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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

30% dos usuários usam duas ou três senhas para todas as suas contas


 Pesquisa realizada pela ESET revela os hábitos em relação ao uso de senhas online



São comuns os casos de empresas ou serviços que sofrem violações de segurança ou algum tipo de incidente e têm suas senhas e usuários expostos. Uma em cada dez empresas dizem ter sido vítimas de incidentes que afetaram serviços críticos ou de acesso indevido a sua base de dados. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, realizou uma pesquisa com usuários na América Latina para saber quais são os hábitos mais comuns em relação ao uso de senhas.

Apesar da frequência com que esse tipo de incidente de segurança ocorre, a pesquisa revelou que apenas 40% dos usuários possuem senhas diferentes para cada serviço e que 30% usam dois ou três acessos diferentes para todas as aplicações. Por sua vez, mais de 60% acreditam que seu código de acesso para o e-mail pode ser mais forte.
A pesquisa concluiu ainda que:

  • 62% dos entrevistados considera que sua senha de e-mail poderia ser mais forte;
  • Mais de 90% acredita que possuir uma senha fraca é o mesmo que deixar a porta de sua casa aberta;
  • 40% muda de senha apenas quando tem alguma suspeita ou incidente;
  • 73% modifica os acessos com maior frequência quando se trata de serviços críticos;
  • 60% das pessoas lembram suas senhas apenas com a memória, 10% possuem um arquivo com os acessos no equipamento e 11% utilizam gerenciador de senha;
  • 10% das pessoas não sabem o que é Duplo Fator de Autenticação
  • 25% das pessoas usam o Duplo Fator de Autenticação em todos os serviços possíveis, enquanto 50% utiliza somente em alguns serviços
"Criar senhas robustas, ou seja, que incluam números e o mínimo de 8 caracteres, e usar combinações diferentes para cada serviço, são formas de manter as informações seguras. Além disso, é aconselhável utilizar, sempre que possível, um duplo fator de autenticação e ter soluções de segurança instaladas e atualizadas. Nós da ESET, enfatizamos a educação e a conscientização do usuário para evitar ser vítima de ataques de cibernéticos”, diz Cecilia Pastorino, especialista em segurança de TI da ESET América Latina.

As violações de segurança que expõem dados dos usuários se tornaram comuns, prova disso são ferramentas como o haveibeenpwned.com ou o HackNotice, em que é possível descobrir se os dados de qualquer conta associada a um endereço de e-mail foram expostos por meio de um incidente.

Em seguida, a ESET reúne os principais dados em um infográfico:





Além disso, a empresa dá dicas extras para a segurança das senhas:
  • Utilize o duplo fator de autenticação
  • Na hora de criar a senha, use frases longas e inclua números
  • Não reutilize senhas antigas
  • Crie uma senha diferente para cada conta
  • Alterar as frases de lembrete de senha periodicamente
  • Use um gerenciador de senhas confiável





 ESET




As habilidades do profissional 4.0


A revolução tecnológica vivida nos últimos anos trouxe para o mercado profissional um novo cenário. Uma realidade que envolve internet das coisas, inteligência artificial e ferramentas ultramodernas, que exige das pessoas qualificação constante, entendimento especializado e compreensão do todo. Mas, na prática qual é o real impacto dessas transformações na vida dos profissionais? O que altera no dia a dia?

Para acompanhar essas mudanças e atender às demandas da era 4.0, o profissional deve ser capaz de incorporar diversas habilidades e atuar em ambientes complexos. E, para isso, mais do nunca, é preciso conhecer a si mesmo, identificar aspectos individuais potenciais e ainda o que deve e pode ser melhorado.

É necessário ainda fazer uma autocrítica do seu potencial antes de começar a se especializar em diversas áreas. E, sobretudo, ter foco. Após essa autoanálise, fica mais fácil criar uma lista com pontos fortes e desenvolver um planejamento profissional focado nos objetivos e necessidades de aprimoramento.

O autoconhecimento sempre foi necessário, mas agora ele é essencial para se posicionar na era 4.0. Afinal, o profissional vai precisar unir seus talentos, percepções e expertise aos procedimentos e serviços realizados por robôs.  Já que a tendência é que funções manuais e repetitivas, por exemplo, sejam cada vez mais substituídas por inteligência artificial.

