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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Direcione sua empresa para o lado certo


Pela afirmação do título deste artigo, poderíamos, então, fazer a pergunta: existe um lado errado em que se pode direcionar uma empresa? A resposta é sim. E qual seria esse lado? Aqui cabe uma reflexão! Quase que por uma contaminação da própria natureza humana, uma empresa parece que acaba herdando uma forte tendência para a sua autopreservação. Aqui e ali, começam a surgir certas evidências de práticas e colocações nitidamente de proteção para a empresa.
E o ponto importante é que se a medida é pró-empresa ela se torna quase que automaticamente uma medida anticliente. Em outras palavras, todas as ações que fortalecem o lado da empresa, de alguma forma, estarão prejudicando ou limitando o lado do cliente.
Um exemplo: você vai a uma pizzaria com a sua esposa num sábado à noite. Juntos, vocês examinam o cardápio e você se lembra que já faz um bom tempo que não saboreia uma bela pizza de aliche. Mas aí você se lembra também (como esquecer!) que a sua amada esposa detesta aliche e adora mussarela. Aliche é a pizza mais cara e a de mussarela, ora, vejam, é a mais barata. Problema resolvido! Meio-a-meio. Você, um incauto, imagina que irá pagar 50% do valor de cada uma, certo? Errado! Há uma minúscula observação no rodapé do cardápio informando, melhor dizendo, alertando você que em pizzas meio-a-meio será cobrado o valor da mais cara. Isso mesmo! Da mais cara!
Qual a razão disso? Ninguém sabe responder ao certo. O fato é que você irá pagar por uma pizza inteirinha de aliche, porém receberá apenas a metade dela. É justo isso? Não, claro que não. Dizem ser uma prática do mercado e pronto!
Observe bem e veja que se trata de uma medida abusiva, escancaradamente lesiva, que visa garantir unicamente o lado da empresa, no caso, da pizzaria.
o custa lembrar dos ensinamentos de Fred Reichheld no seu livro A Pergunta Definitiva. Ali, o autor identifica essas práticas como sendo uma incapacidade de as empresas saberem distinguir os lucros bons dos ruins. E assim, acabam por ficarem viciadas em lucros ruins. E prossegue: “Todas as vezes que o cliente se sente enganado, maltratado, ignorado ou coagido, os lucros obtidos desse cliente são ruins. Lucros ruins provêm de uma precificação injusta ou enganosa. (...) Lucros ruins são obtidos por meio da extração de valor do cliente, e não da criação de valor.”
Eu prefiro diagnosticar esse tipo de problema como uma medida de autopreservação, de uma espécie de egoísmo das empresas, ávidas por oportunidades de ganhos, sem se importarem muito sobre a natureza desses ganhos.
O lado certo para as empresas é o de obterem seus ganhos com a cooperação, o reconhecimento e a aprovação clara dos seus clientes. Não há outra alternativa. Caso contrário, seus clientes ficarão insatisfeitos e, pior, poderão se tornar detratores de sua marca. Pense nisso com o alcance e o estrago que pode ser feito através das redes sociais hoje em dia. Cada cliente insatisfeito como um produtor de conteúdo arrasador para o seu negócio.
Direcione a sua empresa para obter a satisfação do cliente. Não apenas nos preços, mas nos serviços, nos produtos de qualidade, nas conveniências, nas comodidades. Tudo deve estar direcionado para o cliente. Veja como estão os seus processos, os procedimentos, veja como seus funcionários tratam os seus clientes. Fique sempre vigilante sobre isso. Combata constantemente a tendência natural das empresas pela sua mentalidade de autopreservação em detrimento ao cliente.
Lembre-se: o ganho legítimo para a sua empresa será sempre uma contingência direta da satisfação de seus clientes.  



