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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Brasil, vanguarda da Economia Verde


Um passo decisivo para a entrada do Brasil na Economia Verde foi dado com o lançamento, na Câmara dos Deputados, da Frente Parlamentar para a Criação de Estímulos Econômicos para a Preservação Ambiental. É um grande orgulho, como deputado federal, coordenar esta iniciativa que avança além do conceito de "controle/comando", que atualmente orienta a legislação ambiental, para uma nova concepção de "estímulo e indução". 

Ao lado de 23 entidades representativas do setor produtivo, vamos formular e buscar aprovar legislações que estabeleçam e fortaleçam instrumentos para construir caminhos em que o Brasil defina seu modelo de transição para uma economia de baixo carbono.

A Frente é um foro para debates e divulgação da "Tributação Verde". Base para um sistema tributário que leve em consideração o impacto ambiental na produção dos diversos bens e serviços. Queremos para isso reunir ideias e propostas, difundi-las e aprová-las!

É preciso aproveitar o momento atual, pleno de discussões sobre importantes reformas estruturais indispensáveis para o Brasil. Assim utilizar a política tributária para que os valores dos diversos bens e serviços incorporem também os seus custos ambientais e assim os sustentáveis prevalecer sobre os antiquados que muito custam! 

Este valor já é adicionado em diversas cadeias produtivas, principalmente as que participam do comércio internacional, como o agronegócio. Tanto os produtores quanto os consumidores finais já sabem que é indispensável, em cada produto, ou serviço, mensurar o impacto que ele provoca na natureza e buscar formas de mitigar esses efeitos. 

Estudos de consagrados economistas indicam que a transição para uma economia de baixo carbono tem que passar, necessariamente, pela adoção de medidas que incorporem este custo ambiental e isto significa consolidar as chamadas "externalidades" e assim consolidar as vantagens da produção sustentável!

Eles apontam ser preciso onerar os modos de produção nocivos ao meio ambiente em relação àqueles que contribuem para sua preservação.

Nossa Frente incentivará as boas práticas ambientais, elaborando propostas que tragam a necessária segurança regulatória para o investimento em tecnologias de baixo carbono. Isso estimula a pesquisa e o desenvolvimento, além de formar cadeias produtivas sustentáveis, elementos essenciais para uma indústria limpa. 

Importantes passos nesta direção já foram dados, como a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de minha autoria como deputado federal. Ao estimular a produção e o consumo de produtos e embalagens recicláveis e reutilizáveis, esse modelo de tributação favorece o retorno dos resíduos ao processo produtivo. 

Significa realizar o processo de logística reversa e aumentar a renda e o emprego de recicladores e catadores de materiais recicláveis - atividades intensivas em mão-de-obra e, portanto, de grande importância para a coletividade. 

Esperamos que a resposta dos agentes econômicos a estes estímulos venha no incremento da atividade industrial a partir do desenvolvimento tecnológico. Inovações capazes de dar sustentabilidade econômica ao aperfeiçoamento dos modos de produção. 

A criação desta Frente Parlamentar faz com que a Câmara dos Deputados contribua para assegurar o bem-estar das presentes e futuras gerações, aperfeiçoando as políticas tributária e ambiental brasileiras. Cuidar do meio ambiente não é apenas nobre e necessário, é dever do Estado. 

Algo que a própria Constituição de 1988 já preconiza no Artigo 225.

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."

É hora da Economia Verde!






Arnaldo Jardim - Deputado Federal - PPS/SP



Kaspersky Lab: 30% dos computadores foram atacados por malware em 2018


Backdoors e ransomware foram as ciberameaças que mais cresceram neste ano. Ao todo, a Kaspersky Lab detectou 346.000 novos malware por dia 

Dentre todos os novos arquivos maliciosos detectados em 2018 foi descoberto que o número de backdoors aumentou 44%, enquanto o volume de ransomware cresceu 43%. Sendo que backdoor são usados por cibercriminosos para realizar um acesso remoto às máquinas comprometidas. Um terço (30,01%) dos computadores se deparou com pelo menos uma ciberameaça em 2018. Estes resultados mostram que o malware, especialmente os backdoors e o ransomware, continuam sendo um perigo significativo para os usuários de computadores.

Em 2018, o ransomware (Trojan-Ransom) e os backdoors detectados compreenderam 3,5% e 3,7% de todos os novos arquivos maliciosos coletados nos primeiros dez meses do ano. Isto representa um aumento de 43% para o ransomware (de 2.198.130 em 2017 para 3.133.513 em 2018) e de 44% para os backdoors (de 2.272.341 em 2017 para 3.263.681 em 2018) em relação ao período anterior.

Ao todo, as tecnologias de detecção da Kaspersky Lab encontraram 346.000 novos malware por dia nos dez primeiros meses do ano. O número e o alcance de novos arquivos maliciosos detectados diariamente são uma boa indicação dos interesses dos cibercriminosos envolvidos na criação e na distribuição de malware. Em 2011, nossas tecnologias detectaram 70.000 novos arquivos por dia e, até 2017, esse número aumentou cinco vezes, chegando a 360.000.