Conforme esboçou o relatório "The Future of Jobs", divulgado no Fórum Econômico Mundial em setembro desse ano. Segundo ele, as máquinas desempenharão mais funções do que os seres humanos no mundo do trabalho. Hoje, por exemplo, 71% das horas de trabalho são realizadas por pessoas e 29% pelas máquinas. De acordo com a pesquisa, até 2025, mais da metade das funções será automatizada. O estudo estima que 75 milhões de empregos sejam extintos com a automatização e surgirão 133 milhões de novos postos de trabalho adaptados à mudança tecnológica, um saldo positivo de 58 milhões de vagas.

Dessa forma, será imprescindível se preparar para atender a essa nova demanda e preencher os requisitos exigidos pelo mercado do futuro.

Também é importante ter em mente, que embora a tecnologia facilite o acesso a informações, cursos e qualificação, o lado humano precisa ser valorizado e trabalhado, pessoalmente e profissionalmente e de forma individual e coletiva.

Com essas novas ferramentas e processos, o papel dos funcionários se modifica dentro das empresas. E, o comportamento de se adaptar em novas carreiras ou mesmo se reinventar em profissões pode fazer a diferença entre o desemprego e o sucesso. Por isso, o planejamento profissional é o que irá diferenciar os profissionais 4.0.




Patrícia Lisboa - head trainer e hacker comportamental


44% dos estagiários repensam efetivação por falta de identificação com empresa


Jovens da geração Z buscam plano de carreira e crescimento dentro de companhia


Os jovens da geração Z estão desembarcando no mundo do trabalho e fazendo a área de RH das companhias repensarem uma vez mais as políticas de retenção de talentos. De acordo com levantamento do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, encomendado à Toledo e Associados, ao menos 44% dos jovens analisaram aspectos, como identificação com a empresa, plano de carreira e crescimento antes de aceitar proposta de efetivação na empresa em que estagiam.

A pesquisa realizada com estudantes de um grupo de universidades de São Paulo, entre os meses de julho e agosto desse ano, apontou que para 64% dos estagiários atuar na área relacionada com o curso e não ocupar uma função operacional é principal motivação por uma vaga. Já 47% levam em consideração as oportunidades de crescimento dentro da companhia.

Entretanto, o levantamento mostrou que 56% dos estudantes permaneceram nas empresas onde iniciaram o estágio. Pelo menos 73% querem seguir esse caminho e esperam ser efetivados após o encerramento do contrato.

A amostragem também identificou que 38% dos estagiários que responderam a pesquisa não foram efetivados por falta de vagas na empresa, enquanto que em 25% dos casos não existia essa possibilidade, a exemplo dos órgãos público em que é necessário ser concursado.

Para Luiz Marcelo Gallo, Superintendente Nacional de Operações do CIEE, a responsabilidade do agente integrador ficou ainda mais clara após a pesquisa. “Um processo seletivo assertivo resulta em novas vagas, mas um processo que não dê muito certo pode frustrar as expectativas das empresas e dos estudantes”.


Perfil

Ainda de acordo com Maria Toledo, diretora de Planejamento da Toledo e Associados, o levantamento possibilitou traçar o perfil do estudante que está entrando no mercado de trabalho. “Nós pudemos identificar que esse jovem é altamente conectado, tem desejo de conhecer outras culturas e fazer intercâmbio, está otimista em relação ao mercado de trabalho e espera ter mais experiências na prática dentro das universidades”, afirma.




CIEE


5 dicas para não ficar parado na estrada


Divulgação)
 Natal, réveillon e férias escolares geralmente contribuem para os maiores índices de deslocamento no último mês do ano. Nesse período, os brasileiros aproveitam os dias de folga para colocar o pé na estrada em busca de tranquilidade ou diversão fora das capitais.

Para que tudo corra bem e que o passeio seja livre de imprevistos, Ricardo Sardagna, executivo da Allianz Automotive, separou cinco dicas simples para nenhum viajante ficar parado na estrada. Confira e boa viagem!