Paulo César Silva - especialista em Atendimento ao Cliente e consultor da Mais Cliente na área de gestão de serviços e excelência na satisfação do cliente, além de professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Atuou por mais de 20 anos nas áreas de vendas e marketing e funções gerenciais em empresas como Xerox do Brasil, Kodak, Pantanal Linhas Aéreas, entre outras. http://maiscliente.com.br

Mais de 14,3 mil carteiras de trabalho emitidas para venezuelanos


Documentos ajudam os imigrantes que fogem da crise econômica do país vizinho a ter emprego e direitos básicos garantidos no Brasil

A Superintendência Regional do Trabalho de Roraima (SRT-RR) emitiu 14.311 carteiras para os venezuelanos, no período de setembro de 2017 a julho de 2018. A medida é uma forma de auxiliar os imigrantes que chegam ao Brasil fugindo da crise que abala a economia da Venezuela, para que consigam emprego e tenham direitos garantidos em solo brasileiro.

Considerando somente os meses de janeiro a julho deste ano, a quantidade de emissões chega a 11.547 carteiras de trabalho, número que supera o montante de documentos emitidos no ano passado para todos os estrangeiros no estado de Roraima. A média dos primeiros sete meses de 2018 foi de 1.649 carteiras para venezuelanos por mês, de acordo com a Coordenação de Identificação e Registro Profissional (Cirp) do Ministério do Trabalho.

“O Ministério do Trabalho está atuando para aumentar o efetivo de servidores na SRT de Roraima, em Boa Vista. O objetivo é agilizar o fluxo no processo de emissão de carteiras, garantindo o atendimento ao público brasileiro e estrangeiro”, explicou o coordenador da Cirp, Sérgio Barreto Silva.

Vagas - O saldo de vagas para trabalhadores não brasileiros – diferença entre as admissões e demissões – ficou em 2.406 nos meses de abril, maio e junho, menos do que o verificado no trimestre anterior, quando tinham sido abertos 3.452 postos. A maioria das vagas ainda é dos haitianos, que ocuparam 1.468 postos, mais da metade do total gerado para imigrantes no país. 

Os venezuelanos estão em segundo lugar, com 802 novos postos. Nesse caso, porém, o número de vagas criadas quase dobrou, pois no trimestre anterior foram 432.

Segundo relatório trimestral do Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra), as vagas para os imigrantes que trabalham no Brasil são ocupadas principalmente nas funções de alimentador de linha de produção, auxiliar nos serviços de alimentação, cozinheiro geral, abatedor, vendedor de comércio varejista, magarefe, pedreiro e repositor de mercadorias. 


Setores - Entre os setores econômicos em que eles mais estão presentes, destacam-se restaurantes e similares, construção de edifícios, abate de aves, hotéis, lanchonetes, casas de chá, sucos e similares, comércio varejista em geral, principalmente de produtos alimentícios, supermercados, frigorífico para abate de suínos, vestuário, limpeza em prédios e em domicílios.

O relatório aponta que, após o terremoto que devastou o Haiti, o grande fluxo de entrada no Brasil veio de lá. Agora, há uma grande entrada de venezuelanos, o que tem reflexos no mercado de trabalho.


Ministério do Trabalho

6 dicas para destacar sua marca em feiras e eventos de 2019


Planejar decoração e estrutura de estandes, além da comunicação da marca podem trazer resultados mais positivos na exposição

A busca pelo aumento de networking e divulgação de serviços são estratégias que qualquer marca vai buscar durante uma participação em feiras e eventos corporativos. Mas, com o volume de empresas presentes no mesmo lugar, é preciso apresentar diferenciais para se destacar.

Segundo o Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (OTE-SP), o ano de 2017 trouxe 24,7 milhões de participantes para eventos, feiras, simpósios, palestras, congressos e festivais da capital. Este número mostra a força que o mercado de eventos tem e como as empresas devem se preparar para atrair mais interessados em suas marcas.

A FuturaIM, gráfica líder em web to print, traz algumas dicas para melhorar a exposição das marcas em feiras e eventos.

