático que é responsável por estimular o suor. Essa cirurgia é na região do tórax, e tem como objetivo eliminar o suor em excesso da face, pescoço, mãos, axilas e pés.  “Apesar de ser uma cirurgia, é extremamente segura e com resultados definitivos para o paciente, e pode ser feita a partir dos 9 anos de idade”, destaca o especialista. 


Como funciona a aplicação de toxina botulínica para o tratamento da Hiperidrose?
“A aplicação de toxina botulínica, conhecida como botox, é indicada somente para a Hiperidrose axilar, e mesmo nessa situação há de se considerar que ele não é um tratamento definitivo, pois seu efeito dura de 4 a 6 meses”, explica.
“O suor é necessário para o corpo humano, mas quando em excesso, pode se tornar um constrangimento e até mesmo um problema para o trabalho da pessoa. Infelizmente, é comum que suar demais gere constrangimentos, problemas laborais e que afete a autoestima do paciente, fazendo com que a pessoa com Hiperidrose pare de praticar determinadas atividades que antes eram prazerosas. Mas vale ressaltar que a doença pode ser curada e controlada com a realização de cirurgia”, conclui o cirurgião torácico cooperado à Unimed Blumenau, Romero Fenili.

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