Certifique-se de que todos os documentos estejam em dia

Tanto a carteira de motorista (CNH) quanto o documento do veículo devem estar disponíveis em um lugar de fácil acesso durante a viagem. É importante que as taxas de licenciamento e IPVA também estejam em dia, afinal, ninguém vai querer ter o veículo apreendido durante o trajeto.


É melhor encher o tanque

Parece óbvio, mas ficar sem combustível no meio da rua é mais comum do que se imagina. Especialmente nas datas em que o trânsito é maior do que o habitual. Por isso, escolha um posto de confiança e abasteça o veículo até que o tanque esteja completamente cheio. Lembre-se sempre de manter atenção ao marcador que indica o nível de combustível no seu tanque.


Evite más condições climáticas

Chuvas muito intensas, raios, trovoadas ou neblinas podem prejudicar a condução do veículo. Além de gerar estresse ao motorista, esses fatores acabam por atrasar o percurso de forma considerável e aumentam o risco de acidentes. Se mesmo assim for necessário sair de casa em condições adversas, verifique se os limpadores de para-brisa, faróis e luzes de freio estão em pleno funcionamento.


Verifique a água, óleo e pneus

Faça dessa tríade um verdadeiro mantra antes de qualquer viagem. Isso porque eles são os responsáveis pela maioria dos incidentes nas rodovias. Caso a água e óleo não estejam no nível ideal, o motor pode até fundir provocando um prejuízo ainda maior. No caso dos pneus, a questão é mais simples, mas o desgaste de ficar parado no meio da estrada com o pneu murcho pode ser tranquilamente evitado. Mesmo assim, certifique-se de ter sempre um estepe, macaco, chave de rodas e triangulo, caso haja um imprevisto. Se tiver disponibilidade, também vale a pena visitar o seu  mecânico de confiança para um check-up do veículo antes de cair na estrada.


Mantenha-se informado sobre as rodovias

Muitas vezes o congestionamento será inevitável. Principalmente em épocas de festas. Portanto, uma das dicas mais importantes para não ficar literalmente parado em função do tráfego intenso, é traçar rotas alternativas ou horários estratégicos. Para isso, entre em contato com a polícia rodoviária ou identifique a concessionária que atende a rodovia que fará parte do seu trajeto.
Allianz Automotive


Família ampliada e o obrigação alimentar


Os alimentos para o direito de família compreendem não somente um valor monetário destinado as despesas diárias do necessitado, mas também incluem outros aspectos necessários para a manutenção da dignidade, logo, o acesso à cultura, educação, lazer e afeto são englobados, sendo que estes alimentos devem ser prestados pelos pais e filhos.

Entretanto, as estruturas familiares têm sofrido grande transformação nas últimas décadas, e com isso a aplicação da legislação pertinente nem sempre consegue resolver os problemas jurídicos que surgem nas famílias atuais, suscitando uma dificuldade em determinar quem é enquadrado como família e quem deve prestar esses alimentos.

Desta forma, foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro com a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 12.010/09) o conceito de família extensa ou ampliada que é formada por parentes próximos que convivem e mantém vínculos de afinidade e afetividade, permitindo com que a família extensa vá além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, em conformidade com o artigo 25, p.u. da referida lei.

Em analogia com os alimentos avoengos, ou seja, aqueles prestados de avós aos netos, inclusive sumulado pelo STJ como devido, tem-se a possibilidade da determinação dos componentes da família ampliada em prestarem os alimentos de forma subsidiária ou complementar quando os pais não tiverem condições, o que indica que além dos ascendentes e descentes, os parentes colaterais, irmãos, tios e sobrinhos, podem ser obrigados à prestar sustentos.

Enfim, os tribunais ainda se dividem quanto a condenação de parentes colaterais no pagamento de pensão alimentícia, sendo analisado os casos concretos de maneira minuciosa em razão da obrigatoriedade de esgotar as hipóteses dos ascendentes e descendentes em fazê-lo, bem como, em verificar a real necessidade do requerente. Por isso se faz indispensável a presença de uma consultoria jurídica para prestar toda assistência necessária durante o processo. 




Rafael Eidi Enjiu - advogado do Battaglia & Pedrosa e atua nas áreas Cível e Trabalhista do escritório.


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