  • Estande
Explorar todo o potencial do espaço dos estandes deve ser feito com atenção, pois é uma maneira de destacar o que a empresa tem de melhor para oferecer. De acordo com o diretor da FuturaIM, gráfica web to print, Willington Bekmer, a visibilidade de uma empresa pode ser maior quando há um estande bem estruturado, visualmente bonito e organizado, além de materiais de divulgação bem feitos.

“A imagem positiva de uma empresa pode ser passada no primeiro contato com o cliente ou visitante. Um material gráfico com design bem produzido e até mesmo um layout diferenciado podem agradar à primeira vista e estimular a curiosidade deste cliente”, explica.

Com recursos avançados de materiais e estilos de impressão, o mercado gráfico é capaz de comportar projetos cada vez mais criativos para atender ao setor. Adesivos e etiquetas são materiais que colaboram com a decoração do estande, podendo ser utilizado desde papel couchê, sulfite, vinil até vinil transparente. “Para adesivar superfícies transparentes, sempre aconselhamos o adesivo perfurado, pois ele permite a visão de ambos os lados do ambiente”, afirma Bekmer.   

Outras alternativas são cartazes, posters, móbiles e painéis de parede, que são ótimas possibilidades para a decoração, podendo utilizar logo e frases inspiradoras ou dos valores da empresa. “Banners, faixas e lonas são três produtos muito utilizados em feiras, pois chamam facilmente a atenção de quem passa pelo local, ao mesmo tempo que comunicam de forma prática e direta”, explica o gerente da FuturaIM, Wellington Luiz.

Aproveitar o espaço para deixar sites, telefones e redes sociais a vista também são boas opções para destacar os contatos da empresa.

  • Comunicação e marketing promocional
O fluxo de pessoas em um evento é quase sempre grande. Por isso, contar com uma equipe para distribuir a comunicação da empresa pode ser uma forma de ampliar o alcance da marca.

Folders especiais e panfletos são recursos ideais para divulgar informações sobre a marca e promoções com condições exclusivas para os participantes da feira, por exemplo.  Outra opção, dependendo da época do ano, são as ventarolas e abanadores. “São excelentes opções para refrescar os participantes e de quebra divulgam sua marca”, comenta Luiz.

Os cartões de visita são indispensáveis em feiras e não podem ser esquecidos, uma vez que a empresa conhecerá profissionais que, muito provavelmente, precisarão do serviço.

 Algo muito comum é encontrar nos eventos, salas que estejam recebendo palestras e workshops. Esta pode ser uma ocasião para explorar a divulgação das marcas, como pendurar os materiais nas portas e informar o que está acontecendo do lado de dentro.

  • Uniformes
Quando tratamos dos profissionais, os uniformes são peças chaves nos eventos. Além dos possíveis clientes identificarem seus colaboradores rapidamente, a logo da marca ficará exposta durante todo o período que estiverem no evento. Ou seja, se os funcionários participarem de alguma palestra, a marca estará sendo divulgada para um número maior de pessoas.

  • Brindes
Uma forma de garantia que sua empresa seja lembrada após o evento é a entrega de brindes. Ótimas opções para presentear os clientes prospectos são: agendas, canetas, cadernos e canecas personalizadas, calendários e folhinhas, ímãs de geladeira, marcadores de páginas e mouse pads. 

“Quando feitos de maneira personalizada, a fixação da marca acontece de maneira natural”, explica Willington Bekmer.

  • Marketing digital
Tão importante quanto a comunicação off-line durante a feira, está o marketing nas mídias online, como redes sociais e os principais sites de notícias do setor de atuação de cada negócio.

Investir em uma boa comunicação nas redes sociais, criar eventos da sua marca para convidar clientes e prospectos, além de ter uma newsletter são boas dicas para ter um bom pré-evento e garantir que a participação na feira seja um sucesso.

  • Crie oportunidades
 Depois que o evento terminar, é hora de dar sequência ao networking realizado na feira para que as oportunidades de negócio não se percam. Confira os leads gerados no evento, faça contato, agradeça a presença e inicie o relacionamento.



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