“Em 2018, observamos uma pequena redução nas detecções diárias. Por um lado, isso pode indicar que o interesse dos criminosos em reutilizar malware antigos se mostrou eficiente. Por outro lado, os picos do número de backdoors e Trojan-Ransom detectados mostram que os cribercrimonosos estão sempre em busca de novas maneiras de comprometer os dispositivos das vítimas e ganhar dinheiro com isso. O interesse permanente no ransomware e sua constante evolução é um aviso para continuarmos atentos, tanto em relação às ciberameaças conhecidas, quanto em relação às desconhecidas. É por isso que não deixamos de aperfeiçoar nossos sistemas de detecção e proteção todos os dias para garantir que nossos clientes estejam sempre seguros”, diz Vyacheslav Zakorzhevsky, chefe de pesquisa antimalware da Kaspersky Lab.

Outros destaques das estatísticas anuais de ameaças de 2018 incluem:

- As soluções da Kaspersky evitaram 1.876.998.691 ataques realizados a partir de recursos online situados em todas as partes do mundo;

- A solução de segurança da web da Kaspersky Lab detectou 21.643.946 objetos maliciosos únicos;

- 30,01% dos computadores de usuários sofreram pelo menos um ataque de malware durante este ano.



Para ficar protegido, a Kaspersky Lab recomenda:
 
- Prestar muita atenção e não abrir arquivos ou anexos suspeitos recebidos de fontes desconhecidas;

- Não baixar e instalar apps de fontes não confiáveis;

- Não clicar em links recebidos de fontes desconhecidas e anúncios suspeitos;

- Criar senhas fortes e não esquecer de alterá-las regularmente;

- Sempre instalar as atualizações disponíveis, pois elas podem conter correções para problemas de segurança críticos;

- Ignorar mensagens que solicitam a desativação de sistemas de segurança para software do Office ou software antivírus;

- A utilização de uma solução de segurança eficiente como o Kaspersky Internet Security ou o Kaspersky Security Cloud pode automatizar todas as tarefas acima, permitindo que o usuário desfrute do melhor da internet. 

Saiba mais sobre as estatísticas anuais de ameaças em Securelist.com.






Kaspersky Lab


Talento é para os fracos


Às vezes eu me pego pensando na dor crônica no estômago que essa competitividade do mercado de trabalho, em qualquer área, causa na gente. É uma ansiedade que nos deixa muitas vezes inquieto e sempre, em algum nível, infelizes. Nunca somos suficientemente bons, e em raros casos estamos “bem”, estáveis, salvos. E se estamos: até quando? Sempre falta aquele skill, contato, uma especialidade, aquela  experiência prévia. E nós, como bons profissionais, damos a largada e corremos atrás todos os dias. Buscamos curso online, pós-graduação, curso de extensão, livro técnico, pdf, cafézinho com a referência da área, etc, etc.

Charles Darwin, em “A Origem das Espécies”, já diria que os seres vivos estão adequados ou não, nascem com as características necessárias para a sobrevivência ou não. De certa maneira, ou você nasceu talhado para exercer aquela função ou pode esquecer. São características inatas e aleatoriamente presentes nos seres, são inerentes aos indivíduos, para resumir, não podem ser adquiridas. Segundo essa lógica, então pra que ler tanto PDF? Não seria mais fácil assumir a inevitável derrota e nos resignar à situação em que estamos? Provavelmente. 

Mas sabe o que eu acho? Que a gente tem que se esforçar todos os dias para conquistar o que é nosso, o que é inerente a nós, o que faz parte da nossa natureza individual. Também acredito ser verdade que levamos anos, quem sabe décadas, para realizar todo o nosso potencial. Porque mesmo que o mercado naturalmente nos selecione conforme aquelas habilidades que nos são naturais - sob o termo “perfil” -, elas podem e devem ser potencializadas pela nossa ação. É tudo uma questão de escolha e estratégia, e isso sim tem a ver com competências aprendidas. Em outras palavras, sendo humano e capaz de me adequar ao meio, depende só de mim.

Ser quem a gente é dá trabalho; e tem que dar trabalho. Aquela insatisfação crônica, essa ansiedade que faz revirar as nossas vísceras e correr atrás o tempo todo, é a condição pra gente fazer aparecer, com muito trabalho aquelas características que, lá no fundo, já nos eram inerentes. Falo daquilo que é nosso, e que exige que cumpramos alguns critérios de experiência, maturidade e até um certa quilometragem de vida para ser habilitado, destravado, “enabled”.Como disse Paulo Leminski: “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”.

E tudo isso, na natureza ou nessa selva que é o mercado de trabalho, pode ser resumido à lei que o Charles Darwin já ficou rouco de tanto nos ensinar. Ou seja, lemos tantos PDFs, fazemos tantos cursos e desafiamos tanto as adversidades porque, no final das contas, o principal skill para a sobrevivência é uma fórmula muito universal e nada mágica: a simples busca pela adaptação.







Marianna Greca - publicitária por formação e coordena a frente de Formação Complementar do Centro Europeu, uma das principais escolas de profissões do mundo.



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